segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Polícia desarticula rinha de galo e 14 pessoas são detidas na Paraíba

31/08/2015 10h47 - Atualizado em 31/08/2015 10h47 

Pessoas foram autuadas por maus tratos a animais.
Além disso, foi aplicada uma multa de R$ 19 mil.
 
Do G1 PB

 
Uma rinha de galos foi desarticulada no domingo (30) pela Polícia Militar na cidade de Rio Tinto, no Litoral Norte paraibano. Segundo a Polícia Militar, durante a abordagem no local, 14 pessoas foram conduzidas à Delegacia da Polícia Civil e 38 galos que participavam dos combates promovidos pelos apostadores foram resgatados.
 
De acordo com a polícia, a ação aconteceu em conjunto entre policiais da 2ª Companhia Independente e Batalhão de Polícia Ambiental e também aplicou R$ 19 mil em multas às pessoas que foram detidas e, com isto, autuadas por maus tratos a animais.

O comandante da 2ª Companhia Independente, capitão Alberto Filho, disse que os policiais chegaram ao local, que fica na Aldeia Jaraguá, através de informações levantadas pelo Núcleo de Inteligência da companhia. “É mais uma rinha de galos desarticulada na região, com apoio fundamental do Batalhão Ambiental, o que resulta em uma ação de combate aos maus tratos que os animais estavam sofrendo”, disse.

A polícia relatou que uma das pessoas encontradas na rinha foi um homem de 52 anos que, após consulta ao nome dele, os policiais dizem ter descoberto que ele estava com um mandado de prisão em aberto por crime de homicídio em João Pessoa.
 
Fonte
 
 

Paraibana cria sistema de consumo sustentável da água em casa

30/08/2015 08h57 - Atualizado em 31/08/2015 07h05 

Casa foi projetada para evitar desperdícios e consumo consciente da água.
Sistema reaproveita água de esgoto e da chuva.
 
Do G1 PB


Telhado vivo faz parte do sistema sustentável da casa da engeneira (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Telhado vivo faz parte do sistema sustentável da casa da engenheira (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Preocupada com o consumo desenfreado de água potável disponível no planeta, a engenheira civil Claudiana Maria sentiu a necessidade de contribuir para a solução desse problema. A solução, segundo ela, foi projetar e instalar na sua residência, em João Pessoa, um sistema sustentável de reaproveitamento de água. A engenheira é doutora em sustentabilidade e garante: "Fiz isto por consciência ambiental, por amor à natureza"
 
A casa de Claudiana é abastecida por água de poço artesiano e utiliza dispositivos próprios de consumo consciente da água, além de um 'telhado vivo', com terra e plantas para receber a água da chuva. Ela faz também reaproveitamento da água do esgoto.
 
Segundo a proprietária da casa, que além de engenheira civil também é professora de instalações hidro sanitárias do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), o sistema sustentável da sua casa começou a ser instalada no ano de 2011, período em que estudava sobre o tema.

“Durante o doutorado, decidi contribuir para a sustentabilidade do planeta, pois se a água é vida e esta está comprometida pela sua quantidade reduzida decorrente do consumo desenfreado e pela ausência de conhecimento, não podia ficar inerte a tudo isso”, comentou ela.

A dona da casa sustentável conta que, por abastecer sua casa com água de poço artesiano para uso doméstico, não paga conta de água para a concessionária de João Pessoa. Entretanto, disse estar ainda mais cuidadosa com o consumo pois considera grande a responsabilidade com o uso dessa água proveniente de uma bacia hidrográfica, por ser de todos.

Área molhada (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Área molhada projetada para evitar desperdícios
(Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Casa sustentável
A casa foi projetada preventivamente para redução do consumo de água, manutenção das instalações e custos da obra, segundo a própria dona. "Por exemplo, a área molhada: banheiro possui os seus dispositivos higiênicos e aparelhos sanitários (vaso sanitário, chuveiro e lavatórios) dispostos de tal forma que o seu funcionamento é independente. Esse sistema possibilita que três pessoas possam utilizá-los ao mesmo tempo”, relatou.

De acordo com Claudiana, com esse sistema a área molhada pode ter também múltiplas funções: lavabo, banheiro social, suíte e de serviço a partir do seu acesso específico. “Dessa forma, não há necessidade de tantos aparelhos sanitários que não sendo utilizados podem gerar vazamentos e manutenções constantes”, conta.

Ela disse que em sua casa também é possível encontrar dispositivos de redução de água, como por exemplo, para o uso da caixa de descarga com duplo acionamento, torneira com abertura de 1/4 de volta e redutor de vazão (arejador). Há também o reaproveitamento da água do esgoto que é tratado e alimenta as bananeiras do jardim. O objetivo do projeto arquitetônico é evitar a poluição pelos resíduos gerados pela casa.
 
Telhado vivo
A sustentabilidade está por todos os lados casa, inclusive no teto. A dona da residência explicou que teve a ideia de manter um 'telhado vivo', que é um sistema com terra e plantas que recebem a água da chuva. O excesso é coletado para molhar o jardim e as árvores que estão no terreno, um jacarandá mimoso, abacateiro, goiabeira e um pé de jenipapo.
 
 
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sábado, 29 de agosto de 2015

Três trechos de praias da PB estão impróprias para banho, diz Sudema

29/08/2015 09h08 - Atualizado em 29/08/2015 09h08 

Praias estão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Veja localização dos trechos a serem evitados.




 
Do G1 PB



Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Três trechos de praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banhos, conforme relatório divulgado neste sábado (29) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). As praias que devem ser evitadas estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
  
Em Cabedelo, deve ser evitada a área na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já em João Pessoa, toda a extensão da praia de Manaíra deve ser evitada. Na área localizada no município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.
 
As demais 53 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
  
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Projeto planta mais de 8 mil árvores em seis bairros de Campina Grande

26/08/2015 20h24 - Atualizado em 26/08/2015 20h30 

Projeto 'Minha Árvore' começou em março de 2014.
Iniciativa começa pela educação nas escolas dos bairros atendidos.
 
Do G1 PB
 
 
Projeto "Minha Árvore" em Campina Grande (Foto: Divulgação/Codecom-CG)
Projeto planta árvores em Campina Grande
(Foto: Divulgação/Codecom-CG)
Um projeto em Campina Grande já plantou mais de oito mil árvores em seis bairros da cidade. O projeto 'Minha Árvore' é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e uma empresa imobiliária e começou em março de 2014, com o objetivo de solucionar o déficit florestal da cidade.
 
A iniciativa começa pela educação nas escolas dos bairros onde irão ser plantadas as árvores, onde são realizadas palestras para orientar os jovens sobre a importância de revigorar meio ambiente.
 
A ação disponibiliza uma ficha de adesão, em que cada aluno preenche, descrevendo em qual parte da residência, quintal, jardim ou calçada, deseja plantar a espécie de muda. Em seguida, uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e e Meio Ambiente (SESUMA) é destinada a respectiva casa para executar o plantio.
 
Seis bairros já foram contemplados com o 'Minha Árvore', dentre eles o Jardim Paulistano, Novo Horizonte e Três Irmãs. A ação está em andamento ainda no bairro do Cruzeiro. Diferente das outras comunidades citadas, segundo a Coordenadoria de Meio Ambiente a procura pelas mudas não foi satisfatória no bairro do Alto Branco.

A equipe do projeto 'Minha Árvore' é formada por 15 pessoas, divididas entre aquelas que confeccionam as grades que delimitam o local, onde a muda será colocada, os que executam o plantio e os que fazem o levantamento em cada bairro para despertar o interesse dos moradores sobre o projeto.

Projeto "Minha Árvore" em Campina Grande (Foto: Divulgação/Codecom-CG)
Mais de oito mil árvores já foram plantadas
(Foto: Divulgação/Codecom-CG)
“Como nossa iniciativa é mais direcionada as casas, essas pessoas cuidam das árvores com muito carinho, claro que nossa ação também é voltada para repartições como postos de saúde, entretanto, os cidadãos são o nosso maior foco”, disse Murilo Rodrigues, coordenador do plantio do projeto.
 
A meta é plantar 10 mil árvores por ano, levando em consideração a localização de cada muda. São destinadas as de pequeno porte para locais com fiação elétrica, como: mororó, ipesinho, jasmim laranja, jacarandá; já o ipê rosa e amarelo, e a palmeira imperial são de grande porte, nesse caso são plantadas em lugares estratégicos como praças e parques. Só no primeiro semestre deste ano foram transplantadas 214 árvores.
 
"O transplante é um processo cuidadoso, usamos uma retroescavadeira, um muque para o transporte, geralmente as árvores pesam três toneladas. Previamente estudamos o local para onde será destinada essa planta para que o transplante possa ser realizado tranquilamente, até agora não perdemos nenhuma árvore”, finalizou Luiz Nóbrega, paisagista da SESUMA.
 
Outras Informações sobre os projetos ambientais do 'Minha Árvore' e dos transplantes de árvores podem ser verificados na página oficial da SESUMA , ou pelo telefone 3310-6115.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ônibus escolar é depredado durante visitação de estudantes ao Pico do Jabre

24 de agosto de 2015, 08:49
 


Um fato lamentável foi registrado na última sexta-feira, dia 21, quando professores da Escola Estadual Sebastião Guedes da Silva, localizada em Teixeira (PB), realizaram uma aula de campo com estudantes da referida escola para o Pico do Jabre, em Matureia (PB), no entanto, tiveram o ônibus depredado por vândalos.

De acordo com informações dos professores, o ônibus foi deixado no início da estrada em calçamento que dá acesso ao Pico do Jabre e os envolvidos no projeto subiram a pé até o cume. Quando os estudantes e os professores voltaram da pesquisa, que está dentro do Projeto Eco Trilha, encontraram a destruição no ônibus que teve janelas quebradas, pneu furado e o mais grave: colocaram terra no motor e danificaram a bateria.

O fato deixou a todos indignados, pois o principal ponto turístico do sertão paraibano se encontra sem segurança e dá margem para a atuação de vândalos e criminosos que atacam o patrimônio público e privado de forma impune.

Após várias horas e contando com a solidariedade de outras pessoas da cidade de Teixeira e também das imediações do Pico do Jabre, entre as quais os proprietários do Casarão do Jabre, os estudantes e os professores conseguiram com muitos esforços voltar a Teixeira.

Os professores se revoltaram com o ocorrido que frustrou a atividade escolar e lamentaram o abandono, a insegurança e a destruição no Pico do Jabre.

A Campanha Vamos Salvar o Pico do Jabre ainda está aberta e todos os que desejarem podem contribuir com o abaixo-assinado clicando em: https://www.change.org/p/governo-do-estado-da-para%C3%ADba-vamos-salvar-o-pico-do-jabre-959102e2-76e7-4a6c-90ab-6873d57bfc66


Jozivan Antero – Patosonline.com




domingo, 23 de agosto de 2015

Naufrágio que matou 35 pessoas na Lagoa de JP faz 40 anos; testemunhas relembram




Acidente aconteceu durante as comemorações do Dia do Soldado e marcou a história da capital paraibana


 
Cidades | Em 22/08/2015 às 17h20, atualizado em 23/08/2015 às 13h24 | Por Amanda Gabriel
 

1 - Jorge Andrade (Divulgação); 2 e 3 - Arquivo
Tragédia na Lagoa completa 40 anos nesta segunda-feira
Tragédia na Lagoa completa 40 anos nesta segunda-feira.
Há exatos 40 anos uma tragédia marcava a história da capital paraibana. Trinta e cinco pessoas, das quais 29 eram crianças, morreram afogadas após o naufrágio de uma embarcação na Lagoa do Parque Solon de Lucena.

Era domingo, dia 24 de agosto de 1975. Centenas de pessoas estavam na área central da cidade para acompanhar os eventos em comemoração ao Dia do Soldado. O Exército Brasileiro havia preparado uma exposição de armas, canhões, viaturas, carros de combate, armadilhas de caça e pesca e galeria de fotos. Mas a atração que chamava mais atenção do público era outra: os passeios nas águas da Lagoa a bordo de uma portada.

Por volta das 17h15, quando a embarcação fazia sua última viagem, houve um alarme de que estaria entrando água no barco – possivelmente por causa de aberturas acidentais – o que gerou pânico, segundo nota divulgada no dia seguinte ao naufrágio pelo 1º Grupamento de Engenharia. O texto dizia que “um grande número de pessoas deslocou-se para frente da portada, fazendo com que ela submergisse”.

O jornalista e escritor Gilvan de Brito era repórter do jornal Correio da Paraíba na época do acidente e fez a cobertura jornalística do acontecimento. A ele, a versão do Exército não convence. 

"Cerca de 200 pessoas estavam na embarcação, apesar da capacidade dela ser de apenas 60 passageiros. Além disso, não era uma barca apropriada para transportar pessoas, mas sim materiais, equipamentos. Nem coletes salva-vidas os militares disponibilizaram, ou seja, fica claro que o que houve ali foi uma negligência. Porém, esses detalhes não foram divulgados na época, já que vivíamos uma ditadura militar e os textos eram censurados caso desagradassem minimamente o governo", diz.

Em conversa com o Portal Correio, o escritor relembra as cenas que testemunhou em 24 de agosto de 1975: “De longe não era possível ver sequer o lastro da embarcação, por causa do grande número de ocupantes da barca. Quando a embarcação já se encontrava em um local mais profundo, as pessoas que estavam em terra começaram a se preocupar porque observaram que o barco estava desaparecendo. Das margens da Lagoa, ouvíamos apelos e gritos vindos do barco”, conta.

Gilvan de Brito relata ainda que, ao perceber que o barco estava afundando, foi até a Rádio Tabajara e lá avisou ao Corpo de Bombeiros sobre o acidente. "Quando cheguei estava acontecendo a transmissão do jogo entre Campinense e CSA, de Alagoas. Interrompemos a narração para comunicar os ouvintes sobre a tragédia e avisamos aos Bombeiros. Em poucos minutos eles chegaram à Lagoa e começaram o resgate das vítimas", lembra.

Policiais militares e pessoas que observavam o passeio também atuaram na operação. A dona de casa Claudecy Ventura, de 57 anos, estava entre as testemunhas da tragédia. Ela recorda o clima de desespero que tomou conta dos presentes no Parque Solon de Lucena.

Apenas um bote inflável prestava socorro às vítimas; multidão observava a operação
Foto: Apenas um bote inflável prestava socorro às vítimas; multidão observava a operação
Créditos: Arquivo/Jornal Correio da Paraíba
“Havia muita gente no entorno da Lagoa. Pessoas que já estavam lá acompanhando o passeio e outras que foram ao local depois de ficar sabendo do acidente. A todo o momento era possível ouvir gritos de pessoas que haviam perdido entes queridos na tragédia. E mesmo quem não conhecia as vítimas ficou bastante comovido, principalmente durante a retirada dos corpos da Lagoa. Foi uma cena muito impactante”, lembra.

Entre as vítimas fatais estava uma vizinha dela e o sargento Reginaldo Calixto, com quem tinha amigos em comum. Ele trabalhava no resgate das vítimas quando foi agarrado por uma jovem e acabou se afogando. Antes de morrer, o militar conseguiu salvar três crianças. O comandante da barca, sargento Edesio Basseto, e o soldado do Exército Carlos Alberto Nóbrega também morreram no acidente.

Morte dos policiais militares foi destaque no Correio da Paraíba
Foto: Morte dos policiais militares foi destaque no Correio da Paraíba
Créditos: Arquivo/Jornal Correio da Paraíba

Luto 
Por causa do clima de comoção que tomou conta da cidade, autoridades decretaram luto oficial. Naquele ano, não houve o tradicional desfile cívico em comemoração à Independência do Brasil. A decisão foi tomada pelo governo do Estado Guarnição Militar, Secretaria da Educação e Cultura e Polícia Militar.

Autoridades decretaram luto oficial e cancelaram desfile de 7 de setembro
Foto: Autoridades decretaram luto oficial e cancelaram desfile de 7 de setembro
Créditos: Arquivo/Jornal Correio da Paraíba

Além do luto, o medo de uma nova tragédia atingiu os pessoenses. "Na época existia um projeto de implantação de pedalinhos na Lagoa, mas isso assustou muito as pessoas. Era falado que um novo acidente iria ocorrer e fazer mais vítimas naquele local. Depois de uma certa polêmica, acabaram desistindo do projeto", destaca Gilvan de Brito.
 
Arranjo de tábuas onde os pedalinhos iriam aportar foi chamado de 'Plataforma para Morte' pela população
Foto: Arranjo de tábuas onde os pedalinhos iriam aportar foi chamado de "Plataforma para Morte" pela população
Créditos: Arquivo/Jornal Correio da Paraíba

Justiça
De acordo com documento divulgado em 2011 pela Comissão de Gestão Documental da Justiça Federal na Paraíba, familiares das vítimas entraram com ações judiciais, visando ao recebimento de indenizações. O direito à reparação foi reconhecido nas decisões dos juízes Francisco Xavier Pinheiro e Ridalvo Costa, que responsabilizaram a União pelo acidente.

“As sentenças fundamentaram-se na teoria da responsabilidade civil objetiva com base no risco administrativo. Para essa teoria é exigida apenas a prova do dano, sem concurso da vítima, provocado por preposto da pessoa jurídica de direito público. A União foi condenada ao pagamento de pensões, segundo critérios definidos em cada situação”, explica o relatório.

Marco histórico
Para o jornalista Gilvan de Brito, não há dúvidas de que o naufrágio na Lagoa figura entre as maiores tragédias já registradas no estado. "Vejo esse como um dos casos mais emblemáticos da nossa cidade. Em termos de dimensão e comoção popular, talvez perca apenas para uma epidemia de cólera, que vitimou cerca de 40 mil pessoas em todo o estado, em meados de 1856".

Ele lembra que o acontecimento foi destaque nos principais jornais e revistas do país. "No mesmo dia do acidente enviei uma matéria para o Diário de Pernambuco e eles tinham uma agência de notícias, então rapidamente vários outros veículos tomaram conhecimento da tragédia e enviaram seus repórteres para cá. Folha de S. Paulo, O Globo, Veja e Manchete foram alguns dos veículos que cobriram esse fato", conta.

O naufrágio na Lagoa do Parque Solon de Lucena também foi relatado no livro 'Opus Diaboli - A Lagoa e Outras Tragédias', escrito pelo jornalista e lançado em 2011.


 

sábado, 22 de agosto de 2015

Polícia Ambiental resgata mais de 170 aves silvestres na Paraíba


22/08/2015 19h35 - Atualizado em 22/08/2015 19h35 

Operação aconteceu em uma feira livre no município de Guarabira.
Entre as espécies resgatadas estão canários, caboclinhos e periquitos.
 
Do G1 PB
 
   

Aves foram apreendidas durante operação (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Aves foram apreendidas durante operação
(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
A Polícia Ambiental resgatou 171 aves silvestres no Brejo paraibano neste sábado (22). A operação aconteceu em uma feira livre no município de Guarabira, durante o início da manhã.

Segundo a polícia, cinco pessoas foram conduzidas para a Delegacia Distrital de Guarabira e autuadas por exposição de aves silvestres, além disto, uma das pessoas também foi autuada por maus tratos a animais.

Entre as espécies resgatadas estão canários, galos de campina, periquitos, concris, graúnas e caboclinhos.
 
Fonte
 
 
 
 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Reurbanização na margem da Praia do Jacaré aguarda fim de demolição

21/08/2015 16h19 - Atualizado em 21/08/2015 16h19 

Exército estuda a melhor forma de retirar os troncos.
Obras do Mercado de Artesanato já foram iniciadas.
 
Do G1 PB
 

A demolição da estrutura na Praia do Jacaré, em Cabedelo, cidade da Grande João Pessoa, começou há 20 dias, mas ainda não terminou. O Exército ainda está estudando a melhor forma de retirar os troncos que sustentavam os bares. Enquanto isso, a reurbanização na margem do rio não pode começar.

“Nós já iniciamos o Mercado de Artesanato, que não compromete tanto a acessibilidade. Vamos pavimentar aqui e colocar o guarda-corpo. Para a segunda etapa, que é a construção dos bares e a urbanização do outro trecho, ainda não tenho data prevista”, explicou a secretária de Infraestrutura de Cabedelo, Erika Gusmão.
 
No último fim de semana, Jurandy do Sax foi filmado tocando a Ave Maria em cima de um veículo. Forma diferente da habitual, na qual ele tocava em uma embarcação.

“Existem dois momentos do espetáculo. Um é o momento do Bolero de Ravel, que está sendo feito normalmente no barco, dentro d’água. O segundo momento é a plataforma com a Ave Maria, às 18h. Essa segunda etapa é que está sendo feita assim porque a plataforma está em reforma”, esclareceu o secretário de Turismo, Omar Gama.

Para os guias turísticos, o movimento de turistas continua a mesma. Porém, eles estão reclamando de novas regras. O presidente do Sindicato dos Guias de Turismo, Genilton Pessoa, explicou que a Prefeitura está exigindo que o desembarque de turistas aconteça apenas no fim do estacionamento, enquanto que a Marinha exige que as embarcações saiam às 16h.

“O guia chega aqui quase em cima da hora por conta do roteiro e do tráfego que pega do Centro Histórico pra cá e tem que conduzir todo turista pra cá e acaba causando alguns transtornos. Antes, a gente podia desembarcar na entrada do estacionamento. Agora, isso está proibido”, disse.

Antes da demolição, o embarque nos catamarãs era feito através dos bares. Agora, todo mundo tem que passar por um pier e, para evitar filas, os barcos só podem ficar atracados por 10 minutos.

 Para a presidente da Associação dos Lojistas, Tatiana Morimoto, esses problemas são temporários. “É, na verdade, uma etapa de transição, mas que a gente está se adaptando muito bem a ela e os turistas também. Porque nós tempos apresentações de grupos folclóricos e de artistas regionais, garantindo o entretenimento do público no calçadão”, comentou.


 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vazamento de óleo deixa trânsito lento na BR-230 em João Pessoa, diz PRF

13/08/2015 08h27 - Atualizado em 13/08/2015 10h18
Acidente envolvendo uma carreta causou o derramamento de óleo.
Faixa foi completamente liberada às 9h50.
 
Do G1 PB
 
 
Carreta derrapou e bateu nas muretas de proteção, o que ocasionou o vazamento de óleo, segundo PRF (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Carreta derrapou e bateu nas muretas de proteção, o que ocasionou o vazamento de óleo,
segundo PRF (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Um vazamento de óleo de uma carreta deixou o trânsito lento na manhã desta quinta-feira (13) na BR-230, na descida do viaduto do Oitizeiro, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o vazamento aconteceu após um acidente envolvendo a carreta. A faixa onde aconteceu o acidente ficou interditada por quase três horas e foi liberada às 9h50.
 
Trânsito ficou lento por causa do acidente (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Trânsito ficou lento por causa do acidente
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
O acidente foi registrado por volta das 6h40. Segundo a polícia, o condutor da carreta perdeu o controle após derrapar por causa da chuva e bateu nas muretas de proteção da rodovia. Após a colisão, o óleo derramado pela carreta escorreu por uma das faixas da estrada, no sentido João Pessoa - Cabedelo. Agentes da PRF e militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local orientando o trânsito e realizando a limpeza da pista.
 
Inicialmente, a PRF havia informado que não haviam vítimas, mas após a apuração do acidente, foi informado que dois motociclistas derraparam no óleo e acabaram caindo. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Por volta das 9h, a carreta foi removida, mas não havia previsão de quando a pista será liberada completamente. De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), o trânsito embaixo do viaduto também ficou lento por causa do acidente, mas foi normalizado por volta das 8h45.
 
Corpo de Bombeiros e PRF estão no local realizando a limpeza do óleo (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Corpo de Bombeiros e PRF estão no local realizando a limpeza do óleo
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Exército demole bares da Praia do Jacaré, em ponto turístico da PB

12/08/2015 11h37 - Atualizado em 12/08/2015 11h37 

Operação da Superintendência de Patrimônio da União retirou estruturas.
Demolição dos bares foi autorizada após audiência realizada em 2014.
 
Do G1 PB


Equipe do exército removeu o que sobrou da estrutura dos bares do Jacaré, na Grande João Pessoa (Foto: Divulgação/MPF-PB)
Equipe do exército removeu o que sobrou da estrutura dos bares do Jacaré, na Grande João Pessoa
(Foto: Divulgação/MPF-PB)

O trabalho de demolição dos bares da praia do Jacaré, em Cabedelo, na Grande João Pessoa, começou na manhã desta quarta-feira (12) e está sendo realizado pelo Exército. Na segunda-feira (10), os proprietários começaram a retirar as estruturas por conta própria para aproveitar o máximo possível de material. O trabalho desta quarta-feira acontece em cumprimento de uma operação da Superintendência do Patrimônio da União no Estado da Paraíba (SPU-PB).
  
De acordo com o SPU,  a retirada está sendo realizada em cumprimento à decisão judicial fruto de acordo homologado pelo juiz federal João Pereira de Andrade Filho, durante audiência de conciliação solicitada pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB), realizada em setembro de 2014. O prazo para que os donos dos bares fizessem a retirada acabou na segunda-feira (10).
 
A remoção, feita das 5h às 14h, para não prejudicar o comércio local, está sendo feita em parceria com o MPF, além de Polícia Federal, Exército, Marinha, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Cabedelo.
 
O procurador da República José Godoy Bezerra de Souza acredita que a retirada da estrutura física dos estabelecimentos será finalizada até o final da semana. Os projetos do Parque Turístico Municipal do Jacaré, elaborado pela Prefeitura Municipal de Cabedelo, bem como de pavimentação, drenagem e rede coletora de esgoto, feitos pelo Governo do Estado e Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), já foram apresentados ao MPF.

Os quatro bares que ocupam áreas da União na Praia do Jacaré, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, começaram a ser demolidos na noite segunda-feira (10). A informação foi confirmada pelo presidente da Associação dos Bares e Restaurantes da Praia do Jacaré, Leonardo Mendes. O local é endereço do famoso pôr do sol ao som do 'Bolero de Ravel'.
 
A remoção das estruturas dos bares foi feita pelos próprios comerciantes, seguindo um acordo feito na Justiça Federal, no ano passado. Segundo a Justiça Federal, os quatro bares ocupavam irregularmente, para fins de exploração comercial, área de uso comum da população.
 
Bares do Jacaré, em um dos principais pontos turísticos de João Pessoa, serão demolidos até o final de semana (Foto: Divulgação/MPF-PB)
Bares do Jacaré, em um dos principais pontos turísticos de João Pessoa, serão demolidos
até o final de semana (Foto: Divulgação/MPF-PB)
Os bares foram desocupados e estavam fechados desde o dia 1º de julho. Segundo a decisão da Justiça, os bares deviam ter sido removidos até o dia 10 de julho, mas a demolição não foi feita porque, segundo os proprietários, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) teria demorado para liberar as licenças dos projetos de demolição. Por conta disso, o Tribunal Regional Federal (TRF) chegou a suspender a decisão até a Sudema se posicionar sobre o caso.
“Resolvemos realizar a demolição em caráter de urgência, para não ter prejuízo maior nos nossos materiais. Os trabalhadores começaram na segunda à noite e estamos retirando todo o material que dá para aproveitar. Tem cerca de 50 mil telhas e quase 80 toneladas de madeiramento, e não queremos perder este material caso a demolição seja feita pela Justiça”, explicou Leonardo.
 
Retirada da estrutura foi feita em operação da Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (Foto: Divulgação/MPF-PB)
Retirada da estrutura foi feita em operação da
Superintendência do Patrimônio da União
na Paraíba (Foto: Divulgação/MPF-PB)
Segundo o secretário de Turismo do município, Omar Gama, as obras de construção começaram na segunda-feira. “Nesta primeira etapa será contemplado a região do mercado de artesanato, que deve estar pronto até o final de dezembro. Em seguida faremos o parapeito na área que será aberta após a remoção dos bares e a terceira etapa será a licitação para a ocupação e construção dos quatro novos restaurantes que serão instalados no novo parque”, disse.
 
Omar explicou ainda que, mesmo que o projeto tenha o mesmo número de estabelecimentos que havia anteriormente, isso não significa que os mesmos bares serão instalados. “Isso não será uma relocação. Como se trata de uma área pública, a única maneira de fazer com que se utilize este espaço é através de um processo licitatório. O processo é aberto a todos e a única forma destes comerciantes voltarem para cá é vencendo a licitação”, concluiu o secretário.
 
O presidente da associação comenta que os proprietários têm interesse em voltar ao local. “O futuro a gente não sabe ainda, mas vamos participar da licitação para ocupar os restaurantes do novo parque, uma vez que temos este direito e vamos lutar por ele”, disse Mendes.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Deslizamento de terra em encosta atinge dois prédios em João Pessoa

11/08/2015 09h45 - Atualizado em 11/08/2015 20h47
  
Terra invadiu garagens de edifícios no bairro de Tambauzinho. 
Vazamento de água pode ter causado o desmoronamento.




 
Do G1 PB



Terra cedeu na R. Manoel Cândido Leite e atingiu garagens dos prédios da Av. Min. José Américo de Almeida (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Terra cedeu na R. Manoel Cândido Leite e atingiu garagens dos prédios da
Av. Min. José Américo de Almeida (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)


Uma encosta desabou e a terra invadiu as garagens de dois prédios no bairro de Tambauzinho, em João Pessoa, na madrugada desta terça-feira (11). De acordo com as informações da Defesa Civil, um vazamento de água, que segundo os moradores, acontece desde o sábado (8), pode ter sido a causa do desmoronamento.
 
O G1 entrou em contato com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que, por volta das 11h30, informou que técnicos estão no local do deslizamento para a remoção do vazamento e a consequente reposição de parte da barreira que cedeu.

Em nota enviada à imprensa, a Cagepa explica que o conserto do vazamento estava previsto para a manhã desta terça, uma vez que o primeiro registro de atendimento no sistema do órgão data do domingo (9) à tarde. O órgão explica ainda que acredita que o vazamento pode ter contribuído para o deslizamento, mas que, em reunião com a Defesa Civil, ficou constatado a falta de segurança no local, que não dispõe de barreira de proteção, visto que o condomínio se encontra em local íngreme e em risco potencial.
 
O deslizamento aconteceu por volta de 1h, na Rua Manoel Cândido Leite. De acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, o ácumulo de água fez com que a terra cedesse e parte da encosta, junto com um muro de proteção, caiu na garagem de dois prédios que ficam na Avenida Ministro José Américo de Almeida.
 
Ainda segundo Noé, equipes da Defesa Civil estão no local e a rua está interditada até a remoção da terra e a reconstrução do muro. Ainda não há previsão de conclusão das obras. O fornecimento de energia elétrica foi desligado na região para evitar acidentes. Segundo o coordenador, apesar do desabamento, ninguém ficou ferido.


 

Abaixo-assinado na internet solicita recuperação de ponto mais alto da PB

11/08/2015 08h34 - Atualizado em 11/08/2015 09h41
 
Campanha pede revitalização do Pico do Jabre, em Maturéia, no Sertão.
Lixo, pichações e caça predatória são alguns dos problemas, diz campanha. 
 
 





Uma campanha pela internet está colhendo assinaturas para um preenchimento de um abaixo-assinado para a revitalização do Pico do Jabre, o ponto mais alto da Paraíba, localizado no município de Maturéia, no Sertão. O objetivo da mobilização é pressionar o governo estadual para tornar realidade a lei de 2002 que transforma uma área de 851 hectares em torno do pico como parque estadual.
  
De acordo com o criador do abaixo-assinado, John Medcraft, as “antenas gigantes e ilegais desgraçam o visual do ponto mais alto da Paraíba, a caça e tráfico de fauna vão de vento em popa e o desmatamento e o lixo fazem o nome Unidade de Conservação uma farsa”. Bruno Wanderley, secretário de Meio Ambiente de Maturéia, destacou que o potencial turístico da área não está sendo usado por conta da situação de abandono.

É fácil encontrar lixo no local. Em reportagem da TV Paraíba exibida nesta terça-feira, em poucos minutos, Bruno Wanderley conseguiu recolher uma sacola de lixo. “Além do material que o público que visita o pico joga, a caça predatória tem matado espécies que só são possíveis de encontrar na região. Uma cobra foi catalogada somente no Pico do Jabre. Uma pesquisadora também catalogou uma borboleta que só é vista aqui, mas esses animais estão desaparecendo”, comentou o secretário.
Abaixo-assinado tinha mais de 15 mil assinaturas até a manhã desta terça-feira (Foto: Reprodução)
Abaixo-assinado 'Vamos salvar o Pico do Jabre!'  tinha
mais de 15 mil assinaturas até a manhã desta
terça-feira (Foto: Reprodução)
O abaixo-assinado pode ser acessado por aqui. Para participar da campanha é preciso preencher com nome e sobrenome, email e marcar a cidade onde mora. Até esta terça-feira (11), mais de 15 mil pessoas tinham aderido à campanha, que pede a desapropriação e revitalização da área por meio da efetivação do parque. Em contato com a TV Paraíba, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) informou que providências estão sendo tomadas, mas não deram prazos. Um estudo também está sendo feito para medir o impacto das antenas de transmissão instaladas no pico.
No texto da página da campanha, o criador explicou no final de julho que o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho concordou em efetivar o Parque do Pico do Jabre, transformando a área em unidade de conservação, assim como indenizar os proprietários de terra. “Queremos que o governo, enquanto não regulariza o parque, ative o Pelotão de Polícia Ambiental para combater desmatamento, caça, tráfico de fauna e pixadores. Embargue qualquer outra construção de antena e tirar todas que não tem licença ambiental da Sudema e convidar o Ibama para somar forças”, concluiu.


 

Bares começam a ser demolidos na Praia do Jacaré, na Paraíba

11/08/2015 11h50 - Atualizado em 11/08/2015 20h48 

Remoção está sendo feita pelos próprios proprietários dos estabelecimentos.
Restaurantes ocupavam irregularmente áreas da União.




 
Do G1 PB


Proprietários estão removendo todo o material que podem ser reaproveitados (Foto: Othacya Lopes/Jornal da Paraíba)
Proprietários estão removendo material que pode ser reaproveitado
(Foto: Othacya Lopes/Jornal da Paraíba)
Os quatro bares que ocupam áreas da União na Praia do Jacaré, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, começaram a ser demolidos na noite segunda-feira (10). A informação foi confirmada pelo presidente da Associação dos Bares e Restaurantes da Praia do Jacaré, Leonardo Mendes. O local é endereço do famoso pôr do sol ao som do 'Bolero de Ravel'.
 
A remoção das estruturas dos bares foi feita pelos próprios comerciantes, seguindo um acordo feito na Justiça Federal, no ano passado. Segundo a Justiça Federal, os quatro bares ocupavam irregularmente, para fins de exploração comercial, área de uso comum da população.

Os bares foram desocupados e estavam fechados desde o dia 1º de julho. Segundo a decisão da Justiça, os bares deviam ter sido removidos até o dia 10 de julho, mas a demolição não foi feita porque, segundo os proprietários, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) teria demorado para liberar as licenças dos projetos de demolição. Por conta disso, o Tribunal Regional Federal (TRF) chegou a suspender a decisão até a Sudema se posicionar sobre o caso.

“Resolvemos realizar a demolição em caráter de urgência, para não ter prejuízo maior nos nossos materiais. Os trabalhadores começaram na segunda à noite e estamos retirando todo o material que dá para aproveitar. Tem cerca de 50 mil telhas e quase 80 toneladas de madeiramento, e não queremos perder este material caso a demolição seja feita pela Justiça”, explicou Leonardo.

Jurandir do Sax toca o Bolero de Ravel enquanto o sol se põe todos os dias na Praia do Jacaré (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Bolero de Ravel é executado todos os dias durante
o pôr do sol na Praia do Jacaré
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
A prefeitura de Cabedelo apresentou em julho o projeto definitivo do Parque Jacaré e, segundo o secretário de Turismo do município, Omar Gama, as obras de construção começaram na segunda-feira. “Nesta primeira etapa será contemplado a região do mercado de artesanato, que deve estar pronto até o final de dezembro. Em seguida faremos o parapeito na área que será aberta após a remoção dos bares e a terceira etapa será a licitação para a ocupação e construção dos quatro novos restaurantes que serão instalados no novo parque”, disse.
 
Omar explicou ainda que, mesmo que o projeto tenha o mesmo número de estabelecimentos que havia anteriormente, isso não significa que os mesmos bares serão instalados. “Isso não será uma relocação. Como se trata de uma área pública, a única maneira de fazer com que se utilize este espaço é através de um processo licitatório. O processo é aberto a todos e a única forma destes comerciantes voltarem para cá é vencendo a licitação”, concluiu o secretário.
 
O presidente da associação comenta que os proprietários têm interesse em voltar ao local. “O futuro a gente não sabe ainda, mas vamos participar da licitação para ocupar os restaurantes do novo parque, uma vez que temos este direito e vamos lutar por ele”, disse Mendes.
 
Cerca de 50 mil telhas e quase 80 toneladas de madeiramento devem ser removidos pelos donos do bares, segundo levantamento da associação (Foto: Othacya Lopes/Jornal da Paraíba)
Cerca de 50 mil telhas e quase 80 toneladas de madeiramento devem ser removidos pelos donos do bares, segundo levantamento da associação (Foto: Othacya Lopes/Jornal da Paraíba)

domingo, 9 de agosto de 2015

Capivara é capturada por moradores em bairro de João Pessoa

08/08/2015 15h33 - Atualizado em 08/08/2015 16h47 

Animal foi capturado na manhã deste sábado (8) no Bairro dos Novais.
Polícia Ambiental foi chamada para ajudar na captura do animal.
 
Do G1 PB

 
 Uma capivara foi capturada na manhã deste sábado (8) no Bairro dos Novais, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Ambiental, o animal pode ter saído de uma mata que fica próximo à região. A capivara foi capturada por moradores do bairro.
 
Um dos moradores que ajudou na captura do animal revelou que o bicho estava vagando pela rua quando foi pego. Ele disse ainda que a capivara não deu muito trabalho para ser pega porque ficou encurralada.
  
Por conta dos ferimentos na hora da captura, o animal será encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou Parque Zoobotânico Arruda Câmara aonde será tratado e em seguida será liberado na natureza.


Capivara é capturada em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Capivara é capturada no Bairro dos Novais (Foto: Walter Paparazzo/G1)

sábado, 8 de agosto de 2015

Campanha em prol da preservação do Pico do Jabre promete agilizar processo de implantação do parque

07 de agosto de 2015, 22:32


A campanha de preservação em favor do Pico do Jabre, localizado próximo ao Município de Maturéia-PB, está a cada dia tomando corpo e mobilizando diversos poderes em prol dessa causa.
 
O Pastor John Philip Medcraft, um dos defensores da ideia, disse que o processo para criação do Parque Pico do Jabre está indo bem.
 
“Já tivemos três visitas, duas da SUDEMA de Patos e uma de uma comitiva muito grande vinda de João Pessoa, o governador realmente está mobilizando seu pessoal para buscar os proprietários das antenas instaladas lá no topo do pico e, além disso, está havendo uma conscientização do problema e consequentemente uma união do povo, inclusive resultando em mais de quinze mil assinaturas no abaixo assinado. Também temos o pessoal da universidade e do governo municipal engajados nisso. Nós queremos que a Unidade de Conservação Parque Pico do Jabre saia do papel para a realidade”, explicou.
 
Segundo a professora da UFCG, Maria do Carmo, a flora do Pico do Jabre não está incluída na Caatinga, mas dentro dos domínios da Mata Atlântica.
 
“Nosso trabalho mostrou a singularidade da flora daquela região, espécies que ocorrem quando comparamos com outras matas de altitude, com outras florestas de altitude da região nordeste. E detectamos também que existem algumas áreas onde a flora está sendo modificada pela ação humana. A degradação tem diminuído a riqueza de algumas áreas. Isso mostra que aquela área precisa ser preservada. A riqueza de espécies arbóreas que temos estudado mostra que a riqueza é muito maior em números de espécies”, afirmou.
 
 

Seis praias do litoral paraibano estão impróprias para banho, diz relatório

08/08/2015 09h26 - Atualizado em 08/08/2015 09h26 

Três das seis praias impróprias estão localizadas em João Pessoa.
Tambaú, Manaíra e Bessa I devem ser evitadas pelos banhistas na capital.
 
Do G1 PB



Barcos para Picãozinho saem da Praia de Tambaú, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Trecho da praia de Tambaú, em João Pessoa, está imprópria para banho
(Foto: Krystine Carneiro/G1)

Seis praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banhos. Conforme relatório semanal divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) com validade até 14 de agosto, metade delas ficam em João Pessoa. Na capital paraibana, os banhistas devem evitar Tambaú, Manaíra e Bessa I. Completam a lista das praias impróprias Jacaré, em Cabedelo, e Maceió e Pontinha-Acaú, em Pitimbu.

Em João Pessoa, o banho é considerado impróprio no trecho de Tambaú, 100 metros à esquerda e a direita da desembocadura da galeria pluvial; no trecho do Bessa I, 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa e a praia de Manaíra em toda a sua totalidade.
 Em Cabedelo, o banhistas devem evitar o trecho da margem direita do estuário do Rio Paraíba, na praia do Jacaré. Em Pitimbú, os trechos na praia do Maceió, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho, e na praia de Pontinha-Acaú, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Arame também devem ser evitados.
As demais 48 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. Confira o relatório completo aqui. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
Fonte

domingo, 2 de agosto de 2015

Oito praias do litoral paraibano estão impróprias para banho, diz relatório

01/08/2015 08h55 - Atualizado em 01/08/2015 08h55 

Metade das praias impróprias estão localizadas em João Pessoa.
Penha, Tambaú, Bessa I e Manaíra devem ser evitadas pelos banhistas.
 
Do G1 PB


Turistas ocuparam as areias da praia de Tambaú nesta sexta-feira (28) (Foto: André Resende/G1)
Trecho da praia de Tambaú está impróprio para
banho, diz Sudema (Foto: André Resende/G1)
Oito praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banhos. Conforme relatório semanal divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) com validade até 7 de agosto, metade delas ficam em João Pessoa. Na capital paraibana, os banhistas devem evitar Penha, Tambaú, Manaíra e Bessa I. Completam a lista das praias impróprias Intermares e Jacaré, em Cabedelo, e Maceió e Pontinha-Acaú, em Pitumbu.
 
Em João Pessoa, o banho é considerado impróprio no trecho da Penha que fica por trás da AFRAFEP, 100 metros à direita e à esquerda; no trecho de Tambaú, 100 metros à esquerda e a direita da desembocadura da galeria pluvial; no trecho do Bessa I, 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa e a praia de Manaíra em toda a sua totalidade.
  
Assim como no Bessa I, quem for a Intermares, em Cabedelo, precisa ficar atento ao banho no trecho 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa. Na praia do Jacaré, também na Grande João Pessoa, o banhista não deve utilizar o trecho da margem direita do estuário do Rio Paraíba.
 
Em Pitimbú, os trechos na praia do Maceió, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho, e na praia de Pontinha-Acaú, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Arame também devem ser evitados.
 
As demais 48 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. Confira o relatório completo aqui. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
Fonte
 
 

sábado, 1 de agosto de 2015

Profissionais e ambientalistas discutem em João Pessoa a gestão ambiental e a sustentabilidade




A Cidade de João Pessoa será mais uma vez o palco da edição do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2015, que tem o objetivo de debater a importância da gestão ambiental para a garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado e socialmente justo para esta e para as próximas gerações. O evento será realizado em João Pessoa (Paraíba), no Auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba, no período de 9 a 11 de dezembro de 2015, com o apoio da Universidade Federal da Paraíba, da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recusros Naturais Renováveis (IBAMA), da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (SEMAM), da Secretaria de Meio Ambiente e Pesca de Cabedelo (SEMAPA), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba (CAU/PB), do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFPB), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP), da Rede de Educação Ambiental da Paraíba (REA/PB) e de outros parceiros.

Os resumos e resumos estendidos, a serem apresentados na versão 2015 do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2015, poderão ser enviados, exclusivamente por meio eletrônico, até o dia 20 de outubro de 2015, e devem estar relacionados com um dos eixos temáticos do Congestas 2015, ET-01 - Gestão Ambiental, ET-02 - Gestão de Áreas Protegidas, ET-03 - Gestão de Resíduos Sólidos, ET-04 - Gestão Ambiental em Saneamento, ET-05 - Meio Ambiente e Recursos Naturais, ET-06 - Recuperação de Áreas Degradadas, ET-07 - Tratamento de Efluentes Sanitários e Industriais, ET-08 - Recursos Hídricos, ET-09 - Energia, ET-10 - Direito Ambiental, ET-11 - Poluição do Ar, ET-12 - Poluição Sonora, ET-13 - Educação Ambiental, e ET-14 - Outros. Todos os trabalhos aceitos serão publicados nos Anais do Congestas 2015 (ISSN 2318-7603) em meio digital.

Para a participação das atividades do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congrestas 2015, que incluirão palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos, estão sendo esperados profissionais da Bahia, Brasília, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, entre outros Estados.