terça-feira, 30 de julho de 2013

Construção do Porto em Goiana poderia trazer tubarões para Litoral Sul da Paraíba, diz professor

30.07.2013 - 11:01
 
Segundo Rosa, os impactos poderão ser semelhantes aos observados em Boa Viagem, em Recife. Na Paraíba, seriam afetadas as praias do Litoral Sul, como Pitimbu, Praia Bela e até Tambaba. 




O risco de um ataque de tubarão no litoral paraibano é ínfimo, mas essa situação pode mudar, caso seja construído o Porto de Goiana (PE), que tem sido estudado, nos últimos anos, pelo Governo de Pernambuco. O alerta é do biólogo, oceanógrafo e especialista em tubarões e arraias, Ricardo Rosa, que é também professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Segundo Rosa, os impactos poderão ser semelhantes aos observados em Boa Viagem, em Recife. Na Paraíba, seriam afetadas as praias do Litoral Sul, como Pitimbu, Praia Bela e até Tambaba.

Isso acontece porque, conforme explica o pesquisador, a construção desse tipo de obra pode impactar profundamente o bioma aquático, como fez o Porto de Suape, no litoral pernambucano. Além do tráfego intenso de navios na costa (que faz com que os tubarões sejam atraídos e entrem em correntes de deriva, que os fazem chegar às praias urbanas), há fatores como a degradação dos ambientes naturais, como os arrecifes e os estuários.
 
“Para algumas espécies que vivem mais nos ambientes de arrecife, como o tubarão-lixa, a alimentação já está comprometida pela degradação e pela pesca. Então, eles se aproximam do litoral”, explicou.
 
Diferente de Pernambuco – que tem mais de 50 incidentes envolvendo tubarões e banhistas –, a Paraíba só tem um registro de ataque, ocorrido ainda no começo do século passado. A depender da própria ecologia paraibana, esse risco continua a ser mínimo, ainda que o Porto de Cabedelo se expanda. 
 
“Em Suape, a circulação marinha foi alterada. Eles fizeram quebra-mares e chegaram a modificar o estuário. Em Cabedelo, não. Só existe um quebra mar e a dragagem, que não foi tão grave. Não é que não exista possibilidade, mas é mais remota, também pelas características do nosso litoral, que não tem grandes estuários e é mais protegido, com arrecifes e sem canais profundos próximos às praias”, observou Ricardo Rosa.
 
Com o Porto de Goiana, entretanto, a ameaça viria de Pernambuco. “Se ali houver modificação ambiental significativa, os tubarões podem se deslocar para o nosso Litoral Sul. Essas correntes de deriva costeira são, em geral, no sentido sul para o norte”, explicou. É por isso que estaria ameaçada a balneabilidade em praias de cidades como Pitimbu e Acaú.
 
Vídeo mostra tubarão
Nos últimos dias, um vídeo está circulando na internet, mostrando um tubarão-tigre morto na Praia da Penha, em João Pessoa. Apesar disso, a bióloga Rita Mascarenhas explica que a captura ocorreu ainda em junho, ressaltando que a população não deve temer, uma vez que se trata de um animal capturado em alto mar. O biólogo e oceanógrafo Ricardo Rosa também tranquiliza a população, embora destaque que algumas espécies se aproximam do litoral, para dar à luz.
 
“As fêmeas adultas do tubarão-tigre e do tubarão-martelo podem ser pescadas bem perto da praia, porque elas vêm parir em águas muito rasas. Isso ocorre normalmente, mas, nesses períodos, esses animais nem se alimentam. Eles não são risco potencial”, observou. Além do tubarão-tigre, são espécies comuns no litoral paraibano o cação-frango e o cação-lixa.
 
Turista morta em Recife
Uma turista de São Paulo foi morta na segunda-feira da semana passada, após um ataque de tubarão, na praia de Boa Viagem, em Recife (PE). Bruna Gobbi tinha 18 anos e se encontrava numa área sinalizada como de grande risco de ataques. O oceanógrafo Ricardo Rosa explica que, embora a espécie não tenha sido identificada, provavelmente o tubarão estava em busca de alimento, já que não é agressivo. “Mas, sua característica é o reconhecimento do alimento através da mordida, por isso deve ter mordido a jovem para identificar se aquele alimento o servia ou não”, pontuou.
 
Respeito ao habitat natural
O oceanógrafo lamentou o fato de que, em geral, as pessoas acreditam que todos os tubarões são perigosos. “Se fizermos as contas, só 10 espécies no mundo todo, em relação às 500 que existem, oferecem risco potencial. Ainda assim, a questão está muito bem colocada pelo Cemit (Comitê Pernambucano de Monitoramento de Incidentes com Tubarões), através da professora Rosângela Lessa. Ela diz que o tubarão está no seu ambiente natural. Se a pessoa sabe que existe risco de encontro, ela está assumindo esse risco quando vai nadar, surfar... Nós não podemos culpar o tubarão pelo ataque”, disse, reforçando a importância de obedecer à sinalização.
 
Governo de Pernambuco: sem resposta
A reportagem entrou em contato com as secretarias de Imprensa, Desenvolvimento Econômico e do Governo de Pernambuco, para obter informações sobre como anda o projeto de implantação de um porto na cidade de Goiana (PE). Entretanto, até o fechamento desta edição, não obteve resposta. As informações divulgadas na internet sinalizam, entretanto, que o projeto já está pronto, sendo analisado pela Fundação Getúlio Vargas, antes de ser aprovado.
 
Como evitar ataques
- Ao ir a praias com risco de tubarão, como Boa Viagem, respeite a sinalização;
- Ao entrar no mar, evite ir para o fundo. Fique no raso;
- Verifique a existência de salva-vidas.



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Golfinho é encontrado morto na praia de Intermares em Cabedelo


28/07/2013 19h12 - Atualizado em 29/07/2013 07h36 

Bióloga informou que o animal tinha marcas de rede de pesca.
Moradores que passavam pela praia encontraram o golfinho.
 
Do G1 PB
 
 
golfinho, morto, intermares, rede, pesca (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Golfinho foi encontrado morto no início da noite deste domingo (26)
na praia de Intermares em Cabedelo (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um golfinho foi encontrado morto nas areias da praia de Intermares, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Moradores que passavam pelo local no início da noite deste domingo (28) encontraram o animal na praia.
 
A bióloga Rita Mascarenhas informou que o golfinho apresentava marcas de rede de pesca, e que provavelmente teria ficado preso em uma rede e se afogado.
 
“Os animais quando morrem eles boiam e a maré termina arrastando o cadáver para a areia, nós já estivemos no local e fizemos umas fotos, um outro biólogo que estuda golfinhos está indo para coletar algumas amostras e fotografar para tentar identificar como ele morreu”, completou Rita.


 

domingo, 28 de julho de 2013

Prefeitura desconhece déficit

Levantamento da necessidade de moradias populares ainda está sendo feito pela Secretaria de Obras da cidade de Campina Grande.
 

  

 
 
Ao falar sobre o déficit habitacional de Campina Grande, o secretário de Obras do Município, André Agra, explicou que a prefeitura não tem um número oficial sobre a demanda de habitações na cidade. Ele disse ainda que o número com o qual a gestão trabalha atualmente é entre 13 e 16 mil moradias, resultado de diferentes pesquisas a que a secretaria tem acesso.
 
Para reduzir essa estatística, a prefeitura está construindo cerca de 7 mil habitações populares na cidade, que o secretário espera entregar até o final do primeiro semestre de 2014.
 
Ainda sobre o déficit habitacional, o secretário André Agra ressaltou que essas invasões de casas inacabadas é um dos fatores que acaba por atrapalhar o trabalho da prefeitura, já que esses imóveis ocupados não são concluídos dentro do prazo previsto, deixando de beneficiar a pessoas que há tempos aguardam por uma moradia própria.
 
“Com o atraso desses prazos de entrega, a cidade também fica mal vista perante a Caixa Econômica Federal, que financia a maior parte desses projetos, o que dificulta a liberação de recursos para a construção de novas unidades”, salientou o titular da secretaria ao mencionar a dificuldade para obtenção de recursos para a construção de mais habitações.
 
Quem estiver interessado em pleitear um imóvel popular deve procurar a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), na avenida Floriano Peixoto (nº 1726), para se inscrever na lista de beneficiários.
 
Para isso, é necessário estar inscrito também no Cadastro Único dos programas sociais do governo Federal. Mais informações podem ser obtidas através do telefones 3310-6283 (Seplan).
 
INICIATIVA PRIVADA NA MIRA DE CAMPINA GRANDE
Além dos conjuntos habitacionais, a Secretaria de Obras também pretende reaver espaços pertencentes ao município que estão sendo usados de forma irregular pela iniciativa privada. Segundo André Agra, os casos mais comuns são construções de barracas em terrenos públicos, bem como construções privadas que avançam em espaços pertencentes ao poder público.
 
“Fizemos um levantamento dessas irregularidades e vamos retomar esses espaços de volta, pois eles são propriedade pública e podem ser úteis ao município”, ressaltou.
 
Conforme explica André Borba, gerente de operações fiscais da Secretaria de Obras, cerca de 50 irregularidades deste tipo foram detectadas pelo levantamento realizado pela Pasta, que está notificando os responsáveis para que realizem a demolição das construções.
 
“Infelizmente, a maioria das pessoas não atende à solicitação e nós temos que nos valer de ordens judiciais para realizar a demolição. A maioria dos casos que encontramos são bases de alicerces sendo feitas em terreno público para dar origem a construções, cercas e muros colocados indevidamente, bem como imóveis construídos em área de risco ”, declarou.
 
Segundo o gerente, esse trabalho teve início há cerca de 20 dias e deve se prolongar pelos próximos seis meses. Ele não quis dar detalhes sobre essas ocupações irregulares para não interferir no trabalho a ser realizado, mas afirmou que estão previstas ações deste tipo no Bairro das Cidades, no Belo Monte, no conjunto Cinza e no distrito de Galante.

Prefeitura de CG quer reaver áreas invadidas

Secretaria de Obras do município já entrou com processos de reintegração de posse dos espaços ocupados ilegalmente.
 

  
Leonardo Silva
Precariedade: Famílias vivem de forma improvisada na Favela do Papelão, no bairro Dinamérica, em CG
Problema que se arrasta há alguns anos na cidade de Campina Grande, a invasão de conjuntos habitacionais inconclusos pode ter um desfecho nos próximos meses. Através da Secretaria Municipal de Obras, a gestão municipal pretende reaver esses imóveis e terrenos ocupados de forma irregular por meio de ações de reintegração de posse que já estão tramitando na Justiça.
 
Segundo levantamento da Secretaria de Obras do município, cinco espaços permanecem ocupados por invasores. Três deles são conjuntos inacabados que estão localizados nos bairros do Pedregal, Bairro das Cidades e Bodocongó (comunidade São Januário). Outras duas invasões estão localizadas em terrenos nas imediações do ginásio esportivo ‘O Meninão’, no bairro Dinamérica, onde famílias vivem em barracos improvisados. Ao todo, a prefeitura estima que haja cerca de 800 pessoas vivendo nessas localidades.
 
Apesar de ter ingressado com as ações na Justiça solicitando a reintegração de posse de todos esses espaços, o secretário de Obras do Município de Campina Grande, André Agra, explica que a prefeitura vem buscando, desde o início do ano, dialogar com os invasores para fazer com que eles saiam de forma pacífica e negociada. “Nos casos em que for possível, queremos fazer uma reintegração humanizada, em que não seja necessária a intervenção da força policial”, destacou.
 
O problema, segundo o secretário, é que nessas invasões há muitos moradores que realmente precisam, mas também há pessoas que já tem moradias e se apossam desses espaços para comercializá-los.
 
“Estamos separando o joio do trigo. A equipe da secretaria está fazendo levantamentos e, dentro das possibilidades da prefeitura, só quem realmente precisa terá prioridade nas próximas habitações”, explicou André Agra.
 
No caso do Bairro das Cidades, onde cerca de 360 casas populares foram invadidas antes do término das obras, a prefeitura aguarda um posicionamento da Justiça para definir como e quando ocorrerá a desocupação, pois uma liminar suspendeu a decisão judicial que determinava a saída dos invasores.
 
A expectativa, revelou o secretário, é que as próximas famílias a serem removidas sejam as das duas invasões existentes ao lado do ginásio ‘O Meninão’. Apesar de estarem localizadas uma ao lado da outra, elas são compostas por grupos diferentes, que habitaram o espaço em períodos distintos.
 
No caso do grupo chamado pelos moradores de 'Margarida Maria Alves', composto por 72 famílias, que está no local há cerca de oito meses, habitantes confirmaram que mantêm reuniões com equipes da gestão municipal, que se comprometeram a remover os moradores para os 1.984 apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida que estão sendo construídos no bairro Três Irmãs.
 
“Essa semana uma equipe da prefeitura veio até aqui, conversou com as famílias, e garantiu que teremos prioridade quando os apartamentos forem entregues”, afirmou a dona de casa Rosilene Ferreira, uma das líderes da comunidade, ao demonstrar esperança com o compromisso assumido pela PMCG.
 
Segundo ela, que espera por uma casa popular desde o ano de 2003, o grupo que habita o terreno da prefeitura já vem dialogando com o poder público desde a invasão. Rosilene espera que o compromisso assumido de levar as famílias para os novos apartamentos seja cumprido pela gestão municipal, uma vez que todos que vivem em condições precárias no local precisam de uma casa popular para morar, pois não tem recursos próprios para comprar ou alugar um imóvel com o mínimo de condições necessárias para se viver bem.
 
NOVAS FAMÍLIAS AUMENTAM PROBLEMA
Em outra invasão, popularmente conhecida como 'Favela do Papelão', o sentimento dos moradores é diferente. Parte deles construiu barracos improvisados no terreno há cerca de seis anos, mas segundo a dona de casa Josefa Mendes, novos moradores estão chegando com o passar do tempo.
 
Atualmente, a dona de casa estima que cerca de 90 famílias ocupem o local. Assim como o outro grupo, Josefa conta que equipes do governo municipal estiveram na área recentemente para dialogar com os moradores em busca de uma solução.
 
O problema, segundo ela, é que desde gestões anteriores os moradores da invasão ouvem promessas parecidas, que até agora não se tornaram realidade. “A gente só acredita que essas casas vão sair quando formos levados para lá”, afirmou Josefa.
 
Sobre essa realidade das famílias, André Agra reafirmou que, assim como em todos os outros casos, a prefeitura vai analisar individualmente a situação dos invasores, sendo contemplados com moradias aqueles que necessitam com mais urgência de uma habitação.
 
“Existe o compromisso de contemplar famílias do Meninão com parte dos apartamentos do Minha Casa, Minha Vida, mas o número de contemplados ainda não está definido. Eles serão escolhidos com base nos critérios sociais do programa habitacional, levando em conta a renda familiar, se tem crianças em casa, bem como outros pontos previstos no regulamento do programa”, assinalou.
 
Sobre as invasões de casas populares no bairro do Pedregal e da comunidade São Januário, o secretário informou que a prefeitura está aguardando a decisão judicial para definir o que será feito nas referidas localidades.



Ecossistema equilibrado contribui para evitar ataques de tubarões na PB

28/07/2013 14h20 - Atualizado em 28/07/2013 14h20
  
Professor da UFPB falou sobre características do litoral paraibano.
Apesar do ecossistema mais equilibrado, poluição e sobrepesca preocupam.
  
 
Do G1 PB
 
Características geográficas diferentes e um ecossistema mais equilibrado, estão entre uma série de condições costeiras que contribuem para que não sejam registrados ataques de tubarões no litoral da Paraíba, é o que diz o professor do departamento de Sistemática e Ecologia, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ricardo Rosa.
  
Para Ricardo, que trabalha com o estudo de arraias desde 1979 e com tubarões desde o início da década de 1990, a existência de um maior número de estuários, canais profundos próximos da costa, águas mais turvas, maior número de banhistas expostos e grandes alterações ambientais, como o Porto de Suape, são fatores que favorecem a interação negativa entre banhistas e tubarões no estado de Pernambuco, mas são aspectos locais e que não estão presentes no litoral paraibano.
 
“Na Paraíba não há registro científico, mas há um registro histórico de um ataque na praia do Bessa há muito tempo e desde então nunca mais foi registrado qualquer ataque de tubarão nas praias paraibanas”, disse.
 
De acordo com Ricardo Rosa, os tipos mais comuns e potencialmente perigosos, que podem ser encontrados no litoral paraibano, são o tubarão-tigre e os tubarões do gênero Carcharhinus, que incluem diversas espécies entre elas o galha-preta e o cabeça-chata. Ricardo lembrou ainda que o tubarão cabeça-chata é uma espécie comum a todo o litoral brasileiro, e tem preferência por águas salobras e turvas.
 
Apesar de haver uma diferença no ecossistema do litoral paraibano, já foram identificados problemas como  poluição e sobrepesca,  que vem fazendo com que tubarões de diversas espécies se encontrem sob o risco de extinção. Conforme o professor, uma pesquisa do Ministério do Meio Ambiente vem levantando dados sobre a questão da pesca predatória e ainda este ano deverá ser apresentado um plano de conservação, para adoção de medidas de preservação dos tubarões e arraias do litoral brasileiro.
 
Tubarão martelo é pescado no Litoral Sul da Paraíba. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Tubarão martelo é pescado no Litoral Sul
da Paraíba. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Recentemente um Tubarão Martelo fêmea ficou preso nas redes de pescadores, na praia de Jacumã, no Litoral Sul e foi arrastada para a praia, ela pesava cerca de 600 kg e estava grávida. Ricardo explicou que os tubarões dessa espécie são potencialmente perigosos, mas as fêmeas grávidas não comem nesse período e costumam se aproximar mais da costa quando chega a hora de parir. A pesca descontrolada de outros peixes, que são a base alimentar dos tubarões, também são prejudiciais pois deixam os animais sem alimentação abundante.

"A maioria das espécies já se encontram ameaçadas de extinção por causa da pesca, muitos tubarões também caem em redes e são levados pelos pescadores que vendem as barbatanas, já que a carne não tem muito valor comercial", completou Ricardo Rosa.
 
 
Fonte

Paraíba Aprova Quadro de Metas do Pacto das Águas

22/7/2013

A Paraíba é o primeiro Estado a aprovar o quadro de metas do Programa de Consolidação do Pacto Nacional de Gestão das Águas (Progestão). No dia 17 de julho, em conformidade com a Resolução ANA 379, de 21 de março de 2013, que estabeleceu as regras do Programa, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) do estado aprovou as metas de gestão de recursos hídricos com as quais a Paraíba se compromete.

Lançado no dia 22 de março, Dia Mundial da Água, o Progestão prevê o repasse de até cinco parcelas de R$ 750 mil, mediante o cumprimento de metas para melhorar a gestão dos recursos hídricos, a estados que aderirem voluntariamente ao programa. As metas da Paraíba foram elaboradas em oficinas de trabalho realizadas nos dias 9 e 10 de julho com a participação de representantes da ANA e da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), entidade responsável pela coordenação da implementação do Pacto Nacional no estado.

Entre as metas da Paraíba para o período 2013 a 2017 estão a integração das bases cadastrais, o compartilhamento de informações sobre águas subterrâneas, contribuição para a difusão de conhecimento, a prevenção de eventos hidrológicos críticos e atuação para segurança de barragens. Além de aprovar as metas, caberá também ao CERH da Paraíba acompanhar o seu  cumprimento. Às metas foram atribuídos pesos e definidas as variáveis de gestão que serão avaliadas com os respectivos níveis de exigências adotados no processo de certificação. A ANA oferece uma metodologia para que cada estado possa definir suas metas de acordo com seus desafios de gestão.

O Progestão é o principal instrumento do Pacto das Águas, que foi proposto na Carta de Brasília, assinada entre a ANA e os estados da União em 13 de dezembro de 2011  com o intuito de traçar metas para o fortalecimento das instituições que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).

Podem participar do Progestão todos os estados da União e o DF. A adesão ao Pacto é voluntária e é a única condição para a inscrição dos órgãos gestores estaduais ao Progestão. Serão disponibilizados R$ 100 milhões nos próximos cinco anos do orçamento da ANA. Cada estado que aderir ao programa deverá fixar suas próprias metas, que deverão ser aprovadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos (CERHs), e os desembolsos serão feitos à medida que as metas forem cumpridas. O objetivo é incentivar os estados a fortalecer seus Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrehs), mediante a adoção de ações que facilitem e melhorem a implementação dos instrumentos de gestão da Política
 
Texto:Ascom/ANA
 
 
 

Saúde monitora contaminação da água para combater diarreia

Municípios receberão reagente usada no trabalho de vigilância da qualidade da água para monitorar e reduzir casos de diarreia aguda. 
 

  
 
Para combater a incidência de diarreia aguda na Paraíba, a Secretaria Estadual de Saúde está intensificando o monitoramento da contaminação da água com a distribuição de 50 mil unidades do reagente Colilert, substância usada no trabalho de vigilância da qualidade da água.
 
Os reagentes serão destinados a todos municípios do Estado, com o objetivo de facilitar a identificação da presença de bactérias que provocam a doença.
 
A Secretaria Estadual de Saúde não divulgou estatísticas sobre o total de casos notificados no Estado, mas o aumento da incidência da doença no período do inverno já é sentido nos Postos de Saúde e hospitais. Um exemplo é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campina Grande, que por dia chegou a atender até 160 casos da doença no mês de junho.
 
Segundo Amaro Jorge Pinto, diretor da UPA, o paciente deve estar atento a sintomas como desidratação severa, boca seca e fraqueza, além da diarreia frequente por vários dias. “Recebemos principalmente casos de desidratação mais graves, que precisa de hidratação hidrovenosa”, afirma. Os casos mais simples podem ser atendidos nos postos de saúde.
 
O Colitert é um método enzimático que usa a tecnologia de substrato definido para a identificação de bactérias coliformes e Escherichia coli. “Para sua efetivação, cabe aos municípios operacionalizarem essas ações de monitoramento das fontes  de abastecimento e com coleta e envio das amostras para a rede de laboratório de referência”, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares. Cabe aos municípios os demais itens necessários para efetivação do programa.

SÍNDROME
A Doença Diarreica Aguda é uma síndrome causada por bactérias, vírus ou parasitas, cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. No geral, é autolimitada, com duração de dois a 14 dias.

Mata vira refúgio de bandidos

Falta de proteção por cercas e ocupação irregular dificultam fiscalizações e preocupam moradores, que sofrem assaltos constantes.


 

Francisco França
Criminosos estão usando a área como esconderijo e para descartar objetos
“A gente tem medo, porque não tem como saber quem pode estar escondido nessa mata, observando nossas casas”. A preocupação da moradora (que por medo não se identificou), do bairro Cristo Redentor, em João Pessoa, é compartilhado por outros moradores da rua Daura Morais Moura, que têm como vizinho os resquícios de Mata Atlântica da Mata do Buraquinho. A falta de proteção por cercas e a ocupação desordenada da área dificultam as fiscalizações da Polícia Militar (PM) no local.

Enquanto isso, os moradores do local evitam sair de casa à noite e se tornaram reféns do medo. Os moradores denunciam que a falta de uma cerca de proteção possibilita o ingresso de criminosos no local, que utilizam a área para descartar materiais ilícitos e supostamente como esconderijo.
 
“Há muitas trilhas nessa mata e já comentaram que existe até uma casa lá dentro, que é utilizada como esconderijo. Certa vez, vários homens passaram em um carro, pararam o veículo e jogaram uma sacola. Quando a gente foi olhar, a sacola estava cheia de documentos. Quando telefonamos para os proprietários, descobrimos que todos tinham sido roubados”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.
 
Sempre às 18h os moradores se recolhem em suas residências, o que não impede a ação de bandidos. “Ficar na frente de casa, nem pensar. Mas por outro lado, até dentro de casa a gente corre perigo, porque várias residências já foram assaltadas aqui. Meu vizinho possui cerca elétrica e mesmo assim foi assaltado”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.
 
Já Antônia Costa (nome fictício), foi assaltada às 15h, a poucos metros de sua residência. Dois homens em uma moto abordaram a vítima, apontaram um arma para sua cabeça e exigiram que ela entregasse todos os pertences. “Muita gente já foi assaltada aqui e o medo da violência impede que a gente saia de casa. Eu acredito que essa mata deveria ser murada, o que poderia evitar o acesso de pessoas que se escondem para praticar crimes”, opinou Antônia Costa.
 
De acordo com o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Bruno Faro, a área em questão pertence à Superintendência do Patrimônio da União (SPU), portanto a recolocação das cercas de proteção seria atribuição do órgão. A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com a SPU, mas as ligações não foram atendidas.
 
No Ministério Público Federal (MPF), o procurador responsável pela temática, Werton Magalhães, encontra-se em férias, mas a assessoria de imprensa do órgão explicou que a situação da Mata do Buraquinho já foi alvo de ação judicial ainda no ano de 1990, e por enquanto se encontra em fase de execução. O MPF cobrou o reflorestamento de áreas desmatadas por ocupações irregulares.

Filhote de jiboia é encontrado no teto de casa em João Pessoa

27/07/2013 10h21 - Atualizado em 27/07/2013 10h21 

Polícia Ambiental não conseguiu capturar o animal.
Policial acha que cobra voltou para seu habitat natural.
 
Do G1 PB
 
 
Uma jiboia arco-íris foi encontrada dentro de uma casa no bairro de Mandacaru, em João Pessoa, na noite desta sexta-feira (26). O cabo Fabrício do Batalhão Ambiental da Polícia Militar disse que ela conseguiu fugir pelo telhado da casa. “Era um filhote e tinha muitos acessos para ela fugir. Até subi na casa para tentar pegar o animal mas não consegui. Aqui é muito próximo do habitat natural dela, ela deve ter voltado para lá”, finalizou. (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma jiboia arco-íris foi encontrada dentro de uma casa no bairro de Mandacaru, em João Pessoa, na noite desta sexta-feira (26). O cabo Fabrício do Batalhão Ambiental da Polícia Militar disse que ela conseguiu fugir pelo telhado da casa. “Era um filhote e tinha muitos acessos para ela fugir. Até subi na casa para tentar pegar o animal mas não consegui. Aqui é muito próximo do habitat natural dela, ela deve ter voltado para lá”, finalizou. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
 
 
 
 

sábado, 27 de julho de 2013

Casarões históricos ameaçam desabar em João Pessoa


26/07/2013 23h46 - Atualizado em 27/07/2013 00h24 

Ação do Ministério Público cobra providências dos donos dos imóveis.
Capital tem 60 prédios em situação precária.
 
Juliana Brito 
 
Do G1 PB
 
 
Na Rua João Suassuna são muitos os casarões em condições precárias (Foto: Juliana Brito/G1)
Na Rua João Suassuna são muitos os casarões
em condições precárias (Foto: Juliana Brito/G1)

Uma das formas de se contar a história de uma cidade é através de seus prédios e construções, mas no Centro Histórico de João Pessoa 12 imóveis correm risco iminente de desabar. Eles estão entre os 60 prédios em situação precária de conservação, catalogadas pelos três organismos de preservação patrimonial que atuam na Paraíba: a Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac-JP), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As informações são do diretor técnico da Superintendência do Iphan na Paraíba, Umbelino Peregrino. Segundo ele, o levantamento foi iniciado em 2006, quando foram identificados 87 imóveis em situação precária de conservação. Desde então, parte destas edificações passou por intervenções, realizadas pelos proprietários, o que ocasionou a redução da quantidade para 60 edificações. “Apesar de todo o esforço que se fez para diminuir esse número, ainda é uma quantidade considerável”, afirmou Peregrino.

Alguns casarões já não têm sequer o teto (Foto: Juliana Brito/G1)
Alguns casarões já não têm sequer o teto
(Foto: Juliana Brito/G1)
Ainda de acordo com o diretor técnico do Iphan na Paraíba, após o levantamento, uma ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Estadual, com o objetivo de cobrar providências, por parte dos proprietários, no que se refere à recuperação das edificações.
 
Umbelino Peregrino informou que, periodicamente, são feitas vistorias, por técnicos dos três  órgãos de preservação patrimonial que atuam no Estado (Coopac, Iphaep e Iphan), com o intuito de reavaliar a situação dos imóveis e encaminhar as informações ao MPE.
 
“Essa interlocução com os proprietários tem sido muito difícil. São imóveis que têm demandas judiciais, que são fruto de herança, de litígio. Muitas vezes, temos de dificuldade até de identificar quem são os proprietários”, declarou.
  
Os ‘casarões’ em situação de maior precariedade estão localizados, segundo o diretor técnico do Iphan, em localidades como: Rua das Trincheiras, em frente à Câmara Municipal de João Pessoa; Avenida Duque de Caxias; Rua João Suassuna, no Varadouro; Avenida Monsenhor Walfredo Leal e Praça Dom Adauto.
 
“O tombamento não implica em perda de titularidade. É apenas um ato jurídico de proteção do imóvel. A responsabilidade de manutenção é do dono”, destacou Peregrino. Ele informou ainda que, antes de ser submetido a uma intervenção ou reforma, o imóvel localizado dentro da área tombada da cidade tem que passar pelo crivo do organismo responsável pelo tombamento.
 
“Nós temos normas para que esse bem não venha a sofrer modificações, dependendo do nível de avaliação que foi feito nele (que varia da ‘demolição possível’ à ‘preservação total’), pode até ser demolido. Mas, desde que seja avaliado”, observou Umbelino Peregrino.

O prédio da antiga alfândega foi recuperado e está prestes a ter sua reforma concluída (Foto: Juliana Brito/G1)
O prédio da antiga alfândega foi recuperado e está prestes
a ter sua reforma concluída (Foto: Juliana Brito/G1)
Alfândega sob risco
Entre os imóveis catalogados em situação de risco, somente um é tombado individualmente pelo Iphan: o prédio da antiga Alfândega, localizado no Porto do Capim, que é de propriedade da União. Os demais estão localizados dentro da área de tombamento estadual e federal – o Centro Histórico de João Pessoa –, de acordo com o diretor técnico do Iphan na Paraíba, Umbelino Peregrino.
 
Outro imóvel, onde funcionava a administração da Alfândega, localizado na mesma rua e também patrimônio federal, já foi restaurado pelo Iphan. “O Iphan consolidou esse imóvel e falta somente ocupação e uso. Os dois imóveis serão requalificados, para ter uma utilização”, revelou o diretor técnico do Iphan.
 
Umbelino Peregrino explica que a intervenção pelo Iphan só foi realizada porque os imóveis são de propriedade da União. “O que não pode é a gente fazer obra no (imóvel) particular”, completou o diretor técnico do Iphan na Paraíba.

Até mesmo o prédio vizinho à Oficina Escola está em condições precárias (Foto: Juliana Brito/G1)
Até mesmo o prédio vizinho à Oficina Escola está
em condições precárias (Foto: Juliana Brito/G1)
Tombamento
Umbelino Peregrino explicou ainda que o tombamento é uma figura jurídica que protege determinado bem de natureza material, com base em legislação específica (Decreto-Lei nº 25, de 1937). Curiosamente, de acordo com o diretor técnico do Iphan na Paraíba, a data de construção do imóvel não é levada em consideração como critério primordial para o tombamento.
 
Ele explica que, entre os critérios adotados para o reconhecimento de um bem imóvel, por um órgão de proteção, estão: o grau de representatividade histórica; o simbolismo (para a cidade, estado, nação ou para o mundo) ou até uma peculiaridade, como no caso da antiga ‘Fábrica de Vinhos Tito Silva’, na Rua da Areia, no Varadouro, onde atualmente funciona a Oficina-Escola.
 
Segundo Peregrino, naquele caso específico, o reconhecimento do imóvel se deu “muito mais pela importância da tecnologia de fabrico do vinho, ou seja, tecnologia patrimonial, do que pelo próprio imóvel, que é um imóvel eclético”.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Baleia é encontrada morta no Litoral Sul da Paraíba

26/07/2013 09h05 - Atualizado em 26/07/2013 09h49
 
Corpo foi encontrado na praia de Pitimbu.
Animal estava encalhado e com um corte profundo.
 

Uma baleia foi encontrada morta na  noite de quinta-feira (25)  na praia de Pitimbu, Litoral Sul da Paraíba. O animal estava encalhado e tinha uma corte profundo.

A suspeita é que o animal tenha sido atingido por uma hélice de um navio.

Fonte

 

Baleia jubarte é encontrada morta em praia do Litoral Sul

Biólogos identificaram sinais de fratura na baleia, que pode ter sido atropelada por um navio pesqueiro ou cargueiro

Cidades | Em 26/07/2013 às 07h43, atualizado em 26/07/2013 às 08h05 | Por Hyldo Pereira


Populares informaram que é o primeiro caso de baleia jubarte encontrada morta na praia. Biólogos identificaram sinais de fratura na baleia, que pode ter sido atropelada por um navio pesqueiro ou cargueiro.
 
As suspeitas sobre o atropelamento devem-se à presença de hemorragia intensa e de alguns hematomas no corpo da baleia. A prefeitura local providenciou a remoção do animal da praia.
 
Especialistas afirmam que existem muitos casos de choques entre navios cargueiros e pesqueiro com baleias que não são registrados, pois é muito difícil notar e sentir o atrito com o animal.


 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Inscrições para ‘1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade’ terminam nesta sexta

 
 
SECOM
 
As inscrições para a '1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade' serão realizadas até as 13h, desta sexta-feira (26), na sede da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana, localizada na Avenida Minas Gerais, Bairro dos Estados. Com premiação de até R$ 3.500 e sorteio de brindes, o evento já conta com a inscrição de 35 pessoas, integrando sete equipes.

Para participar da '1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade', os interessados devem entregar no ato da inscrição, no mínimo, 10 quilos de material reciclável (vidro, papel, alumínio e plástico). "Tivemos equipes que trouxeram bem mais do que o solicitado para inscrição", revelou o coordenador da Coleta Seletiva da Emlur, Ulysses Ximenes.

De acordo com o superintendente da Emlur, Anselmo Castilho, a sociedade está empenhada em participar do evento em prol da causa ambiental. "A cidade abraçou o evento, e com certeza, nosso objetivo será cumprido", afirmou o superintendente, referindo-se a disseminação da prática de esportes e mudança de hábitos em benefício do meio ambiente.

Premiação completa - O grupo primeiro colocado receberá uma bicicleta para cada participante e R$ 3.500 para o grupo; o segundo colocado receberá um smartphone para cada participante e R$ 2.500 para o grupo e a equipe que cumprir as atividades em terceiro lugar, ganhará um jantar e R$ 1.500, ambos para o grupo.

Provas - A '1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade' contará com provas que integram esporte e meio ambiente, como passeio ciclístico e limpeza de canteiros, caminhada e coleta de materiais recicláveis e ainda, produção de vídeos educativos relacionados à educação ambiental.

Confira o regulamento da '1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade'
 
I. Inscrição
- Para participar da '1ª Gincana Emlur pela Sustentabilidade', cada equipe deverá ser composta por quatro ou cinco pessoas;
- A inscrição será realizada, entre 22 e 26 de julho na sede da Emlur, localizada na Avenida Minas Gerais, 177, Bairro dos Estados;
- Para se inscrever, cada grupo deverá entregar no mínimo 10 quilos de material reciclável (vidro, plástico, papel ou alumínio), no setor de Coleta Seletiva da Emlur. (O material entregue será pesado no momento da inscrição).

II. Provas  
Prova 1: Passeio ciclístico
- Local de saída
O passeio ciclístico será promovido no dia 05 de agosto, com concentração às 06h e saída às 07h, na sede da Emlur (Avenida Minas Gerais, 177, Bairro dos Estados).
- Percurso
Durante o percurso, que deve ser cumprido pelos competidores em até 2 horas, os participantes de cada equipe vão realizar as seguintes provas e registrá-las em fotografias:
A. realizar cuidados de manutenção em um canteiro (trecho de até 15 metros definido pelos organizadores da competição);
B. tirar foto em pelo menos um ponto turístico, demonstrando através do registro, compromisso com o meio ambiente. Observação: Todos os integrantes da mesma equipe devem participar das duas provas e ser registrados nas fotografias.
O percurso se estenderá da Avenida Minas Gerais, passando pelas Avenidas Amazonas e Espírito Santo, seguindo pela Rua Gonzaga de Silva / Rua Deputado Tertuliano de Brito / Rua Eugênio Lucena Neiva / Rua Eugênio Lucena Neiva / Avenida Presidente Epitácio Pessoa / Avenida Juarez Távora / Avenida Maximiano de Figueiredo / Avenida Dom Pedro I / Rua Coralio Soares de Oliveira / Avenida Presidente Getúlio Vargas / anel interno da Lagoa (Parque Solón de Lucena) / Avenida Presidente Getúlio Vargas / Avenida Duarte de Silveira / Avenida Ministro José Américo de Almeida (Beira Rio) / (Contorno) Altiplano / Cabo Branco / Avenida João Cyrilo da Silva / Avenida Monsenhor Odilon Coutinho / Avenida Cabo Branco / (Contorno) Avenida Panorâmica (Estação Ciência Cabo Branco) / Avenida Cabo Branco / Avenida João Cyrilo / Contorno para a Rua Paulino Pinto / Avenida Epitácio Pessoa finalizando no Busto de Tamandaré.

- Local de chegada
O passeio ciclístico será finalizado em até duas horas de prova (às 9h), com a chegada dos competidores no Busto de Tamandaré. Para julgar o cumprimento das provas, três jurados estarão no local de chegada, analisando o registro das fotos tiradas pelos competidores, bem como a agilidade que tiveram para concluir o passeio ciclístico.

Prova 2: 'Eu reciclo e você?'
- Às 10h, no Busto de Tamandaré, os competidores vão estar concentrados para participar de mais uma atividade, denominada: 'Eu reciclo e você?'
- As equipes vão percorrer a orla de João Pessoa, (entre o Cabo Branco e o Bessa), a pé, em busca de material reciclável (papel, vidro ou alumínio). O grupo que arrecadar mais produto reciclável, em uma hora (ou seja, até às 11h), vencerá a prova.
- O material terá uma hora para ser pesado pela equipe de coleta seletiva da Emlur e o resultado será divulgado até às 12h.

Prova 3: 'Educação Ambiental. Compartilhe esta ideia'
A gincana será retomada às 14h (após o almoço), onde as equipes devem produzir e compartilhar um vídeo de até 90 segundos, na rede social Facebook. O link do material divulgado na rede social que obtiver mais compartilhamento até as 17h, vencerá a disputa da prova para a equipe.
 
Observação: Caso haja empate em qualquer das provas, uma equipe formada por três jurados decidirá o vencedor.

III. Encerramento da Gincana
A 1ª 'Gincana Emlur de Sustentabilidade' será encerrada logo após as atividades e o somatório dos pontos das equipes determinará na escolha da equipe vencedora.

IV. Premiação
Grupo 1º colocado: R$ 3.500 (para o grupo) e uma bicicleta (para cada participante);
Grupo 2º colocado: R$ 2.500 (para o grupo) e um smartphone (para cada participante);
Grupo 3º colocado: R$ 1.500 e um jantar completo (para o grupo).

VI. Responsabilidade do competidor
Fica sob a responsabilidade do competidor, bem como do grupo, seus equipamentos de competição para o cumprimento das provas, preservando a Emlur como isenta em caso de roubo, furto ou dano aos materiais utilizados. 



Aves silvestres são apreendidas em operação contra criação ilegal na PB

25/07/2013 16h04 - Atualizado em 25/07/2013 16h04 

Batalhão de Policiamento Ambiental apreendeu 42 aves no primeiro dia.
Até o momento, ninguém foi preso; inicialmente ações têm foco educativo.
 
Do G1 PB
 

Mais de 40 aves foram apreendidas (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Mais de 40 aves foram apreendidas
(Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)
Mais de 40 aves silvestres foram apreendidos durante uma operação do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) para coibir a criação ilegal desses animais nas proximidades da mata atlântica, em João Pessoa e Cabedelo. Desde o início das ações, 42 animais foram apreendidos. As ações seguem sem data prevista para término.

De acordo com o comandante do BPAmb, tenente coronel Paulo Sérgio, inicialmente as ações têm foco educativo. “Queremos que as pessoas se conscientizem de que manter animais silvestres em cativeiro é contra a Lei”, alertou o oficial, ao frisar que todo cidadão que tenha esses bichos em casa pode fazer uma entrega voluntária na sede do batalhão (localizado no Jardim Botânico, na capital) ou a qualquer viatura da Polícia Militar.

“Queremos mudar essa cultura”, acrescentou Paulo Sérgio, ao citar que, até o momento, ninguém foi preso. De acordo com a Lei, a punição para quem for pego criando um animal silvestre é de R$ 500 por animal. No entanto, se a espécie estiver sob risco de extinção a notificação sobe para R$ 5 mil.

“Apenas os casos de reincidência serão punidos, neste princípio”, garantiu Paulo Sérgio. Entre as espécies já apreendidas estão: azulões, coleira, papa-capim, galos-de-campina e craúna. Após a apreensão, os animais são encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), para serem cuidados e reintegrados à Natureza.


 

sábado, 20 de julho de 2013

Seis praias da PB estão impróprias para banho, alerta Sudema

20/07/2013 06h00 - Atualizado em 20/07/2013 06h00 

Praias estão localizadas em João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Relatório de balneabilidade tem validade até a próxima quinta-feira.


 
Do G1 PB
Praia do Bessa também foi uma das escolhidas para curtir o começo do verão (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Apenas um techo da Praia do Bessa está impróprio
para banho (Foto: Daniel Peixoto/G1)
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou seis praias paraibanas como impróprias para banho esta semana. De acordo com o relatório semanal de balneabilidade das praias do litoral paraibano, Jacaré, em Cabedelo; Bessa I e Manaíra, em João Pessoa, além das praias do Maceió, da Guarita e de Acaú/Pontinha, no município de Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas.

O relatório de balneabilidade tem validade até a próxima quinta-feira (25). As outras 50 praias foram classificadas como próprias para o banho, nas categorias excelente, muito boa e satisfatória..

Na praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba e, no município de Pitimbu, os banhistas devem respeitar a distância de 100 metros à direita e à esquerda das desembocaduras do Riacho do Arame e do Riacho do Engenho Velho, além de toda a extensão da praia da Guarita. Em João Pessoa, estão impróprias a área próxima ao Maceió do Bessa e toda a praia de Manaíra.

Apesar de algumas praias serem classificadas como próprias à balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
Fonte

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Internauta denuncia através do VC no G1 esgoto aberto em João Pessoa

18/07/2013 16h13 - Atualizado em 18/07/2013 16h13

Cagepa vai enviar equipe para ver se o fato é de sua responsabilidade.
Denúncia foi feita pelo 'VC no G1'.
 
Fábia Raiane dos Santos Internauta, João Pessoa, PB
 
 
Internauta afirmou que esgoto já está descoberto há mais de cinco anos (Foto: Fábia Raiane dos Santos)
Internauta afirmou que esgoto já está descoberto
há mais de cinco anos (Foto: Fábia Raiane dos Santos)
 
Fábia Raiane dos Santos, moradora da Rua Maria Jurandir de Alencar, no bairro do José Américo de Almeida, em João Pessoa, denunciou pelo VC no G1 o descaso da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) no local em que ela mora, onde um esgoto está a céu aberto há mais de cinco anos, segundo a internauta.  
 
Fábia contou que mora no local há cinco anos e desde que chegou o esgoto já estava assim. “Há uns dois anos, um dos vizinhos chamou alguns órgãos responsáveis, mas o problema não foi resolvido. Quando chove e alaga nossa rua, a água do esgoto entra nas casas e muitas das crianças da vizinhança acabam ficando doentes”, reclamou.
 
Nota da redação: a assessoria de imprensa da Cagepa informou que o canal pode ter sido construído pelos próprios moradores para o escoamento de água suja, usada pelas casas. Caso seja realmente um esgoto descoberto, a assessoria disse que vai formular a reclamação para enviar uma equipe de manutenção ao local, verificando se o fato é de responsabilidade da companhia, para que o problema possa ser resolvido.
 
Fonte
 
 

A PMJP (Semob) quer desfigurar a Beira Rio. E o que você tem a ver com isso?

 
Na última quarta, 17/07,  o Movimento João Pessoa Que Queremos realizou o protesto “Ocupe a Beira Rio”, com o objetivo de questionar a intervenção anunciada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, através de sua Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), com o estreitamento do canteiro central e retirada de árvores para dar lugar a mais duas pistas para veículos automotores.  



Foto: Thercles Silva - Mídia Colaborativa


O protesto foi na praça da comunidade Hildon Bandeira e começou à tardinha, quando o fluxo de veículos centro-praia começa a se intensificar. Mas em vez de bloqueio, pneus queimados e rostos enfezados, os manifestantes compartilharam frutas, sorrisos e explicações sobre porque a intervenção na Beira Rio é inaceitável, com motoristas e com a comunidade local.

Se você não estava lá, veja alguns motivos pelos quais a Prefeitura de João Pessoa não deve mexer na Beira Rio: 

A avenida é uma das mais bonitas e arborizadas da cidade, um patrimônio natural, um cartão postal. Imagine a Beira Rio como você conhece. Agora imagine-a com seis pistas e sem árvores. O que achou?

Alargar ruas para carros não é – definitivamente - solução para congestionamento. Fosse assim, São Paulo seria uma maravilha. Só que não. Além disso, a Semob não apresentou qualquer estudo de viabilidade da intervenção. Você viu? Nem eu. 
 
A alegação da Semob é de que estaria priorizando o transporte coletivo. Não é verdade. Está apenas penalizando o meio ambiente e a comunidade local, com a abertura da terceira faixa e deixando o fluxo de veículos de passeio inalterado, com as duas faixas atuais.

Sim, há toda uma comunidade que mora às margens da Beira Rio e que inclusive utiliza o canteiro central para transitar (já que não há calçadas) e para lazer. Imagine essa avenida sem calçada, sem ciclovia, com canteiro reduzido, com um fluxo permanente de ônibus e com seis faixas de rolamento. Você gostaria de morar numa avenida assim? A Semob diz que não há espaço para calçadas ou para passarelas de travessia. Pra carro tem, Né?

A propósito atualmente circulam na Beira Rio poucas linhas de transporte coletivo, que praticamente não interferem no fluxo da via. Até o momento a Semob não apresentou nenhum estudo sobre quais linhas de transporte coletivo quer transferir para a Beira Rio, qual a viabilidade dessa operação e como isso desafogaria o tráfego e aonde. 

O canteiro da Beira Rio, com aproximadamente seis metros de largura, cumpre uma importante função de permeabilidade das águas de chuva, impedindo que a água que escoa dos bairros Torre, Expedicionários e Tambauzinho se concentre na avenida. Retirar o canteiro significa alagamento. Alguém duvida? Transitaremos numa avenida congestionada e alagada.

Em sua campanha, o então candidato Luciano Cartaxo (PT) assumiu publicamente e através de carta compromisso assinada com o Movimento Massa Crítica (Pró Ciclovias), que implementaria o projeto cicloviário apresentado pela gestão Luciano Agra em audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa em março de 2012. Que contemplava a Beira rio com Ciclovia. Promessa é dívida. Não pode ser dúvida.

Este mesmo projeto cicloviário foi retirado da página da Semob há mais de um mês, fato registrado pelo Movimento Massa Crítica, que pediu e não recebeu nenhuma explicação. Ontem o Superintendente da Semob, Nilton Pereira, finalmente informou que o projeto foi retirado do ar, apenas para alterar a logomarca da gestão. Esperamos seu retorno ao site e que a ciclovia da Beira Rio não tenha sumido. Enquanto a Semob não muda a logomarca, o projeto original pode ser acessado aqui: http://issuu.com/pmjponline/docs/projeto_cicloviario_joao_pessoa/32, ou aqui: http://massacriticapb.blogspot.com.br/2013/06/acorda-joao-pessoa.html.

E o que você, se não mora na Beira Rio, sequer transita por lá e nem usa bicicleta, tem a ver com isso? É simples. Hoje é a Beira Rio que está sendo vítima de uma ação mal planejada, de duvidosa eficácia, pouco transparente e sem qualquer diálogo com a sociedade civil organizada e com a comunidade que ali reside. Amanhã pode ser a rua em que você mora.

Gestão pública não é um cheque em branco para que a prefeitura decida sem consultar a população. Intervenções dessa natureza precisam ser sim, discutidas e devem ser feitas levando em conta os aspectos sociais, ambientais e culturais. Porque a João Pessoa que queremos não é feita só de avenidas e todas as suas demandas não se esgotam num projeto de BRT.

A cidade quer mais verde, acessibilidade e mobilidade humana.



Foto: Thercles Silva - Mídia Colaborativa

Biólogo lança livro que ajuda a entender criação das Unidades de Conservação

19 jul 13
 
O livro “Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais” será lançado nesta sexta-feira (19), às 19h, na Sala de Convenção 2 da Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A obra, que será lançada com apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), foi elaborada pelo biólogo paraibano João Carlos Costa Oliveira, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Para o secretário de Meio Ambiente, Edilton Nóbrega “o Roteiro é imprescindível porque contribui para que o cidadão entenda como são criadas as Unidades de Conservação. Quem trabalha com Educação Ambiental sabe que informação é um instrumento de cidadania, de transformação”, concluiu.

Com uma linguagem acessível o livro também pode ser útil para os gestores ambientais, fornecendo todas as condições para que os técnicos conduzam os processos de criação das Unidades de Conservação. Com doze capítulos, ele traz a fundamentação legal, textos da Constituição Federal sobre os espaços especialmente protegidos, leis ambientais e ainda orientações sobre procedimentos para elaboração do mapa e memorial descritivo das Unidades de Conservação.

A União Mundial para Conservação da Natureza (International Union for Conservation of  Nature – IUCN) definiu categorias para as áreas protegidas no mundo:  Reserva Natural Estrita, Área de Vida Selvagem, Parque Nacional, Monumento Natural, Área de Gestão de Habitat/Espécies, Paisagens Terrestres/Marinhos Protegidos e Área Protegida de Recursos Geridos. O Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais atende as diretrizes utilizadas nos processos de criação de unidades de conservação e orienta sobre o passo a passo para que os gestores públicos inscrevam a Unidades de Conservação no cadastro nacional.

Sobre o autor – João Carlos Costa Oliveira é biólogo e trabalhou na Fundação Biodiversitas, Ibama e Ministério do Meio Ambiente. Desde 2011 desenvolve atividades no Instituto Brasília Ambiental, onde atualmente é assessor especial do Licenciamento Ambiental.

O livro “Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais” foi elaborado com apoio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Protesto reclama retirada de árvores

Grupo protestou contra a retirada de árvores do canteiro da avenida Beira Rio; assunto será tema de audiência pública no MPPB. 




Kleide Teixeira
Durante a mobilização, os manifestantes distribuíram frutas e amarraram faixas em árvores
 
Ambientalistas, arquitetos, professores e militantes dos direitos humanos realizaram uma manifestação na tarde de ontem na Avenida Beira Rio, para protestar contra um projeto da Prefeitura de João Pessoa, que, segundo eles, prevê a retirada de árvores do canteiro central da via. No entanto, o governo municipal nega a existência desse projeto. O assunto será tema de uma audiência pública, marcada para ocorrer hoje no Ministério Público do Estado. 
  
Durante a mobilização, os manifestantes distribuíram frutas e amarraram faixas em árvores. Segundo a diretora da Associação dos Amigos e Protetores da Natureza (Apan), Socorro Fernandes, a prefeitura criou um projeto com a finalidade de alargar a Avenida Beira Rio, a partir da retirada da vegetação no canteiro central da via.
 
Ela disse que um trabalho semelhante já vem ocorrendo na Avenida Epitácio Pessoa, onde, segundo a ambientalista, cerca de 112 árvores poderão ser destruídas. “Retirar árvores não melhora a mobilidade urbana. É preciso melhorar a qualidade do transporte público, para que as pessoas deixem os carros em casa e andem de ônibus”, disse.
 
Já o secretário de Planejamento de João Pessoa, Rômulo Polari, explicou que não existe projeto que prevê a retirada de árvores da Avenida Beira Rio. Ele admitiu que o governo estuda realizar intervenções na via, mas sem afetar a vegetação existente. Polari ainda afirmou que as ações da prefeitura que vêm sendo executadas na Avenida Epitácio Pessoa buscam aumentar a mobilidade urbana.

Protesto na PB quer evitar destruição de canteiro em grande avenida

17/07/2013 18h14 - Atualizado em 17/07/2013 18h14 

Moradores não querem que árvores sejam derrubadas para ampliar vias. Prefeitura afirmou que propostas ainda estão sendo estudadas.
 
Do G1 PB

Grupo é contra a destruição do canteiro para o aumento das vias na avenida (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Grupo é contra a destruição do canteiro para o
aumento das vias na avenida.
(Foto: Daniel Peixoto/G1)
Uma mobilização contra a redução do canteiro central da avenida Beira Rio reuniu cerca de 50 pessoas na tarde desta quarta-feira (17) na altura do bairro de Tambauzinho, em João Pessoa. De acordo com uma das coordenadoras do movimento 'João Pessoa que Queremos', Socorro Fernandes, o protesto pretende chamar a atenção da população para a necessidade de discutir a questão da mobilidade urbana na cidade.
  

“Não é alargando avenidas, tirando canteiros e árvores, que vai resolver o problema”, defende Socorro. Segundo ela, o grupo propõe que haja mais ciclovias, que se discuta políticas públicas e que se pense uma “mobilidade humana sem destruição da natureza para construção de novas vias”. O grupo fez uma abordagem aos motoristas que passavam pelo local oferecendo frutas e usando bandeiras e cartazes.
 
Grupo distribuiu frutas para os carros que passavam (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Grupo distribuiu frutas para os carros
que passavam (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Nesta quinta-feira (18), o grupo participa de uma audiência pública no auditório do Ministério Público sobre a questão da mobilidade urbana e que vai reunir diversas secretarias municipais e o Conselho Regional de Engenharia (Crea). Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (semob), não há nenhum projeto pronto e que há duas propostas de intervenções na Beira Rio que estão sendo estudadas e que ainda serão alvo de diálogo com outras secretarias do município.