terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Operação Via Ápia combate tráfico e apreende 854 animais na Paraíba


João Pessoa (31/01/2012) - O Ibama concluiu neste final de semana a operação Via Ápia, de combate ao cativeiro ilegal, ao comércio e ao tráfico de animais silvestres. Na Paraíba, a operação, realizada nacionalmente e integrante do Planejamento Nacional Anual de Proteção Ambiental (PNAPA) do órgão, resultou na apreensão de 854 animais, entre os quais cinco papagaios e cinco primatas de espécies constantes de listas oficiais de ameaçadas de extinção, e na aplicação de R$ 476 mil em multas.

A operação abrangeu 60 municípios no estado, nas regiões do Sertão, Cariri, Curimataú e Brejo, entre os dias 17 e 28 de janeiro. Os 854 animais apreendidos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas) na Paraíba, onde recebem cuidados, avaliação e tratamento veterinário.

Foram apuradas denúncias de crimes contra a fauna em localidades ao longo das rodovias federais do estado. No total, 45 autos de infração foram lavrados pela equipe de fiscalização. O grande número de animais apreendidos e de autos de infração lavrados demonstra que os ilícitos envolvendo animais silvestres precisam continuar a ser combatidos com vigor no estado.

Além da crueldade com que os animais são retirados da natureza, comumente mutilados e mantidos em situações degradantes de maus-tratos até chegarem aos mercados consumidores, o tráfico de animais silvestres, negócio ilegal que movimenta milhões no planeta, prejudica a biodiversidade, o equilíbrio e a qualidade ambiental dos ecossistemas e, assim, toda a coletividade.

Estimativas apontam que, de cada grupo de 10 animais retirados da natureza pelos traficantes de animais, apenas um sobrevive até chegar ao consumidor devido aos maus-tratos a que são submetidos.

Soltura
No primeiro dia da operação, os agentes ambientais federais do Ibama realizaram a soltura no, sertão paraibano, de 200 aves apreendidas em 2011, que foram consideradas aptas à vida livre pela equipe do Cetas. Com isso, o sertão ganha de volta o colorido musical de alguns de seus pássaros típicos, como galos-da-campina e pintassilgos, que haviam sido retirados do seu habitat pelo tráfico.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Polícia apreende aves e prende homem com drogas em João Pessoa


30/01/2012 19h06 - Atualizado em 30/01/2012 19h06

Após registrar ocorrência ambiental, polícia flagra homem portando drogas.Com o suspeito foram achados maconha, crack, quantia em dinheiro e arma.

Do G1 PB


Polícia apreende aves e prende homem com drogas em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Polícia apreende aves e prende homem com
drogas em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Homens da Polícia Ambiental da Paraíba e da Rotam apreenderam várias aves e prenderam uma pessoa com drogas na tarde desta segunda-feira (30) no Bairro São José, em João Pessoa. De acordo com os policiais, eles foram ao local para apreender um papagaio que estava mantido em cativeiro em uma casa. Ao chegar na residência, os policiais encontraram mais de 20 gaiolas contendo aves silvestres.

Quando estavam saindo da casa, os policiais ambientais e do Rotam perceberam um homem com atitude suspeita e resolveram abordá-lo. Ao fazer a abordagem, a polícia encontrou com o suspeito pés de maconha, cerca de 50 pedras de crack, uma quantia de aproximadamente R$ 300 em dinheiro e um revólver calibre 38. O homem será encaminhado a 10ª Delegacia Distrital, que fica em Tambaú, na capital. O suspeito responderá por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

As aves recolhidas serão encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) no Ibama, onde serão tomadas as providências cabíveis.

Fonte


Gavião é resgatado com ferimentos na Zona Sul de João Pessoa


30/01/2012 10h18 - Atualizado em 30/01/2012 10h18

Polícia Ambiental constatou que o gavião tinha ferimentos na asa.
Ave deve ser examinada por um veterinário do Cetas e medicada.

Do G1 PB
 
Um gavião foi resgatado pela Polícia Ambiental na manhã desta segunda-feira (30) no bairro dos Bancários, na Zona Sul de João Pessoa. Segundo o cabo Marcos, um rapaz entrou em contato com a polícia porque a ave tinha pousado com ferimentos. O gavião, que tinha ferimentos na asa, será levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será avaliado por um veterinário e medicado (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um gavião foi resgatado pela Polícia Ambiental na manhã desta segunda-feira (30) no bairro dos Bancários, na Zona Sul de João Pessoa. Segundo o cabo Marcos, um rapaz entrou em contato com a polícia porque a ave tinha pousado com ferimentos. O gavião, que tinha ferimentos na asa, será levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será avaliado por um veterinário e medicado (Foto: Walter Paparazzo/G1)


domingo, 29 de janeiro de 2012

Licença de funcionamento foi embargada

Empresa estava em situação irregular com a Sudema por desenvolver atividades não especificadas.

A empresa responsável pela montanha de brita alega que trabalha dentro da legalidade e respeitando as condicionantes determinadas pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). “Utilizávamos aspersores antes mesmo da solicitação da Prefeitura de Cabedelo, porque é uma exigência para obtenção da licença de funcionamento da Sudema”, garante o funcionário da empresa, Ademar Suassuna.

Contrariando as afirmações da empresa, o procurador jurídico da Sudema, Donato Henrique da Silva, afirmou que desde o dia 23 de janeiro a licença de funcionamento do depósito de brita na BR-230 está revogada. “A empresa possuía uma licença para atuar dentro do memorial descritivo apresentado por eles, mas a equipe de fiscalização da Sudema constatou que a empresa desenvolvia outras atividades que não as especificadas por ela”, disse.

Segundo o procurador, a empresa foi autuada e a atividade embargada até que o projeto esteja novamente na Sudema com a comprovação da real atividade da mesma. Na manhã de ontem, funcionários continuavam transportando a brita. “Não estamos impedidos de funcionar, mas em negociação. Estamos diminuindo a pilha para reduzir a estocagem”, afirma Ademar Suassuna.

 Fonte

Moradores reclamam de poeira em depósito

Brita empilhada por empresa provoca nuvem de poeira que prejudica moradores em Cabedelo.


Uma montanha de brita depositada à céu aberto às margens da BR-230, em frente à rotatória que dá acesso à Mata do Amém, na estrada para Cabedelo, Grande João Pessoa, estaria provocado uma série de transtornos para comerciantes e moradores da região. A poeira que sobe com a constante movimentação de caminhões e tratores, segundo a população, gera problemas alérgicos, oftálmicos e respiratórios, sem falar nos danos ambientais.

A dona de casa Silvana da Silva Santos, que mora há 8 anos nos fundos do terrenos onde a usina de processamento da brita empilha o material, utilizado na construção civil, reclama dos inúmeros transtornos causados pela poeira. “Não há limpeza geral que dê jeito. Os móveis, o piso vivem empoeirados”, comenta.
Para agravar ainda mais a situação, explica Silvana, o filho, de apenas dois anos, está com graves problemas respiratórios, que ela afirma serem decorrentes do ar contaminado com a poeira que se espalha com o transporte da brita. “Ele sofre muito com a falta de ar, uma rouquidão e reclama muito dos olhos, dizendo que ardem. O médico acredita que deve ser da poeira da brita”, afirma.

Quem também reclama da sujeira provocada pela brita é a vendedora Cláudia Roberta Laranjeiras, que trabalha há dois anos em uma loja de móveis ao lado do terreno. “Por esses dias choveu e diminuiu um pouco, mas geralmente a poeira chega a fazer uma neblina na estrada, causando risco aos carros e pessoas que passam”, disse.

Segundo a vendedora, os comerciantes e moradores já fizeram um abaixo-assinado para que a empresa fosse deslocada para uma área mais apropriada, longe da movimentação urbana. “Estamos prejudicados por uma empresa poluente, funcionando em área residencial e próximo à vegetação nativa”, lamenta.

O secretário de Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Marques, confirmou que recebeu o abaixo-assinado e que, com base nele, a Prefeitura de Cabedelo solicitou uma série de exigências à empresa, como instalar aspersores para umedecer a brita, a fim de reduzir o nível de poeira.


Defesa Civil mantém alerta sobre chuvas

Comunidades do Timbó, nos Bancários, e Tito Silva, em Miramar, foram vistoriadas pela Defesa Civil.



A Defesa Civil municipal continua alertando os moradores das áreas consideradas de risco, em João Pessoa, a deixarem o local. Durante a manhã de ontem, técnicos da Defesa Civil visitaram as comunidades do Timbó, no bairro dos Bancários e Tito Silva, em Miramar e as famílias insistem em permanecer nos locais.

Por causa das chuvas que tem ocorrido nas últimas semanas, muitas famílias que vivem em comunidades da capital deverão deixar suas casas e serem relocadas para abrigos seguros.

Mas, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Francisco Noé, as equipes têm enfrentado dificuldades em convencer as famílias a deixarem suas casas. “Muita gente não quer aceitar que moram em área de risco e temem ficar desabrigados, mesmo sabendo do auxílio moradia dado pela Prefeitura”, explicou. No local, cerca de 40 casas que podem desabar por conta das chuvas.

Ainda durante a manhã, os técnicos da Defesa Civil colocaram lonas para prevenir a possibilidade de deslizamento da barreira próxima à comunidade Tito Silva, no bairro de Miramar. “Esse trabalho ameniza o acúmulo de água na barreira”, disse. Os técnicos deverão retornar à comunidade do Timbó na próxima segunda-feira e, durante a semana, também serão inspecionadas as comunidades do bairro do Róger, conjunto Santa Bárbara, no Valentina Figueiredo, e algumas áreas no bairro Alto do Mateus.


Fonte


Sítio paleontológico na Paraíba deve receber projeto de revitalização

28/01/2012 13h12 - Atualizado em 28/01/2012 15h10

Vale dos Dinossauros de Sousa, no Sertão, terá estrutura reformada.
Convênio entre governo e Petrobras prevê investimento de R$ 1,2 milhão.

Do G1 PB
 
Vale dos Dinossauros, em Sousa (PB), vai ganhar melhorias após convênio do governo estadual com a Petrobras (Foto: Francisco França/Secom-PB)
Visitantes do parque podem conhecer
pegadas de dinossauros (Foto: Francisco
França/Secom-PB)
O Parque Vale dos Dinossauros, localizado no município de Sousa, no Sertão paraibano, receberá um projeto de revitalização no valor de R$ 1,2 milhão. Conhecido como um dos sítios paleontológicos com a maior incidência de pegadas de dinossauros da América do Sul, a unidade paraibana de conservação deve iniciar suas obras de restauração assim que o processo licitatório for concluído.

A notícia foi dada pelo governador Ricardo Coutinho, que apresentou o projeto em convênio com a Petrobras, durante solenidade na sexta-feira (27).

Com foco na expansão do turismo no interior do estado, estão previstas melhorias na área de urbanização e estacionamento do parque, incluindo acessos para portadores de deficiência. Ainda foram programadas reforma do auditório, construção de novas passarelas, reconstrução de quiosques, reforma do museu, recuperação da casa de apoio ao pesquisador e a implantação de sete réplicas de dinossauros.

"Quem tem algo assim não pode ignorar, por isso articulamos esforços para explorar o parque de forma sustentável, da melhor maneira possível”, declarou o governador, destacando o Vale dos Dinossauros como patrimônio nacional. Para o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone, o sítio que já recebe dois mil turistas por mês, com a infraestrutura atual, deve multiplicar o número de visitantes. “A expectativa é que o vale se transforme em nosso parque dos dinossauros”, adiantou o prefeito.

A verba do convênio destinada para a revitalização do sítio, antes projetada para investir 40% em infraestrutura e 60% para capacitação de pessoal, inverteu sua prioridade inicial. Porém, pelo menos 25% do montante total continua mantido para aplicação na área social, destinado à capacitação para a população nas áreas de paleontologia e identificação de pegadas de dinossauros, além de cursos de artesanato para a produção de artigos relacionados ao tema dinossauros.

Vale do Dinossauro, em Sousa (PB), vai ganhar melhorias após convênio do governo estadual com a Petrobras (Foto: Francisco França/Secom-PB)
Projeto prevê instalação de mais quatro réplicas de dinossauros
(Foto: Francisco França/Secom-PB)
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Cenários de cinema e ecoturismo são os atrativos de Cabaceiras, PB

27/01/2012 10h34 - Atualizado em 27/01/2012 10h34

Após 30 produções, cidade recebeu o título de 'Roliúde Nordestina'.
Monumentos naturais e cultura do bode movimentam economia local.

Karoline Zilah  
Do G1 PB
 
Lajedo de Pai Mateus é o principal atrativo da região (Foto: Maurício Melo/G1)
Lajedo de Pai Mateus é o principal atrativo da região
(Foto: Maurício Melo/G1)

Apesar de ter apenas 5 mil habitantes, a cidade de Cabaceiras, na Paraíba, já entrou na rota dos amantes do ecoturismo no Brasil. A cidade ganhou popularidade depois de ser 'descoberta' por cineastas interessados nos cenários naturais típicos do semiárido e na boa luminosidade, que permitia mais tempo de filmagem por dia. Uma das produções mais famosas é a minissérie O Auto da Compadecida, gravada na região em 1998.

Desde então, Cabaceiras transformou-se em 'set' para, pelo menos, 30 filmes entre documentários e ficções. A vocação para o cinema e o clima seco semelhante à Hollywood original norteamericana lhe renderam o título de 'Roliúde Nordestina'. No currículo, além da adaptação das aventuras de Chicó e João Grilo criadas pelo escritor paraibano Ariano Suassuna, estão os filmes 'Cinema, Aspirinas e Urubus', 'Romance' e a microssérie 'A Pedra do Reino'. As gravações mais recentes foram feitas para a novela 'Aquele Beijo'.

O município fica localizado a 199 km da capital João Pessoa e o acesso se dá por estradas estreitas, incluindo trechos de terra. Para quem viaja de ônibus, é possível sair de Campina Grande, que fica a 66 km de distância. A cidade está localizada na microrregião do Cariri paraibano, ornamentada por uma vegetação rasteira que se alterna entre galhos secos e um verde discreto. Apesar de registrar o menor índice pluviométrico do país, as plantas locais conseguem alcançar lençóis freáticos e deles obter água.

As boas-vindas são dadas pelo letreiro 'Roliúde Nordestina', instalado em uma serra na entrada da cidade. Depois da parada obrigatória para foto, o visitante encontra o espaço que sedia anualmente a Festa do Bode Rei, criada em 1998 para valorizar a caprinovinocultura. De acordo com o Sebrae, o evento dura quatro dias e atrai cerca de 50 mil pessoas.

O bode, que antes era visto como alimento para famílias pobres, hoje é uma das principais atividades econômicas do Cariri. Sua carne ganhou espaço em mercados, virou recheio para almôndegas, pizzas, linguiças, estrogonofe (ou estrogobode), tapiocas (bodioca) e até panquecas e chega a ser estrela em festivais de alta gastronomia.

Cidade cinematográfica
A poucos metros de distância do local que sedia a Festa do Bode Rei, o turista já encontra o Centro da cidade, cujas casas antigas e até a cadeia pública foram cenários de filmes. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, abrigou algumas das últimas cenas de 'O Auto da Compadecida', onde os personagens são submetidos ao 'juízo final'. A infraestrutura das ruas teve que ser adaptada para o enredo, a exemplo de postes que foram retirados. Entre os moradores, muitos já acumulam um extenso currículo como figurantes.

Na mesma manhã, é possível visitar também o Memorial Cinematográfico, onde são expostas fotografias, roteiros e material usado nas gravações, e o Museu Histórico dos Cariris, que abriga antiguidades e peças artesanais produzidas na região. O artesanato local também é atração na Casa de Zé de Cila, apelido de José Nunes, figura da cidade que adora um bate-papo sobre recordações de acontecimentos históricos e que participou das grandes produções que passaram pelo local.

Como o bode é rei na cidade, a cabrita é a rainha. É dela que vem uma bebida típica que vale conferir antes do turista se despedir do Centro. É o Xixi de Cabrita, um licor suave que mistura leite de cabra, aguardente e baunilha. A receita completa, porém, é segredo.

Ribeira concentra produção artesanal à base de couro (Foto: Karoline Zilah/G1)
Ribeira concentra produção artesanal à base
de couro (Foto: Karoline Zilah/G1)
Distrito de Ribeira
Seguindo 14km por uma estrada de terra, chegamos ao distrito de Ribeira de Cabaceiras, comunidade rural que concentra a produção do artesanato em couro de cerca de 30 oficinas. Juntos, 72 'sócios' mantêm desde 1998 a Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro de Ribeira de Cabaceiras, que beneficia cerca de 200 pessoas diretamente. Batizada com o nome fantasia de Arteza, a cooperativa produz sandálias, chapéus, carteiras, bolsas, cintos e outros acessórios, tudo de couro de boi e bode.

Segundo o diretor presidente José Carlos de Castro, são mais de 100 anos de tradição dos curtumes com técnicas manuais de processamento do couro repassadas pais para filhos. Com a ajuda de consultorias sobre moda e gerenciamento, o que era rústico virou negócio e a cooperativa recebeu investimentos no maquinário para aprimorar o acabamento e aumentar a quantidade.

Hoje a Arteza distribui seus itens para venda em João Pessoa, Natal, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Também participou de feiras internacionais de artesanato, recebendo encomendas de Espanha, Portugal e Alemanha. Em sua sede no distrito de Ribeira é possível acompanhar o passo a passo do processo de criação das peças e comprar artigos para usar ou presentear.

Disposição dos blocos de pedra da Saca de Lã desafiam turista a acreditar que não houve interferência humana (Foto: Karoline Zilah/G1)
Disposição das pedras da Saca de Lã desafia
turista a acreditar que não houve interferência
humana (Foto: Karoline Zilah/G1)
Saca de Lã
Saindo do distrito de Ribeira, o visitante segue de carro por mais 10km de estrada de terra para chegar até a antiga fazenda Tapera, que hoje abriga o Hotel Fazenda Pai Mateus. Adentrando a propriedade chega-se aos dois bens ecológicos mais preciosos de Cabaceiras: a Saca de Lã e o Lajedo de Pai Mateus. Ambos também serviram de locações para filmes, mas, além de atrair amantes da sétima arte para conhecer os cenários naturais, estão se tornando populares pelos passeios com trilhas e esportivos, como trekking, bike e rapel.

A primeira parada é o monumento natural Saca de Lã, que recebeu este nome por lembrar pacotes de algodão empilheirados de Campina Grande, na época em que a cidade era uma das maiores exportadoras do mundo. Devido ao sol forte, o guia Ribamar Farias recomenda que o passeio seja feito pela manhã, entre as 7h e as 10h. O visitante segue por um trilha de arbustos típicos da caatinga até se surpreender com o que vê pela frente: um monumento de pedras empilhadas.

Custa a acreditar que a obra não foi feita pelo homem, mas sim pela natureza. Segundo o guia, estudiosos dizem que um processo demorado – de milhares de anos – fez com que uma única pedra rachasse em blocos em forma de paralelepípedos. Além disso, a erosão molda as pontas, o que deixou a estrutura em forma de pirâmide. Árvores também crescem nas brechas e suas raízes ajudam a separar os blocos. “Diz a lenda que os egípcios se inspiraram na Saca de Lã para criar suas pirâmides”, brinca Ribamar.

Com a orientação de um guia de turismo capacitado, é possível escalar a Saca de Lã e adentrar suas rachaduras. As pedras são ocas por dentro, o que permite o aventureiro a chegar ao topo do monumento.

Lajedo de Pai Mateus
A formação rochosa de 1,5 km² é composta por cerca de 100 blocos de pedras arredondadas e foi eleita a primeira entre as Sete Maravilhas da Paraíba, em votação popular promovida pela Assembleia Legislativa em 2010.

Blocos do lajedo têm formatos curiosos, como a Pedra do Capacete (Foto: Maurício Melo/G1 PB)
Blocos do lajedo têm formatos curiosos, como a Pedra do Capacete
(Foto: Maurício Melo/G1 PB)
O local recebeu este nome devido à lenda do curandeiro Pai Mateus, que teria morado em uma das pedras no século XVIII e era considerado pelos moradores como uma personalidade sagrada, por usar ervas medicinais em época de escassez de profissionais na região. Além da pedra em forma de 'cumbuca' de sopa invertida, onde ele teria morado, a Pedra do Capacete é uma das mais interessantes devido ao seu formato.

O melhor horário para visitação é entre as 15h e as 18h, durante o por do sol, que ilumina as rochas com um aspecto dourado – fenômeno responsável por atrair fotógrafos de várias partes.

Italiano Bruno De Nicola reconheceu cenários de novela pela cidade (Foto: Karoline Zilah/G1)
Italiano Bruno De Nicola reconheceu cenários
de novela pela cidade (Foto: Karoline Zilah/G1)
O consultor em Comunicação italiano Bruno De Nicola mora no Brasil há sete anos, mas visita pela primeira vez a Paraíba. Depois de seis dias no estado, ele revela que sempre teve o desejo de conhecer a região e, apesar da beleza das praias, ficou impressionado com o processo de erosão e formatos das pedras da Saca de Lã e do Lajedo.

"Reconheci alguns cenários do começo da novela. Também gostamos muito também da receptividade dos moradores locais", comenta.

Uma das opções de passeio é a trilha por sítios arqueológicos. Nos pequenos lagos dos arredores, há fósseis de animais históricos e algumas pedras contêm inscrições rupestres ainda visíveis, que teriam sido deixadas por índios cariris há cerca de 12 mil anos. Acredita-se que o local era cultuado como sagrado e utilizado como centro cerimonial, por isso muitos visitantes consideram o espaço místico e perfeito para contemplar o por do sol e revigorar as energias.

Cerca de 100 blocos milenares de granito compõem paisagem do lajedo (Foto: Karoline Zilah/G1)
Cerca de 100 blocos milenares de granito compõem paisagem do lajedo
(Foto: Karoline Zilah/G1)
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Chuvas deixam seis praias paraibanas impróprias para o banho

27/01/12 - 19:36


A Sudema monitora 56 praias do litoral paraibano

 
Devido às chuvas dos últimos dias, os rios desaguaram grande quantidade de efluentes no mar, interferindo na balneabilidade das praias do litoral paraibano. No mais recente relatório, realizado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), foram classificadas como impróprias para banho três praias no município de Pitimbu, além de Manaíra e Bessa I, em João Pessoa, e Jacaré, no município de Cabedelo. As demais praias foram classificadas como próprias, variando entre excelente, muito boa e satisfatória.

A Sudema monitora 56 praias do litoral paraibano; dessas, apenas seis foram consideradas impróprias ao banho: em Pitimbu, são as praias da Guarita, Azul de Santa Rita e Acaú/Pontinha; em João Pessoa, Manaíra, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da galeria pluvial, e Bessa I, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió do Bessa I; por fim, em Cabedelo, a Praia do Jacaré, na margem direita do estuário do Rio Paraíba.

A situação de balneabilidade das praias paraibanas é divulgada semanalmente pela equipe de Controle Ambiental da Sudema, que efetua a coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. O monitoramento é semanal em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, porque as praias estão em centros urbanos com grande fluxo de banhistas. Nos demais municípios do litoral paraibano, essa análise é realizada mensalmente.

A Sudema recomenda que a população evite as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 3 de fevereiro.


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Trabalhadores revoltados expulsam areieiros do Rio Paraíba

Trabalhadores do assentamento Maravalha, em São Miguel de Taipu, a 55 quilômetros de João Pessoa, coordenadores da CPT - Comissão Pastoral da Terra -, e componentes do Fórum de Defesa do Rio Paraíba decidiram, por contra própria, expulsar os trabalhadores de duas empresas que retiravas areia do rio Paraíba, na área, ontem (19) no início da tarde, depois que descobriram que não havia licença para aquela atividade.

A informação é do deputado estadual Frei Anastácio (PT), que recebeu um relato completo da ação. Segundo ele, depois que os trabalhadores descobriram que a empresa com o nome Fazenda Oiteiro possuía uma licença da Sudema apenas para pesquisa e a outra empresa, Guanabara Mineração,se encontrava com uma licença vencida, fornecida pela prefeitura de São Miguel de Taipu, resolveram agir. As duas empresas são de Recife.

Quando soube da manifestação, o INCRA enviou representantes para realizar levantamento no local, por se tratar de uma área de assentamento. “O ouvidor agrário da autarquia, Cleofas Caju, disse que está tomando todas as providências legais para proteger o rio, na área de assentamento. A saída dos trabalhadores das duas empresas foi realizada sem reação.

“Os trabalhadores retiraram a draga da área e obrigaram os caminhões e caçambas carregados a devolverem a areia ao rio. Depois pediram que todos se retirassem da área.Foram cerca de 100 pessoas que, investigarem a situação, e resolveram fizer isso diante a inércia dos órgãos ambientalistas”, disse Frei Anastácio.

Exploração lucrativa
O parlamentar disse ainda que vem lutando para impedir essa retirada irregular de areia do rio há vários anos. “Já realizamos sessão especial na Assembléia Legislativa, entregamos documentos a vários órgãos públicos, na Paraíba e em Brasília, e estamos esperando agora que esses entes competentes façam sua parte”, relatou o deputado.

Frei Anastácio relatou que as duas empresas estavam retirando, por dia, 80 caçambas de areia e vendendo, cada uma, a R$ 100, o que representa uma renda de R$ 8mil por dia. “Havia gente enriquecendo a custa da vida do rio que estava sendo assassinado. Essa atividade predatória já era realizada há 10 anos. Mas, é preciso que os órgãos ambientalistas tomem se manifestem e tomem providências, porque esse era apenas uma das áreas do rio que estão sendo exploradas de forma ilegal”, assegurou.
  

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Nasce espécie de macaco ameaçado de extinção em zoo de João Pessoa

27/01/2012 19h05 - Atualizado em 27/01/2012 21h02

Estima-se que exista apenas 150 animais da espécie no mundo.
Filhote nasceu na última quarta-feira (27) na capital paraibana.

Do G1 PB
 
Macaco-Prego Galego nasce em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Macaco-Prego Galego nasce em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Um macaco da espécie Cebus flavius, mais conhecido como Macaco-Prego Galego, nasceu na última quarta-feira (25) no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa. Atualmente, em todo o mundo existem apenas 8 grupos da espécie e cerca de 150 animais espalhados na natureza, zoológicos e centros de triagem.

Macaco-Prego Galego nasce em João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
São apenas 150 "macaco galegos" no mundo
todo (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
O parque atualmente conta com quatro indivíduos da espécie, dois machos e duas fêmeas, todos vindos do Cetro de Triagem de Animais Selvagens (CETAS/IBAMA) na Paraíba, além do filhote que nasceu.

Além dos Macacos-Pregos Galegos, o parque conta com aproximadamente 50 animais ameaçados de extinção, dentre aves, felinos e mamíferos. Os destaques são para as aves conhecidas como Pinta-Silgo e para os Macacos-Pregos Galego. Ao todo, o parque conta com aproximadamente 540 animais.




Polícia Ambiental apreende aves silvestres com comerciante na PB


27/01/2012 18h42 - Atualizado em 27/01/2012 21h04

Comerciantes clandestinos pagarão multas entre R$2.500 e R$5.000.
Aves foram encaminhadas ao Cetas.

Do G1 PB
Guarda Florestal realiza duas apreensões de aves silvestres em cinco horas (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Polícia realiza apreensões de aves silvestres em
cinco horas (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Cinco aves silvestres foram apreendidas na casa de um comerciante em Bayeux, na tarde desta sexta-feira (27). Enquanto passavam para resgatar uma coruja que teve a asa presa em uma das máquinas da fábrica Fibrasa, homens da Polícia Ambiental verificaram gaiolas de aves em frente a uma residência na Avenida da Liberdade. Ao entrarem no local, os agentes aprenderam outras gaiolas, totalizando cinco aves, sendo duas da espécie papa-capim e três caboclinhos. O comerciante clandestino deve pagar uma multa de R$ 2.500.
“O comerciante não tinha autorização para estar com as aves, então elas foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde passarão pela triagem e serão encaminhadas para a recuperação”, informou o Sargento Valdir, responsável pela operação.

“Como o homem não tinha a autorização do órgão ambiental para a criação, foi feito um auto de infração no valor de R$500 de multa para cada ave. Ele vai ter que apresentar defesa e ainda pode enfrentar processo, conforme análise do técnico ambiental”.

Coruja machucada foi resgatada na ação da PM (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Coruja machucada foi resgatada na ação da PM
(Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Em relação à coruja resgatada na primeira operação naquele mesmo município, a ave também foi encaminhada ao Cetas em estado de saúde comprometido. “Como a asa da ave ficou presa na máquina, tivemos que desmontar todas as peças para resgatá-la, com a asa praticamente amputada. A ave não deve mais voltar à natureza, uma vez que os danos foram bem graves”, explicou o policial.

“Também recuperamos os prováveis filhotes dessa coruja que também estavam na fábrica. Tivemos que tirá-los para evitar que morressem de fome, pois a coruja é uma ave de rapina, que caça gatos, ratos e calangos para levar ao ninho e oferecer aos filhotes”, disse o PM.

Mais aves apreendidas
Outra apreensão de animais silvestres foi realizada na tarde desta sexta-feira. Desta vez, a operação ocorreu em João Pessoa, na avenida principal do bairro Castelo Branco. O volume de aves foi ainda maior, somando 13 aves, e uma multa de R$5 mil para o comerciante.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Governador anuncia projeto para revitalizar Vale dos Dinossauros

Economia,
sexta-feira, 27/01/2012

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, apresenta, hoje, no Centro de Treinamento de Professores da Secretaria de Educação de Sousa, o projeto de revitalização do Monumento Natural Vale dos Dinossauros, em Sousa. O projeto vai receber R$ 900 mil da Petrobras e um investimento de R$ 202 mil do Governo do Estado.

Coordenado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), por meio de convênio celebrado com a Petrobras, o projeto pretende revitalizar a unidade de conservação que abriga uma das mais significativas amostras de pegadas fossilizadas de dinossauros de todo o planeta.

Em dezembro de 2011, a superintendente da Sudema, Tatiana Domiciano, e o diretor regional da Petrobras, Luiz Ferradanf Mato, assinaram o aditivo do projeto, que engloba algumas adequações propostas pelo Governo, no sentido de aplicar a maior parte dos recursos para a reforma de infraestrutura do parque, tendo em vista o alto grau de deterioração do espaço construído, mas mantendo parte da verba na promoção de desenvolvimento social da região de Sousa.

As principais intervenções se aplicarão na revitalização do museu, das passarelas, dos quiosques e da casa de apoio ao pesquisador, devolvendo dignidade a um dos maiores patrimônios do Brasil. O projeto arquitetônico contempla todas as diretrizes de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Em sua vertente social, o projeto promoverá diversos cursos de capacitação para os moradores da região, abordando atividades direta ou indiretamente relacionadas com a unidade de conservação, gerando oportunidades de trabalho e renda, além da qualificação dos serviços oferecidos no Vale.

Os cursos serão destinados a alunos da rede pública de ensino do município, abordando temas como paleontologia, educação ambiental e patrimonial, arte culinária, fotografia, serigrafia, artesanato em cerâmica e em fibra de bananeira, e confecção de réplicas de dinossauros, com a ajuda dos artesãos locais.

Histórico
Em 27 de dezembro de 2002, o sítio paleontológico Passagem de Pedras, no município de Sousa, foi transformado em Monumento Natural pelo Decreto Estadual nº 23.832. Inserido na bacia sedimentar do Rio do Peixe, o Monumento Natural do Vale dos Dinossauros preserva seu maior patrimônio, que são as pegadas fossilizadas de dinossauros, conhecidas como icnofósseis. A mais notória é a do dinossauro iguanodonte, espécie que habitou o sertão há 130 milhões de anos.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Obras da falésia do Cabo Branco não têm previsão para começar

Burocracia e lentidão para o início das obras de contenção da falésia do Cabo Branco têm aumentado ainda mais a degradação ambiental

 

Burocracia e lentidão para o início das obras de contenção da falésia do Cabo Branco têm aumentado ainda mais a degradação ambiental de um dos principais cartões-postais de João Pessoa.

Desde a Praça de Iemanjá ao Farol do Cabo Branco, o acesso é cada vez mais limitado, afastando turistas e moradores. Apesar do impacto ambiental e econômico provocado pelo atraso, os órgãos competentes continuam sem previsão para começo dos trabalhos.

O projeto foi apresentado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) no segundo semestre do ano passado, com previsão de início até o final de 2011. O investimento, da ordem inicial de R$ 15 milhões, foi garantido pelo Ministério do Turismo (MTur) e já se encontra em conta corrente na Caixa Econômica Federal.

O projeto executivo de contenção da barreira do Cabo Branco prevê a colocação de uma faixa de arrecifes semi-submersos na praia do Seixas e na praia de Cabo Branco, na altura da Praça Iemanjá, além de uma barragem feita de pedras fincadas na areia na base da falésia. Entretanto, para que seja feito é necessário um Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) elaborado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), o qual, segundo órgão, não há previsão para entrega em curto prazo.

O engenheiro Willian Guimarães, que o técnico da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), responsável pela recuperação da falésia, explicou que a demora diz respeito aos trâmites burocráticos para adquirir a documentação necessária para liberação do projeto.

“Entregamos ofício ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que encaminhasse ofício à Sudema para que eles emitam a licença prévia a fim de que solicitemos a liberação dos recursos na Caixa para só depois realizar licitação e dar início às obras”, afirmou.

De acordo com o superintendente do Iphan, Umbelino Peregrino, a documentação competente ao órgão já foi entregue à Sudema há algumas semanas. Ele justificou que a lentidão no processo para início das obras é natural e que ele está tramitando dentro do ritmo previsível para um projeto dessa natureza. “A legislação ambiental exige uma licença para instalação prévia, seguida de uma para instalação da obra e ainda outra para a execução do projeto. Tudo isso leva tempo”, disse.

Segundo Umbelino Peregrino, após analisar a preservação da paisagem cultural da região da Falésia do Cabo Branco, foram apresentadas algumas ressalvas no sentido de agilizar a licença de operação. Contudo, pondera ele, a expectativa é que em maio seja iniciado o processo de licitação para imediato começo das obras.

Fonte

Órgão interdita área por suspeita de exploração ilegal de minérios na PB

26/01/2012 15h48 - Atualizado em 26/01/2012 15h48

Sede da cooperativa dos mineradores foi vandalizada dois dias depois.
Presidente suspeita que trabalhadores clandestinos roubaram documentos.

Do G1 PB
 
Uma área de cerca de 700 hectares no município de Junco do Seridó, no Sertão paraibano, foi interditada nesta semana pelo Departamento Nacional de Produção Mineral devido a indícios de exploração ilegal de minérios. Nesta quinta-feira (26), a sede da cooperativa dos mineradores da cidade foi invadida e teve computadores e documentos roubados. A presidente da entidade, Maria Aparecida Batista, que foi a responsável por relatar as irregularidades, acredita que a ação tenha sido uma represália.
O caso foi denunciado à polícia, que investiga a suposta ligação entre o crime e a interdição da área de extração ilegal. De acordo com Arnaldo Maia, engenheiro de minas do DNPM, a fiscalização realizada na terça-feira (24) constatou que já havia extração ilegal de minérios, apesar da região ainda estar em processo de legalização. Segundo ele, em 2011 cinco mineradores morreram devido à falta de equipamentos adequados.

"A gente solicitou a paralisação dos trabalhos até que a cooperativa obtenha autorização para atuar naquela área. Para isso, é necessário que a região tenha o acompanhamento de um engenheiro de minas e que os responsáveis apresentem uma pesquisa sobre a área, cumpram requisitos ambientais e itens de segurança. Estamos aguardando o recebimento de um alvará que é expedido pelo departamento em Brasília", comentou Arnaldo Maia.

Sobre o roubo à sede da entidade, a presidente Maria Aparacida diz ter recebido ameaças de morte e acredita que os arquivos foram furtados por garimpeiros clandestinos para evitar provas. "Algumas pessoas não gostam do trabalho que estou fazendo na cooperativa para tirar os garimpeiros da ilegalidade. Querem tirar minha vida", declarou por telefone.

Ainda de acordo com a presidente, uma funcionária se deparou com os objetos da cooperativa todos revirados quando abriu a sede da entidade ao chegar para trabalhar pela manhã. "Levaram computadores, impressoras, espalharam documentos pelo chão e por cima dos birôs, deixaram as gavetas reviradas", disse.


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João Pessoa tem igrejas e arquitetura que contam a história da cidade

26/01/2012 10h16 - Atualizado em 26/01/2012 12h29
 
G1 monta roteiro com 10 pontos do Centro Histórico de João Pessoa.
Belezas arquitetônicas e a história da cidade se fundem.


Rammom Monte
Do G1 PB

Hotel Globo, em João Pessoa (Foto: Rammom Monte/G1)
Centro histórico de João Pessoa tem bela vista do
pôr do sol (Foto: Rammom Monte/G1)
Quando se pensa em turismo em João Pessoa, a primeira coisa que vem à mente das pessoas são as belas praias que compõem a orla da capital paraibana. Conhecida por seu exuberante litoral de águas quentes, limpas e calmas, a cidade tem ainda uma rica estrutura arquitetônica que conta a história de uma das capitais mais antigas do Brasil.

Fundada em 1585, com o nome de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é considerada a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, e conta com um grande acervo histórico-cultural. Tombado pelo Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Centro Histórico de João Pessoa abrange 502 edificações e uma área de ceaproximadamente 370 mil m².

Ao todo, segundo dados da Arquidiocese da Paraíba, a capital paraibana conta com 11 igrejas tombadas, tanto pelo IPHAN, como também pelo Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) (Confira os nomes das igrejas e as datas de tombamento no quadro abaixo). Pensando nisto, o G1 decidiu fazer um roteiro turístico que perpassa pelos principais pontos do Centro Histórico da cidade. O roteiro pode ser feito de carro ou a pé para os que têm mais disposição. Há também empresas turísticas que realizam este passeio.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na capital
(Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Como ponto de partida, escolhemos a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, que fica localizada na Praça Dom Adauto, na Avenida Visconde de Pelotas, no Centro da capital. Além da igreja, na Praça também funciona a Arquidiocese da Paraíba. De lá, o turista pode se encaminhar a um dos principais pontos turísticos do Centro Histórico de João Pessoa, o Centro Cultural São Francisco, formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio, localizado na Praça São Francisco, também no Centro da cidade. (Veja o mapa abaixo).

Após conhecer o Centro Cultural São Francisco, o visitante pode se encaminhar para o ponto aonde a cidade nasceu, onde foi construída a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, localizada na Praça Dom Ulrico, ainda no Centro da capital. Depois de visitar a Catedral, o turista pode ir para o Mosteiro de São Bento, localizado na Avenida General Osório, Centro, e que fica a 500 metros de distância da Catedral.

Caso o turista decida fazer este roteiro em um dia de sábado, ele não pode deixar de conhecer a Praça Barão do Rio Branco, localizada na Avenida Duque de Caxias, onde, todos os sábados a partir do meio dia, acontece o “Projeto Sabadinho Bom”, realizado pela prefeitura de João Pessoa e que traz vários artistas para tocar o bom e velho Chorinho. Os shows são gratuitos.

Praça Rio Branco (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Praça Rio Branco, onde nos sábados acontece o projeto
"Sabadinho Bom" (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Após curtir uma boa música, o turista pode seguir pela avenida até chegar à Igreja Nossa Senhora da Misericórdia, a mais antiga da Paraíba. Após conhecer mais um pouco da história da cidade, o visitante pode ir para a Praça Vidal de Negreiros, mais conhecida como Ponto de Cem Réis, onde há o Paraíba Palace Hotel, inaugurado em 1937. Normalmente no Ponto de Cem Réis acontecem diversas manifestações artísticas, como shows, peças, danças, entre outras. O local foi recentemente revitalizado.
Ao sair do Ponto de Cem Réis, o visitante pode conhecer a Praça João Pessoa, também conhecida como Praça dos Três Poderes, onde atualmente funcionam o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça e onde existe o prédio da antiga Faculdade de Direito (Antigo Colégio dos Jesuítas).

Após ter percorrido todo este roteiro, o turista pode pegar um táxi e se dirigir para o Hotel Globo, e conferir o pôr-do-sol às margens do Rio Sanhauá, um dos mais bonito de João Pessoa. O hotel fica no Pátio de São Frei Pedro Gonçalves, também conhecido apenas como Pátio de São Pedro, onde também está localizada a igreja de mesmo nome. Do hotel se tem uma ótima vista do Rio Sanhauá, muito apreciada pelos turistas.
Casal de irmãos canadenses visitam João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1)
Casal de irmãos canadenses visitam João Pessoa
(Foto: Rammom Monte / G1)
Dentre estes turistas, estão os irmãos canadenses Rebeca e Samuel Laurin. Segundo Rebeca, que havia chegado em João Pessoa há apenas quatro dias, “a vista é maravilhosa”. “Faz apenas 10 minutos que estou aqui, mas já estou maravilhada com este visual. Eu sempre quis conhecer o Nordeste do Brasil e posso dizer que João Pessoa é um dos locais mais bonitos que já visitei”, confessou a canadense.

Já o administrador Samuel Laurin, de 25 anos, falou que esta foi a primeira vez que veio a João Pessoa. Ao ser perguntado sobre o porquê de escolher visitar o Centro Histórico e ver o pôr do sol do Hotel Globo, o canadense de Montreal disse que “quando viaja, prefere conhecer este lado histórico das cidades”. “Eu até já fui para a praia e vi o pôr do sol lá, mas eu prefiro este tipo de turismo. Estou adorando João Pessoa toda, é um lindo lugar”, afirmou Samuel.

Praça Antenor Navarro, João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Praça Antenor Navarro e seus belos sobrados
(Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Porém, antes de chegar lá, o turista passará pela Praça Antenor Navarro, local com belos sobrados coloridos que, durante a noite, funcionam como bares, cafés e galerias. É uma ótima pedida para quem, depois de um dia inteiro de passeio, ainda quiser aproveitar um pouco da vida noturna do Centro Histórico da cidade. Normalmente, nos fins de semana acontecem shows nos bares da região.

Depois de ter percorrido todo este trajeto, o visitante terá conhecido e apreciado um pouco da história de João Pessoa, da bela arquitetura dos prédios que compõem o Centro Histórico, além de se divertir com uma boa música nas praças Rio Branco e Antenor Navarro. Confira no infográfico abaixo um breve resumo da história de cada ponto turístico citado neste roteiro.

Roteiro histórico de João Pessoa (Foto: Arte/G1)
Fonte

Trilha ecológica com banho de argila é opção de lazer no Litoral Sul da PB

25/01/2012 18h30 - Atualizado em 25/01/2012 18h42

Aldeia Flor d'Água fica no município do Conde, no Litoral Sul da Paraíba.
No total, são 16 nascentes com três delas represadas para o banho.

Inaê Teles 
Do G1 PB
 
Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Visitantes se refrescam em piscina natural da
Aldeia Flor d'Água (Foto: Julindio Macuxi/Divulgação)
Três horas de passeio ecológico por um trilha com diversas plantas, banho de argila e ainda paradas em três nascentes para refrescar o corpo é o que o visitante vai encontrar na Aldeia Flor d'Água localizada no município do Conde, no Litoral Sul da Paraíba. Durante o passeio, também é possível encontrar animais como pássaros, macacos e até cobras.

Julindio Macuxi, guia turístico e proprietário de uma das 12 casas localizadas nos 6 hectares da aldeia, acompanha os visitantes durante o trajeto que conta com 16 nascentes. Os passeios só são feitos com horário marcado, por isso é importante reservar com antecedência. A partir das 6h, o neto de índio já está acordado para descer com o primeiro grupo pela mata.

Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Julindio e visitante aproveitam duarante o banho de argila
(Foto: Inaê Teles/G1)
Na entrada da casa, que foi construída pelo próprio Julindio, as sandálias são deixadas. Enquanto Julindio pinta cada um dos visitantes com tirna (fuligem da panela de barro), é possível observar os detalhes da casa. Garrafas de vidro dispostas na parede permitem que a luz do sol entre na casa refletindo  diversas cores. A escada é no estilo da mesma da casa de Santos Dummont, só é possível subir começando pelo pé direito.
Na cozinha, tem o Cantinho da Gertrudes logo embaixo da pia. Lá mora uma aranha caranguejeira que já se tornou uma das atrações da casa. Um outro detalhe interessante é que a casa não tem nem portas e nem janelas.

Com a tribo reunida é hora de iniciar a trilha. É preferível descer para o passeio vestido apenas com a roupa de banho e, se possível, descalço. Já que depois do banho de argila fica difícil carregar qualquer coisa sem melar e ainda é possível perder os calçados no caminho, que tem lama em alguns trechos.

Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Milton Rosa/Divulgação)
Na trilha ecológica Julindio ensina sobre a flora
(Foto: Milton Rosa/Divulgação)
 
Na entrada da mata já é possível sentir o clima fresco e úmido. Julindio vai fazendo algumas paradas ao longo da trilha para falar sobre as propriedades medicinais de algumas plantas da mata. É importante lembrar que durante o trajeto o visitante pode se deparar com cobras, aranhas e outros animais silvestres.

No tronco da Munguba, uma árvore centenária da reserva, o neto de índio convida todos a darem um abraço coletivo no tronco. Boa parte do trajeto é feito às margens de nascentes e com o barulho da água correndo em direção aos rios.

A próxima parada é para ouvir a natureza. Ao lado de mais uma nascente Julindio pede para que todos se agachem e ouçam os pássaros. O som das aves se mistura com o da água correndo e juntos proporcionam um dos melhores momentos do passeio.

Banho de argila
Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Na preparação para o banho argila
(Foto: Inaê Teles/G1)
Um dos momentos mais esperado do passeio é o banho de argila. Nele cada um dos visitantes pega um pouco da argila que se encontra próximo de uma das nascentes e espalha por todo corpo.

Na visão popular a argila tem propriedades desintoxicante, mineralizante e antiinflamotoria.

Banhos
Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Primeiro banho da trilha (Foto: Inaê Teles/G1)
A retirada da argila é feita no primeiro rio da trilha. Ele não é muito profundo e por isso, dependendo do horário da visita, a água fica um pouco quente.

O passeio pode ser feito com grupos de até 15 pessoas. É preferível ir nos primeiros grupos do horário da manhã por conta do sol.

Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Segundo banho tem fonte (Foto: Inaê Teles/G1)
O segundo banho acontece em uma pequena queda d' água. O local não é tão extenso quanto o primeiro rio, mas a água é mais fresca.

A queda d'água faz uma massagem agradável no corpo e o difícil é se levantar para ir para o terceiro banho da trilha.

Aldeia Flor d'Água na Paraíba é uma opção de lazer nas férias (Foto: Inaê Teles/G1)
Terceiro banho dá até para 'surfar' no estilo
de Julindio (Foto: Inaê Teles/G1)

O terceiro é na verdade uma piscina natural que foi construída por Julíndio que represou a água de uma das nascentes. A piscina natural é mais profunda que o primeiro rio e a água é tão fresca quanto a do segundo banho.

É importante o visitante levar o que for consumir porque o local não dispõe de lanchonete. Na cozinha da casa de Julindio é possível preparar as refeições. Caso os visitantes queiram dormir no local basta levar uma barraca de camping ou se hospedar em uma das duas ocas localizadas na aldeia.

O passeio é uma oportunidade de entrar em contato com a natureza e ainda aprender um pouco mais sobre a fauna e flora brasileira.


Fonte


No Sertão: Ibama realiza apreensão de mais de 400 pássaros

Cidades - 26/01/2012

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) vem intensificando várias diligências no Sertão, principalmente na região polarizada por Patos, cuja ação dos fiscais culminou com a apreensão de várias aves consideradas de extinção.

Foram apreendidas várias espécies de aves e os criadores multados por infringir a Lei do Meio Ambiente. A ação do IBAMA que é desenvolvida com apoio inclusive das polícias, tem como finalidade coibir os crimes ambientais e as ações degradantes ao meio ambiente na região. 

Mais de 400 (quatrocentas) aves foram aprendidas e levadas para Sede do órgão em Cabedêlo, onde será feita uma minuciosa triagem em cada pássaro e depois retornam ao sertão para serem devolvidos a natureza. 

Conforme a coordenadoria do IBAMA-PB muitos criadores tomaram iniciativa própria e realizaram espontaneamente a entrega das Gaiolas e pássaros para evitar uma punição mais severa em caso de flagrante.
Um dos fiscais da equipe do IBAMA disse à reportagem que, as pessoas que quiserem realizar espontaneamente a entrega de aves silvestres criadas em cativeiro nas residências, podem entrar em contato com órgão que não haverá nenhum tipo de punição neste caso.

IBAMA apreende mais de 400 aves em extinção na região de Patos

Da Redação com Patos Online

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreendeu nesta semana mais 400 aves em extinção na região de Patos. Os criadores foram multados por infrigir a Lei do Meio Ambiente.

As aves foram levadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, onde será feita uma minuciosa triagem em cada pássaro e depois retornam ao sertão para serem devolvidos a Natureza.

De acordo com a coordenação do Ibama, muitos criadores tomaram iniciativa própria e realizaram espontaneamente a entrega das Gaiolas e pássaros para evitar uma punição mais severa em caso de flagrante.

As pessoas que quiserem realizar espontaneamente a entrega de aves silvestres criadas em cativeiro nas residências, podem entrar em contato com órgão que não haverá nenhum tipo de punição neste caso.

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