sábado, 30 de junho de 2012

Sudema classifica 15 praias paraibanas como impróprias ao banho

Sábado, 30 de junho de 2012 - 18h31


Relatório semanal da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou 41 das 56 praias monitoradas como próprias para o banho. Segundo o relatório, as chuvas que caíram nos últimos dias na faixa litorânea do Estado contribuíram para que os rios desaguassem grande quantidade de efluentes no mar e também para que os canais de água pluvial dos trechos urbanos escoassem parte da sujeira das ruas para o mar, interferindo assim na balneabilidade das praias do litoral paraibano.

Das 15 praias classificadas como impróprias para banho cinco são em João Pessoa, quatro no município de Pitimbu, quatro em Lucena e duas no município de Cabedelo. As demais praias foram classificadas como próprias, variando entre excelente, muito boa e satisfatória. Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia seis de julho.

As praias consideradas impróprias ao banho são Manaíra, Bessa, Cabo Branco, Jacarapé e Camurupim, em João Pessoa; em Pitimbu, os banhistas devem evitar as praias Bela, de Barra do Abiaí, de Pitimbu e do Maceió; em Lucena, estão impróprias para o banho as praias de Lucena, Ponta de Lucena, da Gameleira e de Costinha; além das praias do Jacaré e de Miramar, em Cabedelo.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema efetua a coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado semanalmente em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, cujas praias estão em centros urbanos com grande fluxo de banhistas. Nos demais municípios do litoral paraibano, essa análise é realizada mensalmente.



PM Ambiental resgata raposa dentro de mercadinho em João Pessoa

30/06/2012 10h52 - Atualizado em 30/06/2012 10h52
 
Polícia teve trabalho para conseguir o capturar o animal arisco.
Animal será solto em seu habitat natural, na Mata do Buraquinho.


Do G1 PB
 
Raposa se escondeu atrás dos móveis (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Raposa se escondeu atrás dos móveis do mercadinho
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma visitante inusitada apareceu na manhã deste sábado (30) em um mercadinho no bairro Castelo Branco, em João Pessoa. Ao abrir o estabelecimento, o dono do local encontrou uma raposa em uma das prateleiras. Assustado, ele chamou a polícia.
De acordo com o sargento Moreira da Polícia Ambiental o animal era muito arisco e demorou a ser capturado. Segundo ele, o bicho deveria estar procurando por comida, pois no local existe uma criação de galinhas.

O policial informou ainda que a raposa não apresentava ferimentos e será solta na Mata do Buraquinho, que fica próximo ao local onde ela foi encontrada e é habitat natural do animal.



Desabrigados voltam para casa na capital

Defesa Civil liberou famílias que estavam abrigadas nas escolas Nazinha Barbosa, Ana Neri, Leonel Brizola e Olivio Ribeiro Campos.




Após intensas chuvas em João Pessoa, as águas baixaram em algumas comunidades de risco e mais de 800 desalojados – de um total inicial de 1.050 – voltaram ontem para as suas casas.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Noé Estrela, o órgão liberou as famílias que estavam nas escolas Nazinha Barbosa (Manaíra), Leonel Brizola (Beira-Rio), Ana Neri (Alto do Mateus) e Olivio Ribeiro Campos (Bancários) – que voltaram para o bairro São José (Manaíra) e as comunidades Tito Silva, São Rafael (ambas no Castelo Branco), Padre Hildon Bandeira (Torre) e Timbó (Bancários).

Fonte

Chuva deixa um morto e 1.050 desabrigados

Segundo a Agência Executiva de Gestão de Águas (Aesa) choveu 76,4% a mais que a média para junho, e mais chuvas estão previstas.

 


Francisco França
Na BR-230 uma barreira despencou atingindo um carro e duas motocicletas, o acidente não deixou mortos

Uma pessoa morta, 1.050 desabrigadas, quatro deslizamentos de barreiras, seis acidentes de trânsito, quedas de árvores e alagamentos em diversos pontos na Região Metropolitana de João Pessoa. Este foi o saldo de 24 horas de chuvas (das 9h de quarta-feira até as 9h de ontem) e um volume pluviométrico de 151,6 milímetros (mm) somente na capital, conforme a Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba (Aesa).

Ainda de acordo com a Aesa, este mês já choveu na cidade 532,3 mm, o que corresponde a 76,4% a mais do que a média histórica para junho. A previsão para as próximas 24 horas é de chuvas intercaladas com períodos de estiagem, devendo chover mais durante a noite e madrugada.

Em Pitimbu, no Litoral Sul, a 64 quilômetros de João Pessoa, as precipitações também foram fortes e causaram a morte de um pescador de 36 anos. Segundo a secretária municipal do Meio Ambiente, Maria da Penha Menezes, o homem morava sozinho e dormia quando a casa desabou. Moradores acionaram policiais, mas a vítima já estava sem vida, quando foi resgatada dos escombros.

“Em Pitimbu, as chuvas causaram alagamentos e aumentou o risco de desabamentos em vários trechos. Equipes da Secretaria de Infraestrutura já estão monitorando as áreas. Pedimos ajuda também às equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para evitar novas tragédias”, disse a secretária.

Em João Pessoa, as chuvas deixaram a situação crítica. Houve alagamentos na maioria das 31 áreas de risco na cidade, situadas em regiões próximas a encostas e rios. Em quatro pontos da cidade houve deslizamentos de barreira. O mais grave ocorreu por volta das 8h, na BR-230, nas proximidades do bairro do Castelo Branco, onde parte de uma barreira despencou e soterrou duas motos e arrastou um carro - que transitavam no local no momento do incidente.

Os três ocupantes dos veículos sofreram escoriações e foram socorridos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um deles, Pedro Pedrosa de Oliveira, 28 anos, foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, passou por exames e recebeu alta hospitalar por volta das 9h44 de ontem - segundo a assessoria de imprensa da instituição.

Com o impacto do desmoronamento, o carro foi lançado para outra faixa da rodovia e ficou com os pneus para cima. Ainda assustada, a condutora do veículo, Ana de Lourdes, disse que, por pouco, não foi soterrada. “Eu percebi que a barreira estava caindo, mas não conseguia acelerar, porque estava lado a lado com um motoqueiro. Eu só senti quando o carro começou a virar.

Graças a Deus, que as perdas foram apenas materiais”, disse.

A Polícia Rodoviária Federal interditou o tráfego no local. O fluxo de carros só será liberado após a remoção da terra espalhada na pista e uma vistoria do Departamento Nacional de Infraestrutura do Trânsito (DNIT).

Os outros deslizamentos ocorreram, quase ao mesmo tempo, na comunidade do Timbó, Bancários; no bairro do Alto do Mateus e na avenida 14 de Julho, no Rangel. Não houve vítimas.

Além de deslizamentos de terra, a chuva causou alagamentos.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Noé Estrela, as áreas mais atingidas foram o bairro São José (Manaíra) e as comunidades Tito Silva, São Rafael (ambas no Castelo Branco), Padre Hildon Bandeira (Torre) e Timbó (Bancários).

As famílias prejudicadas pelas chuvas nestas localidades estão alocadas temporariamente em escolas públicas, na capital, conforme Noé. “Recebemos muitas ligações ontem, mas não foi possível fazer um levantamento dos chamados porque a equipe estava nas ruas atendendo às ocorrências”, completou. (Colaborou Camila Alves)



DER interdita três rodovias estaduais após fortes chuvas na Paraíba

29/06/2012 09h10 - Atualizado em 29/06/2012 09h10

As rodovias PB-004, PB-054 e PB-090 foram interditadas pelo DRE.
Segundo DRE, previsão é de que desvios sejam refeitos até segunda (2). 


Do G1 PB
DER decidiu interditar a PB-054 após as fortes chuvas dos últimos dias (Foto: Divulgação/SecomPB)
DER decidiu interditar a PB-054 após as
fortes chuvas dos últimos dias
(Foto: Divulgação/SecomPB)

 O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) da Paraíba interditou na tarde da quinta-feira (28) três rodovias estaduais após terem sido danificadas por conta da chuva. As rodovias interditadas pelo DER e que por isso devem ser evitadas pelos condutores são a PB-004, próximo a Ponte da Batalha entre municípios de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo, ambas na região metropolitana de João Pessoa, a PB-054, na cidade de Itabaiana, no Agreste e a PB-090, que passa pelo município de Ingá, a cerca de 95 km da capital. A previsão é de que até a próxima segunda-feira (2), todos os desvios necessários sejam refeitos e o tráfego no local possa ser retomado, segundo o DER.
A recomendação do DER é de que os condutores não utilizem de maneira alguma as rodovias interditadas, uma vez que o tráfego no local foi interrompido por motivos de segurança. Máquinas e equipes do órgão estão sendo deslocados para as áreas com problemas com o objetivo de amenizar os transtornos dos usuários e evitar acidentes. "Renovamos nosso apelo para usuários de transportes coletivos, de carros particulares, e a população em geral para que não tentem utilizar os trechos interditados porque a interdição é por absoluta falta de segurança”, alertou Carlos Pereira, superintendente do DER.

Os motoristas que pretendem dirigir até Cruz do Espírito Santo, a alternativa é pela PB-073, por Café do Vento e Sapé, ou pelo trecho de Mulungu. Na área de Itabaiana o acesso alternativo é seguir pela estrada de Juripiranga, na PB-048, ou Pedras de Fogo, pela PB-032. Já ter para ter acesso ao município de Ingá as pessoas devem trafegar via Riachão do Bacamarte, pela BR-230.

Em Itabaiana, as águas danificaram o desvio construído por conta das chuvas no ano passado. Na área da Ponte da Batalha, em Cruz do Espírito Santo, a enxurrada também destruiu boa parte do desvio existente. Nas obras da Ponte da Batalha o desvio provisório foi danificado, rompido pela enxurrada das águas do rio Paraíba, que também recebeu água do rio Gurinhém. Nesta obra os investimentos são da ordem de R$ 2 milhões.


Ponte da Batalha, que liga Santa Rita a Cruz do Espírito Santo, teve seu desvio danificado com as chuvas (Foto: Divulgação/SecomPB)
Ponte da Batalha, que liga Santa Rita a Cruz do Espírito Santo,
teve seu desvio danificado com as chuvas
(Foto: Divulgação/SecomPB)
 
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Defesa Civil vistoria barreira do Cabo Branco e local será interditado por segurança

João Pessoa, 21 de junho de 2012 
 
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A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) vistoriou na manhã desta quinta-feira (21), a barreira do Cabo Branco (entre a Ponta do Seixas e a Praça de Iemanjá). O local está sendo preparado para uma interdição que deve acontecer ainda nesta tarde. A medida é para prevenção de deslizamentos e acidentes no local. As chuvas em João Pessoa diminuíram em relação ao início da semana, mas o Comdec permanece monitorando as áreas prejudicadas na cidade. O coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, alertou que a população deve evitar trafegar no pé da barreira, por conta de risco de deslizamento. Além da barreira do Cabo Branco, as equipes devem visitar ainda nesta quinta, comunidades no Bairro dos Novais, São José, Tito Silva (no Miramar), entre outras.

Enviado por: Jaerton Lacerda

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DER libera tráfego para veículos de pequeno e grande porte na PB-054

SecomPB
 
DER libera tráfego para veículos de pequeno e grande porte na PB-054Imagem (da Internet)
Com a redução das chuvas e ações rápidas do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER), foi liberado no final da tarde desta sexta-feira (29) o tráfego para veículos de pequeno e grande porte na PB-054, rodovia que interliga a BR-230 a Itabaiana, interditada no dia anterior por causa do grande volume de água no desvio onde está sendo construída uma nova ponte, destruída nas chuvas do ano passado. Na rodovia que liga a BR-230 a Ingá, o tráfego poderá ser liberado na manhã deste sábado (30), nos desvios construídos nos trechos onde o DER executa obras de construção.

As chuvas que caíram esta seman provocaram danos nos desvios construídos nos trechos onde o DER executa obras de construção e recuperação de pontes nas referidas rodovias estaduais. Por causa disso, três estradas foram interditadas desde a tarde desta quinta-feira (28), após inspeção feita pelo DER: a PB-004, nas imediações da Ponte da Batalha, entre os municípios de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo, na região metropolitana de João Pessoa; e a PB-054, no trecho que interliga a BR-230 ao município de Itabaiana; e a rodovia que interliga a BR-230 ao município de Ingá.

Em Itabaiana, as águas danificaram o desvio construído por conta das chuvas no ano passado. Na área da Ponte da Batalha, em Cruz do Espírito Santo, a enxurrada também destruiu boa parte do desvio existente. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Estadual sinalizam os dois trechos com tráfego interrompido, e as equipes de fiscalização do DER também foram deslocadas para auxiliar neste serviço. A previsão é de que até esta segunda-feira (2) os desvios sejam refeitos, segundo avaliou o superintendente do DER, Carlos Pereira.

Máquinas e equipes do órgão estão sendo deslocados para as áreas com problemas com o objetivo de amenizar os transtornos dos usuários e evitar acidentes. "Renovamos nosso apelo para usuários de transportes coletivos, de carros particulares, e a população em geral para que não tentem utilizar os trechos interditados porque a interdição é por absoluta falta de segurança", alertou Carlos Pereira.

Nas obras da Ponte da Batalha, o desvio provisório foi danificado, rompido pela enxurrada das águas do rio Paraíba, que também recebeu água do rio Gurinhém. Nesta obra, os investimentos são da ordem de R$ 2 milhões.
 
Alternativas de tráfego - Para se dirigir a Cruz do Espírito Santo a alternativa é pela PB-073, via Café do Vento e Sapé, ou então por Mulungu. Na área de Itabaiana o acesso alternativo é seguir pela estrada de Juripiranga (PB-048) ou Pedras de Fogo (PB-032). Para acesso ao município de Ingá as pessoas devem trafegar via Riachão do Bacamarte, pela BR-230.

De acordo com o dirigente do DER, na noite de quarta-feira (27) e madrugada de quinta-feira (28), choveu o equivalente à média do que normalmente chove em 15 a 20 dias de inverno.

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Ibama autua mais de 130 empresas na Paraíba por irregularidades no Cadastro Técnico Federal



Assessoria

O Ibama realizou, nas duas últimas semanas, a Operação Cadastro, visando o controle de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais, que são obrigadas a manterem registro no Cadastro Técnico Federal (CTF), no estado da Paraíba. Os agentes ambientais federais autuaram mais de 130 empresas no estado, o Ibama estima que mais de R$  200 mil em multas foram aplicados. Os resultados da equipe que atuou na região de Sousa ainda não foram consolidados.

Nesta etapa da Operação Cadastro foram fiscalizados empreendimentos nos municípios de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Guarabira, Sumé, Serra Branca, Monteiro, Piancó, Itaporanga, Conceição, Sousa, Cajazeiras, Patos e São Bento. As irregularidades mais encontradas foram a falta de inscrição no CTF, informações enganosas nos cadastros e falta de entrega de relatórios anuais de atividades.

"As vistorias nas empresas proporcionaram a oportunidade de verificar as informações prestadas pelas empresas cadastradas no CTF, e também a inclusão de empresas que ainda não tinham o cadastro, após a autuação das mesmas", avalia a coordenadora do Setor de Cadastro do Ibama na Paraíba, Ana Maria Nogueira.

Atividades com alto potencial poluidor, como comércio de combustíveis e transporte de produtos perigosos, ou altamente impactantes pelo uso de recursos naturais, como minerações e cerâmicas, foram os principais alvos da operação, que encontrou diversas irregularidades referentes ao CTF e também algumas relativas às licenças ambientais necessárias aos empreendimentos.

Segundo o chefe da Divisão Técnica do Ibama na Paraíba, Rodrigo Escarião, "as empresas que desenvolvem atividades listadas na Instrução Normativa 31/2009 do Ibama e ainda não são cadastradas devem buscar se regularizar o quanto antes, pois a Operação Cadastro continuará em campo no segundo semestre, aplicando as sanções previstas àqueles que descumprirem a legislação ambiental, pois o CTF é um instrumento importantíssimo para a qualidade ambiental."

Criado pela Lei 6938/1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, o CTF é uma ferramenta de controle de atividades que impactam ou podem impactar o meio ambiente. Empresas que exercem atividades potencialmente poluidoras ou que utilizam recursos naturais, como lenha, minérios e produtos e subprodutos da fauna  precisam estar inscritas no CTF, para que as atividades possam ser controladas e monitoradas pelos órgãos ambientais.

As empresas com atividades passíveis de exigibilidade do CTF devem se cadastrar, informando os dados do empreendimento, as atividades que desenvolvem e o porte da empresa. O CTF, em alguns casos, obriga ao pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). O valor da TCFA varia conforme o porte da empresa e o potencial impacto da atividade ao meio ambiente, e parte desses recursos é revertido para as ações de fiscalização e controle ambiental do Ibama. O cadastro é feito por meio do site do Ibama, no endereço http://servicos.ibama.gov.br/cogeq/.

Também é importante que, ao se cadastrarem ou apresentarem os relatórios anuais de atividades por meio dos serviços online no site do Ibama, as empresas zelem pela exatidão das informações que prestam ao CTF. Os dados são analisados e, em caso de informações omissas ou enganosas, os responsáveis podem ser autuados pelo Ibama. Interessados em obter mais informações sobre o CTF podem ligar para o telefone 83 3244 3228, no setor de Cadastro da Superintendência do Ibama na Paraíba, ou na Sede em Brasília, no número 61 3316 1677.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Barreira do Cabo Branco desaba nas proximidades do Estação Ciência

29 de junho de 2012 - 09h20



Barreira do Cabo Branco desaba nas proximidades do Estação CiênciaImagens: Walla Santos

Parte da barreira do Cabo Branco nas proximidades do Estação Ciência, Cultura e Artes não resistiu as fortes chuvas que caíram entre a noite dessa quarta-feira (27) e a manhã desta quinta (28) em João Pessoa, e desabou.

A queda foi registrada pelo repórter fotografico do ClickPB e por uma dezena de pessoas que registrava os estragos provocados pelas chuvas. Alguns, inclusive, creditam a fragilidade da barreira as obras de fundação do Estação Ciência.

De acordo com os observadores, a obra de  8.571 metros quadrados, assinada pelo arquiteto Oscar Niemayer e inaugurada em 2008, deixou a barreira sem proteção e exposta as intempéries da natureza.  


Barreira_Cabo_Branco


Barreira_Cabo_Branco


Barreira_Cabo_Branco


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Chuvas provocam queda de barreiras, voos são cancelados, rios transbordam e trânsito parado

Quinta, 28 de junho de 2012 - 07h04

O Corpo de Bombeiros registrou várias ocorrências durante a madrugada chuvosa desta quinta-feira (28), na Paraíba. Ruas foram interditadas, houve deslizamento de barreiras, rios transbordaram e voos foram cancelados.

Foto: Lagoa transbordou
Lagoa transbordou ( foto: @jorgefilhoreal)

De acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil do Município, o órgão está monitorando as áreas de risco e equipes estão espalhadas em vários pontos da Capital paraibana.
 
Houve ocorrências nas comunidades Gauíbas, Tambor, Timbó e 14 de Julho. Na ladeira que liga os conjuntos Mangabeira e Valentina Figueiredo, o rio transbordou e alagou várias casas.
 
Foto: Lagoa transbordou
Lagoa transbordou ( foto: @jorgefilhoreal)

Ouvintes ligaram para o Jornal Correio da Manhã, 98FM e informaram que os voos foram cancelados e as empresas aéreas estão alojando os passageiros. 

Nos municípios de Santa Rita e Bayeux e João Pessoa, ocorreram queda de barreiras e o trânsito ficou caótico. O deslizamento na Capital aconteceu na BR 230, na área da comunidade São Rafael, tendo a barreira atingido um carro e uma moto.

Ainda não se tem informações sobre feridos. O Corpo de Bombeiros foi chamada para ir até o local com o objetivo de vereificar o estado de saúde dos ocupantes do carro e do condutor da motocicleta, além de isolar a área.

Foto: Marcelo Weick
Foto: Marcelo Weick

Hyldo Pereira



Semob mapeia pontos críticos da cidade por conta da chuva e orienta motoristas

Quinta, 28 de Junho de 2012 - 08h35

A forte chuva que cai desde a noite de ontem causou um verdadeiro caos na cidade de João Pessoa e outras localidades da Região Metropolitana. Várias ruas estão alagadas impedinto o tráfego de veículos. Alguns deslizamentos de barreiras aconteceram nas proximidades de rodovias e comunidades. A Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (SEMOB) está orientando a população e motoristas sobre os pontos mais críticos e outros problemas que estão acontecendo na cidade. 

A Semob via twitter informa que o anel interno da Lagoa do Parque Solon de Lucena está completamente alagado, estando interditado para o tráfego de veículos. Na Avenida Sanhauá, no bairro do Varadouro, em frente à Estação Ferroviária o trânsito foi suspenso. Toda a área está alagada. Os veículos que se dirigem para o local estão sendo desviados pela Rua do Rosário.

Foto: Lagoa transbordou


A Rua das Trincheiras, também nas imediações do Centro da cidade, está totalmente engarrafada. A Semob avisa que os condutores de veículos devem evitar passa pela avenida. Os agentes da Secretaria estão orientando os desvios no trecho.

Em diversos pontos da cidade os agentes da mobilidade estão monitorando o trânsito por conta da chuva intensa e dos transtornos provocados pelos alagamentos. No final da Avenida Beira Rio, apesar de ainda haver água na pista, o trânsito está fluindo lentamente.

O Trecho da Av. Beira Rio antes da rotatória do Altiplano e Cabo Branco continua alagado e intransitável. Os motoristas devem eviter passar pelo trecho. Já na Rua Tito Silva próximo ao rio Jaguaribe, apenas uma faixa da via está liberada. O fluxo continua lento na ladeira que liga os bairros de Castelo Branco e Miramar, estando os agentes da Semob no local. A Secretaria de Infraestrutura  (Seinfra) está realizando a limpeza do rio Jaguaribe, na avenida Tito Silva.

O trânsito está fluindo normalmente nas avenidas Epitácio Pessoa, Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra), Pedro II e no Viaduto do Cristo Redentor.

Dicas de segurança
A Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) dá algumas dicas aos motoristas. As recomendações básicas para dirigir no meio de um temporal, ou mesmo com a pista molhada, é necessário calma, prudência e muito cuidado para evitar acidentes. Os condutores de veículos devem diminuir a velocidade, acender o farol, ligar o limpador de pára-brisa, o desembaçador e manter a distância dos veículos que estiverem à frente.

Além da chuva, serviços da Cagepa estão sendo executados pela cidade. Obras são realizadas na Rua João da Mata, nas proximidades da Rua Capitão José Pessoa, no bairro de Jaguaribe que está completamente obstruída. O tráfego no local está em meia pista sendo aguardada a conclusão do recapeamento asfáltico.  O desvio está sendo feito pela Rua Índio Piragibe, passando pelo Centro Administrativo Estadual. Uma equipe da Semob está no local.

Para informações e reclamações sobre trânsito, transportes e mobilidade, a população deve ligar para o disk Semob, através do telefone 0800-2811518. A ligação é gratuita.

Emmanuel Noronha

Fonte


Por conta das chuvas na PB, barreira desliza e interdita trecho da BR-230

28/06/2012 07h49 - Atualizado em 28/06/2012 10h37

Deslizamento aconteceu no km 19 da rodovia em João Pessoa.
Vários pontos de alagamento foram registrados nesta quinta-feira.

Do G1 PB


Uma parte da barreira localizada às margens da BR-230 em João Pessoa, deslizou na manhã desta quinta-feira (28). De acordo com o Corpo de Bombeiros, um trecho da rodovia foi interditado. O deslizamento foi provocado pelas fortes chuvas que começaram na noite da quarta-feira (27) e seguem na manhã desta quinta-feira.

A Polícia Rodoviária Federal, informou que o deslizamento aconteceu no km 19 e os dois sentidos da rodovia estão interditados. A PRF pediu para os motoristas evitarem transitar pelo local. Por volta das 10h, a PRF informou que o trânsito estava liberado no sentido de João Pessoa para Campina Grande. Já no sentindo João Pessoa para Cabedelo estava interditado. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local do acidente.
 
Moradores da comunidade São Rafael interditaram um trecho da Avenida Pedro II em João Pessoa. Por conta das chuvas, várias casas da região alagaram e os moradores reivindicam um auxílio dos órgãos públicos. A Defesa Civil de João Pessoa foi informada da situação e enviou equipes para o local. Por volta das 10 h a Superintendência Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) informou que o  trânsito na Av. Pedro II estava normalizado.

Lagoa amanheceu transbordada por conta das fortes chuvas (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Lagoa amanheceu transbordada por conta das fortes chuvas (Foto: Daniel Peixoto/G1)

Ainda na manhã desta quinta, uma árvore tombou no bairro Manaíra e interditou uma rua do bairro. A Lagoa, do Parque Solon de Lucena, no Centro da capital, transbordou e o anel interno está alagado. Uma das palmeiras do Parque Solon de Lucena também caiu. A Superintendência Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) informou que o trânsito está sendo desviado.

Árvore caiu no bairro Manaíra em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Árvore caiu no bairro Manaíra em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Na Rua Adalgisa Carneiro Cavalcante, área conhecida como Ladeira do Cuiá, o rio transbordou e prejudica o acesso. Ainda segundo a Semob, a Avenida Sanhauá, no Varadouro, em frente à Estação Ferroviária está interditada assim como a Avenida Beira Rio. Na rua Sérgio Guerra, uma das vias principais do bairro Bancários, o trânsito está congestionado.

A Polícia Rodoviária Federal informou por volta das 9h35 desta quinta-feira que o trânsito também está lento no km 32 da BR-230, no sentido João Pessoa para Bayeux. O motivo do congestionamento é o alagamento na rodovia.

Em caso de emergência o telefone da Defesa Civil de João Pessoa é o 0800 285 9020.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Potável, porém contaminada

Pesquisa acusa presença de contaminantes emergentes na água fornecida em 16 capitais brasileiras




A água potável fornecida em 16 capitais brasileiras, onde vivem aproximadamente 40 milhões de pessoas, apresenta contaminação por substâncias ainda não legisladas, mas que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana. A constatação é de uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), que está sediado no Instituto de Química (IQ) da Unicamp, em colaboração com outras instituições. Os pesquisadores identificaram, por exemplo, a presença de cafeína em todas as 49 amostras coletadas no cavalete (cano de entrada) de residências espalhadas pelas cinco regiões do país. “Esse dado é relevante, pois a cafeína funciona como uma espécie de traçador da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes”, explica o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador do estudo e do Laboratório de Química Ambiental (LQA) do IQ.
 
Além de cafeína, os cientistas também encontraram nas amostras analisadas concentrações variadas de atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal). No caso da cafeína, as duas capitais que apresentaram maiores níveis de contaminação pela substância foram, respectivamente, Porto Alegre e São Paulo. “A liderança de Porto Alegre nesse ranking foi uma surpresa. Há uma hipótese para explicar a situação, mas ela evidentemente depende de confirmação. Segundo essa conjectura, a contaminação estaria ocorrendo porque os gaúchos são grandes consumidores de erva mate, que, por sua vez, tem grande concentração de cafeína. Independentemente da origem, a presença da cafeína na água fornecida aos porto-alegrenses e aos demais moradores das capitais consideradas no estudo demonstra que os mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento não estão dando conta de remover este e outros compostos do produto que chega às torneiras das residências. Ou seja, é a prova inequívoca de que estamos praticando o reúso de água há muito tempo”, explica o docente da Unicamp.
 
De acordo com Wilson Jardim, por não serem legislados, esses contaminantes emergentes – são emergentes não porque são novos, mas porque estão cada vez mais presentes no ambiente – não são monitorados com frequência. Ademais, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e nem que efeitos deletérios eles podem causar ao organismo do homem. “Entretanto, já dispomos de estudos científicos que apontam que esses compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de aves”, elenca o professor da Unicamp.

Quanto aos humanos, prossegue Wilson Jardim, há indícios de que os contaminantes não legislados, especialmente hormônios naturais e sintéticos, como o estrógeno, podem provocar mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres. Uma hipótese, que carece de maiores estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez mais cedo entre as meninas. “Estabelecer esse nexo causal é difícil. Entretanto, temos que estar atentos para problemas dessa ordem. Acredito que, com o tempo, os contaminantes emergentes também terão que ser legislados. O trabalho que estamos realizando tem por objetivo exatamente fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas que possam assegurar à população o fornecimento de uma água potável de maior qualidade”, diz.

Na opinião do especialista, o melhor caminho a seguir, num primeiro momento, é dar continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que concorram para preservar o ambiente. “Esse tema será discutido em congresso científico que será realizado brevemente. A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental [ABES] tem refletido sobre essa questão e deverá formular uma proposta de limiares de proteção da vida aquática. O passo seguinte, acredito, deverá estender esses parâmetros em relação ao ser humano”, prevê o docente.

Conforme Wilson Jardim, o trabalho de análise da água potável fornecida nas 16 capitais contou com a participação de 25 pesquisadores das seguintes instituições, além da Unicamp: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

CAPITAIS PESQUISADASDepois de coletarem as amostras de água nos cavaletes das residências, seguindo procedimentos previamente estabelecidos, os pesquisadores as enviaram à Unicamp, onde as análises químicas foram realizadas. Os métodos analíticos empregados atualmente, destaca Wilson Jardim, são bastante precisos. Tanto é assim que determinados contaminantes foram identificados em concentrações equivalentes a nanogramas por litro. Um dado interessante proporcionado pelo estudo, segundo o professor da Unicamp, é que as capitais costeiras, como Florianópolis, Vitória e Rio de Janeiro, apresentaram níveis de contaminação inferiores às demais. A explicação para isso, cogita o especialista, é o fato de esses municípios lançarem parte do esgoto diretamente no mar. “Desse modo, os rios de onde a água é captada para posterior fornecimento à população apresentam concentrações inferiores de poluentes”, argumenta.
 
No caso do Brasil, insiste o docente, a alternativa de curto prazo para enfrentar esse tipo de problemática é estabelecer novos valores de referência para a potabilidade da água. Wilson Jardim lembra que já existem tecnologias disponíveis capazes de remover os contaminantes não legislados. A própria lei brasileira, segundo ele, estabelece que as concessionárias de água devem adotar métodos de polimento mais sofisticados contra substâncias potencialmente nocivas, mesmo que elas não estejam legisladas. “É claro que um investimento desse tipo pode encarecer o custo de produção da água potável. Entretanto, temos que considerar que determinados compostos acarretam custos sociais ainda maiores, visto que podem trazer sérias sequelas não apenas ao ser humano exposto, com também aos seus descendentes”, pondera.
Wilson Jardim assinala que, se olharmos o cenário mundial, perceberemos que até mesmo os países que tratam 100% do seu esgoto enfrentam problemas de contaminação da água potável. Isso decorre de uma série de fatores, entre os quais o crescimento e adensamento populacional e a chegada ao mercado de novas substâncias. “Estudos indicam que 1.500 substâncias são lançadas anualmente no mundo. São moléculas novas, às quais não estamos tendo tempo de estudar. Além disso, o padrão de consumo da sociedade tem crescido freneticamente. Antes, uma pessoa usava, em média, três produtos de higiene pessoal antes de sair de casa. Hoje, usa dez. Há alguns anos, as pessoas passavam filtro solar apenas para ir à praia e à piscina. Agora, muita gente passa diariamente para ir trabalhar, inclusive por recomendação médica”, exemplifica.

Continuidade
De acordo com Wilson Jardim, as pesquisas em torno da qualidade da água potável das capitais brasileiras terá continuidade. O INCTAA vai se dedicar ao tema por mais dois anos. Nesse período, os pesquisadores trabalharão em duas frentes. Primeiramente, as análises realizadas nas 16 primeiras cidades serão repetidas, para verificar se houve alguma alteração. Em seguida, o trabalho será estendido para as demais capitais. “Queremos traçar um panorama geral do país por intermédio desses municípios. Penso que temos prazo suficiente para concluir essa tarefa”, calcula o docente da Unicamp. Ele informa que os estudos realizados pelo Laboratório de Química Ambiental (LQA) em conjunto com o INCTAA já têm contribuído para que as concessionárias considerem promover melhorias em seus sistemas de tratamento de água.

Em Campinas, por exemplo, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa) demonstrou interesse em adotar novas tecnologias que possam reduzir a presença de contaminantes não legislados na água fornecida aos campineiros. Além da Sanasa, outras concessionárias do Estado de São Paulo também estão iniciando conversações com Wilson Jardim com o mesmo propósito.


Homem é preso em Sousa, PB, após matar cachorro a tiros de rifle

27/06/2012 15h37 - Atualizado em 27/06/2012 15h50

Fato aconteceu na tarde de terça-feira (26) na cidade de Sousa, no Sertão.
Suspeito afirmou que cachorro atacou e matou ovelhas criadas por ele.

 
Do G1 PB 
 
Rifle calibre 22, usado para matar o cachorro, foi apreendido pela Rádio Patrulha do 14° BPM (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Rifle calibre 22, usado para matar o cachorro,
foi apreendido pela Rádio Patrulha do
14° BPM (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Um homem de 49 anos foi preso na tarde da terça-feira (26), na cidade de Sousa, no Sertão paraibano, após matar um cachorro a tiros de rifle. Segundo a Polícia Civil, o suspeito de ter matado o cão foi preso em flagrante e encaminhado para Delegacia de Sousa, onde ficou preso até pagar uma fiança de R$ 1 mil e ser liberado por volta das 23h da terça.
 
Segundo o agente de investigação da delegacia de Sousa, José Cândido dos Santos Neto, o suspeito explicou que matou o cachorro porque ele estava atacando ovelhas que eram criadas próximo ao local onde ele vivia. “O homem afirmou em seu depoimento que só tinha matado o cachorro porque o animal já tinha atacado e até matado algumas ovelhas que ele criava”, comentou o agente. Segundo a polícia, o homem que trabalha como pedreiro, após pagar fiança, poderá responder o processo em liberdade.

Segundo o 14° Batalhão de Polícia Militar, em Sousa, o rifle de calibre 22 usado pelo suspeito também foi apreendido e encaminhado para a delegacia da cidade. Junto com a arma também foram encontrados um carregador e dois cartuchos deflagrados.


 

Acesso ao aterro sanitário de João Pessoa é interditado por trabalhadores de cooperativa

Quarta, 27 de junho de 2012 - 11h13
 
Os integrantes da cooperativa que faz o trabalho de reciclagem do lixo do Aterro Sanitário da Região Metropolitana de João Pessoa interditaram na manhã desta quarta-feira (27) a estrada que dá acesso ao local. 
  
Aterro sanitario
 
 

De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), ainda não foram esclarecidos os motivos da iniciativa dos trabalhadores do aterro que está localizado no Distrito Industrial de João Pessoa.
 
Os caminhões fazem o transporte do lixo estão parados. A interdição do acesso ao aterro pode causar sérios prejuízos, já que o local recebe diariamente cerca de 700 toneladas de lixo oriundas de várias cidades que compõem a Região Metropolitana.
 
Os integrantes da cooperativa que decidiram interditar a estrada de acesso ao local, trabalham no aterro fazendo a reciclagem e comercializando a produção do lixo. A direção da Emlur está reunida agora pela manhã tentando encontrar uma solução para o problema.

Emmanuel Noronha
 
Fonte
 
 

Casas atingidas pelas chuvas são demolidas

Terça, 26 de junho de 2012 - 12h33
 

A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) visitou na manhã desta terça-feira (26) a comunidade Saturnino de Brito, no bairro de Jaguaribe, para demolir três casas que desmoronaram durante as fortes chuvas da semana passada. O trabalho está sendo realizado por agentes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O órgão informou que as ações emergenciais já foram controladas, mas que as equipes continuam monitorando as áreas de risco na cidade de João Pessoa.

As três famílias que moravam nos imóveis estão em um abrigo provisório na Escola Municipal Damásio da Franca, em Jaguaribe, e serão inscritas no auxílio moradia para pagar o aluguel de uma nova casa. As famílias estão recebendo apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, com auxílio de cesta básica, assistência médica, colchões e cobertores.

O coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, explicou que a demolição é necessária para a segurança das famílias atingidas e da comunidade. “Essas casas foram interditadas na última terça-feira, avaliamos as condições de cada uma e agora chegou o momento de demolir. As famílias foram retiradas, assim como alguns pertences que podem ser reaproveitados”, disse.

“Por enquanto minha família está abrigada na escola e a prefeitura já nos informou que vamos receber o auxílio moradia”, disse Luciana Lopes, moradora de uma das casas e mãe da adolescente que foi atingida durante o desmoronamento. Ela afirmou ainda que o estado de saúde da filha é estável. “Ela já recebeu alta e agora está na casa da minha irmã”, contou.

Apesar das chuvas terem diminuído, esta semana as equipes devem continuar as visitas nas áreas alagadas na semana passada, como as comunidades do Timbó (Bancários), São José (Bairro São José), Comunidade do S (Roger), entre outras.

Em caso de emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo número 0800-285-9020, disponível 24 horas todos os dias da semana. A chamada é gratuita. Além da Defesa Civil, estão participando das operações a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob).

Previsão do Tempo – A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que o tempo continue chuvoso nos próximos dias. Nesta terça-feira (26), o órgão prevê sol entre chuvas isoladas, com temperatura variando entre 21° e 30°.

Nesta quarta-feira (27), as chuvas devem permanecer, registrando temperatura mínima de 22° e máxima de 31°. Já na quinta (28) e sexta (29), a previsão é que as chuvas parem, mas o tempo continuará nublado.

Da Redação, com Secom/JP


 

Combate a seca: 78 poços artesianos foram perfurados em 17 cidades da Paraíba

Terça, 26 de Junho de 2012 - 13h01

A Companhia de Desenvolvimento dos Recursos Minerais (CDRM) já perfurou 78 poços este ano, dentro da operação desencadeada pelo Governo do Estado para minimizar os efeitos da estiagem nas cidades que estão com quadro de emergência pela ausência das chuvas.

Nesta terça-feira (26) duas perfuratrizes do órgão vinculado à Secretaria da Infraestrutura inciaram os trabalhos no município de Barra de Santana, na microrregião do Cariri Oriental. A cidade, com 8,2 mil habitantes, terá um reforço na oferta d'água com 15 novos poços. 

Em seguida serão perfurados 13 poços no município de Caraúbas, que tem 4 mil habitantes, e está prevista a perfuração de 41 poços na zona rural de Campina Grande. A prioridade agora é a perfuração ou desobstrução de poços públicos. 

Em 2011 a CDRM perfurou 26 e desobstruiu outros seis poços. Em média a profundidade máxima dos poços artesianos é de 50 metros, porém, a água pode ser encontrada com profundidade variando de 25 a 45 metros.

Neste ano já houve perfuração em Campina Grande, Bananeiras, Nova Palmeira, Boa Vista, Pocinhos, Nazarezinho, Queimadas, Caraúbas, Sumé, Belém, Barra de Santa Rosa, Sumé, Riacho de Santo Antonio, São Sebastião do Umbuzeiro, Lagoa Seca, Emas e São José do Sabugi. No ano passado a CDRM atuou em Soledade, Guarabira, Monteiro, São João do Cariri, Cajazeiras, Pombal, Mulungu, São João do Cariri, Taperoá, Boqueirão, Lagoa Seca, Caturité, Algodão de Jandaíra, Cubati, São Vicente do Seridó, Alagoinha, Araruna e São João do Cariri. 

O chefe da Divisão de Hidrogeologia e Sondagens da CDRM, Milton Mafra, revela que a companhia também perfura poços em propriedades particulares, por meio de contrato com o interessado. No entanto, nesse período de estiagem a prioridade é atender a demanda pública do Governo do Estado, do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e de prefeituras. Nos últimos meses a demanda atendida tem sido praticamente a do Funcep, programa do governo estadual ligado à Secretaria do Planejamento e Gestão. 

Para acelerar os trabalhos de perfuração de poços, o governador Ricardo Coutinho anunciou na segunda-feira (25), no programa de rádio Fala Governador, a liberação de R$ 2,5 milhões para revitalizar 738 poços. A Paraíba tem 12 mil poços cadastrados e cerca de seis mil estão inoperantes. Mais recursos serão destinados para o programa de perfuração e recuperação de poços.
Da Redação, com Secom/PB

 

Cagepa garante qualidade da água em JP

Terça, 26 de junho de 2012 - 16h59
 

O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, reafirmou, nesta terça-feira (26), durante entrevista coletiva, que a água distribuída pela Companhia na cidade de João Pessoa atende a todos os padrões de potabilidade exigidos pela Portaria 2914/2011, do Ministério da Saúde, que é obedecida por todas as companhias de abastecimento do País.

Os esclarecimentos foram prestados após divulgação de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que aponta para a possibilidade de que a água distribuída em 16 capitais brasileiras estaria apresentando contaminação por substâncias que ainda não constam na portaria reguladora do Ministério da Saúde, a exemplo de cafeína e agrotóxicos.

"Quero tranquilizar a população de João Pessoa no que se refere à qualidade da água distribuída pela Cagepa na Grande João Pessoa. A água que servimos atende, criteriosamente, aos padrões estabelecidos pela portaria do Ministério da Saúde, que está em vigor desde o ano passado”, assegurou Deusdete.

O presidente da Cagepa preferiu não contestar a pesquisa, porém, deixou claro que apenas o Ministério da Saúde tem a prerrogativa de modificar a Portaria 2914/2011, que garante a qualidade da água distribuída pelas companhias de abastecimento de todo o Brasil.

"Esses índices são regulamentados pelo Ministério da Saúde e, nós, enquanto empresas de fornecimento de água, temos que aguardar uma decisão do órgão federal. No momento, o que temos feito é tão somente obedecer o que determina a portaria vigente”, disse Deusdete Queiroga.

Presente à coletiva, a engenheira química Ana Carolina Lemos, gerente de Controle de Qualidade e Tratamento de Água da Cagepa, enfatizou que até agora a Companhia não teve acesso aos dados técnicos da pesquisa. Ela adiantou que a empresa já está acionando a Unicamp a fim de ter acesso a mais detalhes do estudo.

"Não foram divulgadas nem as concentrações dos parâmetros analisados, nem os locais de coleta das amostras pesquisadas. Portanto, como não existem ainda padrões estabelecidos por uma nova portaria do Ministério da Saúde, os valores encontrados podem ter sido apenas traços ou valores permissíveis, que não trazem risco à saúde da população”, observou.

Ana Carolina explicou que o tratamento da água feito pela Cagepa em suas estações é o mesmo utilizado em todo Brasil. "O processo que utilizamos em nossas estações de tratamento consiste nas etapas de clarificação, através da coagulação; floculação; decantação e filtração, com aplicação do coagulante Sulfato de Alumínio, além da correção de pH com a cal hidratada e desinfecção com cloro gasoso”, declarou.

A engenheira química da Cagepa revelou, também, que a empresa realiza o monitoramento da água, conforme estabelece o Ministério da Saúde, que elenca as substâncias que devem ser monitoradas, os limites aceitáveis e a frequência de amostragem.

"Nas nossas estações de tratamento de água, técnicos trabalham se revezando em turnos durante as 24 horas do dia, analisando a cada hora os parâmetros de cor, turbidez, pH e cloro residual da água em todo o seu percurso na ETA (Estação de Tratamento de Água), no momento que chega, bruta, após a decantação, filtração e desinfecção”, disse Ana Carolina.

"Além desse monitoramento, técnicos capacitados coletam amostras em todos os bairros abastecidos pela Cagepa, a fim de garantir os padrões de qualidade da água, da forma que a mesma saiu da estação de tratamento. Quanto aos parâmetros de agrotóxicos, a Cagepa faz suas análises em laboratórios credenciados e em todo seu histórico de pesquisa nenhum valor foi encontrado acima do permitido”, completou.

Ana Carolina Lemos destacou, por fim, que os mananciais de Gramame-Mamuaba e Marés, que abastecem a Grande João Pessoa, de onde a água é captada pela Cagepa, praticamente não têm contaminação por esgotos domésticos, principal fonte de poluição da cafeína e de compostos emergentes.
Da Redação

Fonte


Água fornecida pela Cagepa em João Pessoa tem cafeína e agrotóxicos

Terça, 26 de junho de 2012 - 06h25

A água fornecida em João Pessoa pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) apresenta contaminação por substâncias que ainda não constam nas portarias reguladoras do Ministério da Saúde, mas que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), encontraram cafeína e atrazina (uma espécie de agrotóxico) nas amostras analisadas.

Os resultados obtidos pelo estudo demonstram que os mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento, por sua vez, não estão dando conta de remover esses e outros compostos da água que chega às torneiras das casas. De acordo com o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador da pesquisa, a presença de cafeína, por si só, já é um dado relevante.

“A cafeína funciona como uma espécie de ‘traçador’ da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes”, explica ele, ressaltando que, por não estarem na lista das proibidas, essas substâncias não são monitorados com frequência. “Isso é a prova inequívoca de que estamos praticando o reuso de água há muito tempo”, destacou.

O estudo foi realizado também em outras 15 capitais, onde foram encontradas outras substâncias, como a fenolflaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal). O trabalho de análise da água potável fornecida nas 16 cidades contou com a participação de 25 pesquisadores, inclusive da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Danos ao organismo
Segundo a pesquisa, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e nem que efeitos danosos eles podem causar ao organismo do homem. No entanto, estudos científicos já apontam que esses compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. “Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de aves”, ressaltou Wilson Jardim.

Cagepa diz que faz tratamento
Segundo João Bosco Rodrigues, químico e subgerente do Controle de Tratamento e Água do Litoral da Cagepa, várias etapas compõem o processo de tratamento da água em João Pessoa, para torná-la limpa e potável. O químico explica que, para a água chegar às torneiras, ela passa por três importantes procedimentos: a coagulação, a floculação e a decantação.

“A água bruta puxada do rio vai para estação de tratamento, onde, em primeiro lugar, ocorre a coagulação, em que é derramado o sulfato de alumínio que irá aglutinar as matérias orgânicas (as impurezas). A floculação irá juntar essas substâncias na superfície e, já na decantação, essas substâncias se concentram no fundo do tranque, onde são removidas. A água limpa segue para ser filtrada em outra estação com areia e carvão, onde saem 95% das impurezas que não foram eliminadas durante as outras etapas. Após esse procedimento, fazemos a aplicação do cloro, que mata as bactérias, e da cal, que neutraliza a acidez da água, deixando-a própria para o consumo”, destacou.

Impurezas aumentam com chuvas
De acordo com Sisenando Mendes de Sousa, engenheiro químico da Cagepa, no período chuvoso da Capital, os técnicos intensificam o monitoramento nas estações e duplicam a aplicação de substâncias para tratar a água. “No período chuvoso, a água chega a ficar com até 70% a mais de turbidez (impurezas) do que no verão. Por conta disso, temos que dobrar e, às vezes, até triplicar a aplicação de sulfato, do cloro e da cal”, disse.

Sisenando Mendes ressalta ainda que os técnicos da Cagepa ficam de plantão 24 horas no laboratório das estações de tratamento, controlando a qualidade da água. “Todas as substâncias são aplicadas com base nos padrões da portaria estabelecida pelo Ministério da Saúde”, finalizou.

Áreas impróprias nas praias
Devido às chuvas que caíram nos últimos dias na faixa litorânea do Estado, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou como impróprias para o banho cinco das 56 praias monitoradas pelo órgão: Manaíra, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da galeria frontal ao hotel Costa do Atlântico; Bessa I, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió; o maceió, em Pitimbu, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho do Engenho Velho; Gameleira, em Lucena; e Miramar, no município de Cabedelo.

Como reverter o problema
Para o pesquisador da Unicamp Wilson Jardim, o melhor caminho a seguir é dar continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que concorram para preservar o ambiente. Segundo ele, no caso do Brasil, a alternativa de curto prazo para enfrentar esse tipo de problemática é estabelecer novos valores de referência para a potabilidade da água, tendo em vista que já existem tecnologias disponíveis capazes de remover os contaminantes não legislados. “A própria lei brasileira estabelece que as concessionárias de água devem adotar métodos de polimento mais sofisticados contra substâncias potencialmente nocivas, mesmo que elas não estejam legisladas. É claro que um investimento desse tipo pode encarecer o custo de produção da água potável. Entretanto, temos que considerar que determinados compostos acarretam custos sociais ainda maiores, visto que podem trazer sérias sequelas não apenas ao ser humano exposto, como também aos seus descendentes”, observou.

Interrupção em CG
Uma manutenção corretiva provocará a interrupção do abastecimento d’água, hoje, a partir das 9h, nos bairros de José Pinheiro, São José, Santo Antônio, Nova Brasília, Monte Castelo e Centro, em Campina Grande. A previsão é que o abastecimento seja normalizado a partir das 14h.

Segundo informou a gerente da Regional Borborema da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Alexandrina Formiga, a suspensão no abastecimento será necessária para que técnicos da empresa realizem manutenção corretiva em registro de gaveta na Rua Siqueira Campos. Para mais informações sobre os serviços executados pela Cagepa, é só ligar gratuitamente para o número 115.

Metas
O INCTAA vai se dedicar ao tema por mais dois anos e os pesquisadores trabalharão em duas frentes. Primeiro as análises realizadas nas 16 primeiras cidades serão repetidas, para verificar se houve alguma alteração. Em seguida, o trabalho será estendido para as demais capitais.

Da redação, com Jornal Correio da Paraíba


Homem mata cachorro com tiro de rifle em Sousa; PM apreendeu arma

27/06/2012 10:55 - Policial


Homem mata cachorro com tiro de rifle em Sousa; PM apreendeu arma
Mais uma ação positiva do Rádio Patrulhamento do 14º BPM resultou na apreensão de um rifle calibre 22 e numeração 101929, com dois cartuchos deflagrados e um carregador.
 
Ligações informavam que um funcionário de uma empresa Construtora, por volta das 17:50h, chegou nas instalações da referida empresa e efetuou vários disparos, vindo a matar um cachorro, imediatamente uma guarnição deslocou-se até o referido local constatou a veracidade do fato, encontrando o animal morto e cápsulas de calibre 22 no pátio.
 
Após colher informações Avanete Henrique de Almeida, pedreiro de 49 anos de idade, foi localizado e conduzido até a delegacia da Cidade de Sousa para as medidas pertinentes ao caso.
 

 
FOLHADOSERTAO com 14ºBPM
 
Fonte
 
 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Bombeiros capturam cobra cascavel dentro de fogueira na cidade de Sousa, veja

Cidades - 24/06/2012


Por volta das 00h50min deste Sábado (23), a guarnição da ABS-21, Auto Busca e Salvamento, do Corpo de Bombeiros em Sousa, foi acionada por moradores do Núcleo III, Zona Rural de Sousa, para capturar um animal. Ao chegar no local a Guarnição se deparou com uma cascavel dentro de uma fogueira próximo a residência do solicitante, a cobra de mais de um metro de comprimento e através de uma vara de captura de serpentes a guarnição conseguiu capturar o animal e trouxe para a sede da Companhia, logo pela manhã a serpente foi encaminhada para o IBAMA da Cidade de Sousa para as providencias cabíveis ao fato.

Da Redação com Ascom
 
 
 

Campanha alerta para os riscos de queimaduras

Panfletagem é feita até a véspera de São Pedro e estima-se que a iniciativa atingirá mais de mil pessoas.

 
A equipe da Unidade de Terapia de Queimados (UTQ), do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, está realizando panfletagem nos pontos de comercialização de fogos de artifícios, no bairro do Cristo Redentor. A ação faz parte da 10ª Campanha de Prevenção de Queimaduras 'Marcas que Ficam para Sempre' e tem como objetivo conscientizar vendedores e consumidores sobre os riscos das queimaduras.

“Este tipo de trabalho é muito importante, pois além de nos orientar sobre os riscos das queimaduras, nos ensina os procedimentos corretos em caso de acidentes com fogos”, comentou o comerciante de fogos Rone Celso.

Segundo a coordenadora da UTQ, Andrea Borges, a prevenção é sempre a melhor forma de combater os números de entradas na unidade, além da diminuição progressiva dos casos ao longo dos anos. “Por meio da informação, plantamos a semente da conscientização", afirma. "Acreditamos que quando trabalhamos de forma preventiva, as pessoas começam a ter mais cuidado no manuseio de fogos e materiais inflamáveis, diminuindo o número de vítimas".

A panfletagem continuará até a véspera de São Pedro e estima-se que a iniciativa atingirá mais de mil pessoas.

O Hospital de Trauma de João Pessoa é referência a vítimas de queimaduras, com uma Unidade de Terapia de Queimados que presta atendimento ambulatorial e hospitalar 24 horas. Mais informações pelo telefone 83-3216.5700.

Fonte


Hospitais atendem 50 casos de queimados durante São João na PB

25/06/2012 12h13 - Atualizado em 25/06/2012 12h13

Dados são dos Hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande.
Na capital, 17 atendimentos foram por acidentes com fogos de artifício. 


Do G1 PB
Fogueiras fazem parte das tradições juninas (Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Fogueiras fazem parte das tradições juninas
(Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Entre os dias 22 e 25 de junho, período das festas juninas, o Hospital de Emergência e Trauma em João Pessoa atendeu 32 pessoas vítimas de queimaduras. Já no Hospital de Trauma de Campina Grande, no Agreste paraibano, nos dias 23 e 24 de junho 18 pessoas deram entrada com queimaduras. De 1º de junho até esta segunda-feira (25), o Trauma de Campina Grande registrou 35 ocorrências. Já no mesmo período de 2011, foram 34 casos de queimados.

Em João Pessoa, 17 atendimentos foram de pessoas que se queimaram quando manuseavam fogos de artifício. Sendo 14 crianças e três adultos. Já em Campina Grande, dos 18 casos de queimados registrados, 15 são se crianças e 3 adultos.  Fazendo um comparativo com os casos registrados entre os dias 22 e 25 de junho em João Pessoa, de pessoas queimadas por fogos de artifício, houve um aumento de 325%. Em 2011, quatro pessoas foram atendidas no hospital de João Pessoa vítimas de queimaduras por fogos.

O médico Saulo Montenegro, da Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) do Hospital de Emergência e Trauma da capital, disse que ainda é cedo para apontar as causas dos acidentes, principalmente com as crianças, e por isso as equipes estão analisando cada caso para identificar as possíveis causas dos acidentes. A previsão é que os dados serão divulgados a partir das 10h da terça-feira (26).
 
Passada a festa de São João as pessoas já se preparam para os festejos de São Pedro, comemorado no dia 29 de junho, e por isso é bom ficar atento as dicas de como prevenir acidentes e também o que deve ser feito em caso de queimadura.
 
Como prevenir
O Major Marcelo Lins, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, deu um lista de dicas ao G1 para que as pessoas que forem acender fogueiras ou usar fogos de artifício possam evitar possíveis acidentes. "Acidentes durante as festas juninas acontecem porque na maioria das vezes as pessoas que os causam não têm consciência do perigo que algumas atitudes pode impor", ressaltou. Seguem abaixo a dicas do Major Lins para evitar acidentes com fogo neste São João.
 
Dicas para se acender fogueira
- Escolher locais limpos, sem vegetação ou plantas, no momento de armar a fogueira.
- Não acender próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Nunca jogar líquidos inflamáveis após ter acendido a fogueira.
- Não soltar fogos de artifício de qualquer que seja o tipo dentro da fogueira.
- Controlar a altura da fogueira. Evitar pilhas de madeira muito altas.

Fogos são vendidos durante o São João em João Pessoa (Foto: Inaê Teles/G1)
Fogos são vendidos durante o São João em João
Pessoa (Foto: Inaê Teles/G1)
Dicas para soltar fogos de artifício
- Não permitir crianças com menos de 10 anos soltar bombas. Limitar a brincadeira a fogos luminosos e aos estalinhos conhecidos como "traque".
- Quanto maior o potencial de explosão, maior a responsabilidade.
- Não deixar crianças maiores de 10 ano soltar bombas de alto poder de explosão.
- Ao comprar, procurar informações do manuseio com o barraqueiro que comercializou.
- Ler as instruções nas caixas dos fogos antes de soltá-los.
- Não soltar rojões próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Não colocar nenhum tipo de objeto (garrafas, latas, etc) em cima da bomba.
- Nunca usar a própria caixa de fósforo para acender quaisquer que sejam os fogos de artifício. 
- Usar sempre uma fonte segura de calor, como um isqueiro ou uma brasa.
 
Em caso de acidentes
As crianças são principais vítimas de queimaduras no São João. Neste período no ano passado, 70% dos pacientes que deram entrada da Unidade de Terapia de Queimados de Campina Grande vítimas de queimaduras por fogos de artifício eram crianças de até seis anos. Em caso de queimaduras, o coordenador da UTQ explica que os pais não devem utilizar medicamentos sem consulta médica e, constatado o problema, o mais ideal é procurar imediatamente o Hospital de Trauma. A dica também vale para adolescentes e adultos.
 
Ainda de acordo com o médico Saulo Montenegro, não se pode usar creme dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso prejudica ainda mais o ferimento. Logo que a pessoa for queimada deve-se colocar a área atingida embaixo d’água. No setor especializado, o Hospital de Trauma conta com uma equipe de oito cirurgiões plásticos, nove enfermeiros, 13 técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas.

Fonte