domingo, 30 de março de 2014

Polícia Ambiental resgata preguiça achada na BR-230 em João Pessoa

30/03/2014 06h00 - Atualizado em 30/03/2014 06h00

Preguiça foi encontrada na pista da rodovia federal.
Animal foi levado para o Jardim Botânico.
 
Do G1 PB

A Polícia Ambiental resgatou uma preguiça que estava na BR-230, em João Pessoa, neste sábado (29). Segundo os policiais, o animal foi levado para a mata do Jardim Botânico, onde é seu habitat natural. (Foto: Walter Papparazo/G1)

A Polícia Ambiental resgatou uma preguiça que estava na BR-230, em João Pessoa, neste sábado (29). Segundo os policiais, o animal foi levado para a mata do Jardim Botânico, onde é seu habitat natural. (Foto: Walter Papparazo/G1)

sábado, 29 de março de 2014

Oito praias da PB estão impróprias para banho, diz Sudema

29/03/2014 06h00 - Atualizado em 29/03/2014 06h00
 
Cinco das praias são em João Pessoa e duas em Cabedelo.
Toda a extensão da praia de Manaíra deve ser evitada por banhistas.
 
Do G1 PB
 

Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Alberi Pontes/Secom-PB)
Praia de Manaíra está imprópria para banho
(Foto: Alberi Pontes/Secom-PB)
Oito praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprias para banho esta semana pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Devem ser evitadas por banhistas as praias do Jacaré e Miramar, em Cabedelo, Bessa I, Manaíra, Cabo Branco, do Seixas e da Penha, em João Pessoa, e do Maceió, em Pitimbu.
 
Segundo o relatório de balneabilidade, estão imprópros os trecho de 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais das praias do Jacaré e Miramar, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais no Bessa I, toda extensão da praia de Manaíra, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais do Cabo Branco, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda das Palhoças do Seixas, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Rio Cabelo na Penha e o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho, no Maceió.

Outras 48 praias estão apropriadas para o banho. A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória. Porém, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
 
Fonte
 
 

Incêndio queima vegetação às margens da BR-101 na Paraíba

28/03/2014 18h28 - Atualizado em 28/03/2014 18h28

O fogo começou por volta das 11h em Santa Rita.
Incêndio atingiu cerca de 6 hectares, segundo o Corpo de Bombeiros.
 
Do G1 PB

Incêndio atingiu vegetação em Santa Rita (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Incêndio atingiu vegetação em Santa Rita (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um incêndio atingiu a vegetação à margem da rodovia federal BR-101, na tarde dessa sexta-feira (28), em Santa Rita, na Grande João Pessoa.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 11h e se alastrou rapidamente. Ainda de acordo com as informações, cerca de seis hectares de vegetação foram icendiados e o fogo causou muita fumaça próximo à rodovia, dificultando a visibilidade de quem passava pelo trecho.

Para controlar o incêndio, foram necessários dez soldados do Corpo de Bombeiros e dois caminhões com mais de sete mil litros de água.




Nordeste registra pior seca em 50 anos

Com a produção reduzida a 55.256 toneladas e o rebanho bovino mais afetado do Brasil, Paraíba soma os prejuízos da estiagem. 
 

  

Francisco França
Açudes Coremas Mãe D'Água e Boqueirão estão com mais ou menos 30% de sua capacidade, diz Fetag
Apesar das chuvas das últimas semanas, o Nordeste enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. Segundo o relatório da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), os prejuízos chegam a US$ 8 bilhões de dólares (R$ 18,5 bilhões). 

A situação caótica fez o Brasil entrar no mapa mundial de eventos climáticos extremos de 2013. Parte destas perdas são refletidas na Paraíba, que produziu apenas 55.256 toneladas de grãos em 2013, quando a safra normal seria de 300 mil toneladas.
 
O rebanho paraibano apresentou a maior baixa do país no efetivo bovino (28,6%) entre os anos de 2012 e 2011, passando de 1,354 milhão de cabeças para 967,067 mil. No mesmo período, a Paraíba também obteve redução na produção de caprinos (-18,6%) e ovinos (-16,30%). O Nordeste também registrou a maior queda (-4,5%) entre as regiões brasileiras.
 
Para se ter ideia do valor, o prejuízo na região Nordeste equivale a mais de duas vezes o orçamento total do Estado de Alagoas para o ano de 2014, que foi fixado em R$ 8,3 bilhões.
 
O presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag), Liberalino Ferreira, afirmou que a situação no semiárido é preocupante, e as perdas do rebanho bovino atualmente chegam a 60%.
 
Os animais que restam estão abaixo do peso de abate. “Há 15 dias estava levando cana-de-açúcar e a casca do abacaxi para passar na forrageira e alimentar os animais. Quem não pode fazer isso perde o pouco que tem. Vivemos, em 2012 e 2013 as piores secas que eu presenciei”, destacou Liberalino Ferreira.
 
O presidente da Fetag contou que visitou este ano 180 municípios paraibanos e o que viu foi os maiores mananciais do Estado secos.
 
“Os açudes Coremas Mãe D'Água e Boqueirão estão com mais ou menos 30% de sua capacidade. As chuvas que caíram este mês, chamadas de veranico, estimularam os agricultores a plantar, mas há oito dias que não chove e se continuar assim eles podem perder suas lavouras”, destacou.
 
Segundo Liberalino Ferreira, os grãos que o governo federal prometeu aos nordestinos ainda não chegaram à Paraíba. Mas o Ministério da Agricultura e Pecuária informou que várias ações estão sendo implementadas para minimizar a situação do sertanejo.
 
Entre elas estão a Venda Balcão de milho disponibilizada aos produtores situados na região amparada pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) até 30 de junho. Ao todo, serão disponibilizados pelo programa até 490 mil toneladas de milho, com limite de aquisição por beneficiário de até 3 toneladas ao mês e preço de venda de R$ 18,12 por saca de 60 kg.
 
ESTIAGEM É A PIOR OCORRÊNCIA DO BRASIL
O mapa virtual elaborado com as piores ocorrências no planeta, aponta que a seca é o único evento extremo no Brasil. Por conta da estiagem, mais de 1.400 municípios decretaram emergência pela falta de água e precisaram ser abastecidas por carros-pipa.
 
Segundo a pesquisa "Produção da Pecuária Municipal", do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a região perdeu 4 milhões de animais em 2012. As chuvas de verão, porém, amenizaram a situação da seca este ano.
 
"Pelo segundo ano consecutivo, a região Nordeste do Brasil experimentou seca severa. A seca deste ano é considerada a pior dos últimos 50 anos. O Planalto brasileiro, região central da América do Sul, experimentou seu maior déficit de chuvas desde que os registros começaram, em 1979", diz o estudo.
 
A OMM cita que o governo precisou intervir com a distribuição de água e comida a sertanejos afetados. "O governo forneceu ajuda alimentar à população afetada em cinco dos nove Estados do Nordeste. Fontes de energia hidrelétrica foram ameaçadas, como barragens no Nordeste que encerraram dezembro de 2012 com apenas 32% da capacidade, abaixo dos 34% considerado suficiente para garantir o abastecimento de energia elétrica", aponta o relatório.

Dificuldade para ter acesso a água

Principal dificuldade no abastecimento dessas famílias é a 'segunda água', que corresponde à quantidade destinada para a plantação. 


  

Um estudo preliminar feito pela Articulação do Semiárido Paraibano (ASA-PB) apontou que cerca de 30 mil famílias que vivem entre os 160 municípios que fazem parte da região ainda encontram dificuldades para ter acesso à água de qualidade. O dado foi apresentado durante a manhã de ontem na mobilização pelo acesso à água, que reuniu centenas de agricultores em Campina Grande, para cobrar mais investimentos em ações de convívio com a seca no Estado.
 
A principal dificuldade no abastecimento dessas famílias, segundo os especialistas apontaram, é a chamada 'segunda água', que corresponde à quantidade do recurso destinada para a plantação de hortaliças e grãos, além da alimentação dos animais.
 
Como explicou Marcelo Galassi, coordenador executivo da ASA-PB, essas 30 mil famílias que passam o ano inteiro com acesso restrito a esse tipo de água acabam encontrando mais dificuldade para desenvolver suas atividades, já que a 'primeira água', a usada para consumo humano, acaba sendo utilizada para outros fins.
 
“Temos 160 municípios nessa região do Semiárido, e no último ano atingimos a marca de 60 mil cisternas de placas construídas, que levam água para mais de 300 mil famílias.
 
Mesmo assim, essas 30 mil famílias, que somam mais de 150 mil pessoas, ainda não têm acesso universal à água pelas dificuldades próprias do nosso Estado. Faltam recursos, alcance maior de programas de cisternas para que essas pessoas possam em uma época do ano utilizar a água dos barreiros e na outra a que fica armazenada nas cisternas de placas”, explicou Marcelo.
 
O secretário de Agricultura do Estado, Agamenon Vieira, disse que está em contato com a Secretaria de Infraestrutura para que sejam acelerados os projetos voltados à construção de cisternas do tipo calçadão e de placas na região do Semiárido. Segundo ele, que está há pouco mais de 30 dias na pasta, o Estado irá passar a desenvolver ações ao lado das organizações dos agricultores para que o convívio com a seca seja minimizado.
 
“Estamos começando um trabalho. Tomei conhecimento dos projetos das cisternas subterrâneas, calçadão e de placas e vamos levá-las para onde existem essas dificuldades”, destacou o secretário.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Túnel que trará água à PB fica pronto em 2015

Obras em Monteiro fazem parte do Eixo Leste da transposição e, segundo o ministro, devem ser concluídas no final do próximo ano.
 

 


Adalberto Marques
Segundo Francisco Teixeira, a Paraíba vai ser beneficiada pelos eixos Leste, no Cariri do Estado, e Norte, no Sertão
O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, visitou ontem as obras da tranposição das águas do rio São Francisco na cidade de Monteiro, Cariri paraibano, e disse que praticamente 100% do Estado será beneficiado com as águas da transposição.

As obras de Monteiro, que fazem parte do Eixo Leste, foram iniciadas este mês e, segundo o ministro, devem ser concluídas no final do próximo ano. No local está sendo construído um túnel com três quilômetros de extensão que trará as águas do São Francisco do Estado de Pernambuco para a Paraíba.
 
“Praticamente 100% do Estado poderá ser atendido pelas águas do São Francisco. Isso não é porque a Paraíba é melhor do que os outros Estados, é porque a Paraíba necessita mais. Hoje é o Estado que tem a menor disponibilidade hídrica do Brasil, com cerca de 200 metros cúbicos por habitante/ano. Então, é o Estado que mais está sofrendo com a seca”, pontuou.
 
Segundo Francisco Teixeira, a Paraíba vai ser beneficiada pelos eixos Leste, no Cariri do Estado, e Norte, no Sertão, existindo também a possibilidade de uma terceira vertente no Estado, que também receberia as águas do São Francisco no Vale do Piancó.
 
O projeto para essa terceira entrada, apresentado pelo governo do Estado ao Ministério da Integração Nacional, ainda está em fase de estudos, mas, segundo Francisco Teixeira, já tem recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
“Estamos elaborando o termo de referência para o estudo de viabilidade. O anteprojeto está lá no ministério para, em breve, a gente lançar os estudos e termos eles prontos até meados de 2015 para em 2016 lançar a obra dessa terceira entrada da Paraíba. O recurso para o projeto já está previsto no PAC”, explicou Francisco, reforçando que “com a terceira entrada no Alto Piancó a Paraíba poderá ter quase todos os municípios recebendo o reforço hídrico do São Francisco”.
 
Sobre o prazo de entrega das obras, que já sofreram vários atrasos, o ministro disse acreditar que elas serão entregues na época prevista pelo governo federal, no segundo semestre de 2015.
 
“Aqui no Eixo Leste estamos acelerando o processo, pressionando a empresa para colocar mais gente na obra. Já conseguimos resolver alguns detalhes que tinham de desapropriação, faltam só alguns pequenos detalhes do lado da Paraíba, mas já conseguimos abrir a frente no Estado, que é esse túnel, considerado a obra crítica do Eixo Leste. Esse túnel está sendo escavado em duas frentes. Ele é a obra limite, prevista para terminar em dezembro de 2015”, disse.
 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Promotor abre inquérito sobre shopping center

Promotor quer estudo sobre a constitucionalidade da lei municipal que proíbe a construção do shopping na região de Intermares.



 

Um Inquérito Civil Público de nº 01/2014 foi aberto na segunda-feira (24) para pedir explicações da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), da Câmara e da Prefeitura de Cabedelo e do Grupo Marquise sobre a demora na liberação das obras do Shopping Pátio Intermares.
 
O inquérito foi apresentado pelo 3º promotor de Justiça da Promotoria Cumulativa de Cabedelo, Rogério Rodrigues Lucas de Oliveira. Entre as informações que ele está requisitando está um estudo sobre a constitucionalidade da Lei Municipal nº 003/2014, que determinou o zoneamento da Cidade de Cabedelo e que proíbe a construção do shopping na região de Intermares.
 
“O Estatuto das Cidades, estabelecido pela Lei Federal nº 10.257/2001, determina que o zoneamento urbano, assim como toda a política urbana na cidade deve ser discutida em audiências públicas com a população. Até onde eu sei, esta discussão não foi levada para a cidade. A lei pode ser inconstitucional”, disse o promotor.
 
“Estamos requisitando uma cópia da lei municipal e outras documentações para estudos. A partir do resultado do inquérito podemos tomar a decisão de entrar com uma Ação Civil Pública contra os envolvidos”, afirmou.
 
Questionado pela reportagem, o vereador Artur Cunha Lima, responsável pela lei que determinou o zoneamento, disse que ainda não havia tomado conhecimento do inquérito e que só vai se pronunciar quando tomar conhecimento oficial sobre o processo. Já o Grupo Marquise disse que está à disposição do Ministério Público. “Daremos todas as informações que estiverem ao nosso alcance”, disse o representante do grupo, Sérgio Gonçalves.

Canal vai garantir segurança hídrica

Com extensão de 112,4 quilômetros e cortando 12 cidades, Canal Acauã-Araçagi irá beneficiar 38 municípios com águas da transposição.



 
Fotos: Kleide Teixeira
Serão cerca de 600 mil pessoas beneficiadas com a chegada do canal Acauã-Araçagi
A construção do canal Acauã-Araçagi representa desenvolvimento da região do Vale do Mamanguape e sustentabilidade hídrica para a população de 38 municípios. A obra, que tem investimento de R$ 1 bilhão, e está sendo construída através de parceria do governo do Estado com o Ministério da Integração, vai garantir a sobrevivência de famílias que hoje sofrem com a falta de água na região.
 
Serão cerca de 600 mil pessoas beneficiadas com a chegada do canal Acauã-Araçagi, que vai receber as águas da transposição do Rio São Francisco. Para os pequenos agricultores do município de Cruz do Espírito Santo, a obra representa esperança. Muitos desses trabalhadores colecionam lembranças tristes dos anos de seca.
 
A última delas, entre os anos de 2012/2013, deixou um saldo negativo de plantações perdidas e animais mortos. A seca é o maior tormento para o homem do campo, que precisa da terra e da água para garantir a sobrevivência da família. Sem isso, muitos deixam a mulher e os filhos em casa e vão para o Sudeste em busca de emprego.
 
O agricultor Flávio Vieira da Silva, 40 anos, soube da construção do canal Acauã-Araçagi pela televisão e desde então passou a ter uma nova perspectiva.
 
“Quando vi os homens trabalhando na obra, aquela obra gigante, eu chorei de emoção. Quando a água do canal passar por aqui, nós poderemos plantar para colocar o alimento na nossa mesa e vender o excedente para ter o dinheiro de sustentar a família”, declarou.
 
Na última seca, considerada a pior dos últimos 40 anos por especialistas, Flávio Vieira perdeu toda a plantação de cana-de-açúcar e não teve outra alternativa a não ser lamentar. Este ano ele vai arriscar plantar novamente, mas tem medo que não tenha chuva. A renda da família é proveniente unicamente da agricultura e do programa Bolsa Família, do governo federal.
 
O abastecimento de água na zona rural de Cruz do Espírito Santo é precário, segundo o agricultor.“Temos água dia sim, dia não”, afirmou. Por conta disso, a esposa do agricultor trata logo de encher baldes e a cisterna, no quintal da casa, para garantir água para beber, preparar as refeições, dar o banho das crianças e lavar roupas.
 
A falta de água incomoda a família, que deposita a esperança no Canal das Vertentes Litorâneas. A colocação de uma cisterna em casa minimizou o problema, mas está longe de garantir a sustentabilidade hídrica, o que só será alcançado com a construção do canal. Até um ano atrás, Flávio percorria 2 quilômetros de bicicleta para pegar água em baldes em um sítio próximo.
 
“Fazia pelo menos cinco viagens, indo e vindo.Muito cansativo, mas sei que tudo vai melhorar”, afirmou.
 
Na casa da aposentada Edith Cabral da Silva, 68, a situação é parecida. Falta água quase todos os dias. Uma rachadura na cisterna impede o armazenamento da água. Morando há 18 anos no sítio Dona Helena, em Cruz do Espírito Santo, ela já perdeu as vezes que ficou sem tomar banho por conta da falta de água. O problema interfere, também, nos afazeres domésticos.
 
“Não posso me dar ao luxo de lavar a casa, isso seria um gasto de água enorme, é até pecado”, comentou.
 
38 CIDADES BENEFICIADAS
O canal Acauã-Araçagi corta, fisicamente, 12 cidades, mas seu raio de alcance vai levar água para a população de 38 municípios. Com a água levada pelo canal, o sonho da irrigação se tornará realidade para os agricultores dessas localidades.
 
O canal tem extensão de 112,4 quilômetros e está dividido em três lotes. No primeiro lote, no município de Itatuba, as obras estão em ritmo acelerado. Os primeiros dez quilômetros devem ser entregues até o mês de junho.
 
O lote 2, que tem 41 quilômetros de extensão, foi instalado na comunidade Curimataú, em Caldas Brandão.
O canal vai passar pelos municípios de Sobrado, Mari, Sapé e Riachão do Poço. O maior trecho do canal ficará no município de Sapé, que terá 24,9 km de extensão. O canteiro de obras do lote 3 será instalado entre as cidades de Mamanguape e Araçagi, e tem extensão de 30,58 quilômetros.
 
O canal terá trechos com largura de 120 metros em aberto, que receberá revestimento impermeável. A água seguirá por gravidade média de três centímetros a cada quilômetro.
 
A obra está sendo realizada através de três consórcios: Marquise, Via Engenharia e Queiroz Galvão. O canal Acauã é tratado pela Marquise como “um dos mais relevantes programas de obras estruturantes em execução no Nordeste”.

A Marquise participa, em consórcio, da execução dos lotes 1 e 2 do programa, cujos contratos correspondem a aproximadamente R$ 700 milhões. A Via Engenharia também é responsável pela execução dos lotes 1 e 2.

VALE DO PARAÍBA VAI TER SUSTENTABILIDADE HÍDRICA
A ordem de serviço do lote 2 foi assinada em setembro do ano passado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o governador do Estado, Ricardo Coutinho.

A obra é considerada a segunda maior do Nordeste, ficando atrás apenas das obras da transposição do rio São Francisco. O canal é sinal de esperança para a população do Vale do Paraíba, que já foi uma terra próspera para a agricultura e pecuária.
 
A sustentabilidade hídrica vai possibilitar, além do abastecimento, a irrigação de aproximadamente 15 mil hectares de áreas agricultáveis. Isso representa que a região vai ter de volta a possibilidade de prosperidade. O canal complementa os investimentos realizados no eixo leste, responsável por receber as águas da transposição do Velho Chico.

Com o canal Acauã-Araçagi, a seca não vai deixar de existir, por ser um fenômeno climático, característico da região do semiárido, mas seus efeitos serão minimizados.

As famílias terão a segurança hídrica que vai garantir sustentar a plantação, a criação de gado, a água para beber, para preparar os alimentos e fazer a higiene pessoal, por pelo menos 30 anos, nas bacias dos rios Paraíba, Gurinhém, Miriri, São Salvador, Mamanguape, Araçagi e Camaratuba.

Empresas notificadas por poluição visual

Ação da Sedurb visa a coibir o excesso de propagandas, outdoors, banners e cartazes expostos de forma irregular em toda a cidade.





Rizemberg Felipe
Operação começou em outubro do ano passado e já emitiu 108 notificações
 
O projeto de despoluição visual das principais avenidas, ruas e praças de João Pessoa já emitiu 108 notificações desde o início da operação, em outubro do ano passado. 
 

O objetivo da ação, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP),é coibir o excesso de propagandas, outdoors, banners, placas e cartazes expostos de forma irregular em toda a cidade. Só esta semana o órgão notificou 16 empresas com outdoors situados em terreno público.

De acordo com o diretor de serviços urbanos da Sedurb, Flávio Monteiro, o início dos trabalhos aconteceu com diálogo e notificação administrativa de empresas que possuíam as publicidades irregulares. Para tanto, o órgão deu prazos de 10 dias para a retirada das propagandas.

“Foram 108 notificações desde o início do projeto, essas envolvem todo tipo de publicidade. Até agora 92 outdoors foram retirados, o que implica em dizer que o diálogo com as empresas tem sido bastante positivo”, afirmou.

Apesar da retirada estar sendo efetuada pelas empresas responsáveis, após o vencimento do prazo a Sedurb também inicia os trabalhos de remoção das propagandas. Atualmente, os trabalhos estão voltados para a remoção de placas de canto de calçada, conforme explicou Monteiro.

“Essas placas são inúmeras e apenas duas empresas responsáveis, então foram duas notificações apenas. Como sentimos que os trabalhos estavam lentos, enviamos equipes para também efetuarem a retirada dessas placas”, informou. Até agora o órgão já removeu 60 placas desse tipo.

Além da retirada de outdoors e placas, o diretor de serviços urbanos informou que diariamente a Sedurb apreende faixas colocadas em locais impróprios. “Nós vamos fiscalizando tudo.

Dividimos a cidade em oito regiões, das quais quatro já foram alvo de fiscalizações. Estamos com ações contínuas e já é inúmera a quantidade de propagandas que tiramos da cidade”, disse.

Segundo Monteiro, no início da operação foi feito um trabalho de conscientização com a própria população, para coibir a colagem de propagandas em postes e pontos de ônibus. “A gente não tem nem um número exato de propagandas que já foram retiradas. A cidade está ficando, aos poucos, despoluída.

É um processo gradativo, mas nossa intenção é chegar a 100% dos bairros da capital”, acrescentou.

De acordo com o diretor de serviços urbanos da Sedurb, os trabalhos tiveram início nas vias de maior movimentação, pois são os locais alvo das empresas de publicidade, porém as ações serão voltadas para toda a cidade.

Essa semana, os trabalhos realizados pela Sedurb estão voltados para o Centro Histórico, onde o órgão está detectando propagandas que coíbam a visibilidade da fachada dos prédios ali localizados.

Segundo Flávio Monteiro, o Centro Histórico possui regras específicas no Código de Posturas Municipal com relação à instalação de publicidades. Esta semana, as fiscalizações estão acontecendo no intuito de orientar donos de lojas daquela localidade a retirarem propagandas que estejam impedindo a visibilidade no local.

De acordo com Flávio Monteiro, a intenção maior do projeto é diminuir a quantidade de informes presentes em toda a cidade.

A população também pode fiscalizar a presença de publicidades irregulares pela cidade através do número 3218-9155.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Caminhão derruba muro de casa e morador é salvo por árvore na PB

25/03/2014 19h25 - Atualizado em 25/03/2014 19h25 

Motorista perdeu o controle do veículo e freio não funcionou.
Morador da casa estava a poucos metros de onde o veículo parou.
 
Do G1 PB
 
Caminhão só não atingiu morador por causa de árvore (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Caminhão só não atingiu morador por causa de árvore (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O motorista de um caminhão que carregava pedras perdeu o controle do veículo e bateu no muro de uma residência no bairro do Altiplano, em João Pessoa, na tarde dessa terça-feira (25). Segundo o condutor, o freio foi acionado mas não funcionou e, para não colidir com outros veículos, a melhor saída foi bater em uma residência.

No momento da colisão, o caminhão colidiu no muro da casa e só foi parado por uma árvore que existia no local. O morador da residência estava sentado a poucos metros de onde o caminhão parou no momento do acidente. “Quem me salvou foi essa árvore. Sem ela, o caminhão teria vindo para cima de mim”, disse o morador.

 
Caminhão derrubou muro de casa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Caminhão derrubou muro de casa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 

Seleção vai financiar reformas em casarões históricos de João Pessoa

25/03/2014 17h09 - Atualizado em 25/03/2014 17h09

Prefeitura abriu edital para recuperação de imóveis históricos privados.
Total de investimentos chega a R$ 3 milhões. Inscrições vão até 24 de abril.




 
Do G1 PB
Na Rua João Suassuna são muitos os casarões em condições precárias (Foto: Juliana Brito/G1)
Na Rua João Suassuna são muitos os casarões em condições
precárias (Foto: Juliana Brito/G1)

Um edital para financiamento da recuperação de móveis privados localizados no Centro Histórico de João Pessoa foi lançado pela Prefeitura da capital (PMJP) nesta terça-feira (25). As inscrições estarão abertas até 24 de abril e a ação será realizada em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Banco do Nordeste. Os projetos serão avaliados pela comissão, que vai apontar os selecionados no dia 28 de abril.
Proprietários ou locatários dos imóveis, pessoas físicas ou jurídicas, poderão concorrer inscrevendo propostas de intervenção de acordo com necessidades como recuperação de fachadas e coberturas, estabilização e consolidação estrutural, reparo de instalações elétricas, hidrossanitárias e de prevenção contra incêndio. Também serão contempladas as intervenções que visam adequar os imóveis às condições de insolação e ventilação e a elaboração de projetos de arquitetura, engenharia. 
 
O valor total dos recursos disponibilizados pelo edital é de R$ 3 milhões,  que serão liberados em etapas a serem definidas de acordo com as inscrições. Na primeira etapa, o valor a ser liberado é de R$ 1 milhão e o financiamento poderá ser quitado em até 15 anos, no caso de imóveis residenciais ou mistos, ou em 10 anos, quando for utilizado para outros fins.
 
Mais informações
Os interessados em concorrer ao edital ou em obter mais informações podem procurar a Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac-JP), que fica localizada no Paço Municipal, no Centro de João Pessoa. As dúvidas também podem ser retiradas por telefone, nos números 3214-3206 e 3214-1395.
 
O projeto da Prefeitura de João Pessoa é incentivar o comércio e a habitação no Centro Histórico, o que será possível com a revitalização dos casarões. A estimativa é que a arqueologia que está sendo realizada no na rua João Suassuna seja concluída em cerca de dois meses, o que vai viabilizar o início das obras de recuperação propriamente ditas.
Fonte

Sudema diz que poda irregular compromete árvores em CG

Entre 50% e 60% das 30 mil árvores adultas da zona urbana sofrem cortes desiguais que prejudicam o crescimento e põem em risco a vida delas.


 


Leonardo Silva
Prática pode causar acidentes com pessoas que residem em áreas próximas às árvores podadas incorretamente
 
 Além dos números que apontam um déficit de árvores em Campina Grande que chega a atingir a quantidade de 700 mil unidades, outro problema ambiental que a cidade vem enfrentando nos últimos anos são as podas irregulares que as plantas de grande porte sofrem.
 

De acordo com o acompanhamento que a Superintendência do Meio Ambiente (Sudema) do município vem fazendo desde o ano 2000, entre 50% e 60% das 30 mil árvores adultas da zona urbana sofrem cortes desiguais que prejudicam o crescimento e põem em risco a vida delas.

Segundo apontou Roberto Almeida, coordenador da Sudema em Campina Grande, a utilização de técnicas que não respeitam as normas ambientais acabam maltratando as árvores, uma vez que muitas delas são reparadas de um lado, principalmente quando os galhos estão próximos à rede elétrica de abastecimento. “O que estamos vendo são podas que deixam as árvores pensas. Elas são cortadas só de um lado, quando deveriam ser reparadas em forma de V. E isso ocorre entre 50% e 60% das plantas”, confirmou.

Esse tipo de prática alertada pode causar além de graves acidentes com pessoas que residem em áreas próximas às árvores podadas incorretamente, até mesmo levar à morte da planta. Como acrescentou Roberto Almeida, a época de chuvas e ventos fortes é mais propícia para que acidentes desse tipo aconteçam, como foi registrado durante o período chuvoso de 2012, quando foram registradas quedas de árvores no Açude Novo, área central da cidade. “Além de gerar esses problemas de quedas e até morte das árvores, como acontece na época do inverno, é preciso ter atenção para as podas das raízes, que também não vem sendo feita de forma correta”, acrescentou.

A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, através de Denise de Sena, responsável pela área de projetos ambientais da pasta, afirmou que neste ano foi iniciado uma atividade de poda que respeitasse ainda mais as indicações ambientais para evitar danos às árvores. Segundo ela, a prefeitura tem feito um trabalho cuidadoso, contudo algumas empresas privadas que são autorizadas para também realizar esse tipo de corte, às vezes podem comprometer a estrutura da planta.

“Nós estamos fazendo um trabalho de verificação acerca das podas. Existe um técnico da secretaria que está exclusivamente voltado para um estudo minucioso sobre esse assunto. Iremos avançar para regularizar essa questão do corte irregular das árvores, assim como estamos fazendo sobre o que diz respeito ao plantio de mudas na cidade. Assim como a poda, o plantio de novas árvores faz parte do nosso projeto que pretende até o final do ano plantar até nove mil mudas no município. Tenho certeza que vamos avançar nesses dois aspectos para minimizar esse déficit ambiental que algumas pessoas apontam que Campina Grande tem”, completou Denise de Sena.

Shopping: decisão é da Sudema

Decisão de liberar licenças para a construção do Shopping Intermares é da Sudema, diz Instituto Chico Mendes.





Krystine Carneiro
Construção do Shopping não causará nenhum impacto ao meio ambiente, diz diretor-comercial do Grupo Marquise
 
O Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou ontem, por meio de sua assessoria, que a decisão de liberar as licenças e, consequentemente, a obra do Shopping Pátio Intermares, previsto para ser implantado no bairro de Intermares, em Cabedelo, é da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
 

O empreendimento, que deveria estar pronto este ano, enfrenta impasses e alguns obstáculos desde o seu lançamento em 2012. O mais recente, agora, é na concessão da autorização para supressão da vegetação (limpeza do terreno) solicitada à Sudema há 45 dias, e da liberação da licença ambiental pedida também ao órgão estadual.
 
A diretora-superintendente da Sudema, Laura Farias, alega que o terreno onde o shopping pretende se instalar fica próximo a uma Área de Proteção Permanente (APP) regida por uma lei ligada ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com a diretora, a legislação determina que qualquer empreendimento distante até 3 mil metros da APP precisa do aval do ICMBio, para que o órgão estadual dê a liberação para intervenções no terreno, como a supressão vegetal.

O JORNAL DA PARAÍBA procurou o ICMBio e a informação obtida, através de sua assessoria de comunicação, foi de que a decisão para a liberação da autorização para a limpeza do terreno e da licença ambiental fica a cargo da Sudema, e que o instituto está realizando apenas um estudo da área solicitado pelo órgão estadual.

Em nota, o ICMBio esclarece que por meio da sua Coordenação Regional 6 está analisando “o processo que trata do licenciamento ambiental para a construção de um shopping no bairro de Intermares, município de Cabedelo, enviado pela Sudema. No momento, o referido processo encontra-se sob análise da equipe técnica do instituto e logo que for finalizada, dentro do prazo legal, o parecer será encaminhado para a Sudema”.

O diretor-comercial do Grupo Marquise, Thiago Levy, afirmou que o terreno onde será erguida a obra está a uma distância de 1.500 metros da Mata da Amém, considerada uma área ambiental protegida, e que a construção do Shopping Pátio não causará nenhum impacto ao meio ambiente.
 
“Estamos respeitando a legislação brasileira ambiental. Neste terreno onde pretendemos construir o shopping só existem pés de cajueiros e vegetação rasteira. Eles submeteram nosso projeto ao ICMBio, mas a Sudema tem autonomia para liberar ou não a obra”, enfocou.
 
De acordo com Sérgio Gonçalves, responsável pela área de shopping center do Grupo Marquise, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) prevê que quando a floresta protegida não tem um ordenamento neste sentido, precisa ter uma faixa de amortecimento. Quando ela não tem este amortecimento tem de ser levado ao conhecimento da Conama qualquer projeto que esteja a dois quilômetros (2 mil metros) de distância da área verde protegida.

“Mas isso é registrado apenas para ciência da Conama. Já o Ibama pede um recuo de 500 metros das margens do rio. Tudo isso será respeitado pelo nosso projeto. Ou seja, não se estabelece o limite mínimo de distância da APP, mas que seja avaliado até dois quilômetros para que eles tomem ciência”, explicou.
 
Sérgio Gonçalves revelou ainda que recentemente a Sudema licenciou um edifício em Cabedelo, enviando o projeto ao ICMBio, que por sua vez apenas respondeu que estava ciente. “No nosso caso, a Sudema pediu que o ICMBio desse contribuições, sugestões e solicitações de aspectos legais para o termo de referência da Sudema. Quando, na verdade, a resolução só pede que ela dê ciência ao órgão”.

Só depois de obter a autorização de supressão da vegetação, fase inicial de limpeza da área, o Grupo Marquise poderá ter a Licença Prévia e a Licença de Instalação. Após estes passos, são entregues todos os projetos inerentes à construção do empreendimento, como o hidrossanitário, e ao final é obtido o Alvará de Construção, expedido pela Prefeitura de Cabedelo que é definitivo para o início das obras.

OAB-PB
Ontem, o Grupo Marquise protocolou junto à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), um ofício de análise sobre a decisão dos vereadores da Câmara Municipal de Cabedelo, que aprovaram uma lei que ameaça a construção do shopping.

A lei, aprovada no dia 23 de dezembro e sancionada pelo prefeito Leto Viana, proíbe a construção de shopping center e empreendimentos de grande porte no município. “É possível que a OAB se pronuncie e diga se isso é legal do ponto de vista constitucional”, afirmou Sérgio.

RECEITA DE R$ 600 MIL
O diretor comercial do Grupo Marquise, Thiago Levy, prevê o shopping deverá faturar anualmente R$ 600 milhões, sendo R$ 70 milhões em tributos para os cofres públicos.

Na estrutura, terá 2.400 vagas de estacionamentos, 200 lojas na primeira fase, sendo 15 de lojas âncoras (mega lojas). O empreendimento terá dois pisos e oito salas de cinemas.
"Nosso foco será o lazer e o mix de lojas e todo conceito de construção e funcionamento do shopping é com a premissa da sustentabilidade e preservação. O projeto prevê o máximo de utilização de luz natural, sistema de automação de controle de emissão de gases, uso de água de afluentes para maximizar o uso dos recursos naturais”, afirmou Thiago Levy.


terça-feira, 25 de março de 2014

Dupla pula de elevador de obras para fugir de ataque de abelhas na Paraíba

25/03/2014 12h04 - Atualizado em 25/03/2014 12h04

Homens faziam manutenção em letreiro de supermercado em João Pessoa.
Funcionários ficaram feridos e foram levados para hospital.
 
Do G1 PB

Elevador de obras permaneceu içado após abelhas atacarem funcionários em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Elevador de obras permaneceu içado após abelhas atacarem funcionários
em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Dois homens ficaram feridos após sofrerem um ataque de abelhas em João Pessoa, na manhã de terça-feira (25). O incidente aconteceu enquanto a dupla realizava um trabalho de manutenção no letreiro de um supermercado no bairro dos Bancários. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram socorridas por pessoas que passavam pelo local e levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
 
De acordo com uma testemunha que se identificou como Cavalcante, os dois funcionários estavam em cima do elevador de obras quando foram atacados pelas abelhas, desceraram pela base e pularam do equipamento. “Acredito que eles tenham batido em uma ‘caixa’ de abelhas e pularam de uma grande altura. Desceram passando mal e foram socorridos pelas pessoas que estavam no supermercado”, relatou.
 
Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital de Trauma de João Pessoa às 11h desta terça-feira, as vítimas têm 24 e 27 anos. Os dois jovens passaram por procedimentos médicos e seguem internados na unidade em estado de saúde considerado regular.
 
O Corpo de Bombeiros foi solicitado, mas as vítimas já tinham sido encaminhadas para o hospital. Ainda segundo os bombeiros, a administração do supermercado acionou novamente uma nova equipe do Corpo de Bombeiros para realizar o extermínio das abelhas.

Abelhas atacaram funcionários no alto do letreiro durante trabalho de manutenção em supermercado de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Abelhas atacaram funcionários no alto do letreiro durante trabalho de manutenção
em supermercado de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Nordeste do Brasil teve pior seca dos últimos 50 anos em 2013, diz relatório

24/03/2014 08h28 - Atualizado em 24/03/2014 20h04 

Dados da Organização Meteorológica Mundial mostram clima extremo.
Austrália e Argentina também sofreram com calor.
 
Do G1, em São Paulo
Gado está morrendo de fome e sede no interior do Rio Grande do Norte (Foto: Aldair Dantas)
Em 2013, seca provocou a morte de animais no interior do Rio Grande do Norte
(Foto: Aldair Dantas)

O Nordeste do Brasil viveu em 2013 a pior seca dos últimos 50 anos, segundo o relatório “Declaração sobre o Estado do Clima), divulgado nesta segunda-feira (24) pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês). O relatório traz detalhes sobre chuvas, inundações, secas, ciclones tropicais, as camadas polares e o nível do mar em cada região do planeta. Segundo o documento, a Austrália teve o ano mais quente de sua história, e a Argentina o segundo mais quente.
 
Os registros são feitos desde 1961, e o relatório mostra que 2013 foi o sexto ano mais quente desde então. A temperatura média da superfície do oceano e da Terra em 2013 oi de 14,5 °C, marca que é 0,50 °C maior que a média registrada entre 1961 e 1990, e 0,03 °C maior que à média da década mais recente (2001-2010). De acordo com a WMO, cada década é mais quente que a anterior, sendo que a última registrada. Treze dos 14 anos mais quentes registrados ocorreram todos no século XXI.
 
Veja ao lado reportagem do 'Jornal Hoje' de 16 de dezembro de 2013 sobre a seca no Nordeste

No ano passado, as temperaturas na América do Sul foram dominadas pelo calor na maior parte do continente. No Brasil o calor provocou seca no Nordeste, ao mesmo tempo em que muitos estados sofreram com chuvas fortes no final do ano. O relatório aponta, por exemplo, a cidade de Aimorés (MG), com precipitação média quatro vezes maior do que a normalmente registrada no Sudeste do Brasil para o mês de dezembro.
  
Morador de Sidney, na Austrália, mergulha em uma fonte da cidade para se refrescar, em dia que a temperatura local chegou a 42 graus. Em outras regiões do país, a previsão é de que o calor passe de 45 graus. (Foto: Rick Rycroft/Reuters)
Austrália registrou temperaturas acima de 45°C em
2013 (Foto: Rick Rycroft/Reuters)
"Tivemos um 2013 chuvas mais fortes, um calor mais intenso e um maior número de danos causados por tempestades e inundações costeiras como resultado da elevação do nível do mar", disse o secretário-geral da WMO, Michel Jarraud.
"O aquecimento dos oceanos aumentou em profundidades menores. Mais de 90% do excesso de energia acumulado por gases do efeito de inverno se armazena nos oceanos. Estes gases alcançaram níveis recordes, o que signigica que nossa atmosfera e nossos oceanos continuarão esquentando nos próximos anos", destacou Jarraud. "As leis da física não são negociáveis."
 
Veja 12 destaques do clima extremo no mundo em 2013:
1) O tufão Haiyan devastou partes da região central das Filipinas.
2) As temperaturas no hemisfério sul foram muito quente, o que resultou em onda de calor generalizado: a Austrália experimentou um recorde de calor o ano todo, enquanto Argentina e Nova Zelândia tiveram o segundo e terceiro ano mais quente já registrado nestes países.
3) Um ar gelado varreu a Europa e sudeste dos Estados Unidos.
4) Na África, uma seca severa afetou Angola, Botswana e Namíbia.
5) Fortes chuvas de monção provocou inundações na fronteira entre Índia e Nepal. Rússia, nordeste da China, Sudão e Somália também tiveram inundações.
6) Uma grande seca afetou o sul da China
7) O Nordeste do Brasil registrou sua pior seca em 50 anos.
8) Na Europa, chuvas fortes provocaram enchentes na Áustria, República Checa, Alemanha, Polônia e Suíça.
9) Israel, Jordânia e Síria foram atingidos por queda de neve sem precedentes.
10)  As concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera alcançaram níveis máximos sem precedentes.
11)  Os oceanos do mundo atingiram um novo recorde de alto nível do mar.
12)  A extensão do gelo marinho na Antártida atingiu o pico registro diário.


domingo, 23 de março de 2014

Árvore derruba poste e deixa bairro sem energia em João Pessoa

23/03/2014 15h31 - Atualizado em 23/03/2014 15h31

Jaguaribe ficou sem energia durante mais de seis horas.
Energisa instalou um novo poste no local.
 
Do G1 PB

Moradores no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, ficaram sem energia elétrica durante quase todo este domingo (23). Uma árvore tombou por volta das 10h e derrubou um poste de baixa tensão na avenida Vasco da Gama, provocando a queda da energia. Segundo a assessoria de comunicação da Energisa, uma equipe realizou a instalação de um novo poste durante esta tarde. A previsão era de que entre 16h e 17h o serviço seria restabelecido. (Foto: André Resende/G1)

Moradores no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, ficaram sem energia elétrica por mais de seis horas neste domingo (23). Uma árvore tombou por volta das 10h e derrubou um poste de baixa tensão na avenida Vasco da Gama, provocando a queda da energia. Segundo a assessoria de comunicação da Energisa, uma equipe realizou a instalação de um novo poste durante esta tarde. 
A previsão era de que a partir de 16h o serviço seria restabelecido. (Foto: André Resende/G1)

Lady ainda não tem um lar

Elefanta permanece em local improvisado, já que chuvas atrasaram a conclusão do lugar onde ela vai morar na Bica.





Divulgação/Secom -JP
Elefanta Lady chegou à Bica em abril de 2013 e, segundo a direção, animal se adaptou bem
 
A elefanta Lady, que chegou ao Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, no dia 10 de abril de 2013, ainda se encontra em um local improvisado.
 

De acordo com a direção do parque, as obras do recinto de 1.200 metros quadrados em que ela ficará deveriam ter sido concluídas em fevereiro, mas devido às chuvas, o prazo foi adiado.

Caso não haja contratempos, a previsão é que o local fique pronto em aproximadamente quatro semanas.

De acordo com Jair Azevedo, diretor da Bica, o período de adaptação de Lady no Parque foi de dois meses, porém, após esse período, ela não pode ser exibida ao público por não ter um local apropriado para ela.

“Assim que ela chegou, o antigo adestrador dela ficou por dois meses e ela se adaptou super bem, mas nós não tínhamos nada, então tivemos que improvisar um local para ela ficar”, disse.

Atualmente, a elefanta está instalada num local de poucos metros, protegido por uma cerca elétrica. De acordo com Jair, a cerca é uma norma para instalação de animais de grande porte.

“Ela é um animal muito grande. A cerca existe para protegê-la e para proteger também os nossos funcionários. Mas essa não é uma cerca de corrente constante. Caso ela toque, apenas será dado um pequeno choque para que ela se afaste”, garantiu.

Ainda segundo o diretor da Bica, Lady só encostou uma vez na cerca. Depois disso, a elefanta nunca mais chegou perto dela.

O diretor ainda explicou que o novo recinto em que o animal ficará também possuirá uma cerca elétrica.
“É norma. Mesmo porque, se um animal desse se soltar, com certeza não teríamos como controlá-lo”, completou.

O diretor reconhece a falta de condições apropriadas em que a elefanta se encontra, porém ele disse que a demora aconteceu porque a equipe do parque quer instalá-la num lugar totalmente apropriado para recebê-la.

“A gente sabe que as verbas não são aprovadas do dia para a noite, então como sabíamos que talvez demorasse, decidimos elaborar um projeto que fosse o melhor possível para oferecer as melhores condições para Lady”, explicou.
 
A elaboração do projeto e a espera pela verba demorou aproximadamente oito meses, segundo o diretor da Bica. “Nós só tivemos condições de começar as obras em janeiro deste ano, por isso ainda não está pronto. A parte mais complicada foi feita, agora faltam os acabamentos”, disse.
 
O recinto em que Lady será permanentemente instalada ainda falta muito para ficar pronto. No local, poucas paredes e apenas a parte de fundação foram feitos. Segundo Jair Azevedo, essa a fundação é a parte que demanda mais tempo, tendo em vista que para receber um animal do porte de Lady é preciso uma estrutura reforçada. “Pode parecer que falta muito, mas a maior parte já foi feita. Cavamos o fosso, fizemos a fundação da área que precisa ser de concreto e cavamos o lago. Agora só falta a finalização”, assegurou.
 
O local que receberá a elefanta fica nas proximidades do lago do parque. Lá, Lady terá uma área de 1.200 metros com lago, tanque de lama, tanque de areia, brinquedos, sala de parto, local para se exercitar e uma área para alimentação.
 
“Além disso, ela terá uma área interna onde terá privacidade. O local que está sendo preparado é ainda maior do que o que especifica a lei. Então estamos fazendo o melhor possível para dar a ela um local adequado”, acrescentou.

sábado, 22 de março de 2014

Oito praias da Paraíba estão impróprias para banho, diz Sudema

22/03/2014 06h00 - Atualizado em 22/03/2014 06h00 

Só na capital, cinco praias devem ser evitadas por banhistas.
Classificação é válida até o dia 28 de março.
 
Do G1 PB
 
Banhistas se divertiram na praia do Cabo Branco durante o feriado do Dia da República  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Praia do Cabo Branco deve ser evitada essa
semana (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Oito praias do litoral paraibano foram classificadas com impróprias para banho esta semana. Segundo o relatório semanal de balneabilidade da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), os banhistas devem evitar as praias do Bessa I, Manaíra, Cabo Branco, Seixas e Penha, em João Pessoa, Costinha, em Lucena, do Jacaré, em Cabedelo, e do Maceió, em Pitimbu. A classificação é válida até a emissão do próximo relatório, em 28 de março.

Toda a extensão da Praia de Manaíra deve ser evitada por banhistas. No Bessa I, o trecho que está impróprio para banho fica a 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Maceió do Bessa. No Cabo Branco, a área evitada deve ser a 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais.
 
Ainda em João Pessoa, na Praia do Seixas, a área não recomendada é a 100 metros à direita e à esquerda das Palhoças do Seixas. Enquanto isso, na Penha, deve-se evitar o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Rio Cabelo.

Na Praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Em Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho. Na Praia de Costinha, deve ser evitado o trecho de 100 metros à direita do mangue.

Todas as outras praias são consideradas próprias para banho, sendo classificadas como satisfatória, muito boa ou excelente. Mesmo assim, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
Fonte
 
 

Bar é interditado em João Pessoa por falta de licença ambiental, diz Sudema


22/03/2014 09h59 - Atualizado em 22/03/2014 09h59 

Próximo ao bar, quatro adolescentes foram detidos com droga, diz polícia.
Ações aconteceram dentro da operação Risco Zero, com Sudema e PM.
 
Do G1 PB com TV Cabo Branco
 

Um bar foi interditado no bairro de Tambaú, em João Pessoa, durante a Operação Risco Zero da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), das Polícias Militar e Civil, Ministério Público e Vigilância Sanitária na noite de sexta-feira (21). Segundo informações da polícia, o estabelecimento estava funcionando sem alvará de licença ambiental.
 
De acordo com a Sudema, o bar havia sido autuado outras duas vezes, mas as razões das autuações não foram informadas. Nas imediações do local, na Rua Targino Marques, a polícia apreendeu uma pequena quantidade de maconha com quatro jovens, além de papelotes para confeccionar cigarros e um triturador para preparar a droga. 
 
Os jovens foram encaminhados pela polícia para delegacia para prestar depoimentos, conforme informou a Polícia Militar. A Operação Risco Zero tem como objetivos combater o uso de drogas ilícitas, inibir o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos e fiscalizar as condições de funcionamento de bares e restaurantes.
 
Fonte