domingo, 30 de outubro de 2016

Operação do IBAMA e PRF apreende 90 aves em feira de Campina Grande

30/10/2016 14h08 - Atualizado em 31/10/2016 10h23
Ação integrada aconteceu neste domingo (30) na Feira da Prata. 
Multa pela apreensão das aves chega a R$ 45 mil.

Do G1 PB


Aves estavam sendo vendidas em mercado público da cidade (Foto: Reprodução/Tv Paraíba)
Aves estavam sendo vendidas em mercado público da cidade (Foto: Reprodução/Tv Paraíba)

Cerca de 90 pássaros foram apreendidos durante uma operação integrada, realizada na manhã deste domingo (30), em Campina Grande, no Agreste paraibano. Os animais estavam sendo comercializados de forma ilegal, no Mercado Púbico do Bairro da Prata, conhecido como Feira da Prata. As multas pelas apreensões das aves totalizam R$ 45 mil.

A ação ocorreu de maneira integrada entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, 18 policiais e nove agentes do instituto participaram da ação.

Os suspeitos flagrados na operação, em posse das aves silvestres, foram conduzidos para a Distrito de Polícia Civil, no Centro da cidade, onde foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). Os autuados também estão sendo multados em R$ 500 por cada passado apreendido.

O chefe da operação, representante do Ibama, Roberto Cabral Borges disse que a venda de aves ilegais nas feiras é absurda e descarada. “Infelizmente não é comum só em Campina Grande, mas em vários municípios e feiras. A gente tem desenvolvido ações rotineiras, entre Ibama e PRF, só que, infelizmente, a gente identifica as pessoas, mas a legislação não é suficiente para que essas pessoas possam ficar retidas, porque o crime tem pena de seis meses a um ano e, em geral isso dá em TCO e elas são liberadas.

Ainda segundo o Ibama, as aves que tiverem condições vão ser reintegradas à natureza de imediato. Já as debilitadas, vão passar por um processo de reabilitação antes de voltarem ao habitat. A operação integrada deve continuar ao longo dos próximos dias em outras cidades da Paraíba.




sábado, 29 de outubro de 2016

Quatro praias estão impróprias para banho em João Pessoa, diz Sudema

29/10/2016 08h50 - Atualizado em 29/10/2016 08h50
Praias do Bessa, Manaíra, Cabo Branco e Seixas devem ser evitadas.
Outras 52 praias podem ser frequentadas pelos banhistas.

Do G1 PB


Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou quatro praias do litoral paraibano como impróprias para o banho, de acordo com o relatório divulgado semanalmente pela equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais. As praias que devem ser evitadas estão no município de João Pessoa.

Segundo o relatório, a Praia do Bessa I está imprópria para o banho no trecho que fica 100 metros à direita e 100 metros à esquerda do maceió da Praia do Bessa.

A Praia de Manaíra também deve ser evitada pelos banhistas em toda a sua extensão. Já a Praia do Cabo Branco fica imprópria nos trechos de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura da galeria no final da praia. E a Praia do Seixas também está no relatório da Sudema como imprópria para o banho, na área que fica 100 metros à esquerda e 100 metros à direita da desembocadura do Rio do Cabelo.

A autarquia ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. As outras 52 praias do litoral paraibano estão próprias para o banho e a qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Incêndio atinge vegetação na Paraíba e provoca colisão entre carro e ônibus

28/10/2016 17h13 - Atualizado em 28/10/2016 17h13
Fogo teria começado em vegetação da BR-230, em Santa Rita.
Colisão não deixou feridos, diz Corpo de Bombeiros.

Do G1 PB
 
 
Incêndio provocado na vegetação prejudicou a visibilidade de motoristas  (Foto: Maurício Melo/Arquivo Pessoal)
Incêndio provocado na vegetação prejudicou a visibilidade de motoristas
(Foto: Maurício Melo/Arquivo Pessoal)

Um incêndio aconteceu na tarde desta sexta-feira (28) na BR-230, em Santa Rita, nas proximidades do quilômetro 41. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba, o incêndio teria prejudicado a visibilidade de alguns motoristas que conduziam os veículos, ocasionando uma colisão entre um ônibus e um carro.

Segundo a PRF, o incêndio na vegetação começou por voltas das 14h.  Até as 16h, o Corpo de Bombeiros não sabia informar o que teria provocado o fogo.

Ainda conforme informações do Corpo de Bombeiros, uma segunda colisão teria acontecido, mas nenhum dos acidentes deixou passageiros e motoristas feridos. Uma equipe dos bombeiros foi acionado até o local para apagar o fogo que atingiu a vegetação.



domingo, 16 de outubro de 2016

Corpo de Bombeiros não tem evidência que incêndios na mata do Amém tenham sido criminosos

O militar também revelou que o Corpo de Bombeiros não encontrou nenhuma residência sendo destruída pelas chamas


Bombeiros passaram 12 debelando os focos de incêndio (Foto: WhatsApp)
 
O Corpo de Bombeiros não encontrou nenhuma evidência de que os focos de incêndio de grandes proporções debelados na manhã deste domingo (16), nas proximidades da Mata do Amém, unidade de conservação brasileira de uso sustentável da natureza, tenha sido criminoso. “Só que pode afirmar isso é uma perícia”, declarou o tenente C. Silva que faz parte da equipe que passou 12 horas (das 18 h do sábado até às 06 h do domingo) combatendo o incêndio na reserva de proteção ambiental. Ele confirmou, no entanto, que há suspeita.

O tenente disse também desconhecer a existência de imagens gravadas por circuito interno de uma das residências do local, onde aparece , segundo informou a moradora do loteamento Jardim Boa Vista, Aila Ferreira, um motoqueiro entrando na reserva com um galão de gasolina. ”Se existir essas imagens não foram entregues a nos”, garante.

O militar também revelou que o Corpo de Bombeiros não encontrou nenhuma residência sendo destruída pelas chamas conforme mostra claramente imagens feitas por um internauta. “Nenhuma casa foi atingida não, o fogo ficou só na reserva”. 

Desde a última quarta-feira (12) um local de preservação ambientar vem sendo alvo de incêndios que têm assustado os moradores do bairro de Intermares, em Cabedelo, na Grande João Pessoa.
  
Eles acreditam que os focos de incêndio têm a ver com especulação imobiliária. A área é muito valorizada e  querem desmatar tudo para construir”, suspeita uma moradora do bairro.

Fonte

 

Moradores de Intermares denunciam que incêndios criminosos atingem a Mata do Amém

Os moradores acreditam que os incêndios que começaram desde a última quinta-feira (13) possam ser criminosos


Os incêndios começaram acontecer na última quinta-feira (Foto: WhatsApp)

Moradores do bairro de Intermares, em Cabedelo, na Grande João Pessoa, estão assustados com os constantes incêndios que estão ocorrendo nas proximidades da Mata do Amém, unidade de conservação brasileira de uso sustentável da natureza. Eles acreditam que os incêndios que começaram desde a última quinta-feira (13) possam ser criminosos. “A área e de especulação imobiliária” disse uma das moradoras do loteamento Boa Vista, que fica próximo do local.
 
De acordo com d. Aila Ferreira, câmara de segurança de uma das residências, nas proximidades de onde aconteceu o incêndio, flagrou um motoqueiro com um galão, provavelmente de combustível,  na mão, entrando na área e pouco tempo depois começou o incêndio. “Gostaria de lembrar que no dia anterior havia chovido e a terra estava molhada e não dava para acontecer um incêndio do nada”.





Ela revelou que sábado os moradores da região voltaram a notar a presença de um motoqueiro na área e em seguida começou um incêndio misterioso. Os bombeiros conseguiram debelar o fogo.

Ela conta que à tarde, às 15h, os militares retornaram para verificar se ainda havia algum foco de incêndio e não encontraram nada. Por volta das 18h de ontem o mesmo motoqueiro foi visto e novamente começou o incêndio que só foi apagado na manhã de hoje, às 5h. “Em decorrência disso uma casa ainda foi incendiada", disse a moradora.

“Todos acreditam que os incêndios que estão acontecendo aqui são criminosos. As construtoras já tentaram  comprar a área de patrimônio federal e não conseguiram” desabafou d. Aila que, segundo ela, com o desmatamento fica mais fácil à negociação da área.

O Corpo de Bombeiros Militares de Cabedelo e a Delegacia de Polícia Civil do Município (7ª DD) ainda não se manifestaram sobre os incêndios. 

Fonte


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Olaria na PB é incendiada um mês após ser alvo da operação Descarte

11/10/2016 13h56 - Atualizado em 11/10/2016 13h57
 
Local foi alvo de operação da Polícia Civil no início de setembro.
Delegacia de Defraudações e Falsificações não descarta incêndio criminoso.

Do G1 PB

Incêndio aconteceu de forma direcionada, concentrada no lixo descartado (Foto: Lucas Sá/Divulgação)
Incêndio aconteceu de forma direcionada, concentrada no lixo
descartado (Foto: Lucas Sá/Divulgação)


Uma olaria pegou fogo na manhã desta terça-feira (11) na cidade de Santa Rita, por volta das 5h. De acordo com o delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, o local foi foi alvo de uma operação da Polícia Civil no dia 1º de setembro, para investigar a suspeita de crime ambiental e descarte irregular de lixo hospitalar. Um inquérito vai ser aberto para investigar o que teria motivado o fogo, sendo o terceiro instaurado em menos de dois meses contra a mesma empresa prestadora de serviços de coleta de resíduos hospitalares.

A Polícia Civil não descarta que o incêndio tenha sido criminoso e dois funcionários do local foram detidos para prestar esclarecimentos. Segundo o delegado Lucas Sá, a principal suspeita é a de destruição de provas ou para evitar as despesas com o descarte correto de material. O fogo atingiu apenas o local que era usado pelas autoridades policiais como prova do suposto crime ambiental praticado pela olaria.

O incêndio começou na madrugada e aconteceu de forma direcionada, concentrado no lixo, que deveria ser retirado do local até o dia 17 de outubro. O delegado Lucas Sá informou que os dois funcionários levados para depor foram liberados após esclarecimentos.

Operação Descarte
A Operação Descarte aconteceu no dia 1º de setembro em duas empresas de serviços ambientais sediadas em Santa Rita e João Pessoa. De acordo com a polícia, o objetivo da operação foi investigar as duas empresas pela suposta prática de crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos. As empresas investigadas atuam na Paraíba há nove anos e têm contratos firmados com dezenas de prefeituras na Paraíba, que já resultaram no pagamento de mais de R$ 9,4 milhões por parte dos cofres públicos.

Segundo a polícia, “existem fortes indícios de que as empresas prestadoras de serviços de coleta de resíduos hospitalares teriam celebrado contratos fraudulentos em diversas prefeituras da Paraíba, além de descartar lixo hospitalar, de maneira criminosa, em uma olaria situada na zona rural de Santa Rita”.

O descarte irregular representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico, com possível contaminação do lençol freático do Rio Paraíba, que corre às margens do terreno onde está localizada a olaria.



Polícia investiga suposto incêndio criminoso em olaria contratada por Servlimp

Por Redação

Publicado em 11.10.2016 às 11:36
Atualizado em 11.10.2016 às 15:10

O delegado titular da Defraudações e Falsificações, Lucas Sá, disse que será instaurada uma investigação em conjunto com a Operação Descarte



O incêndio, segundo a polícia, foi direcionado ao lixo (Foto: Divulgação)


A Polícia Civil está investigando um incêndio possivelmente criminoso na Olaria Redenção, em Santa Rita, na manhã desta terça-feira (11). No local era armazenado lixo hospitalar da empresa Servlimp, que foi alvo de uma operação no mês de setembro. A suspeita é de que o incêndio tenha sido provocado para destruir provas.

O delegado titular da Defraudações e Falsificações, Lucas Sá, disse que será instaurada uma investigação em conjunto com a Operação Descarte, porque a suspeita é que esse incêndio foi criminoso, para destruir provas importantes para a operação. A suspeita inicial recai sobre a empresa alvo da Operação Descarte, que é a Servlimp.

A Operação Descarte foi desencadeada no mês de setembro pelo Ministério Público (GAECO) em conjunto com a Polícia Civil. Durante as investigações, foi descoberto que a empresa não estava realizando corretamente o descarte de lixo.