sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Paraíba registra uma das marés mais altas do ano nesta sexta-feira

31/01/2014 20h30 - Atualizado em 31/01/2014 20h30 

Marca deve se repetir neste sábado e, depois, só em agosto.
Mar invadiu área do Largo da Gameleira, em João Pessoa.
 
Do G1 PB
 
Ressaca fez com que o mar invadisse o Largo da Gameleira (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Ressaca fez com que o mar invadisse o Largo da Gameleira
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma das marés mais altas do ano, de 2,8 metros, foi registrada às 16h53 (horário local) desta sexta-feira (31) na Paraíba. Segundo a previsão da Marinha do Brasil, não haverá uma maré mais alta que esta em todo ano de 2014.

Essa marca de 2,8 metros deve se repetir apenas neste sábado (1º), às 17h38, e no dia 12 de agosto, às 5h17, de acordo com dados do Banco Nacional de Dados Oceanográficos.

Entre as praias de Manaíra e Tambaú, João Pessoa, por exemplo, a ressaca fez com que o mar batesse na barreira que protege a calçada e invadisse a área do Largo da Gameleira.


 

Polícia apreende aves e aplica mais de R$ 7 mil em multas na Paraíba

31/01/2014 16h38 - Atualizado em 31/01/2014 16h56 

Ação da Polícia Ambiental aconteceu em João Pessoa nesta sexta-feira (31).
Foram apreendidas mais de 30 aves, inclusive duas em risco de extinção.
 
Do G1 PB
 
 
Aves são apreendidas em João Pessoa  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves são apreendidas em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma ação da Polícia Ambiental apreendeu 32 aves silvestres na manhã desta sexta-feira (31) em João Pessoa. Os animais foram encontrados em três residências, no Bairro das Indústrias e no Ernesto Geisel, e os policiais chegaram até os locais através de denúncias anônimas. Além das apreensões foram aplicadas R$ 7,5 mil em multas aos proprietários das casas.

Papagaios estavam entre aves apreendidas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Papagaios estavam entre aves apreendidas
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Segundo o comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Paulo Sérgio, entre as espécies encontradas estão duas espécies de papagaio que correm risco de extinção. “Eles estavam com uma mesma pessoa e sendo criadas em uma única gaiola”, disse. Ainda de acordo com o oficial,  em casos de animais em risco de extinção a multa é de R$ 5 mil por exemplar, mas ela não foi aplicada no caso porque houve a entrega espontânea. Nos outros casos  a multa é de R$ 500.
 
Além dos papagaios, também foram apreendidos azulão, graúna, sabia e outras espécies. Paulo Sérgio enfatizou que um galo de campina que estava debilitado morreu após chegar à sede da Polícia Ambiental, para onde as aves foram levadas.

“Ele foi vítima de maus tratos. Foi atendido pelo veterinário, mas não resistiu”, contou o comandante destacando que outros pássaros também não estão em seu estado de saúde perfeito.

Os pássaros serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em  Cabedelo, na Grande João Pessoa, onde passaram por um período de quarentena e depois serão soltos no habitat natural.
 
Fonte
 
 
 

Estudos ambientais da Linha de Transmissão 500 kV Milagres-Açu são aceitos pelo IBAMA

A implantação do empreendimento atinge 20 municípios nos Estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte
IBAMA abre prazo para solicitação de Audiências Públicas

Por: Christian Dietrich / IBAMA-PB

Imagem Iustrativa
Foi publicado no Diário Oficial da União (27/01/2014), pela Diretoria de Licenciamento Ambiental do IBAMA, edital informando que foram aceitos pelo órgão o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), referentes à Linha de Transmissão 500 kV Milagres II-Açu III, Seccionamentos e Subestações Associadas. A proposta da implantação do empreendimento atingirá 20 municípios nos Estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Com a publicação do edital, fica aberto também o prazo para consultas ao EIA/RIMA pela população, e também estipulado prazo de 45 dias para a solicitação de Audiências Públicas, nos municípios afetados pelo empreendimento. A solicitação de Audiência Pública deve ser feita, preferencialmente, à Superintendência do IBAMA na Paraíba.

Podem solicitar Audiência Pública entidades civis, o Ministério Público, ou grupos formados por mais de 50 cidadãos. Cópias do EIA/RIMA encontram-se à disposição da população nas Superintendências do IBAMA em Fortaleza, João Pessoa e Natal, nos órgãos estaduais de meio ambiente (SEMACE, SUDEMA, IDEMA), bem como no sítio eletrônico do IBAMA: (Para saber mais clique aqui) Em Seguida siga o seguite menu: EIAs > Relatórios > Monitoramento disponíveis > Linhas de Transmissão.

Além disso, cópias do EIA/RIMA estão disponível para consulta pública nas Prefeituras dos municípios afetados. No Estado do Ceará, as obras afetam os Municípios de Milagres e Barro; na Paraíba, Cachoeira dos Índios, São José de Piranhas, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Sousa, Lastro, Santa Cruz, Bom Sucesso, Brejo dos Santos e Catolé do Rocha, e no Rio Grande do Norte, Alexandria, João Dias, Patu, Messias Targino, Janduís, Campo Grande, Paraú e Assu.

As Audiências Públicas são ferramentas importantes de participação popular no processo de licenciamento ambiental, permitindo esclarecer as comunidades afetadas pelo empreendimento sobre os impactos socioambientais associado à sua implantação e operação, bem como solucionar dúvidas dos cidadãos sobre as obras.
 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bares serão retirados da orla de Cabedelo

Mais de 30 estabelecimentos, que ocupam irregularmente uma faixa de areia, serão retiradas da orla a partir do dia 10 de março.





Rizemberg Felipe
Áreas onde a ocupação irregular é mais acentuada são as praias do Poço e Ponta do Mato
Mais de 30 estabelecimentos comerciais instalados irregularmente em toda a orla do município de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, serão retirados a partir do dia 10 de março, por uma força-tarefa que contará com fiscais do Ministério Público da Paraíba, Prefeitura de Cabedelo e Patrimônio da União na Paraíba.

Apesar de já confirmado que o total de bares e trailers que ocupam irregularmente a faixa de areia ultrapassa o número de 30, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária de Cabedelo darão início a partir da manhã do dia 3 de fevereiro a um levantamento oficial, através de ações de conscientização e solicitação de retirada desses comerciantes dos locais.

“Até o final do Carnaval, ou seja, até 10 de março, iremos realizar no local os trabalhos de conscientização para que a desocupação ocorra de maneira pacífica, sem a necessidade da persecução criminal. Isso porque sabemos que nenhum desses estabelecimentos possui as licenças necessárias para atuação em área da União e de preservação ambiental”, explicou o secretário de Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Farias.

Já o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo de Cabedelo, Valério Bronzeado, afirma que o que acontece na cidade é um processo de 'favelização' da orla por isso a necessidade imediata de identificação dos proprietários dos estabelecimentos e a retirada deles.

“Após o trabalho educacional desenvolvido pela prefeitura, o Ministério Público da Paraíba entrará em ação com a proposta de ações de execução junto à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) para autuação, apreensão, aplicação de multas que superam o valor individual de R$ 10 mil, e prisão em flagrante por conta não apenas da ocupação irregular, mas pelos crimes ambientais por eles cometidos, uma vez que poluem de forma acentuada as praias e maceiós e pela desobediência à ordem de retirada”, afirmou.

Ainda de acordo com Valério Bronzeado, as áreas onde a ocupação irregular é mais acentuada são as praias do Poço e Ponta do Mato, próximo à Fortaleza de Santa Catarina. Além disso, dois estabelecimentos comerciais já possuem sentença transitada e julgada determinando a demolição no dia 25 de março, sem que para isso tenham sido construídas as novas instalações, prometidas pela prefeitura aos comerciantes.

“Ações como essa têm o objetivo primordial de cumprir sua missão institucional, garantindo que as áreas públicas se destinem ao aproveitamento coletivo. Deste modo, o Ministério Público da Paraíba também assegura que as praias se tornem efetivamente um local de acesso livre, franco e igualitário”, concluiu o promotor.

POPULAÇÃO CONTRA A DEMOLIÇÃO
A decisão de demolição dos estabelecimentos comerciais da orla de Cabedelo foi tomada após reunião entre os órgãos, na última segunda-feira, e causou revolta de comerciantes, turistas e moradores dos locais onde bares e trailers estão instalados.

A aposentada Maria das Dores dos Santos, esposa do proprietário de um dos bares que serão retirados da orla, contou que está instalada como ponto de apoio a barqueiros e turistas que visitam Areia Vermelha há 32 anos e que o IPTU é pago anualmente. Ainda assim, a decisão judicial estabeleceu a derrubada do local, sem data para início das obras do novo local onde serão instalados.

“Existe algo de muito errado nesta área que ocupo, porque a Prefeitura de Cabedelo me cobra IPTU todo ano, informando que a área é minha e que se eu estou usando, tenho que pagar.

Aí vem o Patrimônio da União alegando que a área é dela e que não posso comercializar aqui até que esteja pronto o Projeto Orla, que ninguém nunca nem viu. Com isso, teremos nosso bar, que emprega mais de 30 pessoas derrubado no dia 25 de março, sem ter o que fazer ou para onde ir. Acho que o Ministério Público deveria intervir para que pudéssemos ficar aqui até que fosse construído o novo local”, afirmou Maria das Dores.

A mesma queixa é de Antônio José Santos Cardoso, 41 anos, que em 2011 viu seu bar ser derrubado pela prefeitura e que, para garantir o sustento de sua família comprou um trailer e trabalha em uma travessa no Poço, mas que também será proibido de comercializar no local a partir de 10 de março.

“Isso é um absurdo. Quando derrubaram meu bar não me indenizaram, e não levaram à frente o projeto de reordenamento da orla, com a definição dos locais e de como deveria ser a estrutura dos quiosques. Com isso, improvisei e continuei trabalhando aqui, oferecendo serviço de qualidade aos turistas e garantindo o sustento da minha família. Nos tirar definitivamente daqui sem nos dar uma opção é condenar os comerciantes e seus funcionários, que geram renda e mantém a cidade funcionando”, disse o comerciante.

O funcionário público Marcos Costa, 56 anos, reside em Campina Grande, mas anualmente passa o verão em Cabedelo e se mostrou preocupado. “Acho isso uma irresponsabilidade. Vão fazer com Cabedelo o mesmo que fizeram com o Bessa, ou seja, torná-la uma praia deserta, sem estrutura, sem termos onde comer ou uma sombra para descansar e aproveitar o mar”, disse.

O economiário Ivan Augusto dos Santos Reis, 51 anos, que reside com a família no Poço, na rua onde está o trailer de Antônio Cardoso, afirmou ser contra a decisão de derrubada do local. “Essas pessoas trabalham aqui há muitos anos e possuem funcionários. Sou favorável à elaboração de um projeto de adequação da orla, com a fixação deles em quiosques padronizados e antes de retirá-los”, afirmou.
 

ANA anuncia redução na vazão de dois açudes do Sertão da Paraíba

29/01/2014 17h46 - Atualizado em 29/01/2014 17h46 

Açudes Coremas e Mãe d’água vão sofrer a redução.
Motivo é o prolongamento da estiagem na região.
 
Do G1 PB

Os açudes Coremas e Mãe d’Água, no Sertão da Paraíba, vão sofrer nova redução na vazão devido ao prolongamento da estiagem na região. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira (29), pela Agência Nacional das Águas (ANA) em reunião realizada em João Pessoa com representantes de vários órgãos do Governo da Paraíba.

Os dois mananciais estã entre os 60 com capacidade armazenada superior a 20% do seu volume total na Paraíba, segundo informações desta quarta-feira (29) da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Outros 28 reservatórios estão em observação por estarem com a capacidade menor que 20% e 35 açudes estão em situação crítica, ou seja, com capacidade menor que 5% do volume total. Nenhum está sangrando.
 
O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, solicitou que a diminuição no abastecimento fosse impostas aos grandes irrigantes. “Temos uma preocupação especial com 178 pequenos irrigantes que trabalham duro nas Várzeas de Sousa. Muitas famílias dependem da comercialização das culturas permanentes que são feitas lá”, alertou o secretário.

De acordo com o presidente da ANA, Vicente Andreu, as restrições afetarão principalmente os irrigantes. “Estamos dando continuidade ao processo que vem sendo adotado desde junho de 2013. São medidas que visam um controle maior do processo de irrigação. É possível que em função do agravamento da seca, a irrigação tenha que ser suspensa”, explicou o chefe do órgão responsável pelas águas de domínio federal.

O presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho, destacou a importância do reforço na fiscalização para combater o desvio da água e do acompanhamento diários do volume repassado ao Rio Grande do Norte. “Temos que respeitar o Marco Regulatório que determina a vazão com a qual a água deve chegar no estado vizinho, mas também precisamos defender os interesses da Paraíba. É nossa obrigação colocar propostas que garantam a segurança hídrica dos paraibanos”, destacou.
 
Fonte
 
 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

PF prende homem com 390 pássaros no Aeroporto JK, em Brasília

29/01/2014 18h57 - Atualizado em 29/01/2014 18h57 

Ele tentava levar as aves para João Pessoa, na Paraíba, na noite de terça.
Depois de ser solto, suspeito voltou à PF para levar alpiste para os bichos.
 
Do G1 DF
 
 
Aves que foram apreendidas no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Ricardo Moreira/G1)
Aves que foram apreendidas no Aeroporto JK, em Brasília
(Foto: Ricardo Moreira/G1)

A Polícia Federal prendeu na noite desta terça-feira (28) um homem de 50 anos que tentava embarcar com 390 pássaros, no Aeroporto Juscelino Kubitscheck, em Brasília. O suspeito foi liberado depois de assinar um termo de compromisso, mas voltou à superintendência da corporação com alpiste para as aves, por temer que elas não fossem alimentadas, segundo a PF.
O homem tentava embarcar para João Pessoa, na Paraíba, com três malas grandes onde estavam as gaiolas com filhotes e aves adultas, aparentemente de canários da terra, de acordo com a corporação.

Um funcionário da companhia aérea, que ouviu o barulho dos pássaros, acionou a Polícia Federal depois que o suspeito se recusou a abrir a bagagem.
 
As aves estavam sem água, comida, ventilação e luz. O suspeito não tinha autorização dos órgãos de fiscalização para o transporte dos animais.
 
    Malas onde estavam as aves apreendidas pela PF no Aeroporto JK (Foto: Ricardo Moreira/G1)
    Malas onde estavam as aves apreendidas pela PF no Aeroporto JK
    (Foto: Ricardo Moreira/G1)

Levado à superintendência da PF, ele disse que os bichos deveriam ser alimentados até a manhã desta quarta-feira (29) para não morrer. De acordo com a corporação, todas as aves estavam vivas. Os animais foram levados para o Ibama.
 
Segundo a PF, o homem é morador de Ceilândia e disse que adquiriu os animais em uma cidade do Entorno do DF. O suspeito afirmou que receberia R$ 4 mil pela venda. A polícia informou que o suspeito já havia sido autuado pelo Ibama por comércio ilegal de canários da terra.
 
Fonte
 
 

Cobra que estava matando animais é capturada na PB, diz PM Ambiental

29/01/2014 16h27 - Atualizado em 29/01/2014 17h30

Salamanta mede quase dois metros, segundo sargento.
Cobra foi encontrada no Conde, está sadia e será solta na natureza.




 
Do G1 PB
Uma cobra da espécia salamanta foi capturada na tarde desta quarta-feira (29) no município do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo o sargento Cláudio Sérgio Medeiros, da Polícia Ambiental, o animal tem quase dois metros de comprimento e estava matando filhotes de bodes e bois e outros animais pequenos na região. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Salamanta foi encontrada no terreno de uma empresa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma cobra da espécie salamanta foi capturada por volta das 13h30 (horário local) desta quarta-feira (29) no município do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo o sargento Cláudio Sérgio Medeiros, da Polícia Ambiental, o animal tem quase dois metros de comprimento.

A polícia chegou até o local porque recebeu denúncias de que filhotes de bodes e bois e outros animais pequenos estavam aparecendo mortos na região. A Polícia Ambiental aponta a cobra como a responsável pelas mortes.

A salamanta foi localizada no terreno de uma empresa. Ela deverá ser encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para ser avaliada. Medeiros acredita que ela deverá ser solta na Natureza novamente, já que aparenta estar sadia.
 
    A salamanta foi localizada no terreno de uma empresa. Ela deverá ser encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para ser avaliada. O sargento Sérgio acredita que ela deverá ser solta na natureza novamente, uma vez que aparenta esta (Foto: Walter Paparazzo/G1)
    Cobra tem quase dois metros de comprimento
    (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Fonte


Criação de animais em zona urbana é problema

Apesar da proibição, moradores de diversos bairros da capital insistem em criar porcos, vacas e cavalos em locais indevidos. 





Walter Paparazzo
Em toda a cidade é possível observar criações irregulares de animais de grande porte
Criações de animais como porcos, vacas e cavalos em zona urbana são situações recorrentes em João Pessoa. Apesar da proibição, assegurada pelo Código de Posturas de João Pessoa em seu artigo 213, não é difícil encontrar vacarias e pocilgas pela cidade. Somente no ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) recebeu quase 200 denúncias. Para averiguar situações como essas, a Semam e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) realizam fiscalizações constantes.
 

Além de estar em local indevido, transformando moradias urbanas em pequenas 'ilhas de zona rural', as criações de animais que não são domésticos em casas da zona urbana afetam moradores vizinhos, que, sem outra opção, têm que conviver com mau cheiro e, às vezes, até com doenças oriundas de animais que se proliferam devido à sujeira.

Essa é a situação vivida pela aposentada Maria das Mercês Marcelino. Ela mora há quatro meses no bairro do Rangel, ao lado de uma casa que possui uma criação de porcos. Para ela, um dos maiores problemas é o constrangimento devido ao mau cheiro. “Quando chega alguém aqui em casa, eu fico é com vergonha. Quando chove por aqui é ainda pior, porque é uma catinga que não tem quem aguente”, declarou.

A aposentada disse que quando foi morar próximo à casa que ocasiona todo esse constrangimento não imaginava que seria tão ruim assim. “Desde que eu cheguei aqui ele já tinha esse chiqueiro. Mas parece que a catinga está cada vez pior, às vezes a gente não consegue nem comer quando tá com mau cheiro. Os porcos dele ficam dentro de casa, mas é terrível pra gente”, comentou.

Em frente à sua casa mora a sua nora, a dona de casa Itamiris dos Santos. Ela revelou que toda a sujeira oriunda da pocilga deságua atrás da casa da sua sogra. “A lama do chiqueiro cai atrás do quarto da minha sogra. Vira e mexe ela fica doente e deve ser mesmo por causa disso”, acrescentou.

As moradoras do bairro do Rangel não são as únicas a sofrerem com o problema. Em toda a cidade é possível observar criações irregulares de animais de grande porte que, de uma forma ou de outra, incomodam as pessoas que moram nas redondezas.

No bairro do Cristo encontramos outro exemplo de criação irregular de animais. Uma das moradoras vizinhas à criação, a doméstica Fátima Moraes, afirmou que já sofreu muito com o mau cheiro e no período de chuva é ainda pior. Ao ser indagada sobre a não realização de uma denúncia, ela afirmou que nunca quis se indispor com os vizinhos.

“Isso até que não me incomoda muito mais. Eu cheguei aqui há três anos e já tinha essa criação. Eu não quero ter um mau vizinho, então não pretendo arrumar confusão por besteira. Na chuva é um pouco ruim, mas a gente já acostumou até”, declarou.

O secretário da Semam, Edilton Nóbrega, informou que o problema começou a surgir com a expansão da zona urbana da capital. “Muitas propriedades mudaram sua função devido à expansão da cidade, mas, apesar desse crescimento, muitas propriedades continuam funcionando com o mesmo fim que quando pertenciam à zona rural”, afirmou.

De acordo com a assessoria de comunicação da Semam, o Código de Posturas de João Pessoa, no artigo 213, deixa claro que é vedada a criação ou manutenção de quaisquer animais na área urbana, exceto os domésticos, os mantidos em zoológicos, reservas florestais e áreas especiais de preservação, devidamente licenciado. E, para garantir o cumprimento do artigo, o órgão recebe denúncias e se dirige ao local para averiguar a situação.

Segundo o secretário, quando alguma denúncia é direcionada ao órgão ou a situação é constatada em operações de campo, a propriedade é autuada e embargada. Dependendo da situação, caso não esteja ocasionando muitos danos ao meio ambiente, a Semam dá um prazo ao proprietário da localidade através de um Termo de Ajustamento de Conduta.

“Nós vemos o impacto causado àquela localidade, se tem área de infiltração, tratamento de esgoto. São ações conjuntas, não somente da Semam, para observar todo o impacto e tomar providências com relação a essas situações”, concluiu.

Além da Semam, a Emlur também tem um caminhão que circula 24h por dia observando se há animais de grande porte soltos pela cidade, realizando as apreensões desses animais. A autarquia também recebe denúncias através dos números 0800-083-2425, durante o dia, ou 8867-0930, à noite e nos fins de semana.

Com relação a doenças e animais que se proliferam devido à presença de detritos oriundos de criações ilegais de animais de grande porte, a Coordenação do Centro de Zoonoses informou que, constantemente, realiza visitas às casas para evitar a proliferação desses bichos e, ainda, quando encontra situações de tal tipo, sempre entra em contato com a Semam e demais órgãos responsáveis para solucionar o problema.
 Fonte

Criação de animais em zona urbana é problema

Apesar da proibição, moradores de diversos bairros da capital insistem em criar porcos, vacas e cavalos em locais indevidos. 





Walter Paparazzo
Em toda a cidade é possível observar criações irregulares de animais de grande porte
 
Criações de animais como porcos, vacas e cavalos em zona urbana são situações recorrentes em João Pessoa. Apesar da proibição, assegurada pelo Código de Posturas de João Pessoa em seu artigo 213, não é difícil encontrar vacarias e pocilgas pela cidade. Somente no ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) recebeu quase 200 denúncias. Para averiguar situações como essas, a Semam e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) realizam fiscalizações constantes.
 

Além de estar em local indevido, transformando moradias urbanas em pequenas 'ilhas de zona rural', as criações de animais que não são domésticos em casas da zona urbana afetam moradores vizinhos, que, sem outra opção, têm que conviver com mau cheiro e, às vezes, até com doenças oriundas de animais que se proliferam devido à sujeira.

Essa é a situação vivida pela aposentada Maria das Mercês Marcelino. Ela mora há quatro meses no bairro do Rangel, ao lado de uma casa que possui uma criação de porcos. Para ela, um dos maiores problemas é o constrangimento devido ao mau cheiro. “Quando chega alguém aqui em casa, eu fico é com vergonha. Quando chove por aqui é ainda pior, porque é uma catinga que não tem quem aguente”, declarou.

A aposentada disse que quando foi morar próximo à casa que ocasiona todo esse constrangimento não imaginava que seria tão ruim assim. “Desde que eu cheguei aqui ele já tinha esse chiqueiro. Mas parece que a catinga está cada vez pior, às vezes a gente não consegue nem comer quando tá com mau cheiro. Os porcos dele ficam dentro de casa, mas é terrível pra gente”, comentou.

Em frente à sua casa mora a sua nora, a dona de casa Itamiris dos Santos. Ela revelou que toda a sujeira oriunda da pocilga deságua atrás da casa da sua sogra. “A lama do chiqueiro cai atrás do quarto da minha sogra. Vira e mexe ela fica doente e deve ser mesmo por causa disso”, acrescentou.

As moradoras do bairro do Rangel não são as únicas a sofrerem com o problema. Em toda a cidade é possível observar criações irregulares de animais de grande porte que, de uma forma ou de outra, incomodam as pessoas que moram nas redondezas.

No bairro do Cristo encontramos outro exemplo de criação irregular de animais. Uma das moradoras vizinhas à criação, a doméstica Fátima Moraes, afirmou que já sofreu muito com o mau cheiro e no período de chuva é ainda pior. Ao ser indagada sobre a não realização de uma denúncia, ela afirmou que nunca quis se indispor com os vizinhos.

“Isso até que não me incomoda muito mais. Eu cheguei aqui há três anos e já tinha essa criação. Eu não quero ter um mau vizinho, então não pretendo arrumar confusão por besteira. Na chuva é um pouco ruim, mas a gente já acostumou até”, declarou.

O secretário da Semam, Edilton Nóbrega, informou que o problema começou a surgir com a expansão da zona urbana da capital. “Muitas propriedades mudaram sua função devido à expansão da cidade, mas, apesar desse crescimento, muitas propriedades continuam funcionando com o mesmo fim que quando pertenciam à zona rural”, afirmou.

De acordo com a assessoria de comunicação da Semam, o Código de Posturas de João Pessoa, no artigo 213, deixa claro que é vedada a criação ou manutenção de quaisquer animais na área urbana, exceto os domésticos, os mantidos em zoológicos, reservas florestais e áreas especiais de preservação, devidamente licenciado. E, para garantir o cumprimento do artigo, o órgão recebe denúncias e se dirige ao local para averiguar a situação.

Segundo o secretário, quando alguma denúncia é direcionada ao órgão ou a situação é constatada em operações de campo, a propriedade é autuada e embargada. Dependendo da situação, caso não esteja ocasionando muitos danos ao meio ambiente, a Semam dá um prazo ao proprietário da localidade através de um Termo de Ajustamento de Conduta.

“Nós vemos o impacto causado àquela localidade, se tem área de infiltração, tratamento de esgoto. São ações conjuntas, não somente da Semam, para observar todo o impacto e tomar providências com relação a essas situações”, concluiu.

Além da Semam, a Emlur também tem um caminhão que circula 24h por dia observando se há animais de grande porte soltos pela cidade, realizando as apreensões desses animais. A autarquia também recebe denúncias através dos números 0800-083-2425, durante o dia, ou 8867-0930, à noite e nos fins de semana.

Com relação a doenças e animais que se proliferam devido à presença de detritos oriundos de criações ilegais de animais de grande porte, a Coordenação do Centro de Zoonoses informou que, constantemente, realiza visitas às casas para evitar a proliferação desses bichos e, ainda, quando encontra situações de tal tipo, sempre entra em contato com a Semam e demais órgãos responsáveis para solucionar o problema.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pôr do sol do Açude de Coremas lidera concurso do Fantástico

27/01/2014 - 15:04 - Atualizado em 27/01/2014 - 16:39

Resultado será divulgado no programa do próximo domingo, 2 de fevereiro 


A Cidade de Coremas foi destaque no Fantástico, da Globo, nesse domingo, 26, em um quadro lançado pelo programa para escolher o pôr do sol mais bonito do Brasil. É que uma foto do sol poente sobre as águas do Açude Coremense Estevam Marinho, enviada ao programa por um telespectador, está sendo a mais votada entre mais de 150 imagens selecionadas para a escolha pública.

O resultado será divulgado no programa do próximo domingo, 2 de fevereiro. A votação do pôr do sol mais bonito do Brasil ocorre pelo site http://pordosol.g1.globo.com/fantastico/batalha/.

Ao acessá-lo, o internauta encontra duas fotos na página e deve votar em apenas uma, clicando em cima da imagem que considerar mais bonita. A cada votação, mais duas fotos são colocadas para ser escolhida apenas uma. Abaixo da foto se encontra a posição parcial dela no momento.

Desde o final do programa de ontem na liderança, a foto do Açude Estevam Marinho, o maior da Paraíba, tem tudo para ser a vencedora. Os internautas do país inteiro têm se encantado com a forte luminosidade do pôr do sol coremense, o que poderá render bons frutos para o turismo do município, já que, após a divulgação na televisão, muita gente vai requer ver de perto essa maravilha da Natureza.

Da Redação (com Folha do Vali) 



Polícia apreende mais de 70 aves silvestres durante blitz em Campina

28/01/2014 - 12:59 

Entre as espécies estão algumas ameaçadas de extinção 


Mais de 70 aves silvestres foram apreendidas pela Polícia Militar, em Campina Grande, durante fiscalização na Avenida Assis Chateubriand, no Bairro da Liberdade, nessa segunda-feira (27). Entre as espécies estão o concris, maracanã, canário da terra, galo de campina, golado e salta caminho, algumas ameaçadas de extinção.

Conforme o comandante da 3ª Companhia de Policiamento de Trânsito de Campina Grande, capitão Edmilson Castro, os animais estavam escondidos em pequenos viveiros no interior de um veículo, com placa de Pernambuco.

“Nós estávamos abordando os carros que vinham de outros Estados e acabamos flagrando esse crime ambiental”, comentou o oficial, ao contar que o condutor do veículo, José Marques Pereira, 53, foi conduzido para a Central de Polícia, para a autuação. José é morador do bairro da Glória, em Campina Grande, e confessou que estava trazendo os animais da cidade de Santa Cruz do Capibaribe (Pernambuco) para comercializá-los clandestinamente.

 da Redação



 

3ª CPTRAN apreende mais de 70 pássaros da fauna silvestre em Campina Grande

 


 
Assessoria

3ª CPTRAN apreende mais de 70 pássaros da fauna silvestre em Campina GrandeNa manhã desta segunda-feira (27) por volta das 09:30 h, durante blitz realizada na avenida Assis Chateaubriand, próximo a empresa Alpargatas, o Cabo Vieira e o Cabo Renato, fiscalizavam os veículos que adentrava a cidade vindos do Estado de Pernambuco e ao se depararem com um FIAT SIENA, de Placa KKA-9099/PE, em atitude suspeita foi feita uma abordagem.
Dentro do veículo foram encontrados mais de 70 pássaros da fauna silvestre que estavam em pequenos viveiros escondidos dentro do veiculo. Dentre elas haviam concris, maracanã, canário da terra, galo de campina, golado e salta caminho, em posse do senhor José Marques Pereira, de 53 anos, morador do Bairro da Glória. Ao ser indagado sobre as aves, ele afirmou que estava trazendo da cidade de Santa Cruz do Capibaribe-PE.
O comandante da 3ª CPTRAN Capitão Castro acredita que os animais seriam vendidos clandestinamente no mercado negro na cidade de Campina Grande.


 

Aves silvestres são encontradas escondidas em carro na Paraíba

27/01/2014 21h27 - Atualizado em 27/01/2014 21h27

Animais seriam vendidos clandestinamente, diz CPTran.
Pássaros estavam escondidos em pequenos viveiros.
 
Do G1 PB
Aves estavam escondidas em pequenos viveiros (Foto: Capitão Edmilson Castro/Polícia Militar)
Aves estavam escondidas em pequenos viveiros
(Foto: Capitão Edmilson Castro/Polícia Militar)

Mais de 70 aves silvestres foram encontradas escondidas em um carro durante uma blitz realizada pela 3ª Companhia do Batalhão de Polícia de Trânsito (CPTran), em Campina Grande. A fiscalização aconteceu na manhã desta segunda-feira (27) na Avenida Assis Chateubriand.
 
Mais de 70 aves foram apreendidas (Foto: Capitão Edmilson Castro/Polícia Militar)
Mais de 70 aves foram apreendidas
(Foto: Capitão Edmilson Castro/Polícia Militar)

Segundo a assessoria da 3ª CPTran, os pássaros estavam em pequenos viveiros, escondidos dentro do veículo. Foram apreendidas aves de espécies como Concris, Maracanã, Canário da Terra, Galo de Campina, Golado e Salta Caminho.

O homem flagrado com as aves tem 53 anos é morador do bairro da Gloria. Ele informou que estava trazendo os pássaros da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, conforme informou a assessoria. O comandante da 3ª CPTran, capitão Edmilson Castro, acredita que os animais seriam vendidos clandestinamente no mercado ilegal de Campina Grande.

Fonte

 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Ibama reduz em 42,8% o número de autos de infração

Diminuição no quantitativo de autos de infração demonstram que a população está mais consciente, diz superintendente do Ibama.


Rizemberg Felipe
Maiores infrações identificadas na Paraíba dizem respeito ao desmatamento, seguida do comércio de animais
Durante todo o ano de 2013, a quantidade de autos de infração aplicadas pelo Instituto Brasileiro de do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi de 400, o que representa uma diminuição de 42,8% em comparação com 2012, quando as notificações chegaram a 700. Quanto ao valor gerado com as multas, a queda chega a 50%, uma vez que no ano passado foram recolhidos R$ 4 milhões em multas e em 2012 foram R$ 8 milhões.
 

No entanto, de acordo com o superintendente do Ibama na Paraíba, Bruno Faro Eloy Dunda, a diminuição no quantitativo de autos de infração e consequentemente nas multas aplicadas são fatores a se comemorar, pois demonstram que a população está mais consciente e que as operações realizadas estão surtindo efeito.
“O Ibama continua fazendo as fiscalizações periódicas, bem como as operações programadas, no entanto conseguimos diminuir consideravelmente a caça ilegal, venda e comércio de animais silvestres e desmatamento, o que consideramos como extremamente positivos”, afirmou.

Ainda segundo Bruno Faro Eloy Dunda, as maiores infrações identificadas na Paraíba dizem respeito ao desmatamento, seguida do comércio de animais silvestres, sendo o problema recorrente em todas as regiões. A pessoa física ou empresa flagrada desmatando em Área de Proteção Permanente (APP), é multada em R$ 5 mil por hectare. Esse valor diminui para R$ 1 mil se o desmatamento ocorre em área não protegida, mas também o embrago da área para que ela se recupere.

Já os casos de flagrante de comércio ilegal de animais silvestres, a multa varia de R$500 por animal até R$ 5 mil, se ele constar na lista de ameaçados de extinção. Para 2014, segundo Bruno Faro Eloy Dunda, a meta é manter as operações e focar no Cadastro Técnico Federal, que consiste num instrumento que garante o controle e monitoramento ambiental das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras dos recursos naturais, tais como a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente ou que utilizem produtos e subprodutos da fauna e flora, explicou.

Este ano, estão previstas a realização de 34 operações. Para isso, o Ibama na Paraíba que conta com uma sede em João Pessoa e outra no município de Sousa, conta com 30 servidores com atribuições de fiscais e cinco para análise de sistemas declaratórios de empresas, na busca por aquelas que estão fora do Cadastro Técnico Federal.

ADOÇÃO LEGAL
O superintendente do Ibama na Paraíba, esclarece que é possível criar animais silvestres de forma legal, no entanto, a primeira ação a ser feita pelos interessados em criá-los deve ser sua aquisição por parte de criadores cadastrados no órgão.

“Orientamos para que as pessoas que desejam ter esses animais em casa os adquira através de criadores cadastrados no Ibama e que mantenham-se de posse sempre da nota fiscal.

Além disso, para garantir que esse animal foi reproduzido em cativeiro, ele precisa possuir uma anilha, que é um pequeno anel colocado na pata ou em alguma parte específica do animal, em seus primeiros dias e vida, com número de identificação e que não se adapta ao corpo do animal através da calcificação. Através deles, podemos comprovar sua origem e garantir a manutenção das espécies”, concluiu Bruno Faro Eloy Dunda.

VLT chega em maio à capital

Novo trem, que se encontra em fase de montagem no Ceará deve passar por um período de teste  antes de entrar em funcionamento.



Divulgação/CBTU
VLT fará o percurso entre João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, ligando a região Metropolitana da capital
 
O primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de João Pessoa deve ser entregue em 28 de maio deste ano. O novo trem, que se encontra em fase de montagem no Ceará, após chegar à capital paraibana deve passar por um período de teste para em seguida entrar em funcionamento. As informações são do presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na Paraíba, Lucélio Cartaxo.
 

De acordo com o presidente da CBTU, o primeiro VLT de João Pessoa a ser entregue pelo fabricante Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda, em Barbalha, no Ceará, é composto por três carros. Contudo, ao longo deste ano, a CBTU deverá receber oito veículos, totalizando 24 carros de passagem.

“Receberemos o primeiro VLT em 28 de maio dentro do prazo previsto no projeto. A partir desta remessa, a cada 30 dias vamos receber uma nova remessa”, informou Lucélio Cartaxo.

O VLT, também chamado de metrô de superfície, fará o percurso entre João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, ligando a região Metropolitana da capital. O moderno trem será mais rápido e deverá trazer maior comodidade para os usuários. “O VLT de João Pessoa terá ar condicionado e deverá diminuir o tempo de espera das viagens de 1h10 para 15 a 20 minutos ”, pontuou Lucélio Cartaxo.

A partir da implantação de todos VLTs, a CBTU também aumentará a capacidade de transporte de passageiros. Por dia a média de passageiros subirá de 10 mil pessoas para 30 a 40 mil, segundo estimativas do presidente da CBTU. A companhia já investiu cerca de R$ 10 milhões na aquisição dos novos veículos.
Ainda segundo Lucélio Cartaxo, os novos trens vão integrar de forma mais rápida e com pontualidade a Região Metropolitana de João Pessoa. “O VLT vai permitir a integração com os Bus Rapid Transit (BRT) que serão implantados pela Prefeitura de João Pessoa. A partir da integração com os BRT haverá maior mobilidade urbana pelo menos nos próximos 10 anos”, frisou.

Nos próximos dias uma equipe da CBTU fará uma visita técnica às instalações da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda para acompanhar os trabalhos de fabricação dos novos trens. “É uma forma de fiscalizar o contrato firmado com a Bom Sinal para que tudo saia dentro do previsto na licitação e a gente possa averiguar os avanços na montagem do trem que vai mudar a cara do transporte na Região Metropolitana de João Pessoa. A gente quer assegurar a mobilidade e acessibilidade das pessoas com trens modernos e confortáveis”, afirmou.

Paralelo a aquisição dos VLTs, a CBTU também investe em obras de infraestrutura.. Este ano, vai construir mais quatro a cinco novas estações, instalar cancelas eletrônicas em passagens de nível além de aumentar o muro que no entorno da sede do terminal ferroviário.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Três praias da PB estão impróprias para banho, diz relatório da Sudema

25/01/2014 06h00 - Atualizado em 25/01/2014 06h00

Classificação é válida até a próxima quinta-feira (30).
Devem ser evitadas as praias do Jacaré, Bessa e Manaíra.
 
Do G1 PB
 
 
Praia do Bessa I está imprópria para banho (Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)
Praia do Bessa está imprópria para banho
(Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)

Três praias da Paraíba foram consideradas como impróprias para banho esta semana pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e, por isso, devem ser evitadas pelos banhistas. O alerta da Sudema é para as Praias do Jacaré, Bessa e Manaíra.

Em Cabedelo, os banhistas devem evitar área localizada na margem direita do Estuário do Rio Paraíba, na Praia do Jacaré. Na capital, deve ser respeitada a distância de 100 metros à direita e à esquerda da galeria pluvial localizada próxima ao Hotel Costa do Atlântico e da desembocadura do maceió do Bessa, nas praias de Manaíra e Bessa I, respectivamente.

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) considerou outras 53 praias do litoral paraibano próprias para o banho, sendo classificadas nas categorias excelente, muito boa e satisfatória, até a próxima quinta-feira (30).

Apesar de classificadas como próprias à balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
 
Fonte
 
 
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Tartaruga é encontrada morta em praia do litoral sul da Paraíba


24/01/2014 09h02 - Atualizado em 24/01/2014 09h02 

Animal chegou à areia no fim da tarde de quinta e exalava mau cheiro.
Ela estava sem os olhos e com as vísceras expostas.
 
Do G1 PB
 
 
Uma tartaruga foi encontrada morta nas areias da praia de Pitimbu, litoral sul da Paraíba, no fim da tarde de quinta-feira (23). O animal estava sem os olhos e com as vísceras expostas, o que gerava muito mau cheiro no local. De acordo com banhistas que e (Foto: Renata Vasconcellos / G1)

Uma tartaruga foi encontrada morta nas areias da Praia de Pitimbu, litoral sul da Paraíba, no fim da tarde de quinta-feira (23). O animal estava sem os olhos e com as vísceras expostas, o que gerava muito mau cheiro no local. De acordo com banhistas que estavam no local quando ela chegou à praia, o animal mede cerca de 1 m de largura. O caso chamou a atenção dos banhistas, que lotam a praia neste período, mas nenhum órgão ambiental foi acionado (Foto: Renata Vasconcellos / G1)
 

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Parque finaliza espaço para Lady

Área que receberá Lady terá local para banhos de sol, sombra, espaço livre para que o animal possa se exercitar.



Divulgação/Secom -JP
Lady foi doada à PMJP pelo Circo Europeu. Quando chegou ao Parque, ela passou por uma série de exames laboratoriais
 
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) concluirá no dia 28 de fevereiro as obras do espaço definitivo que abrigará a elefanta Lady dentro do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica. Enquanto o local passa por obra, Lady recebe cuidados de biólogos e veterinários da Prefeitura. No período que está no Parque, a elefanta já engordou 500 quilos com a dieta fornecida.
 

A área construída pela PMJP obedece às regras da legislação ambiental e contará com quase dois mil metros quadrados divididos em maternidade, parque, tanque e pontos de fuga que garantirão a privacidade da elefanta.

O secretário de Meio Ambiente da PMJP, Edilton Rodrigues, afirma que o melhor local para a elefanta são as instalações dentro da Bica.

“Estamos trabalhando para concluirmos o espaço até o final de fevereiro. Ela já recebe todos os cuidados de biólogos e veterinários da PMJP para continuar saudável e terá uma vida ainda mais confortável com a mudança para as novas instalações”, declarou.

A área que receberá Lady terá local para banhos de sol, sombra, espaço livre e ainda obstáculos com troncos de madeira, para que o animal possa se exercitar.

O superintendente do Ibama na Paraíba, Ediberto Farias de Novaes, visitou as obras na Bica e afirmou que está adequado às normas ambientais. “Estamos confiantes que o espaço construído será a melhor opção para Lady. Enquanto o local não fica pronto, não tenho preocupações quanto ao bem-estar do animal, pois sei que os veterinários e biólogos da Bica estão fazendo o melhor trabalho”, destacou.

Lady foi doada à PMJP pelo Circo Europeu. Quando chegou ao Parque, ela passou por uma série de exames laboratoriais. A equipe de médicos veterinários detectou um problema oftalmológico provocado pelo excesso de flashes, da época em que ela estava no Circo. Lady foi medicada e já aumentou 500 quilos.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Espaço que abrigará elefanta Lady ficará pronto no final de fevereiro

22 jan 2014

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) concluirá no dia 28 de fevereiro as obras do espaço definitivo que abrigará a elefanta Lady dentro do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica. Enquanto o local passa por obra, Lady vem recebendo todos os cuidados de biólogos e veterinários da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). No período que está no Parque, a elefanta já engordou 500 quilos com a dieta fornecida.

A área construída pela PMJP obedece às regras da legislação ambiental e contará com quase dois mil metros quadrados divididos em maternidade, parque, tanque e pontos de fuga que garantirão a privacidade da elefanta.

O secretário de Meio Ambiente da PMJP, Edilton Rodrigues, afirma que o melhor local encontrado para a elefanta são as instalações dentro da Bica. “Estamos trabalhando para concluirmos o espaço até o final de fevereiro. Ela já recebe todos os cuidados de biólogos e veterinários da PMJP para continuar saudável e terá uma vida ainda mais confortável com a mudança para as novas instalações”, declarou.

A área que receberá Lady terá local para banhos de sol, sombra, espaço livre e ainda obstáculos com troncos de madeira, para que o animal possa se exercitar. O local terá também um lago para banho e ambiente para cambiamento, onde o animal é colocado para que os tratadores façam a limpeza do recinto e realize os cuidados veterinários.

Espaço aprovado – O local que a PMJP está finalizando para a elefanta tem sido aprovado por estudiosos e profissionais da área ambiental. O superintendente do Ibama na Paraíba, Ediberto Farias de Novaes, visitou as obras na Bica e afirma que está adequado às normas ambientais. “Estamos confiantes que o espaço construído será a melhor opção para Lady. Enquanto o local não fica pronto, não tenho preocupações quanto ao bem-estar do animal, pois sei que os veterinários e biólogos da Bica estão fazendo o melhor trabalho”, destacou.

Para o professor do curso de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Douglas Zeppelini, a mudança de Lady para o espaço construído pela PMJP garantirá mais qualidade de vida para a elefanta. “Pude ver a área que está em construção e é um espaço muito bom. Esse animal foi retirado de um cativeiro e a área que atualmente está em nada lembra a antiga moradia. Lady está recebendo todos os cuidados adequados e estará melhor instalada com a conclusão da obra”, afirmou.

A bióloga Rita Mascarenhas, da Associação Guajiru, visitou as futuras instalações da elefanta Lady e endossou os elogios para o local. “Nós estamos monitorando o tratamento que a elefanta tem recebido e sabemos que ela recebe alimentação e cuidados adequados. Também verifiquei o novo local e ele é totalmente adequado às necessidades do animal”, disse.

Dieta – Lady recebe uma dieta balanceada, distribuída em cinco refeições diárias. São três refeições a base de frutas e duas refeições de capim. Além isso, três vezes por semana é ofertada uma ração concentrada de farelo de trigo e sal mineral.

Segundo o médico veterinário Thiago Nery, chefe da Divisão de Zoológico do Parque, “essa complementação dá suporte nutritivo, para que o animal atinja uma dieta balanceada. Ao todo são 160 quilos de alimento todos os dias”, complementou.

A elefanta – Lady foi doada à PMJP pelo Circo Europeu. Enquanto a área definitiva não fica pronta, a elefanta recebe todo acompanhamento das equipes de biólogos e médicos veterinários da PMJP. Quando chegou ao Parque, Lady  passou por uma série de exames laboratoriais, tais como sangue, urina e fezes.

A equipe de médicos veterinários detectou um problema oftalmológico provocado pelo excesso de flashes, da época em que ela estava no Circo. Lady foi medicada e já aumentou 500 quilos com a dieta fornecida na Bica.

Fonte



Funcionários de pedreira multada por Sudema fazem novo protesto na PB

22/01/2014 11h36 - Atualizado em 22/01/2014 11h37 

Pedreiros interditaram via em frente a sede da Sudema, em João Pessoa.
Trabalhadores cobram retomada das atividades, suspensas pelo órgão.
 
Do G1 PB
Pedreiros usaram pedras e pneus queimados para interditar avenida, em João Pessoa (Foto: André Resende/G1)
Funcionários usaram pedras e pneus queimados para
interditar avenida em João Pessoa (Foto: André Resende / G1)
 
Os funcionários da pedreira São Jorge, empresa que teve o funcionamento suspenso pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) na terça-feira (21), bloquearam a Avenida Monsenhor Walfredo Leal, em Tambiá, João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (22). Em protesto pela decisão, os funcionários interditaram o trecho da avenida em frente à sede da Sudema.
De acordo com a assessoria da Sudema, a pedreira foi autuada na terça por não apresentar licença ambiental. Além de suspender as atividades na empresa considerada irregular, o órgão aplicou uma multa no valor de R$ 10 mil. Um protesto semelhante foi feito pelos pedreiros na terça-feira na Avenida Ayrton Senna, no bairro de Mandacaru.

Os trabalhadores da pedreira explicaram que o protesto é uma forma de pressionar a Sudema a liberar as atividades no local. “Estamos pedindo para voltar a trabalhar. Temos contas a pagar, aluguel, leite do filho. Se alguém impede a gente de trabalhar, está impedido que a gente ganhe o nosso sustento”, comentou Jailton Brito, que trabalha como operador na pedreira.

O advogado da empresa e o proprietário foram convidados a conversar com a Sudema (Foto: André Resende/G1)
O advogado da empresa e o proprietário foram con
vidados a conversar com a Sudema
(Foto: André Resende/G1)
O advogado da pedreira São Jorge, Lula Lucena, afirmou que o impasse com a licença ambiental existe por conta de um alvará de funcionamento que deveria ter sido expedido pela Prefeitura de João Pessoa, mas que ainda não foi entregue. “Nós fizemos o requerimento junto à prefeitura em setembro do ano passado. A documentação pendente afeta diretamente na expedição da licença ambiental, que é cobrada pela Sudema”, avaliou o representante da empresa.

O proprietário da pedreira, Jaílton de Lima, informou que a empresa funciona com a licença ambiental desde a sua abertura, há 60 anos. Ele contou que o impasse teve início com a morte do seu pai, antigo proprietário. “ Com a morte do meu pai, tive que passar toda documentação para o meu nome. Daí o problema com o novo alvará e a licença ambiental”, ressaltou.

Por volta das 9h20 (horário local) um funcionário da Sudema informou aos manifestantes que o diretor administrativo do órgão iria receber sete representantes do movimento para discutir a suspensão e as multas. Às 10h (horário local) o trânsito na Avenida Walfredo Leal foi liberado parcialmente, após a chegada do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.