quinta-feira, 30 de maio de 2013

Lixo sem descarte correto

Dados mostram que 74,9% das 3.405 toneladas (t) de resíduos gerados por dia, no ano passado, tiveram destinação final inadequada.
 




Rizemberg Felipe
Municípios terão até agosto de 2014 para implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

 
Na Paraíba, das 3.405 toneladas (t) de resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados por dia, no ano passado, 74,9% tiveram destinação final inadequada. Isso indica que apenas 852 t/dia de lixo tiveram o destino correto enquanto 2.553 t/d foram depositados de forma inadequada. Os dados são de um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abralpe) e mostram ainda que apenas 2.754 t/ dia foram coletados por empresas, os demais sequer foram recolhidos.
 
A situação preocupante ocorre apesar dos planos municipais de gestão de resíduos sólidos ser uma das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para o manejo adequado do lixo, cujo prazo final de adequação é agosto de 2014.
 
Mesmo com a PNRS, as cidades da Paraíba esbarram nas dificuldades de implantar a gestão de resíduos sólidos, bem como cumprir o prazo estabelecido pelo governo federal, segundo o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Rubens Germano (Buba). “O plano nacional de saneamento básico, que inclui abastecimento, drenagem, esgotamento sanitário e gestão de resíduos sólidos é uma obrigatoriedade para todos os municípios até 2014, mas o governo federal não dá o apoio financeiro, nem suporte técnico, para que essas cidades possam cumprir o prazo estabelecido.
 
Sem esse apoio, os municípios precisarão contratar pessoal para o setor técnico, o que irá gerar despesas e que os municípios não estão capacitados para arcar com esses custos”, afirmou.
 
Buba Germano sugeriu como solução para o descarte adequado do lixo coletado, um consórcio entre prefeitura e empresas privadas. “Poderia ser feita uma PPP (Parceria Público Privada), onde a empresa privada gerenciaria o aterro e o município ficasse responsável pela coleta e destino final dos resíduos sólidos. Mas atualmente, nossa maior preocupação é que o governo federal tem uma política pública que pulveriza os recursos, através de pastas como o Ministério das Cidades, do Meio Ambiente, Funasa (Fundação Nacional de Saúde), cujos recursos acabam não chegando aos municípios”, disse.
 
Por outro lado, o presidente da Famup ressaltou que a destinação final do lixo de forma inadequada pode ser reduzida com o apoio da população. “Também é preciso que a população tenha o entendimento de separar o lixo domiciliar do orgânico, já que 80% do lixo produzido nas residências é reciclável e apenas o restante é realmente o rejeito encaminhado aos aterros”, pontuou.
 
A reportagem tentou contato telefônico com a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), mas nenhuma de nossas ligações foi atendida, inclusive pela assessoria de comunicação.
 
JOÃO PESSOA
A Abralpe também realizou um levantamento junto a dez municípios da Paraíba, com dados de janeiro a outubro do ano passado, e mostrou que somente em João Pessoa foram coletadas 846,2 toneladas de RSU diariamente, o equivalente a 1,14 quilo/dia por habitante.
 
Segundo a diretora do Departamento de Valorização e Recuperação de Resíduos Sólidos (Devar) da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) de João Pessoa, Carol Estrela, o setor tem realizado ações para dar o destino correto ao lixo, como o projeto 'Emlur no Meu Bairro', que acontece todas as terças-feiras nos bairros da capital, onde os agentes de limpeza urbana recolhem os resíduos sólidos existentes na área e os educadores ambientais sensibilizam a população, simultaneamente.
 
Além disso, Carol Estrela disse que no Dia Mundial da Reciclagem, comemorado em 17 de maio, a Emlur lançou como projeto piloto o cartão 'Limpinho 3R', no bairro Bessa. “Os três 'R' quer dizer reciclar, reduzir e reutilizar, que tem o objetivo de incentivar a população a fazer a coleta seletiva na residência. E esse cartão tem uma bonificação em pontos, que varia de acordo com o peso prensado do lixo reciclável descartado, a fim de que esse material não precise ir para o aterro sanitário. A pontuação do cartão poderá ser trocada em supermercado, posto de gasolina, cabeleireiro e casa de show, mas os estabelecimentos ainda serão definidos e contratados, pois está em fase de pactuação”, ressaltou.
 
Carol Estrela acrescentou que o cadastro para o 'Limpinho 3R' é feito pela internet, através do site da Prefeitura Municipal de João Pessoa e que a Emlur pretende expandir o projeto. (Colaborou Luzia Santos)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Telhado verde é tema de votação na Assembleia Legislativa

Projeto de lei, que pretende garantir a instalação em prédios de três andares ou mais, foi aprovado nesta terça (28)

Postado em por edificar
Por Hallita Avelar

Telhado verde é tema de votação na Assembleia LegislativaFoi aprovada, em votação realizada na manhã desta terça (28) na Assembleia Legislativa, a obrigatoriedade da instalação de telhados verdes nas edificações de três ou mais pavimentos no estado da Paraíba. O projeto de lei ordinária nº 1.424/2013, de autoria do deputado estadual Hervázio Bezerra (PSDB), passará a valer após ser sancionada pelo governador.
 
A ideia, ao que parece, vem sendo aprovada por quem entende de paisagismo. Para o diretor de gestão da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau), Sérgio Chaves, a modalidade traz, entre outros benefícios, o resfriamento do ambiente. “Além de promover um maior conforto térmico ao ambiente, o telhado verde atrai ainda pássaros de variadas espécies e torna o edifício mais humanizado”, declarou.
 
O paisagista ressalta ainda a escolha da vegetação ideal para a edificação, levando em conta itens como o espaço disponível para o jardim e a profundidade. “Pode-se trabalhar vegetações diversas, as arbóreas ou herbáceas, como margarida, beijo e alamanda. Há quem prefira plantar essências ou fazer uma horta. Independentemente da escolha, tudo isso deve ser muito bem preparado, com inclinações, drenagem e o substrato específico”, acrescentou o paisagista.
 
Sobre o assunto, a arquiteta e paisagista Patrícia Lago reforça a necessidade de trazer mais verde ao ambiente urbano. “Não sei se há necessidade de uma obrigatoriedade, mas todo incentivo é válido. Já são comprovadas as vantagens do telhado verde, não só com relação à absorção do gás carbônico como também pelo fato de termos tão poucas áreas de preservação na cidade grande, onde o concreto predomina”, pontuou.

Fonte

 


Esgotos de 40 cidades chegam até Boqueirão

Ausência de sistema de tratamento de esgoto em 40 municípios da região próxima ao reservatório é preocupante.


Leonardo Silva
Esgotos são lançados nas bacias dos rios Paraíba e Taperoá que deságuam no açude de Boqueirão

O açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, é responsável pelo abastecimento de Campina Grande e de 19 cidades da região, e a poluição é motivo de preocupação para mais de um milhão de pessoas que dependem da água do manancial.
 
Um dos aspectos mais preocupantes é a ausência de sistema de tratamento de esgoto em 40 municípios da região próxima ao reservatório, que fica no Cariri da Paraíba. Parte dos esgotos produzidos nessas cidades é lançada nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba e Taperoá que deságuam no açude de Boqueirão. O alerta foi feito pelo pesquisador da Embrapa Algodão Ramiro Pinto, que constatou o problema durante a pesquisa para sua tese de doutorado em Recursos Naturais na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) concluída no ano passado.
 
Segundo o pesquisador, ao longo do curso do rio Paraíba são jogados esgotos de 17 municípios e no rio Taperoá esse número chega a 23. Ramiro destaca que o mais preocupante é o lançamento de chorume (mistura de água e resíduos da decomposição do lixo) nos rios e que pode levar à contaminação da água. “Além disso, os rios recebem materiais como baterias de celulares, lâmpadas e produtos eletrônicos, que são altamente poluidores”, afirmou.
 
Além da falta de aterros sanitários nos municípios, outro problema que contribui para o lançamento de lixo nos rios é a degradação da caatinga que já atinge 70% do território paraibano. “A degradação da vegetação contribui para que esse material vá para os rios com mais facilidade e chegue até o açude de Boqueirão”, ressaltou Ramiro.
 
O tratamento dos resíduos sólidos de forma adequada deverá se tornar realidade até agosto do próximo ano, quando se vence o prazo para que os municípios implantem os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos.
 
CONSUMO
Construído na década de 50, o açude de Boqueirão vem sofrendo com constantes riscos de colapso. Na crise hídrica do período de 1997 a 1999 o açude abastecia apenas seis cidades (Campina Grande, Boqueirão, Queimadas, Pocinhos, Caturité, e Riacho de Santo Antônio) com aproximadamente 600 mil habitantes e hoje abastece mais cidades. “O habitante do semiárido necessita mudar seus hábitos e as cidades se adequarem ao fato de termos limitação de água para sobrevivência”, alertou Ramiro.


Biorrefinaria vai gerar 730 vagas

Solenidade de lançamento aconteceu em Alagoa Grande; indústria irá gerar cerca de 730 postos de trabalhos diretos e indiretos.
 

 

Divulgação
Vagas oferecidas vão contemplar candidatos de níveis médio e superior em diversas funções

 
A Bioenergy AGe, primeira biorrefinaria do Norte-Nordeste, irá gerar cerca de 730 postos de trabalhos diretos e indiretos na Paraíba, e as inscrições para emprego começam em outubro deste ano. A solenidade de lançamento da indústria, cem por cento paraibana, ocorreu ontem à noite no auditório da prefeitura de Alagoa Grande, município do Brejo paraibano onde o empreendimento será sediado. Segundo o diretor executivo da Bioenergy, Severino Sousa, as obras para a construção do prédio deverão iniciar-se em julho. Severino Sousa estima que a biorrefinaria comece a funcionar em novembro ou dezembro deste de 2013.
 
As vagas oferecidas vão contemplar candidatos de níveis médio e superior em funções como motorista, operadores de máquinas, auxiliar de produção, químicos, biólogos e administrador. Além dos 129 empregos diretos, a Bioenergy vai trabalhar com aproximadamente 600 assentados da região próxima a Alagoa Seca. Eles vão fornecer a matéria-prima para a empresa chamada de sorgo sacarina, planta usada na produção de etanol.
 
“É uma espécie de gramínia originária da África que será introduzida nos assentamentos e pequenos produtores da região próxima a Alagoa Grande. Ela ainda serve como ração animal”, explicou Severino Sousa.
 
De acordo com o diretor executivo da Bioenergy, um anexo da indústria irá funcionar na prefeitura de Alagoa Grande onde serão recebidos os currículos dos candidatos às vagas oferecidas.
 
“Vamos priorizar os candidatos da região. Iremos trabalhar com assentados de Alagoinha, Areia e Alagoa Nova”, afirmou Severino Sousa.
 
A expectativa é de que a Bioenergy produza por mês de 800 toneladas a 1.000 toneladas de briquete (combustível sólido utilizado em caldeiras, fornos e churrasqueiras), cerca de 200 mil litros de etanol (combustível) e até 30 mil litros de bio álcool neutro (usado em hospitais). “Vale lembrar que o etanol produzido será consumido pela Rádio Taxi de João Pessoa, que vai rodar com toda a sua frota com etanol”, afirmou Severino Sousa.
 
O empreendimento "green power" , ou seja ecologicamente correto, terá investimento de R$ 2,5 milhões no Estado. Um exemplo é a substituição da lenha, diesel, gás e outros combustíveis fósseis usados na geração de energia térmica pelo briquete, também chamada de lenha ecológica. Para cada tonelada de briquete usada é possível evitar o corte de 80 árvores na natureza.
 
De acordo com Severino Sousa o 'O wood briquete' é o combustível sólido mais limpo, a combustão é muito mais eficiente e gera menos fumaça que a lenha. “Uma tonelada de briquete produz sensivelmente a mesma energia que 2,5 toneladas de lenha, assim sendo ocupa menos espaço de armazenamento e transporte”.

Praias de JP terão sinalização vertical sobre balneabilidade

 

Assessoria
 
Praias de JP terão sinalização vertical sobre balneabilidadeImagem ( Da Internet)
A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Social da Capital recebeu da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) o projeto de sinalização vertical e de divulgação na internet sobre as condições de balneabilidade das 12 praias de João Pessoa. O prazo definido em audiência com o Ministério Público para a instalação das placas indicativas se encerra no dia 8 de julho.
 
Segundo o promotor de Justiça João Geraldo Barbosa, o objetivo da promotoria é garantir ao cidadão paraibano e aos turistas o direito ao acesso à informação sobre a qualidade das águas das praias, através da classificação "próprias" ou "impróprias" para o banho e atividades esportivas aquáticas.
 
Atualmente, a divulgação das condições de balneabilidade das praias do litoral paraibano é realizada através de relatório semanal produzido pela Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema a partir de coletas realizadas em 56 praias do estado.
 
O projeto apresentado pela Sudema pretende reformular a divulgação e ampliar o acesso à informação divulgada a partir do relatório semanal com a instalação da sinalização vertical na orla da capital para facilitar o acesso a esses dados.
 
As placas indicativas deverão ser instaladas até o dia 8 de julho nas praias Bessa 1 e 2, Manaíra, Tambaú, Cabo Branco, Seixas, Penha, Jacarapé, Arraial, Sol, Camurupim e Barra de Gramame. As placas com o slogan "Se liga na balneabilidade" informará o nome da praia e a indicação "própria" ou "imprópria".
 
O projeto na íntegra encaminhado pela Sudema está à disposição para consulta na promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital para os promotores de Justiça que atuam em municípios do litoral e que queiram estender a iniciativa às demais praias paraibanas.



Pato some e homem encontra jiboia de dois metros em casa, na Paraíba

29/05/2013 12h26 - Atualizado em 29/05/2013 12h26 

Cobra foi resgatada pela Polícia Ambiental e ficará em quarentena.
Já são 5 animais silvestres capturados em áreas urbanas de João Pessoa.
 
Andréia Martins 

Do G1 PB  

 
 
Cobra jiboia capturada em casa em João Pessoa teria comido um pato. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Cobra jiboia capturada em casa em João Pessoa
teria comido um pato. (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma cobra jiboia de mais de dois metros de comprimento foi capturada pela Polícia Ambiental de João Pessoa na manhã desta quarta (29). De acordo com informações da Polícia, o animal teria sido encontrado quando um homem, que também fabrica jarros de barro, percebeu a falta de um de seus patos na residência.
 
Ao fazer uma busca pelo local, o homem, morador do bairro do Castelo Branco, encontrou a jiboia. Imediatamente, ele entrou em contato com a Polícia Ambiental, que foi realizar a captura. Eles informaram que o animal está muito estressado, que seu aparecimento em uma área urbana é uma coisa bastante inusitada e que o pato provavelmente foi comido pela cobra, que mal conseguia se mexer.
 
A Polícia aconselha à população que, quando se deparar com esse tipo de animal, entre em contato o mais rapidamente possível; assim, a captura será realizada de forma segura. A jiboia será encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde será observada por quarenta dias. Biólogos do Centro farão exames para verificar suas condições de saúde para que ela seja solta em seu habitat natural depois.
 
Animal será encaminhado para Centro de Triagem de Animais Silvestres e ficará em quarentena. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal será encaminhado para Centro de Triagem de
Animais Silvestres e ficará em quarentena.
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Animais Silvestres em Áreas Urbanas
Desde janeiro deste ano, cinco animais silvestres já foram capturados pela Polícia Ambiental de João Pessoa em áreas urbanas da cidade. Foram três raposas, um guaxinim e um tamanduá.

Em fevereiro, uma raposa foi capturada na recepção do Aeroporto Castro Pinto, na cidade de Bayeux. Em março, no bairro de Nova Mangabeira, um gaxinim, animal raro no Brasil, foi encontrado em cima de uma árvore. O tenente responsável pela captura afirmou que a captura fugiu bastante da normalidade. "O guaxinim é um animal que vive em mangues e costuma ser muito arisco”, disse.

No bairro do Ernani Sátiro, em maio, uma raposa foi capturada após cair em um buraco e outra ainda foi encontrada em uma loja de produtos médicos e odontológicos no Centro de João Pessoa. O tamanduá foi resgatado em uma casa, no Bairro das Indústrias, e estava bastante debilitado.
 
Além disso, a Polícia Ambiental também realizou a captura de doze cutias, mas elas estavam sendo criadas em cativeiro em Santa Rita,  na região metropolitana da capital paraibana.
 
Fonte
 
 

'Cidade Expressa' debate mobilidade urbana em Campina Grande

29/05/2013 11h35 - Atualizado em 29/05/2013 18h15

Seminário acontecerá no dia 7 de junho, no Teatro da Facisa.
Região metropolitana de Campina Grande foi criada em 2009.
 
Do G1 PB
 
 
Vice-governador Rômulo Gouveia compareceu à abertura do 'Cidade Expressa' (Foto: Taiguara Rangel/G1)
Vice-governador Rômulo Gouveia compareceu à abertura do
'Cidade Expressa' (Foto: Taiguara Rangel/G1)

Uma solenidade de abertura nesta quarta-feira (29) marcou o início do seminário 'Cidade Expressa' em Campina Grande. O debate visa despertar a atenção para a mobilidade urbana e concretização da região metropolitana de Campina Grande. O evento acontece no próximo dia 7 de junho, no Teatro da Facisa.



O lançamento do seminário aconteceu na sede da Associação Comercial de Campina Grande (ACCG) e contou com a presença do vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, do secretário de de Planejamento de Campina Grande, Marcio Caniello, do consultor em cooperativismo e desenvolvimento regional Rosalvo Meneses Filho e do superintendente da Rede Paraíba de Comunicação, Guilherme Lima, além da presença de empresários e pesquisadores do tema.

Para o vice-governador, a importância da região metropolitana e do debate em torno da mobilidade urbana passam pela própria preponderância de Campina Grande enquanto entreposto comercial da Paraíba. "É um esforço importante para a geração de emprego e renda. Fico muito feliz pelo compromisso firmado pela nossa cidade. O desenvolvimento da Paraíba passa muito por Campina Grande e precisamos descobrir novos ciclos para alavancar o crescimento da cidade", afirmou Rômulo Gouveia.
 
Segundo o superintendente da Rede Paraíba de Comunicação, Guilherme Lima, "será prestado todo apoio e adesão do grupo na divulgação das propostas. Campina Grande é uma cidade que precisa dessa discussão em torno da mobilidade". De acordo com o consultor da ACCG, Rosalvo Meneses Filho, é importante que a Região Metropolitana de Campina Grande, criada através da Lei Complementar 92/2009, saia do papel. "Precisamos que se torne instrumento de ação, pensando os problemas que já se acumulam para resolver em um futuro próximo", alegou.
 
O secretário de Planejamento de Campina Grande, Marcio Caniello, afirmou que a Prefeitura vem tomando medidas que possam ajudar a sanar os problemas de mobilidade e implementar definitivamente a Região Metropolitana. "Queremos parabenizar a iniciativa. Precisamos discutir planos para que o crescimento de Campina Grande não se transforme em transtorno", disse.
 
No próximo dia 7 de junho, a programação contará, dentre os vários debates, com a palestra do ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro, o pernambucano doutor em engenharia do transporte Osvaldo Lima Neto, o potiguar doutor em arquitetura Ruskin Freitas, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Helvio Polito Lopes Filho, o vice-presidente do Fórum Nacional das Regiões Metropolitanas, Luciano Pinto, e o secretário de Planejamento da Paraíba, Gustavo Nogueira.

A Paraíba tem 11 regiões metropolitanas regulamentadas por leis: Araruna, Cajazeiras, Esperança, Itabaiana, Guarabira, Vale do Piancó, Sousa, Mamanguape, Patos, João Pessoa e Campina Grande.
 
Seminário Cidade Expressa
Data: sexta-feira (7)
Horário: 8h
Local: Teatro da Facisa

Fonte

 

PM Ambiental captura raposa no Centro de João Pessoa


28/05/2013 10h30 - Atualizado em 28/05/2013 16h39 

Animal estava dentro de uma empresa de assistência médico-odontológica.
Raposa estava agressiva e deve ter se perdido do grupo.
 
Do G1 PB
 
 
PM acredita que animal tenha se perdido de grupo e foi procurar refúgio na empresa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
PM acredita que animal tenha se perdido de grupo e foi procurar
refúgio na empresa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Os funcionários de uma empresa de assistência médica e odontológica encontraram uma raposa ao chegarem para trabalhar na manhã desta terça-feira (28), no Centro de João Pessoa. O animal estava em uma das dependências da empresa. De acordo com a Polícia Ambiental, há possibilidade de a raposa ter se perdido do grupo e procurado refúgio no local.
 
 


Policiais foram acionados e fizeram a captura da raposa que, segundo o tenente Gilvanício, da PM Ambiental, estava estressado. “O animal estava um pouco agressivo e por isso tivemos um pouco de trabalho durante o processo da captura, que levou cerca de 15 minutos”, acrescentou.
 
A raposa será encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama e passará por um período de quarentena, ainda segundo o Batalhão de Policiamento Ambiental.


 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pesquisador é contra projeto

Pesquisador classifica projeto da transposição como principal representação da indústria da seca no Nordeste.


 
Na opinião do pesquisador João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco, a transposição do São Francisco não resolve o problema da população do semiárido. “O projeto vai contemplar apenas os grandes empresários, que vão utilizar a água para a irrigação pesada e usos industriais”, afirmou. “O povo, que realmente precisa, e hoje é abastecido por carro-pipa, vai continuar sendo abastecido por carro-pipa”, declara o pesquisador.

O projeto da transposição é, segundo Suassuna, a principal representação da indústria da seca no Nordeste. Ele disse não acreditar que a obra será concluída em 2015, como garantiu o ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, em entrevista recente. “Eu até acho que a obra vai ser concluída, mas só será em 2018, quando deverá ter mudança do presidente. É tudo politicagem”, critica.
 
Há 18 anos estudando o tema transposição de águas no Nordeste, o pesquisador disse que há outras águas na região que deveriam ser priorizadas. “O Rio São Francisco já está muito comprometido. A transposição vai pôr em riscos todos os investimentos que foram feitos nos últimos anos na bacia do rio”, afirma Suassuna, destacando o investimento de R$13 bilhões de dólares feito pela Chesf.
 
Suassuna também explicou que a obra da transposição representa danos ao meio ambiente. “Do jeito que querem fazer é complicado”, reforçou. Para ele, o povo nordestino está sendo iludido pelos governantes que prometem acabar com os problemas da seca por meio da transposição. “A população não tem a mínima ideia do que esse projeto representa”, comentou. “O problema do abastecimento não será resolvido”, frisa.
De acordo com o pesquisador, o projeto não deixa claro como as águas da transposição vão sair das represas para abastecer 391 municípios do Agreste e do Sertão dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. “Não vai chegar uma gota para quem realmente precisa”, afirma Suassuna.
 
Ele participou de um estudo, realizado em 2004, que apontou que o Rio São Francisco não tem condições de atender uma obra ambiciosa como a transposição. “O rio já é de múltiplos usos e suas águas estão comprometidas para outros fins, como energia e irrigação”, explica.
 
“Mais uma vez reforço que o mais viável seria buscar a água represada no Nordeste, que tem 70 mil represas, as quais acumulam o potencial de 37 bilhões de metros cúbicos de água, a maior quantidade em regiões semiáridas do mundo”, declara. A transposição seria, portanto, um complemento, e não a prioridade.
 
AGRICULTORES AINDA ESPERAM QUE OBRAS RESOLVAM A SECA
O ano de seca tem um saldo parcial preocupante: lavoura perdida, rebanho morto e paraibanos que migram para outras regiões do país para sustentar a família. Sem água no semiárido, não existe esperança, não existe trabalho. Só há mesmo tristeza e preocupação. A transposição das águas do São Francisco é aguardada ansiosamente por quem vive nessa situação. Mas a demora, só aumenta a descrença de que dias melhores estão por vir.
 
O agricultor Paulo Nunes da Silva, 74, já se desesperou por conta da seca. Para escapar da fome e da sede, viajou no início deste ano para a casa dos filhos, em São Paulo. Mas acabou voltando para o município de Sousa, no Sertão. Preferiu enfrentar a seca no lugar onde nasceu. Quando ouve falar da transposição, seu Paulo se emociona: “Isso é um presente para nós. Deus ajude que não seja só promessa de político”.
 
O deputado Francisco Quintans (DEM), presidente da Frente Parlamentar da Seca da Assembleia Legislativa, diz que o setor rural está abandonado e que o nível de improdutividade é alarmante. “A Assembleia tem feito um trabalho exemplar, incluindo o relatório que mostrava as obras da transposição em passos lentos. Logo depois disso o ministro fez a publicação das obras da licitação”, afirma. Segundo ele, enquanto a transposição não se torna realidade, a ALPB tem se incomodado com os efeitos da seca. “Foram disponibilizados R$190 milhões para desenvolver ações estruturantes de ações de convivência com a seca. A ALPB tem cumprido o papel de alertar as autoridades para que haja uma atenção maior para a Paraíba”, frisa.


Transposição segue lenta na PB

Nos municípios de São José de Piranhas e Monteiro, as obras da transposição do São Francisco estão atrasadas e longe das metas.






Francisco França
Canal em que passariam os Rios Cuncas I e II, em São José de Piranhas, está inacabado e com entulhos




Alvo de polêmicas desde o início, as obras de transposição do Rio São Francisco, que promete levar água para 12 milhões de pessoas, ainda não rendeu uma gota de água sequer para quem vive no semiárido nordestino. Nos municípios paraibanos de São José de Piranhas e Monteiro, as obras seguem a passos lentos. A demora faz a população desacreditar no projeto, ao mesmo tempo em que o Governo Federal promete concluir a obra até o final de 2015.

No canteiro de obras visitada pela equipe de reportagem, no final de abril, no município de São José de Piranhas, a impressão que se tem é de abandono. Mas o Ministério da Integração Nacional afirma que há 590 pessoas trabalhando 24 horas por dia. A reportagem visitou o local em um domingo. O custo da obra saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 8,2 bilhões.

O amontoado de rochas parece intocável e as estruturas gigantes, por onde a água deveria estar passando desde 2012 (primeiro prazo dado para a conclusão) estão inacabadas. Em meio ao concreto destinado aos túneis, é possível encontrar animais que buscam, em vão, saciar a sede, o que reforça ainda mais o quanto a seca vem castigando o interior da Paraíba.

A lentidão nas obras representa sofrimento para a população do semiárido nordestino, incluindo a Paraíba, que sofre com os efeitos da pior seca dos últimos 50 anos, segundo meteorologistas e técnicos de órgãos ligados à agricultura e pecuária. Em São José de Piranhas estão os lotes 7 e 14, que compõem a Meta 3N do projeto de integração do Rio São Francisco. Segundo o Ministério, atualmente as atividades do lote 14 estão em andamento, e as do lote 7 estão suspensas.

Os serviços devem ser retomados com a conclusão da licitação das obras complementares da Meta 3N, que teve edital publicado no dia 10 deste mês, no Diário Oficial da União (DOU). O edital contempla também as obras dos lotes 12, em Monteiro; 10 e 11, em Custódia (PE); e 6 em Mauriti (CE). A perspectiva é que as obras recomecem no início do segundo semestre.

Conforme informações do Ministério, a Meta 3N, da qual São José de Piranhas faz parte, está com 30,4% das obras em execução. Segundo o Ministério da Integração, as obras do projeto estão em andamento e apontam mais de 43% de avanço.

Para chegar que as águas da transposição cheguem até à população do semiárido, é preciso que as obras secundárias (como adutoras e canais), de responsabilidade das prefeituras municipais e governos estaduais, sejam executadas. Sobre esse assunto, o senador Vital do Rego (PMDB) esclarece que a Paraíba está atrasada em relação ao andamento dos projetos dos estados vizinhos. O senador é presidente da Comissão Externa de Acompanhamento dos Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, que tem a missão de fiscalizar o andamento das obras.

Segundo o senador, no final de 2014, a Paraíba terá 100 km de água nos dois eixos. Porém, ele critica o fato da lentidão das obras secundárias, necessárias para que a água chegue às localidades. “Ao longo da obra os governos sabiam que precisavam de obras complementares”, afirma. De acordo com Vital, a Paraíba terá mais 20 açudes e em 50 cidades será feito o saneamento obrigatório através das obras do São Francisco. “Os estados precisam agir de forma mais efetiva”, declara.

Fonte

 

domingo, 26 de maio de 2013

PMJP incentiva produção e consumo de alimentos orgânicos


Domingo, 26 de maio de 2013 20h53

A Secretaria do Trabalho, Produção e Renda (Sedesp) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) promove, a partir desta segunda-feira (27), a Semana dos Alimentos Orgânicos. A prefeitura apoia o evento criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que está em sua nona edição, realizado simultaneamente em todo o País.

“Há oito anos fazemos este evento para incentivar o consumo de alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos e, portanto, recomendáveis à saúde”, afirmou o secretário de Trabalho, Produção e Renda, Raimundo Nunes.

O evento começa com uma panfletagem na manhã de segunda-feira (27), no Parque Solon de Lucena. No dia seguinte, às 6h, a ação ocorrerá na Feira Agroecológica Itinerante em frente ao Shopping Sebrae, no Bairro dos Estados. Às 14h haverá uma palestra sobre os orgânicos na Escola Antônio do Socorro Machado, na rodovia PB 008, em Paratibe. O palestrante será o presidente da Comissão dos Alimentos Orgânicos na Paraíba, Virgínio Carneiro.

Na quarta-feira (29) haverá um café da manhã, a partir das 6h, na Praça Alcides Carneiro, em Manaíra. Estarão presentes representantes do Mapa, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e do Conselho de Segurança Alimentar (Consea), além das associações agrícolas, como a Associação Agrícola de Engenho Velho, Associação de Camponeses do Assentamento Frei Anastácio II e a Cooperativa dos Produtores Agroecológicos de João Pessoa (Prohort).

Conforme o diretor de Agricultura Familiar, Ancelmo Rodrigues, a Secretaria do Trabalho auxilia os agricultores e criadores de animais da área do Cinturão Verde, dando assistência técnica, sobretudo, para a realização de práticas sustentáveis. Além disso, há a linha de crédito Cinturão Verde do Empreender-JP, e intermediação de comercialização de seus produtos.

“Nós incentivamos a produção agroecológica, que é uma etapa intermediária para a produção efetivamente orgânica, porque causa menos impactos ao meio ambiente e preserva a saúde das pessoas, já que o alimento é mais saudável”, disse a gerente de mobilização e fomento da diretoria de Agricultura Familiar, Rosiane Cruz.

Programação Semana dos Alimentos Orgânicos
 
Data    Local    Atividade       Horário
 
27/05 Parque Solon de Lucena Panfletagem 8h às 10h
28/05 Shopping Sebrae Panfletagem 6h às 7h
28/05 Escola Antônio do Socorro Machado, na PB 008 Palestra sobre orgânicos 14h às 16h
29/05 Praça Alcides Carneiro, em Manaíra Café da manhã 6h às 10h
30/05 Busto de Tamandaré Panfletagem 6h às 8h
31/05 Praça da Paz Panfletagem 6h às 7h
01/06 Mercado do Valentina Panfletagem 6h às 7h
 
Fonte: Da Redação com Secom/JP 
 
 

 



Injustiça na Terra dos Dinossauros...

Conheci Robson Marques no Ginásio 10 de Julho, dirigido na época pelo Prof. Virgílio Pinto de Aragão, conhecido na cidade como Professor Sinhozinho, ícone dos educadores de Sousa. 

O colégio era modelo de ensino para o Sertão Paraibano, pela qualificação dos seus mestres e o rigor administrativo que a direção impunha. Robson e seu irmão Roosevelt haviam chegado recentemente da Fazenda Jangada, na região oeste de Sousa, próximo ao Sitio que hoje abriga o hoje chamado Sousa Vale Dos Dinossauros. Robson, logo ganhou a simpatia dos colegas e do colégio, pela largueza dos seus gestos, pela presteza do seu espírito e, sobretudo pela sua participação na vida esportiva e cultural do colégio.

Nas quadras de futebol de salão, hoje futsal, era destaque e referência. Atacante rápido, com dribles curtos e desconcertantes, chute forte e com trajeto definido. Tornou-se logo ídolo e projetou-se para o futebol de campo. Defendeu vários clubes da nossa cidade, principalmente a sociedade esportiva Sousa, tornando-se o seu principal goleador. O seu lado de craque de futebol, porém, jamais ofuscou a sua atração pelas letras, outra paixão onde transita com reconhecimento. Leitor voraz, contista, poeta, ensaísta, escreveu o cotidiano de sua terra e sua gente.

Robson poderia ter se consagrado fora de Sousa e da Paraíba, naquilo que fazia com perfeição, jogar futebol e escrever. Todavia o seu amor a terra jamais permitiu ousar, criar asas e voar em outros espaços. Robson é arraigado às raízes do solo onde nasceu, para ele, o importante é Sousa e seu povo. 

Como pensava Fernando Pessoa, que dizia: "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.”.

Robson é assim, o que não é Sousa, não existe ou não tem importância, ele teve o mundo a seus pés e mãos, contudo, deu uma guinada em sua vida.
   
Nos idos de 1970, seguiu o Padre antropólogo, arqueólogo e paleontólogo italiano, Guiseppe Leonardi, nas suas pesquisas sobre a vida dos dinossauros na terra e em especial na Jangada e em todo o Vale do Rio do Peixe.
 
Como discípulo fiel, praticamente abandonou os amigos, a família, a vida, para dedicar-se exclusivamente à pesquisa. Procurou indícios e provas que demonstrassem a presença de várias famílias e espécies de dinossauros na Bacia do Rio do Peixe. Escavou em terras da Serra do Pimenta, da Ilha e leito do rio e de seus afluentes. Encontrava pegadas e sinais e catalogava-os como se fosse reescrever a História da Terra e da Humanidade.
 
O zelo e a sua dedicação a esta causa, fizeram-no símbolo do Vale dos Dinossauros, o reconhecimento veio em forma de vários artigos, escritos por jornalistas e intelectuais a seu respeito. Depois, muito depois, veio a edificação do Vale Dos Dinossauros, às margens da Rodovia Sousa/Uiraúna, projeto este que transformou nossa cidade num centro de turismo científico, que em breve sediara o Museu de Paleontologia. E Robson, onde estava? LÁ, orientando, ajudando com sua cultura sobre o período jurássico, arquitetando fórmulas e montando réplicas, enfim, participando de maneira inigualável da formatação do hoje, Vale dos Dinossauros.

Sousa passou a ser conhecida como a cidade dos dinossauros, a cidade Sorriso, passou a usar nomes desconhecidos até então por sua gente, Troodom, nome de requintado hotel, Pousada dos Dinossauros, também é hotel. Dino é motel, Casa de shows Rockssauro e papelaria é Papirossauro. Toda esta historia começou com o italiano Leonardi e com o sertanejo Robson Marques. E o que fizeram com a abnegação, trabalho e a história de Robson? Agora que o projeto deu certo, o Museu de Paleontologia é só questão de tempo, afastaram-no do Projeto daqui para frente. Desrespeitaram a sua dedicação, desqualificaram seu trabalho, desconheceram seu amor, e esqueceram sua história.

Quem praticou ato tão desrespeitoso e desumano? Talvez os incompetentes, por desconhecerem Sousa e seu povo. Talvez os ignorantes, por não terem compromisso com a cultura e a ciência. talvez anônimos acovardados, escondidos atrás de siglas, Sudema, Meio ambiente, org, gov, ponto com.br.

Se não querem assumir o erro assumam a correção. Tragam Robson de volta, devolvam-lhe o que usurparam de forma cruel e abrupta. Devolvam-lhe a autoestima, o trabalho e o amor a vida. Sim, porque sem o Vale dos Dinossauros ele perde o sonho, o rumo da historia e a vontade de existir.
  
A História e o povo de Sousa vão consagrá-lo.

Neste momento o povo clama pelo retorno dele, querem a volta do ermitão do Vale, do homem que sozinho segurou com seu ideal este sitio arqueológico nos momentos que todos o abandonaram, devolvam sua casa e sua vida. “A César o que é de César, a Cristo o que é de Cristo, a Robson o que é de Robson".
 
Façam Justiça!

Dr. Reanato Benevides Gadelha 



Ninhos de tartarugas são alvo de vândalos

Cerca de 600 ovos e quatro ninhos já foram depredados; barracas que guardam material da ONG Guajiru também foram atacadas, segundo bióloga. 



Os 137 ninhos de tartarugas marinhas, localizados na praia de Intermares, em Cabedelo, estão sofrendo ataques de vândalos.
 
Só neste mês já foram depredados quatro ninhos e roubados cerca de 600 ovos que estavam prestes a eclodir, segundo informações da Organização Não Governamental (Ong) Guajiru, que cuida da preservação do local.
 
Os ataques, que começaram a ser percebidos no último dia 9, têm características que intimidam a coordenadora da Ong, a bióloga Rita Mascarenhas. “Os roubos dos ovos sempre aconteceram, em menor volume, mas aconteciam, tiravam do ninho quando estavam em estágio inicial, com condições de serem consumidos. O que nos causa estranheza e até medo é que os ataques estão diferentes, eles não têm o intuito de apenas roubar, eles querem depredar os ninhos, pois os ovos não servem mais para o consumo, porque os animais já estão formados”, disse.
 
Após roubar os ovos, os vândalos quebraram a estrutura dos ninhos, espalharam lixo pela região e ainda atacaram as barracas que guardam os equipamentos da Ong. “Nós percebemos que há uma tentativa de nos intimidar, eles não querem somente roubar os ovos. Em um dos ninhos que roubaram, encheram os buracos de cacos de vidro, para ferir a mão de quem procurasse os ovos. Eles espalharam restos de lixo por todo local e ainda depredaram a barraca que guardamos nossos equipamentos”, relatou Rita Mascarenhas.
 
A bióloga confessou ainda que sente medo das próximas ações dos vândalos. “Ficamos assustados, afinal estamos cuidando de animais ameaçados de extinção e os ataques mostram que os responsáveis não têm a menor preocupação com a causa. Eles querem destruir os ovos e, ao que parece, têm vontade de nos afetar também”.
 
O secretário de Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Farias, explicou que há dificuldade em se fiscalizar a orla do município, tendo em vista a extensão do local. “São 15 km de praia, esses ataques são realizados no período noturno, não temos condições de mandar pessoal para fazer a fiscalização”, disse.
 
De acordo com o secretário, não existem projetos de fiscalização e guarda dos ovos de tartarugas na praia de Intermares.
 
“A incidência desses ataques está maior agora, por isso não elaboramos projetos para região. Nossa prioridade agora é conseguir uma sede para a ONG Guajiru, pois sabemos da importância dela para a região”, contou.
 
Após a demolição do Bar do Surfista, realizada no mês passado por determinação da Justiça Federal, a ONG Guajiru ficou sem sede. Atualmente, os equipamentos do grupo ficam embaixo de uma árvore de castanholas, localizada na praia de Intermares.

Semam interdita local usado como matadouro

Semam e Polícia Ambiental encontraram indícios de abate ilegal de animais, que são comercializados em mercados públicos da cidade.
 

 


 Com apoio da Polícia Militar Ambiental, um local usado como matadouro clandestino foi interditado, na última quinta-feira, por fiscais da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam). O local fica em uma área de difícil acesso, entre a Rua do Rio (Cruz das Armas) e o bairro do Cristo Redentor, e já havia sido alvo de autuações anteriores. No local, as equipes encontraram indícios de abate ilegal de animais, que são comercializados em mercados públicos da cidade.
 
“Havia ganchos, resíduos de carcaças de animais, além de alguns gados vivos, que provavelmente serão abatidos”, disse o comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental, tenente-coronel Adielson Pereira de Araújo.

Além da interdição, os fiscais aplicaram uma multa no valor de R$ 8 mil no proprietário do terreno, por conta da prática de crime ambiental. A área interditada é cortada pelo Rio Jaguaribe, que está sendo contaminado pelos resíduos dos animais.
 
Segundo o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Jaílson Vilberto Souza, o funcionamento de matadouros clandestinos representa risco à saúde das pessoas. Ele explica que, nesses locais, o abate é feito sem condição de higiene, o que pode transmitir doenças aos consumidores. “Esses locais são verdadeiras pocilgas”, destaca.
 
Além dos matadouros clandestinos, outros estabelecimentos que também causam prejuízos à saúde da população são os abatedouros públicos. Só este ano, equipes da Agevisa inspecionaram, pelo menos, nove estabelecimentos desse tipo, no interior do Estado. Em todos, foram encontradas irregularidades, como animais sendo abatidos em prédios velhos e sem nenhuma estrutura de higiene e lixo e esgoto dividindo o mesmo espaço com a carne que servirá para o consumo humano. “Apesar de serem mantidos por prefeitura, os estabelecimentos apresentaram um “risco sanitário, que pode afetar a saúde da população”, disse o diretor geral da Agevisa.
 
“Foram encontradas irregularidades em todos os matadouros inspecionados. A maioria deles funciona em prédios antigos, com mais de 40 anos de existência e que não apresentam mais a condição sanitária necessária. Sem contar que muitos funcionam dentro das cidades, o que contraria a lei”, afirma.
 
As irregularidades encontradas em todos os matadouros foram transcritas para um relatório, que será entregue ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) e aos gestores municipais, cobrando providências. “A Agevisa não tem poder de fazer a interdição. Fizemos relatórios e os encaminhamos ao MPPB, que deverá adotar as devidas providências”, disse Jaílson.
 
 

sábado, 25 de maio de 2013

Polícia Ambiental apreende 40 aves e um homem é preso em João Pessoa


25/05/2013 09h40 - Atualizado em 25/05/2013 09h40 

Dono de residência foi preso em flagrante.
Multa é de R$ 500 por cada pássaro.
 
Do G1 PB
 
 
Na manhã deste sábado (25), um homem foi preso e cerca de 40 aves foram apreendidas em uma casa no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa. O sargento Gilvanício Pontes, do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, explicou que “encontramos um homem vendendo aves na rua e quando o detemos, ele nos mostrou essa casa e disse que o proprietário é que dava os pássaros para que eles fossem vendidos”. (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Na manhã deste sábado (25), um homem foi preso e cerca de 40 aves foram apreendidas em uma casa no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa. O sargento Gilvanício Pontes, do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, explicou que “encontramos um homem vendendo aves na rua e quando o detemos, ele nos mostrou essa casa e disse que o proprietário é que dava os pássaros para que eles fossem vendidos”. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
 
“Fizemos o flagrante e constatamos que ele tinha em posse aproximadamente 40 aves. Ele foi preso e levado para a 1ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, e vai pagar uma multa de R$ 500 por cada ave”, finalizou o sargento. (Foto: Walter Paparazzo/G1)

“Fizemos o flagrante e constatamos que ele tinha em posse aproximadamente 40 aves. Ele foi preso e levado para a 1ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, e vai pagar uma multa de R$ 500 por cada ave”, finalizou o sargento. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Fonte


Lotes do Polo Turístico do Cabo Branco devem atingir metade das obras em três anos

Áreas podem ser devolvidas ao Governo do Estado se o prazo não for cumprido 

Postado em por edificar
 
Por Hallita Avelar
 
Lotes do Polo Turístico do Cabo Branco devem atingir metade das obras em três anosO Polo Turístico do Cabo Branco parece estar cada vez mais próximo de se tornar realidade. O projeto, elaborado há 23 anos, já está prestes a ser posto em prática, uma vez que o Governo da Paraíba acaba de concluir a infraestrutura da área através de investimentos nas vias de acesso, em energia elétrica, água e esgoto, além da construção do Centro de Convenções. Agora, os empresários responsáveis por cada um dos 19 lotes terão três anos para chegar à metade da obra, sob pena de perder a área.
 
“Existe uma cláusula no contrato que diz que, após a conclusão da infraestrutura por parte do governo, cada adquirente dos lotes tem três anos para construir, no mínimo, 50% da obra, do contrário perderá aquela área”, resumiu o secretário executivo do grupo de trabalho do Polo Turístico, Ivan Burity. Antes, porém, os empresários têm 30 dias para reapresentar toda a documentação.
 
“Estando tudo correto, cada um receberá um Certificado de Regularidade e já poderá buscar as licenças de construção. O prazo dos três anos começará a valer após o término desses 30 dias, ou seja, no dia 20 de junho. Lembrando que essas não são condições impostas pelo governo, está tudo no contrato que foi celebrado em 1988”, explicou.
 
Ainda segundo Burity, os lotes destinados à construção dos hotéis na região variam de 4,5 a 11 hectares.

Parque é reaberto para visitação

Vale dos Dinossauros conta agora com quiosques, passarelas, mirantes de observação e a Casa do Pesquisador.
 

 
 

Divulgação / Secom-PB
Revitalização envolveu recursos da ordem de R$ 1,2 milhão, sendo R$ 900 mil patrocinados pela Petrobras
 
O Monumento Natural Vale dos Dinossauros, no município de Sousa, está pronto para receber turistas do Brasil e de outros países. Na manhã de ontem, o governador Ricardo Coutinho entregou as obras de revitalização do local, cujo projeto foi coordenado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e envolveu recursos da ordem de R$ 1,2 milhão, sendo R$ 900 mil patrocinados pela Petrobras e o restante oriundos do Governo do Estado.

Em seu discurso durante o evento, o governador agradeceu a parceria com a Petrobras e aos que participaram do projeto de revitalização. “Agora teremos um novo panorama para o turismo no nosso Sertão. E o turismo se alimenta das diferenças, com o novo, gerando renda, emprego e fazendo com que as cidades se desenvolvam”, afirmou.
 
Com toda infraestrutura recuperada, o Vale dos Dinossauros conta agora com quiosques, passarelas, mirantes de observação e a Casa do Pesquisador. Também foram incluídos no projeto de revitalização a construção de uma lanchonete e a urbanização das áreas de circulação dos visitantes. O espaço receberá cursos de capacitação e exposições sobre arqueologia e preservação ambiental.
 
O museu foi reformado, foram instalados climatizadores e também foi realizada a reestruturação do espaço de exposições, auditório, escritórios e banheiros. A iluminação foi projetada sobre trilhos e com diferentes tipos de lâmpadas para se adequar ao tipo de exposição feita no local. Som ambiente e monitores com vídeos vão guiar o visitante. Também foi criada uma loja para comercialização de material produzido por artistas da região.
 
“Com a reforma deste espaço, junto ao desenvolvimento do Centro de Convenções na capital e a renovação das rodovias, podemos ter em João Pessoa a porta de entrada para os destinos no interior do estado”, comentou o governador Ricardo Coutinho.
 
O valor cultural e a preservação de um bem que é patrimônio da humanidade foram os fatores que levaram a Petrobrás a ser parceira do projeto do monumento ambiental. De acordo com o gerente regional da Unidade Operacional Rio Grande do Norte/Ceará da empresa, Luis Ferradans, o incentivo faz parte dos programas de responsabilidade social e preservação ambiental desenvolvidos pela companhia. “A reinauguração é um ponto para preservação em si e uma forma de movimentar e incentivar as pessoas a conhecer este sítio arqueológico único no Brasil. E é por isto que nos associamos com o Governo do Estado neste projeto”, destacou Ferradans.
 
ACESSO DOS VISITANTES É CONTROLADO
O Monumento Natural Vale dos Dinossauros surgiu da desapropriação do Sítio Paleontológico Passagem de Pedras, realizada no ano de 1992, e foi transformada em Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI) pelo Governo do Estado em 2002. Por se tratar de uma UCPI, o local tem o acesso de visitantes controlado, além de ser proibida a exploração da mata nativa e instalação de moradias.
 
Com uma área de 40 hectares, o local é categorizado como Monumento Natural pela singularidade do patrimônio paleontológico que conserva. Na área da UCPI são encontrados vestígios (pegadas) de, pelo menos, quatro espécies de dinossauros que habitaram a região da bacia sedimentar de Sousa no período do Cretáceo Inferior, há cerca de 165 milhões de anos. A área do Vale é ainda maior, engloba quatro municípios da região, onde são catalogados mais de 20 sítios paleontológicos com a presença de icnofósseis, como as famosas pegadas, e árvores fossilizadas.
 
O Conselho Gestor do Monumento Natural Vale dos Dinossauros será reativado para ser a ferramenta de gestão de uma Unidade de Conservação. O Conselho é responsável por todas as ações administrativas da Unidade e deve, até a data de reabertura, formalizar os dias e horários de funcionamento do Museu e de recepção dos visitantes no Monumento.
 

Vale dos Dinossauros é reaberto em Sousa, no Sertão da Paraíba


24/05/2013 16h12 - Atualizado em 25/05/2013 00h15 

Ponto turístico passou por reformas no valor de R$ 1,3 milhão.
Local abriga pegadas de dinossauros e fósseis do perído Cretáceo inferior.
 
Do G1 PB
 
 


O Vale dos Dinossauros, principal ponto turístico da cidade de Sousa no Sertão paraibano, foi reaberto na manhã desta sexta-feira (24). O local foi reaberto a visitas após reformas feitas pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), órgão do Governo da Paraíba, com patrocínio da Petrobrás. O custo total do projeto é de R$ 1,3 milhão, sendo R$ 900 mil patrocinado pela Petrobras.
 
De acordo com a Sudema, as obras para a implantação do projeto incluíram a reforma do museu, com a climatização do local, reestruturação do espaço de exposições, auditório, escritórios e banheiros, urbanização da área externa, com delimitação das vagas de estacionamento, além do calçamento das trilhas e reforma das passarelas e mirantes, de acordo com as normas de acessibilidade.
  
A área que fica a cerca de 7 km do Centro de Sousa, abriga trilhas de pegadas de dinossauros e uma grande reserva técnica de pedaços fossilizados. A sede do monumento é o Sítio Passagem de Pedras, que possui uma área delimitada de 40 hectares, onde se apresentam fósseis pertencentes à época do período Cretáceo inferior, datados de cerca de 130 milhões de anos atrás.
 
O local foi transformado em Unidade de Conservação de Proteção Integral em 2002. Ainda de acordo com o governo da Paraíba, serão oferecidos cursos de capacitação aos moradores de Sousa e municípios vizinhos, em consonância com o trabalho desenvolvido na Unidade de Conservação.
 
Vale dos Dinossauros, em Sousa no Sertão da Paraíba, foi reaberto após reformas (Foto: Beto Silva/TV Paraíba)
Vale dos Dinossauros, em Sousa no Sertão da Paraíba, foi reaberto
após reformas (Foto: Beto Silva/TV Paraíba)
  


Seis praias estão impróprias para banho na Paraíba, alerta Sudema


25/05/2013 06h00 - Atualizado em 25/05/2013 06h00 

Outras 50 praias estão adequadas para o banho.
Relatório é válido até a sexta-feira (31).
 
Do G1 PB
 
 

Outra opção é assistir ao pôr-do-sol ao som do Bolero de Ravel nos bares da Praia do Jacaré (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Margem direita do estuário do Rio Paraíba,
na Praia do Jacaré, deve ser evitada
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgou, nesta sexta-feira (24) o relatório semanal de balneabilidade do litoral paraibano, que classifica seis praias como impróprias para o banho. Os banhistas deverão evitar as praias de Bessa I e Manaíra, em João Pessoa; Lucena e Ponta de Lucena, em Lucena; Jacaré, em Cabedelo; e Acaú/Pontinha, em Pitimbu. O relatório tem validade até a próxima sexta-feira (31).

No Bessa I, deve ser evitado o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Maceió;  enquanto a praia de Manaíra está imprópria ao banho na sua totalidade – do Bahamas até o Retão. Na praia de Lucena, está considerado impróprio o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura da galeria de águas pluviais; e em Ponta de Lucena, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda do condomínio Victory.
  
Já praia do Jacaré, os banhistas devem evitar a área da margem direita do estuário do Rio Paraíba; e em Acaú/Pontinha, o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Arame.

Conforme o relatório, as demais praias da Paraíba estão consideradas adequadas para o banho e são classificadas nas categorias excelente, muito boa e satisfatória. Apesar de classificadas como próprias à balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
 
Fonte