quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cinco cidades da PB podem ficar sem coleta de lixo

Agentes de limpeza urbana podem paralisar atividades por tempo indeterminado em Campina Grande, João Pessoa e Região Metropolitana. 


 



Cerca de mil agentes de limpeza urbana que atuam nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e Campina Grande estão em estado de greve desde ontem e poderão paralisar os trabalhos, por tempo indeterminado, a partir de amanhã.

Eles deram um prazo de 24 horas para que três empresas que prestam serviços terceirizados às prefeituras desses municípios atendam à reivindicação da categoria. Os empregados exigem reajuste salarial de 12%, acréscimo mínimo de R$ 40 no vale-alimentação e fim da prática de assédio moral, que seria cometida contra os agentes.

Após o sindicato da categoria divulgar nota afirmando o estado de greve, a reportagem procurou a Limp Fort, Soluções e Marquise, para comentar o assunto, mas, nenhum dirigente das empresas foi encontrado.


 

Projetos em JP devem melhorar saneamento

Obras de esgotamento sanitário estão sendo realizadas em diversos bairros da capital, diz Cagepa. 




Campina Grande apareceu com taxa de internação hospitalar ainda maior que a encontrada em João Pessoa. No município, ocorreram 263,9 internações por diarreia, em cada grupo de 100 mil habitantes, em 2011. No entanto, o município apresentou melhorias nesses indicadores.
Em 2010, segundo a pesquisa do Instituto Trata Brasil, a cidade possuía uma taxa de 341,1 internações hospitalares causadas por diarreias, em cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2011, essa quantidade recuou para 263,9.
Para o engenheiro sanitarista e vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia da Paraíba (CREA/PB), João Paulo Neto, os números revelam que os gestores públicos possuem um desafio a enfrentar. Com 44 anos de experiência na área, ele explica que os investimentos em saneamento básico devem ser prioridades em qualquer gestão, porque previnem doenças e, consequentemente, gastos no setor da saúde. “Existe uma influência direta entre saneamento básico e prevenção de doenças. Se uma água for usada, por exemplo, sem estar em condições sanitárias para isso, poderá transmitir doenças às pessoas”, afirma.
Com relação ao problema da falta de banheiros que acomete ainda 2,7% da população pessoense, o especialista classificou que essa situação ainda envolve outra dificuldade social: a falta de habitação. “Esse percentual de casas sem banheiros é relativo principalmente àquelas casas construídas em áreas invadidas, que estão fora de um projeto urbanização planejada, apesar de ocuparem vias do próprio município. São ocupações irregulares, que não oferecem nenhuma estrutura mínima de moradia. Cabe aos gestores criar solução para resolver esse problema”, observou.
Em João Pessoa, os trabalhos de coleta e tratamento de esgoto e de abastecimento de água é de responsabilidade da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Através da assessoria de imprensa, o órgão informou que tem feito investimentos para melhorar esses dois serviços em João Pessoa. São diversos projetos em andamento, que vão beneficiar moradores de vários bairros. No Altiplano, na Cidade Universitária e na Cidade Verde, por exemplo, a Companhia está realizando obras de esgotamento sanitário, orçadas em R$ 35 milhões. O valor vem sendo empregado em construção de estação elevatória, implantação de rede coletora e instalação de ligações domiciliares.


PB é deficiente em saneamento

Estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que apenas 45,1% da população de João Pessoa tem acesso à coleta e tratamento de esgoto.







Fotos: Rizemberg felipe
Estudo ainda apontou que João Pessoa apresentou segunda maior taxa de internações hospitalares causadas por diarreias
Menos da metade da população de João Pessoa é contemplada com sistema de coleta e tratamento de esgoto. Foi o que constatou o Estudo Trata Brasil: “Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População 2008-2011”, que foi realizado pelo Instituto Trata Brasil, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada com objetivo de incentivar os serviços de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.

Na cidade, apenas 45,1% dos moradores são atendidos por essa coleta e tratamento de esgoto adequados. O percentual é o mesmo encontrado em Maceió, mas é menor que o apresentado por Salvador (76%), Fortaleza (48,3%) e São Luis (45,7%).

Por outro lado, Teresina (15,2%), Aracaju (20,6%), Natal (32,8%) e Recife (35,2%) foram as localidades que apresentaram menor percentual de população atendida por esgotamento sanitário em relação à João Pessoa.

De acordo com o estudo, a ausência de banheiros domiciliares ainda é uma realidade na vida de 2,7% da população pessoense. Em contrapartida, em João Pessoa, 89,5% da população é atendida por sistema de água potável.

Em Campina Grande, localizada na região da Borborema, a situação é menos preocupante em relação à João Pessoa. Localizada a 122 quilômetros da capital, a cidade possui 99,5% da população atendidas por sistema de água potável.

Com relação ao esgotamento sanitário, também há mais avanços.

Na segunda maior cidade do Estado, 69,1% dos habitantes dispõem do tratamento de esgoto, o que significa dizer que 30,9% da população não tem esgotamento sanitário, contra 54,9% desassistidos na capital.

Por outro lado, Campina Grande possui mais residências sem banheiros que a capital. Na cidade interiorana, 3,6% dos habitantes moram em locais desprovidos de banheiros. Em João Pessoa, esse problema afeta 2,7% da população.

O estudo ainda apontou que João Pessoa apresentou segunda maior taxa de internações hospitalares causadas por diarreias, entre as capitais nordestinas. Na cidade, foi registrada a taxa de 213,1 internações, em cada grupo de 100 mil habitantes.

A quantidade é menor apenas que a apresentada por Salvador, onde 241 internações ocorreram nessa mesma proporcionalidade, em 2011. Por outro lado, a taxa pessoense superou a das cidades de Maceió (211,1), Teresina (180,6), Fortaleza (166,4), São Luís (103,5), Recife (44,9), Aracajú (28,8) e Natal (24,7).

Apesar disso, os dados mostram que a capital paraibana conseguiu reduzir os danos causados pela falta de saneamento básico ao longo de um ano. De acordo com a pesquisa, em 2010, a cidade apresentava taxa de 246,6 internações em cada grupo de 100 mil moradores. A quantidade é 15,72% maior em relação à apresentada pela cidade em 2011.

Homem é agredido dentro de ônibus em João Pessoa ao pedir para outro baixar volume do som

Nordeste // violência

Publicado em 28.02.2013, às 09h35

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Rapaz ficou ferido no rosto após ter sido agredido dentro de ônibus
Foto: @emersonmofi / 190 PB

Vanessa SilvaDo NE10/ Paraíba
Um homem de 39 anos prestou queixa na Central de Polícia de João Pessoa, nessa quarta-feira (27), após ter sido vítima de agressão dentro de um ônibus no centro da capital paraibana. De acordo com o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), no boletim de ocorrência consta que a vítima foi agredida após solicitar que outro passageiro diminuísse o volume da música que estava tocando em seu celular.

O rapaz teria se sentido incomodado e pediu ao outro, que seguia viagem no banco atrás ao dele, que abaixasse o som. Segundo a polícia, o homem contou que o rapaz não atendeu ao pedido e ainda se juntou a outros cerca de cinco colegas que o acompanhavam para espancá-lo dentro do coletivo.

O motorista do ônibus, que também prestou esclarecimentos à Polícia, na condição de testemunha, disse que precisou parar o veículo na Avenida Dom Pedro II, área Central da capital, para que a vítima pudesse acionar a polícia. A confusão ocorreu no coletivo da empresa TransNacional – linha 302/ Cidade Verde.

Quando os policiais chegaram, porém, os agressores já haviam fugido. A vítima teve ferimentos no rosto e precisou de atendimento médico.

MPPB cobra ação da PM e da Sudema para combater “paredões” em postos de gasolina de CG

28 de fevereiro de 2013

MPPB cobra ação da PM e da Sudema para combater “paredões” em postos de gasolina de CG

A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Campina Grande oficiou, nesta quarta-feira, 27, o comando do II Batalhão da Polícia Militar e a direção da Sudema (Superintendência do Meio Ambiente) para combaterem a prática de algazarras, consumo de bebidas alcoólicas e poluição sonora patrocinados por proprietários de veículos no espaço físico pertencente ao posto de vendas de combustíveis Dalas, localizado nas imediações da praça Cazuza Barreto, na Estação Velha.

De acordo com a denúncia encaminhada ao Ministério Público, os transtornos causados são praticados, na grande maioria, por jovens, que chegam ao local motorizados em veículos equipados com aparelhos de som potentes ligados. Há, indícios, inclusive, de que drogas ilícitas estariam sendo consumidas no local.

O promotor de Justiça José Eulâmpio Duarte explicou que, apesar de a direção do estabelecimento já ter acionado os órgãos de segurança da cidade para que as providências fossem adotadas, nada foi feito, por isso, a intervenção do MPPB.

Fonte

MPPB cobra ação da PM e da Sudema para combater “paredões” em postos de gasolina de CG


 
 
Assessoria

A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Campina Grande oficiou, nesta quarta-feira, 27, o comando do II Batalhão da Polícia Militar e a direção da Sudema (Superintendência do Meio Ambiente) para combaterem a prática de algazarras, consumo de bebidas alcoólicas e poluição sonora patrocinados por proprietários de veículos no espaço físico pertencente ao posto de vendas de combustíveis Dalas, localizado nas imediações da praça Cazuza Barreto, na Estação Velha.

 De acordo com a denúncia encaminhada ao Ministério Público, os transtornos causados são praticados, na grande maioria, por jovens, que chegam ao local motorizados em veículos equipados com aparelhos de som potentes ligados. Há, indícios, inclusive, de que drogas ilícitas estariam sendo consumidas no local.

O promotor de Justiça José Eulâmpio Duarte explicou que, apesar de a direção do estabelecimento já ter acionado os órgãos de segurança da cidade para que as providências fossem adotadas, nada foi feito, por isso, a intervenção do MPPB. 



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bica de João Pessoa recebe poda nas árvores de galhos baixos

27/02/2013 06h00 - Atualizado em 27/02/2013 06h00 

Ação vista evitar que os galhos caiam e provoquem acidentes.
Diretor da Bica diz que a pode evita que as preguiças saiam do parque.
 
Do G1 PB


Árvores de galhos baixos estão sendo podadas (Foto: Divulgação/Secom-JP)
Árvores da Bica estão sendo podadas
(Foto: Divulgação/Secom-JP)
Começaram nesta terça-feira (26) a realização da poda preventiva das árvores no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica) de João Pessoa. A ação é feita pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).

A Semam informou que as árvores da Bica são utilizadas pelos animais, especialmente na Ilha dos Macacos, e a poda é uma ação preventiva importante, evitando que os galhos secos caiam e provoquem acidentes.

Para o diretor da Bica, Jair Camilo, “a poda tem ainda a função de evitar que as preguiças ultrapassem os limites do Parque e corram risco de se acidentarem, atingindo os fios de alta tensão da rede elétrica”, concluiu.

As ações de poda e análise das árvores são realizadas periodicamente, obedecendo a um calendário prévio, para preservar a fauna nativa.

Poda evita que bichos-preguiça saiam dos limites do parque (Foto: Divulgação/Secom-JP)
Poda evita que bichos-preguiça saiam dos limites do
parque (Foto: Divulgação/Secom-JP)
Fonte
  

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aesa contesta estudo do Inmet

Meteorologistas da Aesa afirmam que estudo do Inmet não retrata a realidade paraibana, e que o estado deve registrar chuvas acima da média.





Apesar de um estudo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicar que as chuvas na região do semiárido nordestino devem ficar abaixo da média histórica este ano, meteorologistas da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) afirmam que o estudo não retrata a realidade paraibana e que o estado deve registrar chuvas acima da média, especialmente a partir de março, com a regularidade da ocorrência de chuvas em todas as regiões.

De acordo com o meteorologista Alexandre Magno, o estudo realizado pelo Inmet faz uma previsão geral, colocando nas mesmas condições Estados com períodos chuvosos diferenciados, o que leva a um equívoco sobre a previsão de chuvas em cada unidade da federação. “Cada Estado possui regiões com períodos chuvosos diferentes, então, a previsão falha porque coloca uma realidade para todos os estados como se fosse uma coisa só, mas não é”, disse.

Ele explicou que todos os estudos feitos pela Aesa mostram que a Paraíba vai ter melhoria na ocorrência de chuvas. “A perspectiva continua sendo de que, a partir de março, deve aumentar a regularidade das precipitações chuvosas e todas as regiões do estado vão ter seus totais chuvosos oscilando dentro da média histórica”, afirmou Alexandre Magno, acrescentando que, este ano, os índices de registro de chuvas em pontos estratégicos de cada região paraibana, mesmo com as chuvas ainda sendo irregulares, se mantém dentro da média.

Como exemplos, o meteorologista mencionou alguns dos índices alcançados do início do ano até agora nos principais pontos de verificação de cada região. “No Alto Sertão, tivemos 236,5 milímetros (mm) em Riacho dos Cavalos. Em Coremas, 148 mm; Alhandra, 194,1 mm; No Brejo, Bananeiras teve 122,2 mm; Matinhas, 118,9; Monteiro, 102,3 mm. Tudo dentro da média, e ressaltando que estamos apenas no primeiro mês do período chuvoso das regiões do Semiárido, Cariri e Sertão, e, no Litoral, o período chuvoso se inicia somente em abril”, salientou.

A meteorologista Marle Bandeira, que participou da divulgação do estudo do Inmetpor meio de vídeo-conferência, explicou que os resultados dos estudos são divulgados em forma de probabilidades. “As chances das chuvas ficarem abaixo do normal são de 40%. Já a perspectiva das precipitações permanecerem dentro do padrão normal, que é de 35%. Há ainda 25% de probabilidade de chover acima da média histórica”, informou.

O relatório foi elaborado para o setor Norte da região Nordeste que, no caso da Paraíba, abrange o Sertão, Cariri e Curimataú. “É importante destacar que não estamos falando da previsão para todo o nosso Estado. De modo geral, as outras regiões devem ter chuva dentro da média histórica, apenas no semiárido é que temos essa possibilidade de chover abaixo do normal”, destacou Marle Bandeira.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Seca: Para fugir da fome, sertanejos matam e comem tamanduá na Paraíba

25/02/2013 - 15:58 - Atualizado em 25/02/2013 - 16:11

Paraíba registrou chuva na semana passada, mas não suficiente para acabar com problema 



Tamanduá é despelado para servir de alimentação para sertanejos
(Crédito: facebook.com/djacy.brasileiro)
As chuvas que caíram semana passada em praticamente toda Paraíba não foram suficientes para aliviar o sofrimento da maioria dos paraibanos, principalmente os sertanejos. O Padre Djacy Brasileiro, uma voz que clama no Sertão paraibano surpreendeu a todos nesta tarde ao postar no seu Facebook, fotos de um animal que foi abatido e estava sendo despelado em uma comunidade rural.

Nada de anormal se o animal em questão não fosse um tamanduá. Isso mesmo, com o gado morrendo de fome e sede, e com as galinhas ficando cada vez mais escassas, os sertanejos encontraram no tamanduá, uma oportunidade de garantir alimento para suas famílias.

A cena pode parecer grotesca ou selvageria, mas para quem convive com o drama diário da seca, sabe que está cada vez mais difícil garantir alimentação.

A reportagem tentou contato com o padre Djacy por telefone para colher mais informações, mas ele não atendeu e no seu post, não revelou em qual cidade foi registrado o fato.

Na rede social, o padre disse apenas que fazia mais uma de suas peregrinações pelas comunidades rurais do interior da Paraíba, quando se deparou com a cena. Ao indagar as pessoas por que eles estavam fazendo aquilo, a resposta foi seca (com perdão do trocadilho): “para comer, padre, para comer”.

Da redação
WSCOM Online





Fonte


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Boqueirão com nível no limite

Açude sofre com danos causados pela irrigação, estiagem e consumo humano. Reservatório atinge o nível mais baixo em 10 anos.
 


 


Com capacidade para armazenar mais de 411 milhões de metros cúbicos (m³) de água, o volume do açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) caiu 35% (equivalente a 128,5 milhões de m³) entre fevereiro de 2012 e fevereiro deste ano, atingindo agora a marca de 56,4% da capacidade total, constatada como a menor dos últimos dez anos. A estiagem do ano passado, considerada uma das mais agressivas das últimas décadas, fez com que a evaporação fosse a principal causa da perda de água, seguidos da irrigação e consumo humano.

De acordo com os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), desde fevereiro do ano passado, quando foi registrado um nível de 360,878 milhões de m³, Boqueirão perdeu mais de 128 milhões de m³, registrando neste mês, mais de 232 milhões de m³ (56,4%). A perda do volume de água em apenas um ano é maior do que o volume total de muitos açudes monitorados pela Agência, como o açude Gramame/Mamuaba, localizado no município do Conde, litoral do Estado, o principal manancial que abastece João Pessoa, com capacidade total de 56,900 milhões de m³.

Gráficos da Aesa também mostram que o volume de água do Boqueirão é o menor dos últimos dez anos. Antes desse período o nível mais baixo foi registrado no final de 2003, que teve um volume de pouco mais de 100 milhões de m³ de água. Apesar do nível continuar baixando este ano, o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Lucílio Vieira, afirmou que se as chuvas ocorrerem da maneira como a Agência está prevendo, haverá uma normalização a partir de março, para o Sertão, Cariri e Curimataú.

“Por isso prevemos também que em abril o açude Epitácio Pessoa tome água e nesse período atinja 80% de sua capacidade. Aí sim vamos iniciar estudos para verificar se existe a necessidade do racionamento”, informou o especialista. Conforme explicou, 2012 foi um ano de chuvas irregulares.

“Quase não choveu, enfrentamos um período longo de estiagem e Boqueirão perde cerca de 120 milhões de m³ de água por ano.

Podemos dizer que o volume de água desse açude está normal para essa época. Consta em nossos registros de monitoramento que ele está com 56,4% da capacidade total ou 232 milhões de m³, em números redondos”, afirmou.
 

Seca contribui com evasão escolar e compromete aquisição de produtos da agricultura familiar para merenda

Considerada a maior seca dos últimos 40 anos, a falta de chuvas nos últimos dois anos em cidades do Sertão Nordestino (2011/2012) tem desencadeado uma série de problemas, que vão desde a queda total na produção agrícola, perdas de rebanhos, falta de água pra beber, e ainda a evasão escolar.

O problema foi identificado este ano pelo secretário de educação do município de Mãe d’Água-PB, Adalberto Lima, com o início do ano letivo 2013, aberto no último dia 18 de fevereiro. De acordo com Lima, no ano passado a rede municipal matriculou 697 alunos nas 11 escolas do município e este ano, apesar de todo esforço da administração, foram matriculados 667. Ou seja, uma redução de 30 alunos, quando todos esperavam que esse número aumentasse. “Está havendo um êxodo rural muito grande por conta da seca. Várias famílias estão procurando outras regiões menos afetadas pela estiagem para fixar nova residência.” Explica Lima. “No ano passado muitas famílias deixaram suas casas no campo, mas vieram morar aqui em na cidade, por isso não sentimos tanta diferença. Como Mãe d’Água também está sofrendo com a falta de água, essas famílias agora estão procurando outras cidades, principalmente no Sul do país, onde os ciclos chuvosos são mais regulares.”

 

Adalberto informou que essa evasão escolar vem preocupando sobremaneira a prefeita do município, Margarida Fragoso (Margarida Tota) que continua centrando esforços na tentativa de firmar parcerias com os governos Estaduais e Federais, no sentido de atrair obras, como a construção de açudes, que possam resolver esse problema que aflige a população de seu município. “Na semana do retorno às aulas, somente na escola José Luiz de Oliveira, nós perdemos 16 alunos, cujos pais foram embora a procura de sobrevivência em outras regiões.” Lamentou Lima.

 

Outro problema que a Secretaria de Educação de Mãe d’Água enfrenta por conta da seca, é com relação à compra direta de produtos agrícolas feita aos produtores rurais da chamada Agricultura Familiar. “A lei diz que nós temos que comprar 30% da merenda a esses produtores, mas como vamos fazer isso se eles não conseguiram produzir absolutamente nada?” Indaga o secretário. De acordo com ele, no ano de 2011 alguns agricultores que se enquadram no programa do Governo Federal, ainda conseguiram produzir alguns produtos através da irrigação de poços. “Mas os poços secaram totalmente e eles não conseguem água sequer para beber. Não fosse os carros pipa contratados pela prefeitura que vem fazendo esse abastecimento, a situação era prá lá de caótica” Enfatiza. “Através de contatos em Brasília-DF, nós estamos buscando orientação junto ao FNDE – Fundo Nacional de Educação Básica – para saber o que fazer nesse caso.” Completou.

 


TRANSPORTE ESCOLAR
Durante essa entrevista o secretário Adalberto revelou ainda que na próxima terça feira - 26.02, estará em João Pessoa-PB, capital do Estado, para participar de uma audiência promovida pelo MPPB – Ministério Público da Paraíba, que deve recomendar a todos os municípios o fim do transporte de estudantes que não seja em ônibus devidamente vistoriados pelos órgãos competentes.  O evento será promovido através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Educação (Caop da Educação), e ocorrerá no auditório do Unipê, na capital, com a presença do procurador geral de justiça do MPPB, Osvaldo Trigueiro do Vale Filho. “Essa é outra questão que pode contribuir ainda mais para a evasão escolar em Mãe d’água. Nós temos ônibus específicos para esse fim adquiridos pela administração anterior e também pela a atual, mas por conta do relevo do nosso município, composto especialmente por serras e montes, apenas as caminhonetas D-20 conseguem chegar a algumas residências, especialmente se o início do período chuvoso previsto agora para março se confirmar. Caso nós tenhamos que assinar o termo de cooperação entre o Ministério Público, Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), Departamento de Estradas e Rodagem (DER-PB) e Comando da Polícia Militar do Estado para fiscalização do transporte escolar, que impede que os alunos sejam conduzidos em outros veículos que não sejam os ônibus, não teremos como pegar esses alunos nesses locais de serra.” Explica Lima, preocupado.



Célio Martinez


 

Condições do Atlântico Sul continuam ruins e previsão de seca no semiárido paraibano em 2013 segue mantida

23 de fevereiro de 2013, 20:01


De acordo com o físico e meteorologista Rodrigo Cézar Limeira, as condições térmicas do Oceano Atlântico Sul continuam desfavoráveis as chuvas no setor norte do nordeste, do qual faz parte o semiárido paraibano.

"Estamos nos aproximando do fim de Fevereiro, e as condições de temperaturas do Oceano Atlântico Sul na altura da costa nordestina continuam ruins, e isto está de acordo com as previsões que fiz e divulguei no início de Janeiro, 2013 será um ano de seca no interior da Paraíba, diz Rodrigo".

Atualmente na costa da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, as águas do Atlântico Sul continuam levemente aquecidas, com desvios que oscilam entre 0,5 °C e 1 °C acima de média, aquecimento que é insuficiente para provocar nas condições atuais chuvas no interior dos referidos estados.

Além disso, Rodrigo afirma que as oscilações no aquecimento continuam na costa do nordeste, ou seja, numa semana o Atlântico esquenta um pouco, na semana seguinte esfria, depois esquenta novamente e em seguida esfria, e esta situação é péssimo indicativo para as chuvas do cariri, sertão e alto-sertão da Paraíba.

Rodrigo disse que também é importante mencionar o fato do Oceano Atlântico Norte está mais quente que o Atlântico Sul nesta época do ano, quando deveria está ocorrendo o contrário, para favorecer boas chuvas aqui na região.

A conjuntura de acordo com Rodrigo Cézar Limeira é bem desfavorável e a seca deve se confirmar neste ano no semiárido paraibano.
 
Quanto as chuvas de Fevereiro, Rodrigo disse que não há mais previsão de chover neste mês, e que as mesmas ficaram abaixo da média conforme ele mesmo previu.

Relembre as previsões feitas pelo físico e meteorologista Rodrigo Cézar Limeira e que foram divulgadas no início de Janeiro:

Agora em 2013 a tendência é de chover pouco. As principais chuvadas na região ocorrerão nos meses de Janeiro e Fevereiro, sendo que devem ficar abaixo da média, e o trimestre Março, Abril e Maio deve ser muito ruim para chuvas na região, e toda a conjuntura muito semelhante a de 2012.

A prática da agricultura está descartada para a região este ano, e caso as chuvas não caíam num curto espaço de tempo, os reservatórios serão comprometidos. As chuvas deverão oscilar entre 50% e 70% abaixo da média neste ano nas microregiões do cariri, sertão e alto-sertão da Paraíba.

Rodrigo Cézar Limeira é formado em Física e em Meteorologia e tem Mestrado em Meteorologia. Atualmente é o físico responsável pelo Espaço Energia (museu de eletricidade da Energisa na cidade de Sousa – PB).


Patosonline.com
Informações de Rodrigo Cézar Limeira


 

Moradores da capital reclamam de mosquito da dengue

Gerente da Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa afirmou que quando o terreno baldio está aberto, os agentes de saúde fazem o trabalho de contenção da dengue.





Ilustração
Os moradores também reclamam da proliferação de mosquitos da dengue nos terrenos. A cabeleireira Lucileide Pereira reclamou da quantidade de mosquitos que vêm do lote na frente da sua casa.

“Quando chove, esta rua fica cheia de mosquitos. Eu tenho medo que minha filha pegue dengue. Graças a Deus, ninguém aqui em casa pegou. Mas a gente já soube de casos aqui nesta rua. Estes terrenos estão cheios de potes e locais que acumulam água parada", disse.

O gerente da Vigilância Ambiental e Zoonoses da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Milton Guedes, afirmou que se o terreno baldio estiver aberto, os agentes de saúde fazem o trabalho de contenção da dengue.

“Como todos sabem, a responsabilidade é do proprietário. Mas como a dengue não vê fronteiras, nós fazemos o trabalho contra os mosquitos. Os agentes também conversam com os moradores para ajudar no combate contra a proliferação da doença”, finalizou.
 

Terrenos baldios viram lixão e facilitam crimes na capital

Acúmulo de lixo e entulho, crescimento de mato e possível esconderijo para animais e criminosos são preocupações de quem mora perto de espaços como estes.


 

Mesmo com a expansão imobiliária de João Pessoa, o bairro do Jardim Cidade Universitária sofre com os problemas trazidos pelos terrenos baldios. O acúmulo de lixo e entulho, o crescimento de mato, o possível esconderijo para animais e criminosos são preocupações de quem mora perto de espaços como estes.

Um exemplo de como estes locais podem atrapalhar a vida dos moradores, são os terrenos baldios que ficam nas ruas Celina Soares de Azevedo e Rejane Freire Correia, no bairro do Jardim Cidade Universitária. A principal dentre as várias reclamações de quem vive na área é a falta de segurança do local.

De acordo com os moradores, alguns destes espaços facilitam a ação de criminosos, como relata a cabeleireira Lucileide Pereira, que disse sentir medo de chegar à noite por causa do terreno baldio em frente a sua casa. “Teve uma vez que eu esqueci minha bolsa no carro, que estava na calçada da minha casa. Levaram minha bolsa e só depois eu encontrei neste terreno aqui na frente. Ainda bem que deixaram meus documentos. Mas com certeza, o mato alto do terreno fez com que a pessoa que furtou minha bolsa se escondesse e ninguém visse”, contou a cabeleireira.

Existem três terrenos baldios na rua em que Lucileide Pereira mora. A cabeleireira relatou que algumas casas da região já foram assaltadas. Para ela, se os proprietários ou a Prefeitura de João Pessoa tivessem a iniciativa de limpar o mato que cresce dentro dos lotes, as ações criminosas poderiam diminuir.

A cabeleireira comentou ainda que não aumenta o muro da sua casa para continuar a ter visão do que acontece no terreno de frente. “A gente precisa se prevenir. Com o muro baixo, eu vejo todo o movimento. Se alguém sair de lá e entra na minha casa, eu consigo ver com tempo de pedir socorro ou ligar para a polícia. A maioria das casas da área que tem muro alto já foi assaltada. Eu vi uma reportagem dizendo que os bandidos preferem casas com muros altos, pois ninguém vê que tem algo diferente acontecendo”, afirmou.

O funcionário público e ator Marcos Vinícius Barreto, que também mora em uma das ruas visitadas pela reportagem do Jornal da Paraíba, corrobora com a opinião da vizinha. Ele conta que certa vez estava em casa e recebeu a ligação de um amigo avisando que tinha alguém colocando um andaime no lado de fora do muro da sua casa.

“Eu tomei um susto, pois não estava fazendo reforma. Ainda assim saí para ver o que estava acontecendo. Quando cheguei aqui fora não tinha mais ninguém, mas o andaime estava lá. Eu quebrei o negócio todinho”, disse o funcionário.

O comandante da Região Metropolitana de João Pessoa, coronel Jéferson Pereira, recomendou que os moradores registrem a ocorrência na delegacia mais próxima ou ligue para o 190 quando forem assaltados. Segundo ele, só desta forma pode ser feita a mancha criminal do local e, assim, o policiamento aumente na região.

“Nós não temos muito o que fazer na questão dos terrenos baldios, pois eles são de responsabilidade do proprietário ou da Prefeitura de João Pessoa. Mas pedimos aos moradores de regiões onde existe este tipo de espaço que quando sofrerem alguma ação de criminosos denunciem. Com isso, o caso entra para as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública. Quando o planejamento de policiamento estiver sendo feito, estes dados são levados em conta e pode-se aumentar o efetivo na área”, ressaltou.


Irrigação ameaça açude e pode ser suspensa

De acordo com simulações feitas pelo Dnocs, se o volume do manancial continuar caindo, a irrigação poderá ser suspensa na região.


 


Agricultores que dependem da água do açude Epitácio Pessoa para irrigar suas plantações estão ameaçados pela seca. Nos últimos dias, o manancial chega a perder cerca de 400 mil m³ de água por dia, devido principalmente à evaporação, provocada pela temperatura elevada, que registra temperaturas médias de 30 ºC.

De acordo com simulações feitas pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), se o volume do manancial continuar caindo e chegar a menos de 50% da capacidade total, a irrigação poderá ser suspensa na região.

Segundo o engenheiro chefe da unidade de Campina Grande do Dnocs, Renato Roberto Avelar, a partir do momento da suspensão, os agricultores não poderão mais utilizar a água do Boqueirão para a irrigação, conhecida como “superficial”. “Esse tipo de irrigação é a mais utilizada na região do Boqueirão e se for suspensa, trará prejuízos aos agricultores”, disse.

O engenheiro explicou que esse método consiste em aplicar a água sobre a superfície do solo na forma de inundação permanente ou temporária. Dessa forma o solo pode ser preparado no formato de tabuleiros ou sulcos.

De acordo com ele, para “puxar” a água do Boqueirão, os agricultores utilizam bombas d'água para irrigar as plantações de verduras, frutas, milho e feijão. “Em 1998 houve a suspensão da irrigação e nós tivemos que contar com a ajuda de muitos órgãos públicos, inclusive o Ministério Público, para fiscalizar os agricultores”, informou.

Naquele ano, quando também foi iniciado um racionamento em todas as cidades abastecidas pelo Boqueirão, foi muito difícil para os produtores de alimentos, como Leôncio Francisco de Macedo, de 64 anos, que recordou o momento de sufoco.

“Eu fui até intimado porque na época me flagraram puxando água do Boqueirão. Mas eu não sabia que a irrigação estava suspensa.

Isso aconteceu com muitos agricultores aqui da região. Passamos por um grande sufoco e estamos apreensivos que isso possa acontecer novamente. Eu tenho cinco filhos que sobrevivem da agricultura”, lamentou. Com 35 anos, Valdeci de Souza, também agricultor da região, contou que os sete filhos são criados com a venda de verduras. Ele também está com medo de passar por uma situação crítica e contou que os preços dos seus produtos já começaram a subir.

“Se a irrigação for suspensa, de onde vamos tirar a água para usar nas plantações? A única coisa que temos a fazer é continuar trabalhando e esperar a chuva. Infelizmente todos vão sentir os efeitos, inclusive os meus clientes, com o aumento no preço dos produtos”, disse. Apesar da possibilidade de suspensão da irrigação, o engenheiro do Dnocs explicou que o maior volume de água se perde pelos efeitos do tempo seco, através da evaporação. Segundo ele, por dia são evaporados 170 mil m³ de água do Epitácio Pessoa, seguidos de 135 m³ utilizados diariamente pela irrigação e; 95 mil m³, pelo consumo humano.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Animais abandonados são adotados em João Pessoa

23/02/2013 - 08:03 - Atualizado em 23/02/2013 - 11:45
 
Foram doados, ao todo, 58 animais, sendo 37 cães e 21 gatos – a maioria deles, filhotes.

 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou, durante todo dia desta sexta-feira (22), a primeira Exposição de Animais para Doação da Secretaria de Saúde (SMS) em 2013. Foram doados, ao todo, 58 animais, sendo 37 cães e 21 gatos – a maioria deles, filhotes.

“Foi um evento muito positivo, em todos os aspectos”, avaliou Nilton Guedes, gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS. Na mesma ocasião, o CCZ também realizou uma mostra sobre os serviços prestados pela unidade no controle de pragas e parasitas, com explicações de técnicos, exposição de animais empalhados e observação de larvas, ovas e insetos em microscópios.

“Nossas portas estão abertas à população. Queremos que todos venham, conheçam nossos serviços e ações e se sintam atraídos pela ideia de adotar um animal, não só em eventos como o de hoje, mas também nos dias comuns”, disse Nilton. Escolas, universidades e grupos da comunidade em geral podem agendar visitas ao CCZ. “Também estamos à disposição de visitantes individuais, diariamente”, acrescentou.

Segundo ele, nesta primeira exposição do ano foi implantado o sistema de adoção responsável, no qual o interessado passa por triagem e avaliação para ver se tem possibilidade de criar o animal. “A partir desse primeiro contato, vamos fazer um acompanhamento dessa pessoa, para verificar as condições do animal e prestar esclarecimentos”, explicou.

Bicho de estimação – O vendedor Enilson Ribeiro de Jesus, 42 anos, foi à Exposição de Animais para Doação do CCZ já sabendo o que queria: reaver a cadela Belinha, que ele havia adotado num evento anterior do próprio centro e que, há quatro meses, tinha sido “esquecida” pelo carro de mudança que levou sua família para outro bairro da cidade. “Não tinha um dia em que eu não chorasse e pedisse a Deus para reencontrá-la. Vou cuidar dela até o fim da vida!”, garantiu, aliviado.

Já o montador de móveis Thiago Araújo da Silva, 27, foi à exposição atendendo a um pedido do filho, João Lucas, de apenas 3 anos. Louco por bichos, o menino não sossegou enquanto não saiu do lugar com uma cadelinha. “Ele gosta muito e a gente decidiu adotar. Vamos cuidar direitinho, pois um cachorro é um ser vivo como outro qualquer, merece respeito”, disse ele, consciente da responsabilidade do ato de adotar um animal.

Os cães geralmente são mais procurados nas exposições, mas também há quem se derreta por felinos. “Minha família sempre criou gatos. O último já estava velhinho e morreu, daí decidimos procurar outro. Coincidiu com a exposição, então eu vim logo pegar o nosso bichano”, contou Herbert dos Reis Cabral, estudante de 26 anos.

Zoonoses – A diretoria do CCZ pretende realizar exposições para a adoção de animais com mais frequência – e em outros ambientes, como escolas, praças e logradouros apropriados. “O objetivo é proporcionar vida digna a esses animais e informar as pessoas sobre nossas ações. O CCZ não é um hospital ou um matadouro, mas um espaço para controlar as doenças transmitidas por animais aos homens, como raiva e calazar”, ressaltou Nilton.

Esse trabalho, segundo ele, é feito por meio do controle de populações de animais domésticos (gatos, cães e outros de grande porte) e de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos e abelhas, entre outros). “É uma ação que deve ser principalmente educativa, e não apenas focada em atos legais e fiscais. Para isso, precisamos da participação e da colaboração de toda a sociedade, trazendo sugestões e buscando esclarecimentos”, disse.

Ele salientou ainda que é permitido ao CCZ praticar a eutanásia em animais, em conformidade com o Ministério da Saúde e com a Resolução 1.000/2012, do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “Fazemos isso somente quando não há mais chance para o animal, devido a doenças como raiva e leishmaniose. É um serviço realizado dentro da lei e com métodos humanitários”, concluiu.

Da Redação (com Assessoria)
WSCOM Online



Ciclistas desbravam as belezas da Serra do Talhado, em Santa Luzia



Assessoria
Ciclistas desbravam as belezas da Serra do Talhado, em Santa Luzia


Conhecida mundialmente por servir de cenário para o curta-metragem "Aruanda" (1960) - documentário de Linduarte Noronha -, a serra que abriga a comunidade quilombola "Talhado", localizada na zona rural do município de Santa Luzia, será palco do "2º Eco Pedal Talhado", no próximo dia 10 de março. O evento já se consolida como um dos mais importantes para os praticantes do ciclismo, no Sertão paraibano.

Este ano, são esperados em torno de 250 participantes. Ciclistas de várias regiões da Paraíba, além dos Estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco já confirmaram presenças. A primeira edição do evento, em 2012, registrou pouco mais de 200 participações.

De acordo com um dos organizadores do "EcoPedal Talhado", o advogado Petrônio Nóbrega, o evento tem o objetivo de se tornar uma grande confraternização entre os praticantes do esporte, que cresce a cada dia em todo o Estado. "Além da pratica sadia do ciclismo, o evento tem esse cunho de promover um grande encontro entre os adeptos do pedal", salienta.

Percurso
O "Eco Pedal Talhado" dispõe de dois percursos parecidos, porém, o que muda é à distância e o nível de dificuldade. O primeiro possui 55 quilômetros e é indicado pela organização aos ciclistas de nível técnico elevado, que curtem uma boa trilha de montain bike com dificuldade moderada. Já o outro é de 42 km, indicado para os praticantes de nível intermediário.

Além disso, o aspecto visual do local chama a atenção dos participantes. A trilha é composta de serras, além de vegetação seca, forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas, proveniente da caatinga que assola a região do semiárido nordestino.

"O que seria então uma trilha de percurso técnico e dificuldade moderada? O percurso é um mix de tudo isso e foi à solução encontrada pela organização do evento, juntar algumas trilhas e assim fazer um caminho só pela enigmática Serra do Talhado, com trechos suaves, algumas subidas e muitos períodos técnicos em suas ladeiras, para que todos que se inscrevam no evento, consigam fazer o trajeto de forma tranquila, porém, com algumas dificuldades para apimentar um pouco o evento", diz Petrônio Nóbrega.

Inscrições

As inscrições para o "2º Eco Pedal Talhado" estão abertas. O valor é de R$ 50 por ciclista. Todos os inscritos receberão camisetas personalizadas do evento. Além disso, os participantes contarão com um café da manhã reforçado, e com o apoio de ambulâncias e uma equipe de socorristas, pontos de hidratação e carros para o transporte dos ciclistas que não conseguirem concluir o percurso.

 Os interessados podem se inscrever individualmente ou por equipes.  Já confirmaram participação grupos dos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Juripiranga, Bananeiras, Sôlanea, Guarabira, Alagoinha, Sapé, Patos, Sousa, Cajazeiras, Picuí e São Mamede, todos da Paraíba; além de Recife e Timbaúba, em Pernambuco; e de cidades como Natal, Parelhas, Currais Novos, Jaçanã e Tangará, no Rio Grande do Norte.

Fonte

 

Maré alta derruba coqueiros e abala estrutura de bar à beira mar na PB

23/02/2013 17h36 - Atualizado em 23/02/2013 17h36

Na Ponta de Seixas a maré foi a 2,3m de altura neste sábado.
Tábua de Marés prevê maré ainda mais alta para os próximos dias.
 
Do G1 PB
Os frequentadores de um bar na praia de Ponta de Seixas, em João Pessoa se assustaram com a força com que as ondas bateram no estabelecimento neste sábado (23). O estabelecimento fica na beira da praia e a maré chegou a 2,3m durante a tarde. (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Os frequentadores de um bar na praia de Ponta de Seixas, em João Pessoa se assustaram com a força com que as ondas bateram no estabelecimento neste sábado (23). O estabelecimento fica na beira da praia e a maré chegou a 2,3m durante a tarde. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 

De acordo com a Tábua de Marés, nos próximos dias a maré subirá ainda mais, chegando a 2,5m principalmente na terça, quarta e quinta-feiras. Além de estruturas construídas, coqueiros e árvores também são derrubados pela força do mar. (Foto: Walter Paparazzo/G1)


De acordo com a Tábua de Marés, nos próximos dias a maré subirá ainda mais, chegando a 2,5m principalmente na terça, quarta e quinta-feiras. Além de estruturas construídas, coqueiros e árvores também são derrubados pela força do mar. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Fonte

 

Semam promove ação educativa para frequentadores de Picãozinho e Seixas



Secom/JP


Semam promove ação educativa para frequentadores de Picãozinho e Seixas  Imagem da Internet

Com o objetivo de estimular uma conduta de preservação e cuidado nos ambientes recifais, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) vão promover, neste fim de semana, ações de educação ambiental com proprietários de embarcações e frequentadores de Picãozinho e Seixas. No sábado (23) a ação começa às 8h e no domingo (24), às 9h.

Numa parceria com a Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Secretaria de Turismo de João Pessoa (Setur), os fiscais vão orientar os banhistas para que tenham uma prática responsável durante as atividades recreativas.

O secretário de Meio Ambiente, Edilton Rodrigues, disse que o objetivo da Semam é disciplinar e acompanhar as visitas àquelas áreas que são recursos naturais protegidos por lei. "Em breve, a Prefeitura vai propor o reconhecimento das áreas de Picãozinho e Seixas como unidades de conservação. Queremos estimular o hábito do ecoturismo, para que as pessoas façam uso e se beneficiem do contato com a natureza de forma responsável, preservado a área", afirmou.

Orientações - Os técnicos da Semam vão orientar os frequentadores para que não pisem nos corais, que são frágeis e podem ser destruídos com facilidade. Alimentar os peixes também não é uma conduta adequada, já que prejudica a saúde dos animais marinhos. Restos de conchas, estrelas do mar e corais servem de abrigo e, por isso, não devem ser coletados. Os equipamentos de mergulho devem ser mantidos perto do corpo, para que não destruam os corais.

Corais - Os recifes de corais, assim como as florestas tropicais, são considerados sistemas com maior biodiversidade concentrada. São formações milenares, compostas de plantas e dos próprios corais, que podem ser considerados espécies de animais.

Nos recifes de corais ficam abrigadas uma parte fundamental da cadeia alimentar marinha. Eles se desenvolvem somente onde a temperatura chega perto dos 20 ºC, formado uma barreira natural, protegendo a terra da erosão marinha e diminuindo a força das ondas. São também uma importante fonte de alimento para o homem, já que funcionam como um viveiro natural de diversas espécies marinhas, onde se alimentam e se desenvolvem os peixes. Alguns cientistas chegaram a comprovar o valor medicinal dos corais encontrados no fundo dos oceanos.


Árvores são derrubadas para alargar via em JP

Árvores quer ficavam na avenida João Cirilo Costa, no Altiplano, foram derrubadas para início de obras de alargamento da via.





Árvores derrubadas em favor da mobilidade urbana. Esse é o retrato na avenida João Cirilo Costa, popularmente conhecida por avenida Panorâmica, no bairro Altiplano, em João Pessoa, onde já foram derrubadas 14 árvores para ampliação da via. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), as mudanças estruturais na avenida fazem parte do programa 'Caminho Livre'. A previsão é que até o mês de setembro todo o trabalho seja concluído no local.

O corte das árvores foi iniciado no último dia 14 e foi concluído na última quinta-feira, já a intervenção na via foi iniciada no mês de julho do ano passado.

Na manhã de ontem, funcionários recolhiam o que havia restado das espécies. Conforme a Seinfra, todas as árvores foram cortadas com autorização da Secretaria de Meio Ambiente (Semam).

Como medida compensatória pela retirada das 14 árvores, arbustos e vegetação nativa do local, serão plantadas 192 mudas de árvores nativas, como sibipiruna, ipês, pau brasil, entre outras espécies, ao longo de dois quilômetros da avenida Panorâmica.

O chefe da Divisão de Arborização da Semam assegurou que as mudas serão plantadas a cada 10 metros.
Para ampliação da via, estão sendo empregados recursos na ordem de R$ 2,655 milhões, em um parceria entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa, Caixa Econômica Federal e Ministério do Turismo. A terraplanagem da avenida será concluída na próxima semana, ainda será feita a drenagem, pavimentação, sinalização e iluminação da avenida Panorâmica.

Conforme a Seinfra, as equipes estão trabalhando do lado direito (sentido norte/sul), do início da via, onde já esta duplicada, até o acesso a avenida Antonio Mariz. No início do novo trecho, estão sendo feitas escavações para a colocação de tubos da drenagem.

Em alguns trechos, as intervenções foram paralisadas em virtude de intervenções de empresas privadas que possuem tubulações subterrâneas.

Ainda é preciso fazer o remanejamento de duas redes de água da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), uma rede de fibra óptica, além da fiação elétrica da Energisa, que existe no canteiro central da avenida. Também serão retirados do local vários outdoors. A assessoria de imprensa da Seinfra informou que com a obra de alargamento vai trazer melhorias imediatas no fluxo de veículos entre os bairros do Altiplano e adjacentes, como Mangabeira e Bancários.

PRIMEIRA ETAPA
A primeira etapa da obra corresponde à duplicação do trecho da via que dá acesso ao bairro do Altiplano, que começa pelo girador no final da avenida Beira Rio.

Este trecho compreende cerca de 500 metros. A mudança terminou com alterações no sentido do trânsito, o que facilitou o acesso dos moradores ao bairro. Esse trecho irá receber ainda um novo recapeamento.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ambulantes e quiosques irregulares serão retirados da praia de Coqueirinho

Segundo a Sudema, no local está sendo desenvolvido um trabalho de reordenamento urbano.
O órgão ambiental informou que a retirada dos quiosques externos do Restaurante Canyon foi uma decisão da Justiça Federal
Cidades | Em 21/02/2013 às 15h40, atualizado em 21/02/2013 às 15h55 | Por Luciana Rodrigues, com Ascom da Sudema

Quiosques e vendedores ambulantes serão retirados
da Orla de Coqueirinho

Os quiosques externos do restaurante Canyon e os vendedores ambulantes que comercializam irregularmente na praia de Coqueirinho, no município do Conde, no Litoral Sul do Estado, serão retirados da área da orla.

Segundo a Sudema, no local está sendo desenvolvido um trabalho de reordenamento urbano.O órgão ambiental informou que a retirada dos quiosques externos do Restaurante Canyon foi uma decisão da Justiça Federal. No total são 12 quiosques que terão que ser retirados num prazo de 15 dias, a contar desta quarta-feira (20).

A coordenadora de Controle Ambiental da Sudema, Larissa Maria Ramos, informou que a Sudema tem na ação de reordenamento urbano, uma medida conjunta que está sendo discutida no comitê gestor do Projeto Orla, porém, para este estabelecimento específico, houve uma medida judicial.

A Sudema informou que a retirada será feita pelo próprio restaurante, após um acordo entre as partes.“Um outro ponto a destacar é que essa medida obriga que a Sudema faça a retirada, mas o próprio empreendimento se dispôs a retirar os quiosques”, esclareceu.
A medida judicial não atinge o restaurante, que existe há muitos anos, apenas o anexo construído na beira da praia, que compreende os quiosques externos.

Quanto aos ambulantes e o comércio irregular, Larissa informou que ações de fiscalização estão sendo feitos nos finais de semana, através de abordagem e notificação dos ambulantes e demais comerciantes irregulares que ainda atuam no local.



Estado da Paraíba é condenado a pagar R$ 1 mi por danos morais coletivos às vítimas de Camará

21.02.2013 - 11:48

 
O Estado da Paraíba deverá pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos em razão do rompimento da Barragem Camará, no município de Alagoa Nova, em 17 de junho de 2004.

A decisão foi da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

No acórdão, foi afastado o pagamento dos honorários advocatícios.

Consonante à 3ª Vara Federal da Paraíba, que também julgou o caso, o colegiado entendeu que o acidente com a barragem provocou prejuízos à coletividade, culminando com a devastação ambiental por causa da enxurrada liberada pelo rompimento da estrutura.

O acidente causou mortes e destruição em vários municípios no entorno da construção.

“Em se tratando de dano moral, a sua quantificação não é tarefa das mais fáceis. Na compensação por danos morais coletivos há de se ressaltar o caráter personalíssimo da natureza da reparação, visto que envolvem questões subjetivas e o interesse jurídico, no caso em tela, não leva em consideração o indivíduo em si, mas o grupo de indivíduos lesados como um todo, se caracterizando como interesse transindividual (de natureza indivisível)”, afirmou o relator desembargador federal Francisco Barros Dias.

A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal contra o estado da Paraíba e as empresas CRE Engenharia, Andrade e Galvão Engenharia e Holanda Engenharia, que construíram a barragem com recursos dos governos federal e estadual. Em 2004, quando o acidente aconteceu, foi instaurado um inquérito civil público que concluiu que o rompimento da Barragem de Camará decorreu de problemas na construção da obra, que ficou a cargo das construtoras demandadas.

No juízo de primeiro grau, o Estado da Paraíba foi condenado a reconstruir a Barragem de Camará; a promover a da inserção das famílias atingidas em políticas públicas já existentes; a reimplantar todos os serviços públicos afetados pelo desmoronamento da barragem, tais como reconstrução de pontes, rodovias, prédios públicos, muros, calçadas e pavimentação de ruas; e a reconstruir as casas residenciais destruídas nas zonas urbana e rural dos municípios de Alagoa Nova, Areia e Mulungu.
 

Consultor Jurídico


Seca do Nordeste pode aumentar tarifas de conta de energia

21/02/2013 - 09:07

Muitas distribuidoras estão usando as termelétricas como alternativa para fornecer energia. 


Neste ano, a conta de luz de todas as casas brasileiras terá uma redução de até 20%. Entretanto, no Nordeste, essa porcentagem pode ser ainda menor. A redução na tarifa de energia elétrica pode não acontecer em algumas cidades da região. O motivo? A forte estiagem que assolou a região secou boa parte dos reservatórios de cidades nordestinas.

Com os reservatórios abaixo do nível de segurança, muitas distribuidoras estão usando as termelétricas como alternativa para fornecer energia. A nova edição da Revista NORDESTE traz uma matéria explicando que, se não houver nenhum jeito de repor a água desses reservatórios, o custo de energia para o Brasil pode triplicar.

Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff segue em frente com seu projeto de reduzir as tarifas de energia. Para saber mais detalhes sobre esse projeto e como o Nordeste deve reagir à redução das tarifas, confira a reportagem na edição 75 da Revista NORDESTE, já nas bancas.

Revista NORDESTE


Fonte

Dona do Canyon renega cidadania da PB por ter restaurante derrubado pela Sudema

20/02/2013 - 18:33 - Atualizado em 21/02/13 - 10:52

Derrubada de parte do restaurante em Coqueirinho deixou proprietária indignada

 

A empresaria pernambuca Ana Luiza Mendonça (foto), proprietária do restaurante Canyon, na praia de Coqueirinho, no município do Conde (PB), revelou em entrevista ao Portal WSCOM  que está renegando o Titulo de Cidadã Paraibana recebido por propositura da deputada Iraê Lucena, em protesto contra a decisão da Sudema de mandar derrubar parte de seu estabelecimento na beira-mar  do Litoral Sul.

- Sinto dizer que estou me despedindo de minha cidadania conquistada por trazer desenvolvimento turistico para este estado, mas não posso aceitar que sejamos expulsos de nosso trabalho pela insensibilidade da Sudema e do Governo, que não querem contribuir para o turismo – afirmou ela, por telefone.

Ana Luiza explicou que atendeu às exigencias da Sudema recuando parte do restaurante da beira-mar, mas mesmo assim não foi suficiente para sensibilizar o órgão a compatibilizar os interesses.

- Não posso me calar diante de tamanha agressão e insensibilidade, depois de investir anos e anos começando pelo Bargaço até chegar aqui. Entretanto, somente a decisão de ir embora pode testemunhar o quanto o Governo não respeita os investimentos suados de quem adotou a Paraiba como berço – declarou.

Da Redação
WSCOM Online


 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Chuva deixa moradores em alerta na capital

Chuvas que caíram na capital causou alguns transtornos no trânsito; alguns pontos de alagamento também foram identificados.  


 

Fotos: Francisco França
Equipes da Defesa Civil irão visitar o Bairro São José

A ocorrência de chuvas na manhã de ontem, em João Pessoa, pegou os moradores de surpresa e provocou transtornos em vários pontos da cidade, como engarrafamentos, pequenas colisões traseiras em veículos e alagamentos em alguns locais. Para a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), as chuvas são consideradas de fracas a moderadas.

A assessoria de comunicação da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa disse que o órgão só registrou apenas uma colisão entre dois veículos, ocorrida na rua Sérgio Guerra, que fica por trás do Supermercado Carrefour, no bairro dos Bancários, por volta das 7h40, o que acabou deixando o trânsito lento.

No entanto, os motoristas precisaram redobrar a atenção e contar com a paciência para trafegar nas principais avenidas de João Pessoa, que normalmente já sofrem com o grande fluxo de veículos, mas que com as chuvas teve a situação agravada. A avenida Dom Pedro II, próximo ao Jardim Botânico Benjamin Maranhão e Avenida Ruy Carneiro, nas proximidades do bairro São José, são exemplos de locais que registraram congestionamentos, inclusive na segunda área houve alagamento, de acordo com a assessoria de comunicação da Semob.

Já o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Francisco Noé Estrela, disse que o órgão disponibilizou, ainda pela manhã, equipes para visitar o bairro São José, por apresentar riscos de inundação.

“A situação do São José é bastante complicada, devido à maioria das casas ficar próximo da desembocadura de um rio. Além disso, muitas casas invadiram as margens do rio”, explicou ao acrescentar que as comunidades do Timbó, no bairro Bancários, e Saturnino de Brito, localizada no bairro Jaguaribe também precisam de maior atenção, mas que todas as 31 áreas de risco serão fiscalizadas pela Defesa Civil.

A comerciante Risonete Montenegro, 70 anos, mora na comunidade Saturnino de Brito, localizada no bairro Jaguaribe, há 43 anos, disse que apesar de a casa dela estar protegida por um muro de arrimo, se preocupa com a situação da área. “O maior problema daqui são os bueiros que entopem e as barreiras deslizam. Já vi muita casinha caindo”, relatou.

EMERGÊNCIA
Segundo Noé Estrela, a Defesa Civil não registrou nenhum chamado de emergência durante a manhã, mas ressaltou que o risco de deslizamento de barreiras nas comunidades é alto. “O maior problema constatado são os riscos de inundação e deslizamento de barreiras, já que muitas residências ficam em toda a extensão do Rio Jaguaribe. Pedimos à população que, em caso de necessidade, ligue para o telefone 0800-285 9020 ou para o Corpo de Bombeiros (193)”, apelou.

Noé Estrela completou que a Defesa Civil, além de dar todo o apoio necessário às 10.500 famílias que vivem nas áreas de risco, vai orientá-las quando houver situações mais arriscadas.