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Maré vai chegar a 1,8m às 12h49, céu deve ficar parcialmente nublado e radiação solar deve chegar ao extremo.
Por G1 Paraíba
Praia do Bessa é uma das consideradas excelentes; céu deve ficar
parcialmente dublado neste sábado (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Cinco praias estão impróprias para banho neste fim de semana na
Paraíba, mas outras 44 foram consideradas com excelente condição de
balneabilidade pela Sudema, de acordo com o relatório publicado na
sexta-feira (29). As outras sete praias do litoral foram consideradas em
condição muito boa ou satisfatória.
A maré mais baixa deste sábado (30) vai ser registrada às 6h32 e às
18h51, ambos os horários com 0,8m, segundo dados da Agência Executiva de
Gestão das Águas (Aesa). Às 12h49, a maré deve chegar ao seu máximo no
dia, com 1,8m. O céu deve ficar entre parcialmente nublado a claro em
todo o litoral paraibano e a temperatura deve variar entre 22°C e 29°C. E
o Índice de Radiação Ultravioleta (IUV) nas cidades do litoral deve
chegar 12, considerado extremo, segundo o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe).
Praias consideradas excelentes para o banho
Mataraca - todas
Baía da Traição - todas
Rio Tinto - todas
Lucena - todas
Cabedelo - Miramar, Formosa, Camboinha, Ponta de Campina e Intermares
João Pessoa - Bessa II, Tambaú, Busto de Tamandaré, Penha, Jacarapé, Arraial, Camurupim, Barra de Gramame
Conde - Jacumã, Carapibus, Tabatinga, Coqueirinho, Tambaba, Barra do Graú
Aves foram apreendidas em Prata, Cariri da Paraíba.
Por G1 PB
Mais de 70 aves silvestres foram apreendidas em Prata, Cariri da Paraíba
Dois homens foram presos e 76 pássaros silvestres nativos foram
apreendidos em Prata, Cariri da Paraíba, na quarta-feira (26). Na ação, a
dupla também foi multada em R$ 13.500 e R$ 24.500, de acordo com o Decreto Federal nº 6.514/2008,
que prevê multa de R$ 500 por animal apreendido e, se constar na lista
oficial dos animais em extinção, o valor sobe para R$ 5 mil por
exemplar.
A ação foi realizada pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental
(BPAmb), que apreendeu azulões, galos de campina, caboclinhos, sabiás e
golados. Os animais foram levados para o Centro de Triagem de Animais
Silvestres (Cetas), em Cabedelo, onde vão ser examinados e depois
devolvidos à natureza.
Os dois homens vão responder processo criminal e podem ser condenados a penas de seis meses a um ano de reclusão.
Dois homens que foram presos em Prata, PB, podem ser presos por até um ano (Foto: Major Lucas/BPAmb)
Banco funciona no Sítio Quicé, entre Lagoa Seca e São Sebastião de Lagoa de Roça e representou investimento de R$ 1,5 milhão.
Por G1PB
Inauguração Banco Mãe de Sementes (Foto: Francisco Franca / Secom)
Foi inaugurado na quarta-feira (27) o Banco Mãe de Sementes, que deve
beneficiar cerca de 5 mil agricultores de 14 municípios do Polo da
Borborema, na Paraíba. O banco funciona no Sítio Quicé, entre os
municípios de Lagoa Seca e São Sebastião de Lagoa de Roça e é fruto de
um investimento de R$ 1,5 milhão em parceria entre os governos estadual e
federal.
“As sementes naturais estão relacionadas com a sobrevivência, com o
desenvolvimento local e cuidam da biodiversidade. Elas precisam ser
valorizadas e necessitam de políticas públicas que preservem esse tipo
de agricultura”, afirmou o governador Ricardo Coutinho durante o evento
de inauguração.
Na ocasião, o governador assinou Termo de Autorização de uso do local e
de equipamentos pelos agricultores. O local vai agregar a produção de
diversas comunidades e proporcionar condições mais adequadas para os
agricultores.
O Banco Mãe de Sementes serve para armazenar as sementes produzidas
pelos agricultores, de maneira adequada. (Foto: Francisco Franca / Secom)
Transitar na faixa passa a ser considerado infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação.
Por G1 Paraíba
Via exclusiva está em funcionamento desde o dia 14 de agosto (Foto: André Resende/G1)
Começa na segunda-feira (2) a fiscalização das faixas exclusivas para
ônibus nas avenidas Dom Pedro II e Nossa Senhora de Fátima, em João
Pessoa, divulgou nesta quinta-feira (28) a Superintendência Executiva de
Mobilidade Urbana (Semob-JP).
A partir desta data, transitar na faixa passa a ser considerado
infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e registro de sete pontos
negativos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A faixa começou a funcionar em caráter educativo no dia 14 de agosto e funciona nos dois sentidos do binário.
No sentido Centro-bairro, começa do cruzamento com a avenida dos
Tabajaras, se estendendo até as imediações do Jardim Botânico Benjamin
Maranhão.
No sentido oposto, segue das imediações do Jardim Botânico até a Praça
Pedro Gondim, na avenida Nossa Senhora de Fátima. O corredor segue pela
faixa da direita, onde o estacionamento se tornou proibido.
Multas por descarte de lixo irregular chegam a R$ 13,4 mil.
Por G1 PB
As multas por descarte irregular de lixo em João Pessoa variam de R$
1.670 a R$ 13.400, que se referem à variação de 50 a 400 Unidades
Fiscais de Referência (UFIR), segundo a Autarquia Especial de Limpeza
Urbana (Emlur). Na capital foram 980 autuações por descarte irregular do
lixo entre janeiro e setembro de 2017 e a responsabilidade pela sujeira
é sempre do proprietário do terreno, seja público ou privado, disse a
autarquia.
A Emlur disse que o procedimento padrão é, primeiro, uma vistoria
técnica de um fiscal da autarquia. Se for constatada alguma
irregularidade (falta de manutenção, conservação ou vegetação na
calçada, por exemplo), o dono do terreno pode ser notificado e autuado.
Pode chegar a até 30 dias para que a limpeza da área seja realizada.
A taxa de serviço público pode ser cobrada, como previsto nos Decretos
nº 5.771/2006 e 6.149/1991 e da Lei nº 6.811/1991 do Regulamento de Limpeza Urbana e
da Lei Complementar nº 07/1995.
As autuações também podem ter como base a Lei nº 11.176 de outubro de
2007, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),
número 307, de 05 de julho de 2007, que trata de restos de resíduos
sólidos da construção civil e seu destino final.
A Emlur enumerou algumas dicas para os proprietários de terrenos notificados.
Após receber a notificação, o proprietário deve comparecer à sede da Emlur (Bairro dos Estados - Av. Minas Gerais, 177);
O
passo seguinte é limpar a área. Nesse caso, o proprietário deve
apresentar na Emlur o Controle de Transporte de Resíduos (CTR), que
informa ao órgão a destinação dos resíduos;
Mantenha o cadastro
atualizado na prefeitura/Secretaria de Planejamento (Seplan) para ter
ciência de notificações e de todo o trâmite do processo;
Se a multa for publicada no Diário Oficial, a conta vai para a Dívida Ativa do Município.
Racionamento foi encerrado há um mês e passa por impasse judicial.
Por Krystine Carneiro
G1 PB
Racionamento das águas do Açude de Boqueirão terminou no dia 25 de agosto (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Um mês após o fim do racionamento, o Tribunal Regional Federal da 5ª
Região (TRF5) suspendeu, nesta segunda-feira (25), a decisão da Justiça
Federal na Paraíba que determinou a retomada do racionamento das águas
do Açude Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, na Paraíba. A
decisão foi do presidente do TRF5, o desembargador Manuel Erhardt.
Para o desembargador federal, cabe às autarquias demandadas decidir
pela manutenção ou não do racionamento, e não ao judiciário. “A assunção
da competência pelo Judiciário para deliberar acerca de quando se
iniciará ou suspenderá o racionamento (e de qual a sua extensão)
importará em dificuldade para o próprio gerenciamento dos recursos
hídricos na região, haja vista que cumpriria sempre ao Judiciário
definir a política de seu fornecimento”, afirmou Erhardt.
O procurador Bruno Galvão Paiva, do Ministério Público Federal (MPF),
informou que ainda não tomou conhecimento da decisão, porém, disse que a
manutenção do fim do racionamento não é sensata. “Eu não tenho bola de
cristal, nem sou adivinho, mas acredito que a prática desses atos
temerários associada a uma certa imprevisibilidade da constância do
fluxo das águas pode terminar impactado negativamente na segurança
hídrica na região”, declarou o procurador que ajuizou a ação pedindo a
volta do racionamento.
O secretário de Recursos Hídricos, João Azevedo, afirmou que Boqueirão
tem condições técnicas para voltar a abastecer Campina Grande e as
outras 18 cidades da região sem prejuízo. “Sair dessa condição de
racionamento nos deixa bastante tranquilos e eu espero que daqui pra
frente não tenhamos nenhuma querela jurídica a ser discutida a não ser
distribuir água pra todo mundo”, declarou.
O reservatório, que abastece Campina Grande e mais 18 cidades do
interior da Paraíba, atingiu 8,59% da capacidade total nesta
segunda-feira (25), de acordo com o monitoramento da Agência Executiva
de Gestão das Águas do Estado (Aesa).
Desde o anúncio do fim do racionamento, dois magistrados de instâncias
diferentes já determinaram a retomada das medidas restritivas de uso de
água em Boqueirão. A última decisão, derrubada nesta segunda-feira (25), foi tomada pelo juiz federal Vinícius Costa Vidor no dia 19 de setembro e os órgãos citados têm até o dia 30 para confirmar a intimação eletrônica da Justiça Federal na Paraíba e, com isso, retomar o racionamento.
“Não haverá mais a necessidade de desligamento das bombas, considerando
que essa decisão de Campina Grande não tinha sido efetivada porque nós
estávamos aguardando esse recurso que nós havíamos interposto, para
saber se nós desligaríamos ou não. O fornecimento de água em Campina
Grande e em toda a região, as demais 18 cidades, continuará sem
interrupção”, disse o procurador-geral do Estado da Paraíba, Gilberto
Carneiro.
Mesmo com a decisão favorável da Justiça Federal ao pedido do
Ministério Público Federal (MPF), o órgão solicitou que a JF determine o
cumprimento imediato - em até 24 horas - da decisão da última
terça-feira. No pedido, o órgão pede que a Aesa, Companhia de Água e
Esgotos da Paraíba (Cagepa), Agência Nacional de Águas (Ana) e Estado da
Paraíba tenham que pagar R$ 100 mil de multa cominatória por dia de
descumprimento. O pedido ainda não foi apreciado pela Justiça Federal na
Paraíba.
Com as águas recebidas por meio do projeto de Integração do Rio São
Francisco, o volume de Boqueirão subiu de 8,32% em 25 de agosto para
8,59% em 25 de setembro, mesmo com o fim do racionamento e sem o
registro de chuvas no período.
Volume do Açude Epitácio Pessoa
Reservatório, no município de Boqueirão, tem capacitade para 411.686.287 m³ de água
Para o gerente regional da Cagepa Borborema, Ronaldo Menezes, o sistema
reagiu ao fim do racionamento conforme o esperado. “No início, surgiram
problemas, como rompimentos em redes, mas era o esperado para a busca
do equilíbrio das pressões. Antes, era metade da cidade atendida. Agora,
é toda a cidade de uma vez. Por isso foi preciso um período de
adaptação”, explicou Menezes.
Segundo ele, muitas localidades que estavam ser receber água com
frequência, agora têm abastecimento constante. “O distrito de Galante, a
zona rural de São José da Mata. Em muitos sítios, não chegava água
devido ao racionamento. Na região de Catolé de José Ferreira, fazia
bastante tempo que não chegava água”, comentou.
Argumentos pela volta do racionamento
O procurador Bruno Galvão foi quem ajuizou a ação civil pública, em 1º
de setembro, pedindo a retomada do racionamento das águas de Boqueirão.
Ele considera a decisão do Governo do Estado de liberar o uso das águas
“drástica” e "não cautelosa”.
O pedido é baseado em vários fatores. O primeiro é o fato de que as
obras de transposição das águas do Rio São Francisco ainda estão em fase
de pré-operação e não haveria garantia de estabilidade, segundo o
Ministério da Integração Nacional.
“Acontece que a Aesa e a Cagepa tomaram essa decisão de pôr fim ao
racionamento quanto de liberar para a agricultura de subsistência
levando em conta apenas que chegaria água da transposição de forma
contínua. Mas não há essa garantia, essa certeza, de que haverá
continuidade”, disse o procurador.
Bruno Galvão ainda afirma que, em dezembro de 2014, quando foi
instituído o racionamento, o açude estava com mais de 20% de sua
capacidade total, uma condição mais “favorável”. Diante disso, o
procurador considera a decisão de suspender o racionamento
contraditória.
Além disso, ele afirma que o Ministério da Integração Nacional informou
que a segurança hídrica do açude só seria conquistada quando ele
atingisse a faixa de 97.000.000 m³. Porém, hoje tem pouco mais de
30.000.000 m³.
Água do Açude de Boqueirão é retirada por sistema de captação flutuante (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Impasse judicial
Na decisão do juiz federal Vinícius Costa Vidor,
o magistrado determina a retomada das medidas restritivas de uso de
água adotadas até julho de 2017. Além disso, suspende a autorização para
uso agrícola das águas do Açude de Boqueirão, determinando a sua
destinação apenas para o consumo humano e dessedentação de animais.
Logo após o anúncio de que o racionamento iria acabar em 25 de agosto,
a juíza de direito Ana Carmem Pereira de Jordão deu provimento a ao
pedido da ação civil pública ingressada pela Defensoria Pública de
Campina Grande, determinando a manutenção das medidas restritivas até que o Açude de Boqueirão alcançasse os níveis confiáveis de volume hídrico. A decisão foi publicada no dia 21 de agosto.
No entanto, a decisão da juíza foi derrubada pelo desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, permitindo o fim do racionamento na data prevista pelo governador Ricardo Coutinho, 25 de agosto.
Fim do racionamento
O abastecimento sem restrições foi restabelecido no dia 25 de agosto,
após uma decisão do desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, que
liberou a suspensão do racionamento.
O primeiro racionamento foi implantado no dia de 6 de dezembro de 2014,
devido à estiagem prolongada que causou uma situação crítica no Açude
de Boqueirão, chegando a apresentar menos de 2,8% da sua capacidade
máxima. Só depois da chegada das águas do Rio São Francisco, por meio da
transposição - que aconteceu em abril deste ano -, o reservatório
voltou a receber recargas significativas de água.