terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Preguiças são resgatadas de área urbana, em João Pessoa

28/02/2017 18h53 - Atualizado em 28/02/2017 18h53
 
Um dos bichos estava perto de fio de alta tensão e cerca elétrica.
Nenhuma das preguiças ficou ferida durante o resgate.

Do G1 PB



Preguiça estava próxima a fio de alta tensão e cerca elétrica (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Preguiça estava próxima a fio de alta tensão e cerca elétrica (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Duas preguiças foram resgatadas pela Polícia Ambiental na tarde desta terça-feira (28), em João Pessoa. Os animais estavam em área urbana, próximo a fios de alta tensão e cercas elétricas, segundo o cabo Abraão, da Polícia Militar.

O resgate aconteceu na Avenida Boto de Menezes, em Tambiá. De acordo com o cabo Abraão, um dos bichos foi mais difícil de retirar pois estava próximo ao fio de alta tensão, além de um muro com cerca elétrica e grampos.Os dois animais vão ser levados pela Polícia Ambiental para um ambiente de mata fechada para serem devolvidos à natureza. Nenhuma das preguiças ficou ferida.


Preguiças foram resgatas de ambiente urbano (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animais foram retirados de ambiente urbano (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Fonte


 

Carnaval tem 7 prisões por poluição sonora com 'paredão' no litoral da PB

28/02/2017 18h01 - Atualizado em 28/02/2017 18h01
 
Equipamentos foram apreendidos pela Polícia Militar.
Donos dos 'paredões' foram detidos e vão pagar multa de R$ 5 mil.

Do G1 PB


'Paredão de som' foi apreendido em Lucena, no Litoral Norte da Paraíba (Foto: Comunicação Social do BPAmb)
'Paredão de som' foi apreendido em Lucena, no Litoral Norte da Paraíba
(Foto: Comunicação Social do BPAmb)
Sete pessoas foram detidas e tiveram seus “paredões de som” apreendidos durante o Carnaval 2017, no litoral da Paraíba. No fim da manhã desta terça-feira (28), três pessoas foram presas e autuadas por poluição sonora em Lucena, no Litoral Norte do estado. Todos foram multados em R$ 5 mil e tiveram o equipamento apreendido.

O número se soma a outra prisão feita na segunda-feira (27), em Baía da Traição, também no Litoral Norte, e mais três realizadas em Jacumã, no Litoral Sul, no domingo (26). O balanço é do comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), major Cristóvão Lucas. 

O batalhão realizou ações para combater a perturbação do sossego durante o feriadão. Para diminuir o número de ocorrências, o BPAmb apostou na conscientização dos foliões e tem feito várias blitzen educativas nas cidades que realizam eventos de carnaval, com a distribuição de panfletos orientando as pessoas.

O crime de poluição sonora tem pena prevista de 1 a 4 anos de prisão e o infrator ainda tem que pagar uma multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, conforme prevê o artigo 61 do Decreto 6.514/2008.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Polícia apreende 'paredões de som' no Carnaval em Jacumã, na Paraíba

27/02/2017 12h39 - Atualizado em 27/02/2017 14h26
 
Três pessoas foram detidas e levadas para delegacia por poluição sonora.
Presos foram autuados e pagaram fiança de um salário mínimo.

Do G1 PB

  
'Paredão' foi apreendido por poluição sonora em Jacumça, no Conde, no domingo (26) (Foto: Major Lucas/Polícia Militar da Paraíba)
'Paredão' foi apreendido por poluição sonora em Jacumça, no Conde, no domingo (26)
(Foto: Major Lucas/Polícia Militar da Paraíba)

Três “paredões” de som foram apreendidos no domingo (26) na praia de Jacumã, na cidade do Conde, no Litoral Sul da Paraíba, pela prática de poluição sonora. De acordo com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental, três homens foram presos em flagrante como proprietários dos equipamentos. Ainda de acordo com a polícia, o primeiro foi preso em flagrante, com "equipamento de som com volume bastante elevado, equipamento conhecido como paredão", segundo o Major Lucas, comandante da PMAmb.

O homem foi autuado pelo crime de poluição sonora, que tem pena prevista de 1 a 4 anos de prisão, recebeu multa de R$ 5 mil e teve o equipamento apreendido. Ele foi liberado após pagamento de fiança no valor de R$ 937 (um salário mínimo), além de aceitar a condição de passar por um curso de boas práticas ambientais.

Outros dois homens também foram autuados por poluição sonora na mesma região, ambos pagaram fianças de um salário mínimo para serem soltos. Os equipamentos de som deles também foram apreendidos e ambos sofreram multas pela prática delituosa.

Todos foram autuados na Delegacia de Jacumã, que, segundo Major Lucas, está ativa excepcionalmente durante este período de Carnaval para atender os chamados da região. As ações da Polícia Militar Ambiental (PMAmb) acontece nos principais locais de carnaval, com foco em Baía da Traição, Lucena e Jacumã, e só terminam após o carnaval nas regiões.

Balanço parcial
A Polícia Militar recebeu 614 chamados para atender ocorrências de perturbação do sossego das 18h da última sexta-feira (24) até as 7h30 desta segunda-feira (27), sendo 521 casos somente na Região Metropolitana e nos Litorais Norte e Sul do estado.

Para diminuir o número de ocorrências, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) vem apostando na conscientização dos foliões e tem feito várias blitzen educativas nas cidades que realizam eventos de carnaval, com a distribuição de panfletos orientando as pessoas.

No ano passado, em todo o carnaval (5 a 9/2) foram recebidos 1.015 chamados, número que superava em mais de 5% os do carnaval de 2015 (13 a 17/2), quando foram registradas 958 solicitações para este tipo de ocorrência.

A poluição sonora é combatida com multa que começa com R$ 5 mil e pode chegar até a R$ 50 milhões, conforme prevê o artigo 61 do Decreto 6.514/2008.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Mulher é atacada por abelhas e sofre mais de 30 ferroadas, em João Pessoa

24/02/2017 18h25 - Atualizado em 24/02/2017 18h27
Ela estava capinando o mato de casa quando foi atacada.
Maioria das ferroadas foi no rosto da mulher.
 

Bombeiros tentam controlar enxame de abelhas que atacou mulher em Jaguaribe, João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Bombeiros tentam controlar enxame de abelhas que atacou mulher em Jaguaribe,
João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma mulher de 47 anos foi atacada por abelhas na própria casa, no bairro Jaguaribe, em João Pessoa, nesta sexta-feira (24). Ela estava capinando o mato da sua residência quando o enxame de abelhas foi em sua direção.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher sofreu mais de 30 ferroadas, a sua maioria no rosto. Ela foi encaminhada para o Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho pelo Corpo de Bombeiros.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai ser encaminhada ainda na noite desta sexta-feira (24) ao local, para controlar os insetos.



Estação recebe exposição sobre biodiversidade em recife de corais, em JP

Exposição permanece em cartaz até o fim do mês de março; entrada é gratuita
Mais entretenimento | Em 25/02/2017 às 12h17, atualizado em 25/02/2017 às 12h43 | Por Redação

 
Estação Cabo Branco
Estação Cabo Branco. Divulgação/Secom-JP.

Está aberta para visitação a exposição “Biodiversidade em Recifes de Corais”, no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A exposição permanece em cartaz até o fim do mês de março. O horário de visitação é terça a sexta-feira de 9h às 18h, e sábados, domingos e feriados das 10h às 19h. A entrada é gratuita.
  
Em “Biodiversidade em Recifes de Corais”, o visitante vai encontrar 19 fotografias subaquáticas tiradas de lugares inusitados de autoria de Dhieggo Gomes, que nos transportam, com emoção refletida nas imagens, para a curiosidade sobre o universo subaquático, e ao mesmo tempo valoriza a biodiversidade local em áreas de recifes de corais do Seixas.
 
Seu olhar poético nos remete a uma sensação da “vida pulsante” através do registro de fotografias subaquáticas, onde é possível encontrar organismo, tais como, algas (flutuantes e enraizadas “sob o movimento do mar”), corais (antozoários), peixes (enguia, peixe lagarto, dentre outras espécies de “cores vivas”), anelídeo (poliqueto) e o molusco (tintureiro ou Aplysia).
 
Dhieggo revela, com simplicidade, uma estética criativa e promove um diálogo com o público, explorando a temática “Meio Ambiente”, motivando os espectadores para a real necessidade de uma sensibilização crítica para a conservação.
 
O artista contribui também para uma visão científico-educativa e nos leva e refletir sobre os encantos que a vida marinha nos proporciona, e nos faz pensar que “é preciso conhecer para poder preservar” nosso patrimônio biológico e monumental.



sábado, 25 de fevereiro de 2017

Treze praias do litoral paraibano estão impróprias para banho, diz Sudema

25/02/2017 10h01 - Atualizado em 25/02/2017 10h01
  
Trechos em João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu devem ser evitados.
Relatório de balneabilidade é divulgado semanalmente pela Sudema.

Do G1 PB

 
Praia de Camboinha, em Cabedelo, é o destino mais procurado pelos turistas (Foto: Felipe Gesteira/Jornal da Paraíba)
Praia de Camboinha, em Cabedelo, tem trecho impróprio para banho
(Foto: Felipe Gesteira/Jornal da Paraíba)


Treze praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprias para o banho nesta semana pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), conforme mostra o relatório semanal de balneabilidade. Outras 43 praias estão apropriadas para o banho, tendo a qualidade da água classificada entre excelente, muito boa e satisfatória.
 
De acordo com o relatório semanal, em João Pessoa, os banhistas devem evitar a praia do Bessa I, no trecho que fica 100 metros à direita e 100 metros à esquerda do maceió da praia do Bessa. Na Praia do Manaíra, o banho deve ser evitado em toda sua extensão. Na praia do Cabo Branco, os trechos do final da Rua Áurea (100 m à direita e 100 m à esquerda) e na rotatória da final da Av. Cabo Branco (100 m a direita e 100 m esquerda) estão impróprios para o banho.
 
Na Praia do Seixas, a Sudema recomenda evitar o trecho que fica 100 metros à esquerda do rio do Cabelo. Na praia da Penha, o trecho 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do riacho do Cabelo não está apropriado para o banho. Enquanto na praia do Arraial, está impróprio o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Cuiá. Os banhistas também devem evitar a praia de Jacarapé, em toda sua extensão.

No município de Cabedelo, a praia de Miramar deve ser evitada num trecho de 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais. Já na Praia de Camboinha,  a Sudema classificou como impróprio o trecho de 100 metros à direita e à esquerda da Rua Benício de Oliveira, enquanto na Praia de Ponta de Mato e na Praia de Formosa, todas as suas extensões devem ser evitadas.

No município de Pitimbu, é recomendado evitar a praia do Maceió, no trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho, além de toda extensão da praia Ponta de Coqueiros.

A Sudema ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Sudema orienta ligar para o 190 em caso de paredão de som na Paraíba

"Caso presencie paredões de som, pode ligar para o 190 e de imediato as demandas são encaminhadas para o Batalhão Ambiental”, disse Fiscalização


Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 23/02/2017 às 18h09, atualizado em 23/02/2017 às 18h12 | Por Redação
 

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), em parceria com Batalhão de Policiamento Ambiental, vai intensificar as ações contra as práticas abusivas da poluição sonora durante o Carnaval. As ações acontecerão nos municípios do Litoral Sul, Norte e do interior do estado. A orientação é ligar para o 190 em casos de denúncias.
 
O coordenador do setor da Fiscalização da Sudema, Capitão Cunha, falou sobre as punições para quem for pego praticando a infração. “No caso de constatada a poluição sonora, o responsável responderá pela conduta de forma administrativa, e é passível também de ser conduzido à delegacia de polícia para responder penalmente, pois a referida poluição trata de crime ambiental, prevista na Lei Federal 9.605/1998, além de se enquadrar como perturbação do sossego, previsto na Lei das Contravenções Penais”, explicou.
 
Capitão Cunha também ressaltou a importância da participação do cidadão no sucesso da operação. “A população é peça fundamental para o êxito da ação. Caso presencie paredões de som, pode ligar para o 190 e de imediato as demandas são encaminhadas para o Batalhão Ambiental”, disse.
 
A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição causam vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. O barulho excessivo provoca efeitos negativos para o sistema auditivo, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Poluição visual com cartazes vai gerar multa em Campina Grande

22/02/2017 10h28 - Atualizado em 22/02/2017 13h46

Prefeitura está fiscalizando ruas da cidade para evitar cartazes irregulares.
Projeto pretende substituir os espaços com murais e grafites urbanos.


As empresas ou pessoas que colocarem cartazes de shows ou eventos em locais públicos de forma irregular vão ser multadas em  Campina Grande . Segundo o secretário de Planejamento, André Agra, a prática fere o código de Postura do Município e a prefeitura vai começar uma fiscalização rigorosa dos casos.
 
O secretário diz que a Procuradoria já recebeu a determinação de convocar em 15 dias todas as pessoas envolvidas em eventos, produções e comercialização. A reunião vai comunicar que a pichação de eventos vai ser combatido com multas, ações criminais penais e possíveis cancelamentos de alvarás e shows.

Ainda de acordo com o secretário, a prefeitura está com um projeto chamado “Rainha das Cores” que pretende preencher os espaços deixados pelas pichações e cartazes com projetos de murais e grafite urbano. É o que já está acontecendo na avenida Argemiro de Figueredo, no bairro Catolé. “Vamos criar grandes telas na cidade, levando em conta, claro, sempre as questões culturais”, disse.

O crime por poluição visual pode ter uma pena de um a quatro anos de reclusão e multa, como está previsto na Lei Contra o Meio Ambiente 9.605/98.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A verdade nua e crua sobre os últimos acontecimentos envolvendo Tambaba; estupidez e má fé comandaram o fechamento dos estabelecimentos da praia

20/02/2017 às 10:21 
 
Como todo paraíso Tambaba tem suas serpentes e o que poderia ser uma atmosfera de paz e sossego na realidade é um campo de guerra, uma zona de confronto por causa de um pequeno grupo de pessoas que resolveram encampar a praia como se ela fosse propriedade particular. Escondidas por trás de uma entidade que já teve existência legal denominada Sonata, elas agem de forma sorrateira e insidiosa, sabotando tudo e todos que por acaso contrariem seus interesses subalternos.
 
Apesar de permanecer em plena clandestinidade por questões com a Receita Federal e ter seu CNPJ cancelado por pendências ainda não solucionadas, como indica o site do órgão, a Sonata se manifesta como se legalizada estivesse e age debochadamente dentro do município, sob a inspiração de um grupelho de espertalhões, participando de debates, reuniões e conselhos, deliberando sobre tudo o que diz respeito à praia, numa acintosa atividade clandestina que ainda ilude autoridades como a secretária de Meio Ambiente do Conde, Aurora de tal, cuja patética intervenção no episódio do fechamento dos estabelecimentos de Tambaba demonstrou que a sua única credencial para o cargo é o grau de parentesco com a prefeita Márcia Lucena, uma espécie de interventora colocada no cargo pelo prestigio eleitoral do governador Ricardo Coutinho e dos religiosos, Frei Anastácio e Padre Severino.
 
Como consequência desse espaço concedido a essas entidades que se dizem representantes de Tambaba (as demais em situação tão ou mais nebulosa e obscura do que a própria Sonata, algumas presididas por pessoas cujo prontuário policial inclui processos por estupro e maus tratos a animais, outras por falsidade ideológica, ao se passarem por descendentes de etnias aborígenes, e definidos por estudiosos e pesquisadores da matéria como impostores, decepcionados com o que constataram depois de entrevistar o referido índio de araque), a praia vive em conflito permanente entre forças, legalmente constituídas, e essas entidades piratas, cuja presença em Tambaba se faz de forma sazonal ou oportunista, convocadas por campanhas cretinas destinadas a recolher o lixo que eles mesmos depositam.
 
Como resultado dessa luta inglória, rasteira e mesquinha e da cumplicidade, complacência e omissão de sucessivas gestões, Tambaba esteve fechada por 24 horas e por pouco não se transforma em deserto, consequência dessa batalha campal declarada pelos que constituem a Sonata, e de denúncias irresponsáveis, definidas pelo procurador Ivan Burity como sendo insanidades, que colocam em risco a existência do principal destino turístico do estado e dos projetos de urbanização e adequação do que já existe dentro dos critérios estabelecidos pela legislação vigente, para que se reproduza em Tambaba o que já existe em lugares semelhantes, como Pipa, Praia do Cordeiro e Praia do Pinho - onde o turismo vinga - e não sofrem ataques promovidos pela insanidade de sabotadores ambientais, alguns travestidos de funcionários públicos.
 
A verdade nua e crua
Numa atitude irresponsável e desabrida, que beira à loucura, como definiu Ivan Burity, pelos estragos que podem ser causados a maior referência do turismo paraibano, dois membros da Sonata procuraram a Superintendência do Patrimônio da União e a Sudema, e usando de relações pessoais com servidores e do despreparo da secretária Aurora de Tal, eles conseguiram convencer esses órgãos de que Tambaba tinha que ter sua precária estrutura de serviços (bares e pousadas) fechada, o que foi posteriormente interpretado como retaliação a uma proibição para uma caminhada ecológica que rendia dividendos aos denunciantes e que tinha por principal atrativo a passagem por dentro da área de nudismo da praia, num desrespeito afrontoso a legislação que criou Tambaba e que regula a presença dos frequentadores, já que os participantes eram convidados a entrar vestidos onde só se pode entrar nu.
 
A concepção da caminhada ecológica traduzia a mentalidade truculenta, arrogante e prepotente dessas pessoas que dizem defender Tambaba já que ela atropelava a essência do naturismo ao misturar alhos e bugalhos no interior da praia. Munida de uma credencial de uma entidade internacional denominada ANDA BRASIL, a guia turística afrontava e desrespeitava a todos com suas incursões por dentro da praia transformando naturistas em objetos de exposição à curiosidade dos integrantes da caminhada em total desrespeito ao que estabelece a lei municipal que criou Tambaba e ainda lucrando com o evento já que cobrava R$ 60,00 e anunciava pela internet como atrativo a passagem pela área proibida da praia num desaforo absurdo que foi contido pelo secretário Toti Souto Maior.
 
O Jampanews está encaminhando questionário para a ANDA BRASIL para saber da entidade se ela orienta seus guias a desrespeitarem as leis locais e se vale também para a França onde ela é estabelecida originalmente, já que o argumento apresentado pela guia para afrontar a legislação municipal brasileira era o de que, como integrante credenciada da ANDA BRASIL tinha esse privilégio de ignorar o que estabeleceu em Lei a Câmara Municipal de Conde.
 
Retaliação
Proibida pelo secretário de Turismo do Conde, sendo umas das primeiras medidas saneadoras da nova gestão restabelecendo o respeito à legalidade, a retaliação veio em seguida: uma sucessão de ataques, infectados de calúnias e difamações, que terminou por minar a autoridade do secretário atropelado por colegas como Aurora de Tal que, entre outras hostilidades, indeferiu pleitos voltados para a realização de eventos que divulgariam e promoveriam a praia, o Conde e a Paraíba, como assim definiu o titular do turismo, Toti Souto Maior.
 
O ápice da retaliação foi à interdição dos precários estabelecimentos de Tambaba onde nem os vendedores de coco escaparam da fúria dos servidores da Sudema e da SPU, todos multados e autuados em nome de uma preservação ambiental que a própria Sudema faz questão de ignorar quando o caso envolve personalidades poderosas e influentes. 
 
Escapou da violência da Sudema e da secretária de Meio Ambiente apenas uma barraca construída na encosta da falésia, mas que só sobreviveu incólume e intocável por ser propriedade dos denunciantes prova inconteste de que a fiscalização foi seletiva.
 
O outro estabelecimento de propriedade dos denunciantes só foi multado porque as vítimas ameaçaram escandalizar caso a fiscalização não passasse por lá, pressão que levou a secretária de Meio Ambiente evadir-se do local assim que percebeu o clamor dos perseguidos.
 
Cobiça
Mas o angu tem carne por debaixo e farejando daqui e dali o Jampanews descobriu a razão única para tanto interesse em desmontar a precária estrutura de serviços existente em Tambaba e tanto empenho dos espertalhões da Sonata para essa ação demolidora. Dentro da área de naturismo tem um espaço de 14 hectares de propriedade privada que o dono resolveu doar ao estado e cuja destinação estaria sendo avaliada para ser administrado por uma entidade naturista, o que tem agitado os vivaldinos de plantão.
 
Sem muito conhecimento do naturismo e empolgado pelo que viu no último Tambaba Fest  do qual participou com empolgação juvenil, o secretário de Turismo do Estado, Ivan Burity, supostamente sócio da Sonata, provavelmente por desconhecimento da situação ilegal da entidade, anunciou que a área pode ser doada a Federação Brasileira de Naturismo, outro ninho de cobras cuja direção recentemente eleita pode ter sua posse embargada em razão da participação como eleitor do presidente da Sonata, um major da Policia Militar, cuja eleição também será questionada, aqui, na Paraíba, quando se fizer oportuna à ocasião já que são flagrantes as ilegalidades cometidas para sua condução ao cargo.
 
Diante desse cenário e desse festival de irregularidades, os efeitos podem complicar a eleição nacional que, segundo naturistas de tradição já estaria legalmente comprometida pela participação de outro naturista paraibano cuja entidade que preside estaria em piores condições de legalidade que a própria Sonata.
 
Esse foi eleito para o Conselho Maior da Federação Brasileira, o que mostraria o zelo dispensado pela diretoria eleita ao que dita à legislação nacional e explicaria também o esvaziamento e o descrédito que atingiu a entidade, hoje desfalcada dos principais redutos de naturismo do país representados por Tambaba e pela praia do Pinho.
 
Como Deus existe e o paraíso também e as serpentes idem, Tambaba se recupera da agressão sofrida e seus pequenos estabelecimentos voltaram a funcionar depois que proeminentes figuras do Governo Estadual interferiram na ação tresloucada da secretária de Meio Ambiente do Conde capitaneando uma força administrativa voltada para desmontar o principal destino turístico do Estado alvo da fúria e da vindita de pessoas de mentalidade estreita e mesquinha.
 
Aguarda-se que o bom senso prevaleça sempre e que entidades ou pessoas desacreditadas não voltem a interferir na praia para que prejuízos como o ocorrido não se repitam já que naturistas do Brasil e do mundo acompanharam apreensivos o desenrolar desses acontecimentos como mostram as inúmeras correspondências que chegam ao portal comprovando a importância da praia no cenário mundial. 
 
Reservas, antecipadamente feitas, não só para Tambaba, mas para a rede hoteleira como um todo, estiveram perto de ser canceladas em decorrência dessas atitudes destrambelhadas e dessa falta de visão para a importância de Tambaba para o turismo paraibano.  
 
Bares, restaurantes, enfim, o comércio da cidade sofreu o impacto da violência descabida e vibrou com a notícia da desinterdição efeito da ação saneadora do Governo do Estado que tem no governador Ricardo Coutinho um defensor e um entusiasta dos eventos promovidos no interior de Tambaba e que convida o Brasil e o mundo para a Paraíba. Ricardo já fez questão de convocar os promotores do Tambaba Fest para cumprimentá-los pessoalmente pelo êxito do evento e se disse disposto apoiar e incentivar tudo o que é de importância para o estado.
 
Por tudo isso, fuxiqueiros, delatores, impostores, desocupados, enfim, cretinos de todos os naipes devem ser preteridos pelas autoridades e restringidos aos monturos, lugar adequado para essa espécie nefasta da raça humana.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Preguiça pendurada em fiação sobre BR-230 é resgatada em João Pessoa

18/02/2017 19h29 - Atualizado em 18/02/2017 19h29
Animal atravessava rodovia pelo fio quando foi resgatada neste sábado.
Uma das faixas foi interditada para o trabalho da polícia.

Do G1 PB



Preguiça foi resgatado pela Polícia Ambiental com ajuda da Energisa em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Preguiça foi resgatado pela Polícia Ambiental com ajuda da Energisa em
João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma das faixas da BR-230 foi interditada na tarde deste sábado (18) em João Pessoa para o resgate de um bicho-preguiça que estava pendurado na fiação elétrica que cruza a rodovia. A interdição aconteceu nas imediações do campus I da UFPB, no sentido Cabedelo para João Pessoa. Uma equipe da Polícia Militar Ambiental e outra da Energisa, concessionária de energia elétrica na Paraíba.

De acordo com o cabo Jorge, do Batalhão de Polícia Ambiental, o animal, que estava pendurado em um fio, foi resgatado sem ferimentos. A polícia utilizou um caminhão da Energisa que conta com uma plataforma para resgatar o animal. Após ser recolhido, o bicho-preguiça foi libertado na Mata do Buraquinho.

Animal saiu de reserva florestal em João Pessoa e cruzava rodovia por fio quando foi resgatada (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal saiu de reserva florestal em João Pessoa e cruzava rodovia por fio quando
foi resgatada (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Fonte

Oito praias estão impróprias para banho no litoral da PB neste sábado

18/02/2017 10h09 - Atualizado em 18/02/2017 10h09

Trechos ficam nas cidades de João Pessoa e Pitimbu.
Outras 48 praias estão liberadas para os banhistas; confira.

Do G1 PB

Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Oito praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da Superintendência de Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na sexta-feira (17). Entre as praias que devem ser evitadas pelos banhistas, sete ficam em João Pessoa e a oitava em Pitimbu.
  
Na capital, os trechos a serem evitados ficam 100 metros à direita e 100 metros à esquerda do maceió da praia do Bessa; 100 m a direita e 100 m esquerda do final da Rua Gregório Pessoa de Oliveira, no Cabo Branco; toda a extensão de Manaíra.

Também devem ser evitados 100 metros à esquerda do rio do Cabelo, na Praia do Seixas; 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do riacho do Cabelo, na Praia da Penha, a praia de Jacarapé; e 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Cuiá na praia do Arraial.
 
Em Pitimbu, o trecho a ser evitado fica nos 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho, na praia do Maceió.
 
Outras 48 praias paraibanos foram consideradas com balneabilidade excelente, muito boa ou satisfatória.

Fonte

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Polícia Militar vai usar drones para fiscalizar crimes contra o meio ambiente na Paraíba

O projeto do patrulhamento aéreo ambiental vai entrar em vigor ainda neste mês de fevereiro, com ações em todo Estado





A utilização de drones para o policiamento, vai reforçar ações de fiscalização
do meio ambiente (Foto: Divulgação)

A extração ilegal de areia, caça ilegal, desmatamento e outros crimes ambientais agora serão fiscalizados com mais rigor pelo Batalhão de Polícia Ambiental, que passará a usar drones para identificar suspeitos de cometer esses crimes. O projeto do patrulhamento aéreo ambiental vai entrar em vigor ainda neste mês de fevereiro, com ações em todo Estado. 

O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, major Cristóvão Lucas, explicou que a nova forma de atuação, pelo alto, vai otimizar as ações do Batalhão. “Ao mesmo tempo teremos uma economia de tempo e dinheiro, com uma atuação mais eficaz, pois a averiguação das denúncias, como também os levantamentos por parte da inteligência, serão monitorados por drones, evitando que o policial fique muito tempo fazendo incursões em locais de difícil acesso para encontrar os suspeitos, o que será apontado em tempo real pelas imagens do drone, direcionando a viatura para a rota de fuga que os criminosos pretendam usar”, explicou.

O primeiro drone do projeto já foi adquirido, por meio de uma parceria público-privada com a empresa Brennand Cimentos, que contemplou o Batalhão Ambiental com um equipamento, por intermédio do programa de responsabilidade social da empresa.

O gerente do Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Brennand Cimentos, Murilo César, que fez a entrega do equipamento, disse que a preocupação com o meio ambiente e a atuação em defesa dos recursos naturais que o Batalhão Ambiental vem demonstrando chamou a atenção da empresa. “Esse projeto do qual a Polícia Militar solicitou a parceria e não poderíamos deixar de atender é para o bem da sociedade, que tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, então essa atuação da Polícia Ambiental é um dos caminhos para a preservação dele”, comentou.

O projeto - O major Lucas informou que o comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, lançou o projeto Delta com a utilização de drones para o policiamento, o que vai reforçar também as ações de fiscalização do meio ambiente. “Estaremos expandido o patrulhamento, a partir do crescimento do projeto Delta e vamos treinar os policiais para expandir também o patrulhamento aéreo ambiental”, completou.



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Agricultor cria parque de diversões com materiais reciclados na Paraíba

16/02/2017 19h24 - Atualizado em 16/02/2017 19h24
José Luiz, de 78 anos, criou brinquedos e aparelhos de ginástica.
Agricultor faz a alegria de moradores de Belém, no Agreste da Paraíba.

Gabriel Costa* 

Do G1 PB

Parque construído com materiais reciclados por agricultor de Belém, região agreste da Paraíba. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Parque construído com materiais reciclados por agricultor de Belém, região agreste da Paraíba. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

José Luiz, agricultor de Belém, no Agreste paraibano, tem 78 anos e não pensa em parar de trabalhar. Na verdade, ele dedica boa parte do seu tempo em fazer a alegria das crianças da região: Luiz construiu um parque de diversões no quintal de casa todo feito apenas com materiais reciclados.

O agricultor deixou um pouco de lado a lavoura e sua rotina atualmente é dentro da sua oficina, o berçário das suas invenções. Utilizando materiais que encontra na rua e também recebendo doações de donos de parques da cidade, seu Luiz começou a fazer brinquedos e percebeu que era bom nisso. “Fiz uma coisa e deu certo. Aí fui trabalhando em outra, deu certo. O povo foi dando valor: ‘esse ficou bom’, ‘faz outro!’. E fui continuando”, conta o inventor.

Ele teve oito filhos que, quando cresceram, foram morar em outra cidade. Seu Luiz e a esposa ficaram sós em casa e sentiram a falta que faz uma mesa cheia. Sentiram também a falta de receber visitas em casa. Com os brinquedos que ele criou, conseguiu formar um parque de diversões no seu quintal: o Parque São Luiz.

José Luiz, agricultor e inventor do parque de diversões. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
José Luiz, agricultor e inventor do parque de
diversões. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Quando chega o final de semana, não dá outra: a casa fica lotada de crianças! Gabriel mesmo, menino de quatro anos, vive no parque. Já José Catarino, diz que aprendeu a andar de pernas-de-pau apenas por causa das invenções de seu Luiz. “Cheguei aqui, comecei a pegar nas pernas-de-pau e aprendi”, conta. Afinal, como não gostar de lá? O parque São Luiz tem balanços, gangorras, brinquedos até que a gente não sabe nem se tem nome, mas sabe que as crianças passam a semana pedindo que chegue o sábado para irem brincar lá.


Além dos brinquedos
O melhor é que não só a molecada é muito bem-vinda no parque de diversões, lá também tem uma academia ao ar livre. O agricultor achou pouco fazer a alegria dos pequenos e também decidiu utilizar sua criatividade para os mais velhos, senão alegres, mas com um corpo malhado. José Luiz criou equipamentos de ginástica também com a mesma lógica dos brinquedos; utilizando apenas sucata e materiais reciclados.

“Até eu que já sou adulto me sinto uma criança aqui no parque de seu Luiz. Todo mundo já conhece e fala: ‘ah, vamos lá pra seu Luiz!’”, relata o músico Luciano Gabriel, morador da região. O parque já existe há três anos e nunca cobrou nada dos seus visitantes.

O melhor pagamento
O que motiva seu Luiz é a certeza de que nos finais de semana os risos das crianças e suas brincadeiras estarão no seu quintal. “Meus netos dizem: ‘vamos lá pra casa de vô que lá tem brinquedo pra a gente brincar’; e chegam correndo um atrás do outro. Entram nem em casa pra tomar água!”, diz.

O sorriso é ainda raro no rosto de José Luiz, sofrido do Sol e do suor, como todo trabalhador da lavoura que faz da terra a sua sobrevivência. Mesmo assim o cansaço e nem a rotina dura tira dele a felicidade que é ter a casa cheia novamente. “Isso é o que me dá prazer. É a melhor coisa da vida”, conta o agricultor e inventor.

*Sob supervisão de Taiguara Rangel.






Homem com 39 aves silvestres dentro de casa é preso em Bayeux, na PB

16/02/2017 12h11 - Atualizado em 16/02/2017 12h11

Pássaros serão levados ao Ibama antes de ser devolvidos à natureza.
Suspeito de tráfico de animais foi encaminhado à Delegacia de Santa Rita.

Do G1 PB

 
Aves estavam na casa do suspeito, em Bayeux, na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves estavam na casa do suspeito, em Bayeux, na Grande
João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (16) suspeito de tráfico de animais silvestres no bairro de São Vicente, em Bayeux, na Grande João Pessoa. Foram apreendidas 39 aves, que serão levadas para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) antes de ser devolvidas à natureza.

O comandante da Polícia Ambiental da Paraíba, major Cristóvão Lucas, disse que o rapaz foi detido na casa dele. "Recebemos uma denúncia anônima de que ele traficava animais silvestres e hoje [quinta-feira, 16 de fevereiro] foi realizada essa ação na casa dele. Ele não resistiu à prisão", informou.

Na residência, os policiais encontraram 31 pássaros conhecidos como 'caboclinhos', quatro azulões, dois trinca-ferro, um bigode e um tico-tico. As aves vão ser levadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama, onde devem por exames antes de voltar à natureza.

O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Santa Rita, na Grande João Pessoa, e terá de pagar uma multa de R$ 19.500. "A lei prevê R$ 500 por pássaro", explicou o comandante.




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Evento em Campina Grande debate gestão de águas com Pnud e gestores

15/02/2017 07h53 - Atualizado em 15/02/2017 07h53

Seminário sobre gestão das águas vai acontecer no auditório da Fiep. 
Grupo norte-americano vai expor projeto hídrico que deu certo no país.

Do G1 PB


A Fiep nasceu na arrancada da indústria do algodão e tem participação ativa nos em todos os eventos que marcam o desenvolvimento do Nordeste (Foto: Ligia Coeli)
Seminário sobre Gestão de Águas ocorre nos dias 15 e 15 de fevereiro,
no auditório da Fiep (Foto: Ligia Coeli/Arquivo)

Representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e um dirigente de projetos dos Estados Unidos participam de um seminário sobre gestão de recursos hídricos para prefeitos e secretários municipais de 160 cidades paraibanas. O evento começa nesta quarta-feira (15) no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíb a (Fiep), em Campina Grande, e segue até a quinta-feira (16). Durante o seminário vão ser apresentados modelos internacionais de gestão de águas que podem ser desenvolvidos na região.

Dois temas principais serão abordados no encontro e serão divididos em dois painéis. No primeiro dia será discutido a gestão das águas como fator de desenvolvimento sustentável, soluções e práticas. Já no segundo dia, serão debatidas novas perspectivas de desenvolvimento sustentável da Paraíba com a chegada da Transposição do Rio São Francisco.

Um grupo de estudiosos norte-americanos vão apresentar as instituições brasileiras o projeto Colorado-Big Thompson, uma das obras mais conhecidas de integração de bacias hidrográficas feita nos Estados Unidos. Atualmente as águas do projeto são usadas para agricultura, indústria e uso doméstico do país.

Também participam do encontro representantes do Fiep, Sebrae, Faepa, instituições bancárias, universidades, que apresentarão casos de sucesso de manejo eficiente das águas em áreas com histórico de estiagem.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Transposição do Rio São Francisco concluiu metade do caminho até a PB

14/02/2017 20h13 - Atualizado em 14/02/2017 20h50

Dos 208 quilômetros do Eixo Leste, a água passou por 100 km da obra.
Água sai de Petrolândia (PE) até a cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba.

Do G1 PB


Canal da transposição desaguando em lago do eixo leste da obra em Pernambuco (Foto: Artur Lira/G1)
Canal da transposição desaguando em lago do eixo leste da obra,
em Pernambuco (Foto: Artur Lira/G1)
As águas do Rio São Francisco percorreram metade do caminho da transposição no Eixo Leste, entre a Cidade de Petrolândia, no Sertão pernambucano, até a Cidade Monteiro no Cariri da Paraíba. Dos 208 quilômetros de extensão da obra iniciada em 2007, a água percorreu mais de 100 km. A informação foi confirmada nesta terça-feira (14) pelo setor de engenharia da empresa responsável pela obra.

O prazo estabelecido pelo Ministério da Integração é de que as águas cheguem à Cidade de Monteiro até o dia 6 de março. Depois, a água vai seguir o rumo natural passando pelos açudes de Poções, Camalaú, Boqueirão, seguindo pelo Rio Paraíba.
 
Nesta terça-feira (14) a água havia chegado ao Lago Bagres. Ele é o sétimo dos 12 lagos construídos ao longo do eixo leste da transposição.

A água captada do Rio São Francisco passa por seis estações elevatórias de água, cinco aquedutos, 23 segmentos de canais e ainda 12 reservatórios.
 
A intenção da criação dos reservatórios é beneficiar as comunidades onde foram construídos e também garantir que a água não pare de correr pelos canais, caso seja necessário fazer algum reparo no trecho.
 
Os 12 reservatórios são: Areais, Braúnas (o maior deles, com capacidade para mais de 14 milhões de metros cúbicos de água), Mandantes, Salgueiro (5,2 milhões de m³), Muquem, Cacimba Nova, Bagres, Copití, Moxotó, Barreiros, Campos (o segundo maior com 8 milhões de m³) e Barro Branco.
ANA libera uso da água do açude de Boqueirão, na Paraíba (Foto: Reprodulção/TV Paraíba)
Boqueirão está com apenas 4% do volume total de
água (Foto: Reprodulção/TV Paraíba/Arquivo)

Boqueirão
O açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, deve receber água da transposição em abril, segundo a previsão do Ministério da Integração Nacional. O reservatório está com 4% da capacidade.
 
O manancial tem capacidade para armazenar 411.686.287 metros cúbicos de água, mas, nesta terça-feira (14) está com 16.335.883, segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).

Boqueirão abastece Campina Grande e outra 18 cidades do Agreste. Por conta do baixo nível de água, as cidades abastecidas estão em racionamento de água desde o mês de dezembro de 2014. Além da pouca oferta, a qualidade da água tem sido uma preocupação e a Companhia de Águas de Esgotos da Paraíba (Cagepa) tem feito um intenso tratamento para retirar cianobactérias e cianotoxinas da água.
 
Poções e Camalaú
Ainda de acordo com a Aesa, o açude de Poções, em Monteiro, tem capacidade para armazenar 411.686.287 metros cúbicos de água está com apenas 16.335.883, o que representa 4,6% do volume total. Já o açude de Camalaú, no Cariri, está com 7,5% da capacidade. Ele tem capacidade para 48.107.240 metros cúbicos e está com 3.589.491 nesta terça-feira.



Incêndio em mata é contido com água de carro pipa no Cariri da Paraíba

14/02/2017 12h25 - Atualizado em 14/02/2017 12h25
 
Fogo começou num terreno baldio localizado no bairro Alto do Jorge.
Nenhuma casa foi atingida e nenhum morador ficou ferido.
 
Do G1 PB

Incêndio em Sumé, na Paraíba (Foto: Jacqueline Oliveira/Arquivo pessoal)
Incêndio em Sumé, na Paraíba (Foto: Jacqueline Oliveira/Arquivo pessoal)

Um incêndio assustou os moradores do bairro Alto do Jorge, na Cidade de Sumé, Cariri paraibano, na noite de segunda-feira (13). O fogo se alastrou rapidamente pela mata e só foi contido depois da chegada de carros-pipa da prefeitura municipal. Nenhuma casa foi atingida e nenhum morador ficou ferido no incidente.

Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Isca Vianna, o incêndio teve início em um terreno baldio, que fica localizado por trás de uma igreja católica do bairro. Como havia uma parte de vegetação mais seca no local e ventava forte, o fogo se espalhou rapidamente pela mata e alcançou a altura de 1 metro.

Alguns moradores chegaram a acionar a Polícia Militar, mas como o Corpo de Bombeiros mais próximo fica em Campina Grande, há  cerca de 136 km de distância da cidade, carros-pipa que trabalham para a prefeitura de Sumé foram usados para combater as chamas, que foram controladas duas horas depois.

Ainda conforme o secretário de obras e serviços urbano o fogo se estendeu por uma área de 20 à 30 metros. As causas do incêndio ainda são desconhecidas. A principal suspeita é que alguma faísca provocada por biolas de cigarro possam ter começado o fogo.

Fonte

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Paraibano busca apoio para fazer mestrado e pesquisa no Paraná


Graduado em 2016, aos 23 anos, em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba, o pessoense  Nyelson Nonato (foto) foi aprovado para cursar Mestrado em Bioenergia na Universidade Federal do Paraná. De família humilde, precisou recorrer ao financiamento coletivo via Internet para bancar as despesas iniciais - estimadas para um mês - de acomodação em Curitiba, a capital paranaense.

Um apaixonado pela natureza, e cidadão determinado, hoje ele trabalha pesquisando o cultivo de microalgas para fins biotecnológicos, a exemplo da aplicação na farmacologia, indústrias  alimentícias e de biocombustíveis.  E acumula, também, experiência com o cultivo e taxonomia de peixes recifais, ecologia e monitoramento de recifes de corais.

Seu grande objetivo, agora, é conseguir, por meio de novas metodologias e tecnologias científicas, desenvolver ferramentas no cultivo de espécies de microalgas nativas das regiões Sul e Nordeste do Brasil que permitam testar a sua capacidade de produção de lipídeos, proteínas e carboidratos. A seleção de espécies potencialmente produtoras desses compostos é o caminho para  direcionar o seu uso à produção de biocombustíveis.

Na Universidade Federal do Paraná, fará parte do laboratório do Dr. Luiz Pereira Ramos, renomado pesquisador do Departamento de Química que trabalha com aproveitamento tecnológico de recursos renováveis. Lá, a ênfase é em química da madeira, biocatálise e na produção de biocombustíveis líquidos (bioetanol e biodiesel) de primeira, segunda e terceira (microalgas) gerações.

Nyelson Nonato conta que na infância queria ser veterinário. Depois, adolescente, colecionou as melhores notas em Ciências Naturais. Virou monitor de Biologia no ensino médio. E, finalmente, ano passado, conseguiu graduar-se em Ciências Biológicas.


Até aqui, conquistas por mérito pessoal e apoio familiar, principalmente da mãe que pôs a educação do filho sempre à frente do melhor brinquedo ou da roupa nova. Mas, nesta nova etapa, um  gesto de generosidade anônima e cidadã pode alçar, em pouco tempo, o dedicado pesquisador paraibano à galeria dos destacados cientistas nacionais. Foco e determinação ele já mostrou que tem, começando por sua aprovação na concorrida seleção do Mestrado da UFPR, como mostra este documento:



Além disso, com absoluta transparência Nyelson demonstra quanto precisa e de que forma utilizará o dinheiro arrecadado. Veja:

A campanha de Nyelson está no Catarse, primeira e maior plataforma brasileira de crowdfunding (financiamento coletivo via Internet).

Os dados bancários para adesão à causa:
  • Banco do Brasil  – Conta/Poupança: 30.595-2 – Agência: 1619-5

  
 Fonte 


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Sudema diz que seis praias da PB estão impróprias para banho

11/02/2017 08h40 - Atualizado em 11/02/2017 08h40
Relatório divulgado na sexta (10) aponta trechos em João Pessoa e Pitimbu.
Água de outras 50 praias varia entre excelente, muito boa e satisfatória.

Do G1 PB 
 
Praia do Seixas, em João Pessoa (Foto: Aline Oliveira/G1 PB)
Praia do Seixas, em João Pessoa (Foto: Aline Oliveira/G1 PB)

Seis praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho neste fim de semana. Segundo o relatório semanal da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), divulgado na sexta-feira (10), as praias que devem ser evitadas estão em João Pessoa e Pitimbu, no Litoral Sul do estado.
 
Dos seis trechos classificados como impróprios, cinco estão em João Pessoa: toda a extensão da Praia de Manaíra; na Praia do Seixas, o que fica à 100 metros à direita e 100 metros à esquerda do Cabelo; 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da desembocadura do riacho do Cabelo, na Praia da Penha; a Praia de Jacarapé; e 100 metros à direita e 100 metros à esqueda da desembocadura do Cuiá.
Já em Pitimbu, é aconselhável que os banhistas não entrem no mar no trecho que vai de 100 metros à direita a 100 metros à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho, na Praia do Maceió.
 
As outras 50 praias da Paraíba monitoradas pela Sudema estão classificadas como próprias para banho. A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.



Mãe junta 300 kg de latinhas e realiza sonho de filho estudar na Europa

11/02/2017 08h40 - Atualizado em 11/02/2017 08h40
Paraibana fez rifa, juntou latinhas, alumínio e plástico e recebeu doações.
Estudante Pedro Fernandes faz intercâmbio na Finlândia há quase um ano.

Dani Fechine*

Do G1 PB


Isabel reuniu mais de 300kg de latas para ajudar manutenção do filho na Europa (Foto: Isabel Cristina/Acervo Pessoal)
Isabel reuniu mais de 300 kg de latas para ajudar manutenção
do filho na Europa (Foto: Isabel Cristina/Acervo Pessoal)
 
“Meus filhos vão realizar tudo que eu não pude realizar”, confessou a paraibana Isabel Cristina Fernandes, de 51 anos, que lutou contra a própria realidade para que o filho Pedro, de 18 anos, realizasse o sonho de estudar em um intercâmbio na Finlândia. Natural da Cidade de Picuí e trabalhando há 24 anos na sede recreativa da Associação dos Magistrados da Paraíba, em Cabedelo, junto com o marido Milton Viana, Isabel conseguiu arrecadar mais de R$ 1,2 mil coletando material reciclável.

Latinhas, alumínio e plástico ajudaram o filho a se manter no país onde começou a estudar idiomas. Hoje, além de trabalhar com o marido na Associação dos Magistrados, onde também mora há 24 anos, Isabel faz cocadas, trufas, cupcakes e outros doces para ajudar no custeio. O que iria para o lixo no trabalho, Isabel transformava em dinheiro. No caminho para a igreja, também apanhava o que conseguia.
  
Uma arrecadação dos magistrados da Paraíba, do Rio Grande do Norte, de São Paulo e de Pernambuco, ajudou Isabel a completar R$ 30 mil para realizar o sonho do filho. "Eu ainda vou para longe, ainda vou voar, morar em outro país", foi com esse desejo de Pedro que tudo começou, conforme conta Isabel.

Para ela, a única solução era o filho estudar. Ele queria fazer algum curso de idiomas, mas se a mãe utilizasse o dinheiro para isso, a família não teria o que comer. Então Pedro começou a estudar por conta própria, no computador. “Assistia seriado sozinho e sempre cantava em inglês, para aprender”, contou Isabel. Quando uma mulher de Taiwan se hospedou no clube da associação, todos ficaram surpresos com a desenvoltura de Pedro para conversar em inglês.

Isabel fez a inscrição de Pedro na Associação Rotary para tentar o intercâmbio e, após a realização da prova, ele foi classificado em oitavo lugar. Na preparação da papelada necessária, mais um desafio. “Quando eu vi o que eu tinha que pagar eu pensei que ele não ia mais”, refletiu a mãe.

A campanha atingiu amigos de Isabel e do magistrado Manoel Abrantes, que ajudou junto a outros a reunir o dinheiro necessário. No início, eles precisavam de mais de R$ 5,2 mil para dar início à viagem. Em menos de três dias, a conta bancária de Isabel já somava R$ 6 mil.

Sonho realizado
Pedro está na Finlândia desde agosto de 2016 e hoje ele já fala inglês, sueco e está aprendendo francês. Foi aprovado no curso de Relações Internacionais, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e deve começar o curso quando voltar ao Brasil, provavelmente no final do mês de julho deste ano.

Com a partida de Pedro, o coração de Isabel ficou pequeno. A porta do desembarque era minúscula para um futuro tão grande que estava por vir.  “É uma dor quando a gente vê nossos filhos saindo daquela portinha do aeroporto”, disse Isabel.


Pedro, de 18 anos, conseguiu realizar sonho de intercâmbio na Finlândia (Foto: Pedro Fernandes/Acervo Pessoal)
Pedro, de 18 anos, conseguiu realizar sonho de intercâmbio
na Finlândia (Foto: Pedro Fernandes/Acervo Pessoal)
 
Agora Isabel vende uma rifa. Recebeu uma doação de uma suqueira como prêmio e só vai parar com as vendas quando o objetivo for alcançado: pagar o passeio da escola do filho para conhecer outros países da Europa.

“Eu me sinto muito feliz, que às vezes é até inexplicável de falar, é incrível quando você sonha a vida toda de ir para o exterior e de repente seu sonho se realiza”, disse Pedro. “Isso mostrou que eu sou capaz e que tudo é questão de querer. E hoje eu posso ver que todo o esforço que a minha mãe fez está valendo a pena", completou.

24 anos de dedicação e amor
Casados há 24 anos e com dois filhos, Isabel e Milton fazem pela família o que não puderam fazer por si mesmos. Além de Pedro, o filho mais velho do casal tem 22 anos e se chama Severino, estudante de Farmácia, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “Eu quero que eles sejam vitoriosos por tudo isso. Cada luta que eles viram que a gente passou, que eles reconheçam. Isso é tudo maravilhoso”, declarou.

Nascida no Município de Picuí, Isabel viveu por uma escolha da mãe. O pai não assumiu a paternidade e queria que a gravidez fosse abortada. Ela resistiu e colocou Isabel no mundo. Os sonhos de Isabel têm a mesma marca de luta e de lição de vida. “Eu vou lá ver meu filho na Finlândia. Eu sempre sonhei em ir longe, conhecer o mundo. Meu filho puxou a mim”, disse.


Isabel está casada e trabalha na Associação de Magistrados há 24 anos (Foto: Isabel Cristina/Arquivo Pessoal)
Isabel trabalha na Associação de Magistrados da Paraíba há 24 anos e teve ajuda
de uma campanha que arrecadou dinheiro para a viagem do filho
(Foto: Isabel Cristina/Arquivo Pessoal)

*Sob supervisão de Taiguara Rangel


Fonte