sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Tubarões capturados no litoral da Paraíba não oferecem risco, diz Ibama


31/08/2012 10h38 - Atualizado em 31/08/2012 10h38

Jaime Pereira, agente ambiental, afirmou que não existe pesca predatória.
Dois tubarões-martelo foram capturados nesta semana em João Pessoa

  Do G1 PB
 
Após duas capturas de tubarões somente nesta semana no litoral paraibano, mais especificamente em praias urbanas de João Pessoa, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que não há motivos para alarde. De acordo com o agente ambiental, Jaime Pereira, os dois tubarões-martelo que foram capturados acidentalmente por pescadores na Praia da Penha, são comuns no litoral paraibano, mas não costumam nadar próximos à praia. Segundo os pescadores, os tubarões foram capturados a cerca de 2 km da praia, numa área considerada como mar aberto.

Segundo Pereira, não existe pesca predatória de tubarões na costa do estado devido a pouca procura pela carne, mas em alguns casos, as armadilhas montadas para pesca de outras espécias acabam capturando acidentalmente os tubarões que habitam o litoral da Paraíba. “O espinhal, um tipo de armadilha muito comum para pesca de peixes em mar aberto, também prende tubarões. O nosso litoral é habitat de várias espécies de tubarões e cações. Embora, nenhuma delas tenha o costume ocupar áreas próximas à praia”, comentou.

Os arrecifes existentes no litoral da Paraíba separam o mar mais próximo da praia do mar aberto, o que segundo o agente ambiental do Ibama, também serve como uma barreira natural aos tubarões, impedindo que eles avancem para junto de banhistas à beira-mar. “Diferente de Recife, que não possui mais esta barreira, nós em João Pessoa temos uma proteção natural que impede a circulação de tubarões próximo a praia. É importante, pois os tubarões não possuem uma área de ocupação específica, eles circulam por várias áreas em busca de tainhas e sardinhas. Chegou-se a encontrar tubarões até no Rio Paraíba”, explicou Jaima Pereira.

A última captura de tubarão no litoral paraibano aconteceu na manhã de quinta-feira (30). Pescadores capturaram um tubarão-martelo com cerca de 4,10m e pesando aproximadamente 500 kg na Praia da Penha, em João Pessoa.

Fonte

 

Comdec faz alerta sobre barreira do Cabo Branco

Defesa Civil está sinalizando barreira do Cabo Branco, para alertar pedestres sobre o risco de desmoronamentos na área.


Francisco França
Também serão colocadas placas de alerta de deslizamento em outras áreas da cidade

Com grande risco de deslizamento, a área da barreira de Cabo Branco começou a ser sinalizada, na manhã de ontem, pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). As placas que servirão de alerta aos pedestres estão sendo dispostas da Praça de Iemanjá, que sofre os efeitos da erosão e da força das ondas do mar, até a praia do Seixas, em um percurso de quase dois quilômetros.

O coordenador da Defesa Civil do município, Francisco Noé Estrela, explicou que a medida está sendo tomada por conta da força dos ventos, que aumentam nesta época do ano. “É arriscado passar próximo ao pé da falésia do Cabo Branco, principalmente quando a maré estiver alta”, disse. Noé Estrela reiterou que a erosão é intensificada pela ação conjunta das ondas do mar, da chuva e dos ventos.

Apesar do alerta, o trânsito de pessoas na região não está proibido. “Não é interdição, estamos fazendo um isolamento de segurança, alertando as pessoas para não andarem próximo da barreira. É uma área negativa, com grande incidência de desmoronamento. A sinalização é para que os pedestres fiquem alerta sobre os riscos de se caminhar próximo à barreira”, comentou. De acordo com Noé Estrela, a área continuará isolada até o início das obras que visa conter a erosão da barreira de Cabo Branco, sob responsabilidade da Secretaria de Planejamento de João Pessoa.

O secretário adjunto da Secretaria de Planejamento, Glauco Cavalcante, disse que a prefeitura aguarda liberação orçamentária pela Caixa Econômica Federal para realizar as obras de contenção da erosão na falésia do Cabo Branco. “Vamos construir arrecifes artificiais no pé da falésia e no trecho da praia do Seixas, para conter a força da água. Além disso, serão colocadas pedras no trecho que vai da Praça de Iemanjá até a praia do Seixas”, explicou. Segundo o secretário, o projeto custa R$ 15 milhões, sendo que R$ 8 milhões já estão garantidos.

A Defesa Civil também vai colocar placas de alerta de deslizamento em outras áreas da cidade, como, por exemplo, nas comunidades Saturnino de Brito, Timbó e Renascer I. No Alto do Mateus, os avisos serão colocados na comunidade Beira da Linha e na rua Ari Barroso.


 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Demolição de casas em Campina Grande gera protesto de moradores

29/08/2012 15h16 - Atualizado em 29/08/2012 15h16

Justiça quer que casas sejam demolidas por ficarem perto de linha férrea.
Cerca de 100 famílias moram no local em que demolições acontecerão.

 
Do G1 PB

Moradores queimaram pneus durante protesto (Foto: Giáconys Ribeiro/TV Paraíba)
Moradores queimaram pneus durante protesto
(Foto: Giáconys Ribeiro/TV Paraíba)
A 9ª Vara da Justiça Federal da Paraíba concedeu uma ação de reintegração de posse à empresa ferroviária Transnordestina e determinou a demolição de sete casas em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Moradores se reuniram e realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (29) para reivindicar que a decisão seja revogada e as residências não sejam destruídas.

As residências ficam distribuídas em duas ruas do bairro do Tambor, Rua Nova e Rua 24 de Maio. A autorização para derrubá-las prevê que os moradores deixem as casas e que elas sejam demolidas na segunda-feira (3). A justificativa para o mandado de reintegração de posse é de que as moradias tomaram um espaço privado já que foram construídas a menos de 15 metros da linha férrea que corta a cidade. A legislação exige pelo menos 15 metros de distância.

Ainda de acordo com a decisão da Justiça, mais famílias terão os imóveis desapropriados e eles serão demolidos até o fim do processo. A comerciante Ilza Rodrigues é dona de uma das casas que devem ser demolidas. "Não sei o que vamos fazer. Não temos para onde ir", alegou. Já a dona de casa Antônia Silva mora há 55 anos no mesmo local e reclamou. "Criei os filhos e os netos e não sei morar em outro lugar", disse.

Cerca de cem famílias moram nas duas ruas. Eles se juntaram para protestar e a comunidade colheu assinaturas na tentativa de recorrer à justiça e evitar as demolições. Eles queimaram pneus e bombeiros precisaram apagar as chamas. Eles ameaçam destruir parte da linha férrea caso a medida seja mantida.

A defensora pública Diana Freitas Andrade, que está auxiliando juridicamente as famílias que estão sendo obrigadas a deixar os imóveis, disse que a decisão atinge uma minoria e que não atende o interesse público. Já o departamento jurídico da empresa Transnordestina não quis se pronunciar sobre o caso, mas adiantou que a medida tem o objetivo de evitar possíveis acidentes.


 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Organizações sociais alertam população do Semiárido a não trocar voto por água

 Eleições | Em 28/08/12 às 10h28, atualizado em 28/08/12 às 10h34 | Por Agência Brasil


Com inserções em rádios locais e comunitárias, além de panfletos e cartilhas, a mobilização tem o objetivo de conscientizar, principalmente, pequenos agricultores
Foto ilustrativa
“Quem pede voto em troca de água não merece nossa confiança” é o slogan usado por representantes de movimentos sociais para alertar a população do Semiárido a não aceitar o uso eleitoreiro da água e a denunciar a negociação de votos em troca de benefícios durante a campanha para as eleições municipais deste ano. 

Intitulada Não Troque Seu Voto por Água. A Água É Um Direito Seu!, a campanha foi lançada este mês pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), rede formada por mil organizações da sociedade civil que atuam nos estados do Nordeste e em Minas Gerais. Com inserções em rádios locais e comunitárias, além de panfletos e cartilhas, a mobilização tem o objetivo de conscientizar, principalmente, pequenos agricultores.

O coordenador da ASA, Naidison Batista, enfatizou que no momento em que o Semiárido enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, há políticos que aproveitam as medidas de socorro às vítimas da estiagem, como o fornecimento de carros-pipa e a distribuição de alimentos e de sementes com recursos públicos, para se manter no poder.

“Quando há seca, é comum haver a prática de compra de votos, porque nessas ocasiões principalmente os agricultores mais pobres estão muito fragilizados. Eles têm pouca alimentação para seus animais, para sua família e pouca água. Quando procuram os representantes do poder público para acessar programas de assistência social, é comum ouvirem pessoas dizendo que vão levar água ou alimento, mas que têm que votar no candidato que estão indicando”, afirmou.

Naidison Batista ressaltou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, ajudam a reduzir a incidência dessa prática, já que as famílias ampliam sua capacidade de compra de produtos da cesta básica e de água. “Mesmo assim, essas situações ainda são frequentes”, lamentou.

O coordenador da organização não governamental lembrou que oferecer benefícios em troca de voto é crime, conforme previsto na Lei 9.840/99, conhecida como Lei de Combate à Corrupção Eleitoral.

“Queremos estimular a mentalidade da cidadania, a consciência de que não podemos vender nosso voto por nada. E se houver tentativa de compra da nossa escolha é preciso denunciar ao Tribunal Regional Eleitoral dos estados, ao Ministério Público Estadual e até a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]”, alertou.


 

Justiça proíbe fogos e propaganda em carros

Juíza da 31ª Zona Eleitoral, proíbe queima de fogos de artifício e uso de carros particulares na campanha, em diversas cidades do Sertão.


 
 
 
Depois de proibir visitas de candidatos a eleitores, a juíza da 31ª Zona Eleitoral, Isa Vanessa de Freitas, baixou mais uma portaria que vem gerando polêmica no Sertão. A magistrada proibiu agora a queima de fogos de artifícios em manifestações políticas e a utilização de carros particulares para veiculação de propagandas eleitorais nos municípios de Pombal, Paulista, Lagoa, São Domingos, São Bentinho e Cajazeirinhas.
 
Na portaria, a juíza explicou que recebeu várias reclamações de populares incomodados com o uso abusivo dos explosivos e som alto em veículos particulares tocando músicas de candidatos. A magistrada abriu uma exceção para o uso de fogos de artifícios uma vez por semana quando há comícios, mas a 30 metros de distância da aglomeração de pessoas. No dia 7 de outubro, após as eleições, os explosivos estarão liberados das 17h às 21h. Em caso de descumprimento, o infrator será punido com aplicação de multa e inclusive prisão.

Na semana passada, Isa Vanessa tinha proibido que candidatos a prefeito, a vice ou a vereador de Pombal visitassem eleitores, entre a meia-noite e às 7h. Além de ter material apreendido e encaminhado ao cartório eleitoral, o postulante a cargo eletivo corre o risco de pagar multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, bem como poderá responder por crime de desobediência e também a inquérito policial, para investigar a prática do crime de captação ilícita de sufrágios (compra de votos). Na cidade, concorrem apenas duas candidatas à Prefeitura Municipal: Mayene Van (PMDB) e Polyana Dutra (PT), que disputa a reeleição.



Mandacaru recebe serviços de limpeza

Projeto 'Meu Bairro é Limpeza', da Emlur, irá beneficiar com mutirão de serviços durante uma semana, bairro atendido pela iniciativa. 


 
 

O bairro de Mandacaru recebe, a partir de hoje, o projeto “Meu Bairro é Limpeza”, da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). A ação leva, durante uma semana, um mutirão de serviços para a região atendida. A abertura acontece às 8h no encontro das avenidas Monte Castelo e Dom Manoel Paiva, também conhecido como ‘Cinco Bocas’.

Além dos serviços de varrição, roço, capinação e pintura de meios-fios nas principais vias de acesso do bairro, a equipe de educadores ambientais da Emlur realiza ações de conscientização com comerciantes e moradores, passando informações sobre o acondicionamento correto do lixo, dicas de limpeza e dados sobre o horário e frequência da coleta na região.

As ações de limpeza, fiscalização e conscientização seguem no bairro até a próxima sexta-feira.

Para entrar em contato com a Emlur, o órgão disponibiliza 0800 083 2425 ou no twitter: @pmjpEMLUR.



 

Árvores centenárias de João Pessoa recebem cuidado especial

27 agosto de 2012 às 09h07



Fotos: Luiz Vaz  
Fotos: Luiz Vaz

Considerada uma das cidades mais verdes do mundo, João Pessoa possui aproximadamente 150 mil árvores urbanas, distribuídas em calçadas, praças e canteiros centrais. Estima-se que as mais antigas chegam a ter mais de 100 anos de idade – e muitas delas fazem parte da história de bairros como Jaguaribe, Tambiá, Roger, Centro e Varadouro. Para manter o bem estar dessas árvores, alguns cuidados são desenvolvidos pela prefeitura da Capital paraibana (PMJP). 

O principal trabalho feito para a conservação dessa vegetação é a poda programada, ação realizada pela Divisão de Paisagismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), que consiste na poda periódica das árvores de ruas, avenidas e praças da cidade. De acordo com Anderson Fontes, engenheiro agrônomo e coordenador do programa, a poda bem feita mantém a saúde das árvores. “É uma necessidade tanto para a saúde da árvore como para o funcionamento da cidade, porque os galhos podem interferir na iluminação ou na sinalização. Para não cortar a árvore toda, fazemos um trabalho para adequá-la ao espaço” disse. 

Outra medida de conservação das árvores pessoenses, é o exame de ultrassom. Por meio de uma leitura no interior da árvore, é possível verificar seu estado de saúde e descobrir se ela apresenta alguma doença. O trabalho é feito com um aparelho apropriado, desenvolvido na Alemanha –e terceirizado pela PMJP. 

Segundo Anderson Fontes, o processo está sendo realizado em 300 árvores consideradas de risco, localizadas nas avenidas Epitácio Pessoa, João Machado e Maximiliano Figueiredo, onde há grande fluxo de veículos. Após o estudo, se detectada alguma infestação, é aplicado o medicamento adequado para que a árvore não corra risco de tombamento. “Quando ela está muito debilitada e com fungo, por exemplo, nós aplicamos um fungicida”, explicou o engenheiro.

Poda – Além da programação da prefeitura, a população também pode solicitar o serviço de poda à Sedurb, por telefone. Se o pedido é para cortar uma árvore, o morador deve fazer a solicitação pessoalmente, na Divisão de Paisagismo da secretaria, localizada do Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro de Água Fria. 

Segundo explicou Anderson Fontes, um engenheiro vai até o local solicitado, faz uma fotografia da árvore e analisa a necessidade de corte. “Depois da remoção de uma árvore, a equipe da prefeitura já deixa a calçada preparada para receber outra, de espécie adequada àquele local”, acrescentou.

O trabalho é feito com o auxílio de equipamentos modernos, que proporcionam mais agilidade e menos transtorno para as pessoas que transitam no local. Todas as ações são realizadas em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). O serviço para a manutenção da saúde das árvores urbanas é realizado todos os dias, em locais diferentes. As áreas voltam a ser visitadas a cada seis meses, como forma de prevenção.

Compostagem – Depois da poda, os galhos que restam são levados para o Viveiro Municipal, no bairro do Valentina Figueiredo, onde os agentes realizam a compostagem, triturando o material para ser transformado em composto orgânico e usado como adubo para alimentar outras árvores dos jardins urbanos da cidade. 

População pode ajudar – A população também pode tomar os devidos cuidados para não prejudicar o desenvolvimento e a saúde das árvores da cidade. É importante que as pessoas não realizem a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. Por isso, em caso de encontrar qualquer problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis. 

Conhecida por seu gosto pela natureza, a própria população pessoense foi quem plantou grande parte das árvores da cidade. De acordo com a Sedurb, aproximadamente 90% das árvores existentes nas calçadas de João Pessoa foram plantadas pelo munícipe. 

Dentre essas árvores, o órgão aponta as figueiras como as mais comuns atualmente – e também as mais frágeis, por terem sido plantadas superficialmente. Já o pau-brasil e o ipê são as espécies mais resistentes plantadas na cidade. 

Para não prejudicar o desenvolvimento e a saúde das árvores, a população também pode tomar os devidos cuidados. É importante que as pessoas não realizem a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. Por isso, caso encontre algum problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis. 

Árvores mais antigas – De acordo com Anderson Fontes, as árvores mais antigas estão localizadas na região central da cidade, incluindo as avenidas Getúlio Vargas, Tabajara, Eurípedes Tavares, Maximiniano Figueiredo, João Machado, Monsenhor Walfredo Leal e Odon Bezerra, além do Parque Solon de Lucena (Lagoa) e da Praça da Independência. 

Um estudo realizado em 2007 pela PMJP caracterizou as árvores dessa região com maior potencial para quedas de galho ou até mesmo para tombamento. “Lá estão as árvores mais antigas e com maior vulnerabilidade. Os técnicos da Sedurb realizam monitoramento diário nessas áreas”, disse Fontes. 

Segundo o engenheiro, a estimativa de idade dessas árvores foi feita a partir de registros fotográficos, informações e estudos históricos. Ele explica que a vida útil de uma árvore em meio urbano não ultrapassa 150 anos, por causa da ação do homem – como a poluição, por exemplo. “Ela chega a um limite de resistência do seu ciclo de vida”, disse. 

Mais árvores para João Pessoa – No aniversário de 427 anos da Capital paraibana, a Semam desenvolveu a ação “João Pessoa mais verde, 427 mudas plantadas”. A ideia foi tão bem recebida pela população, que a meta plantada na cidade foi ultrapassada e atingiu 483 árvores e mudas.

De acordo com a secretária adjunta da Semam, Welintânia Freitas, a meta da ação é tornar João Pessoa uma das cidades mais verdes do mundo e seguir as diretrizes do Plano da Mata Atlântica, implantado no município em julho de 2010. 

Fonte

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Polo Cabo Branco como foco e repercussão

Postado por Walter Santos 27/08/2012, às 12:53 h

Willis Leal: conhecedor de todo processo
Na Paraiba, não há um só assunto tratando de questões do Turismo e da Cultura que não tenha a participação do veterano intelectual Willis Leal tratando dessas questões com conhecimento de causa. O preâmbulo serve apenas para informar que ele, mais uma vez, participa do debate agora tratando do Polo Cabo Branco, ex Costa do Sol, desde a fase do ex-governador Tarcisio Burity.

Os comentários dele vieram a propósito de abordagem que fizemos sobre a importância inadiável de que o Governo junto ao Trade trate de implementar novas etapas de negociações para, enfim, fazer valer o importante complexo turístico.


Eis o que aborda Willis Leal:


1) o Sanir Elali é proprietário de um grande terreno no projeto; e foi o primeiro que encostou material no local para iniciar a construção do que seria o Piramide de João Pessoa, e como não foi possivel, o fez em Natal.

2) os lotes não foram dados, como se propala ( você, não, a bem da verdade) , mas todos vendidos, a partir de edital divulgado em jornais do Rio e São Paulo, Recife e locais e dado ciência a ABIH nacional.Todas  as empresas que apresentaram proposta de compras e que tiveram aprovação do da Comissão de licitação e do Tribunal de Contas do Estado, fizeram as compras, devididas em tres grandes blocos; hoteis, grandes equipamentos de apoio e multiresidencial.

3) de fato, o projeto original foi do governo Milton Cabral. não operacionalizado, isto é, não se procedeu à venda dos lotes, porque houve decisão da Justiça não permitindo o negócio. Os construtores locais, à frente Tadeu Pinto e Cicero Lucena, este ultimo então presidente do Sindicatoda categoria, impetraram mandado de segurança que foi deferido pelo desembargador Norat, tudo já com o conhnecimento e apoio do governador eleito Tarcisio Burity.Pelo projeto, a excepcional area seria entregue a um grupo de São Paulo (por um preço irrisório) e este venderia os lotes aos empresarios que se interessesem em investir ali. 

4) Quando Burity assume, envia um grupo para conhecer os projetos do Mexico e então, sob o comando de Ivan e de Luciano Agra se elabora o novo projeto, cujo lançamento nacional foi feito em Natal, durante um congresso da ABAV,num dos hoteis do Samir. 

5) ao sair do governo, Burity deixou dinheiro na Pbtur e Suplan para serem feitos os pagamentos das empresas que elaboravam os projetos para resolver as pendencias existentes, principalmete as relativas ao RIMA. Ao assumir o novo governador, esses recursos foram carimbados para a construção de um hotel em Campina Grande e o projeto abandonado, pois como se sabe, até mesmo a posteação foi arrancada.

6) Cerca de 20 empresas da Bahia, São Paulo, Natal e Recife, além das paraibanos, compraram todos os lotes ofertados.

7) Os empresários não têm a menor responsabilidade pelo travamento permanente do projeto. A responsabilidade é toda do governo, que, por motivos diversos, inclusive politicos, não encontra solução para o problema.

8) De fato, os empresários tinham 3 anos para edificar os hoteis, mas jamais puderam inicia-las já que nem mesmo na prefeitura o projeto está aprovado. 

9) Quando Burity deixa o governo, 4 projetos já estavam aprovados na Sudene, sendo que tres já tinham com certa a participação de rede de bandeira nacional/internacional.

10) O que tem faltado mesmo é decisão politica. E só. Abraços - Wills Leal.

Fonte

 

domingo, 26 de agosto de 2012

Árvores centenárias de João Pessoa recebem cuidado especial

26/08/12 - 16:44

Principal trabalho feito para a conservação dessa vegetação é a poda programada


Considerada uma das cidades mais verdes do mundo, João Pessoa possui aproximadamente 150 mil árvores urbanas, distribuídas em calçadas, praças e canteiros centrais. Estima-se que as mais antigas chegam a ter mais de 100 anos de idade – e muitas delas fazem parte da história de bairros como Jaguaribe, Tambiá, Roger, Centro e Varadouro. Para manter o bem estar dessas árvores, alguns cuidados são desenvolvidos pela prefeitura da Capital paraibana (PMJP).

O principal trabalho feito para a conservação dessa vegetação é a poda programada, ação realizada pela Divisão de Paisagismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), que consiste na poda periódica das árvores de ruas, avenidas e praças da cidade. De acordo com Anderson Fontes, engenheiro agrônomo e coordenador do programa, a poda bem feita mantém a saúde das árvores. “É uma necessidade tanto para a saúde da árvore como para o funcionamento da cidade, porque os galhos podem interferir na iluminação ou na sinalização. Para não cortar a árvore toda, fazemos um trabalho para adequá-la ao espaço” disse.

Outra medida de conservação das árvores pessoenses, é o exame de ultrassom. Por meio de uma leitura no interior da árvore, é possível verificar seu estado de saúde e descobrir se ela apresenta alguma doença. O trabalho é feito com um aparelho apropriado, desenvolvido na Alemanha –e terceirizado pela PMJP.

Segundo Anderson Fontes, o processo está sendo realizado em 300 árvores consideradas de risco, localizadas nas avenidas Epitácio Pessoa, João Machado e Maximiliano Figueiredo, onde há grande fluxo de veículos. Após o estudo, se detectada alguma infestação, é aplicado o medicamento adequado para que a árvore não corra risco de tombamento. “Quando ela está muito debilitada e com fungo, por exemplo, nós aplicamos um fungicida”, explicou o engenheiro.

Poda – Além da programação da prefeitura, a população também pode solicitar o serviço de poda à Sedurb, por telefone. Se o pedido é para cortar uma árvore, o morador deve fazer a solicitação pessoalmente, na Divisão de Paisagismo da secretaria, localizada do Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro de Água Fria.

Segundo explicou Anderson Fontes, um engenheiro vai até o local solicitado, faz uma fotografia da árvore e analisa a necessidade de corte. “Depois da remoção de uma árvore, a equipe da prefeitura já deixa a calçada preparada para receber outra, de espécie adequada àquele local”, acrescentou.

O trabalho é feito com o auxílio de equipamentos modernos, que proporcionam mais agilidade e menos transtorno para as pessoas que transitam no local. Todas as ações são realizadas em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). O serviço para a manutenção da saúde das árvores urbanas é realizado todos os dias, em locais diferentes. As áreas voltam a ser visitadas a cada seis meses, como forma de prevenção.

Compostagem – Depois da poda, os galhos que restam são levados para o Viveiro Municipal, no bairro do Valentina Figueiredo, onde os agentes realizam a compostagem, triturando o material para ser transformado em composto orgânico e usado como adubo para alimentar outras árvores dos jardins urbanos da cidade.

População pode ajudar – A população também pode tomar os devidos cuidados para não prejudicar o desenvolvimento e a saúde das árvores da cidade. É importante que as pessoas não realizem a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. Por isso, em caso de encontrar qualquer problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis.

Conhecida por seu gosto pela natureza, a própria população pessoense foi quem plantou grande parte das árvores da cidade. De acordo com a Sedurb, aproximadamente 90% das árvores existentes nas calçadas de João Pessoa foram plantadas pelo munícipe.

Dentre essas árvores, o órgão aponta as figueiras como as mais comuns atualmente – e também as mais frágeis, por terem sido plantadas superficialmente. Já o pau-brasil e o ipê são as espécies mais resistentes plantadas na cidade.

Para não prejudicar o desenvolvimento e a saúde das árvores, a população também pode tomar os devidos cuidados. É importante que as pessoas não realizem a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. Por isso, caso encontre algum problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis.

Árvores mais antigas – De acordo com Anderson Fontes, as árvores mais antigas estão localizadas na região central da cidade, incluindo as avenidas Getúlio Vargas, Tabajara, Eurípedes Tavares, Maximiniano Figueiredo, João Machado, Monsenhor Walfredo Leal e Odon Bezerra, além do Parque Solon de Lucena (Lagoa) e da Praça da Independência.

Um estudo realizado em 2007 pela PMJP caracterizou as árvores dessa região com maior potencial para quedas de galho ou até mesmo para tombamento. “Lá estão as árvores mais antigas e com maior vulnerabilidade. Os técnicos da Sedurb realizam monitoramento diário nessas áreas”, disse Fontes.

Segundo o engenheiro, a estimativa de idade dessas árvores foi feita a partir de registros fotográficos, informações e estudos históricos. Ele explica que a vida útil de uma árvore em meio urbano não ultrapassa 150 anos, por causa da ação do homem – como a poluição, por exemplo. “Ela chega a um limite de resistência do seu ciclo de vida”, disse.

Mais árvores para João Pessoa – No aniversário de 427 anos da Capital paraibana, a Semam desenvolveu a ação “João Pessoa mais verde, 427 mudas plantadas”. A ideia foi tão bem recebida pela população, que a meta plantada na cidade foi ultrapassada e atingiu 483 árvores e mudas.

De acordo com a secretária adjunta da Semam, Welintânia Freitas, a meta da ação é tornar João Pessoa uma das cidades mais verdes do mundo e seguir as diretrizes do Plano da Mata Atlântica, implantado no município em julho de 2010.

Da Redação (com Assessoria)
WSCOM Online


 

'Cidades Sustentáveis' será lançado na Paraíba

Lançamento é uma realização do Focco/PB e do Instituto Soma Brasil.


Acontece na próxima quarta-feira, dia 29, o lançamento do programa Cidades Sustentáveis na Paraíba. O evento vai acontecer no auditório da Receita Federal em João Pessoa e contará com a participação de candidatos a prefeito de toda a Paraíba. Na ocasião os prefeitáveis vão assinar uma Carta Compromisso se comprometendo a implantar práticas de sustentabilidade em suas gestões. Se adiantando à assinatura da carta, o JORNAL DA PARAÍBA buscou saber quais são as propostas dos candidatos à Prefeitura de João Pessoa para os eixos do Cidades Sustentáveis.

Ao assinar o compromisso, candidatos ao cargo de prefeito estarão de acordo com as ferramentas propostas pelo Programa Cidades Sustentáveis. O lançamento do programa na Paraíba é uma realização do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco/PB) e do Instituto Soma Brasil.

A reportagem entrou em contato com os sete candidatos à Prefeitura de João Pessoa para saber suas propostas para uma cidade mais sustentável, mas apenas Cícero Lucena (PSDB), José Maranhão (PMDB), Luciano Cartaxo (PT) e Renan Palmeira (PSOL) responderam. Eles apresentaram o que pretendem fazer em cinco eixos específicos: Planejamento e Desenho Urbano; Educação para a sustentabilidade e qualidade de vida; Economia local dinâmica, criativa e sustentável; Melhor mobilidade, menos tráfego; e Ação local para a saúde.

Entre as propostas defendidas por Cícero Lucena, no campo Cidades Sustentáveis, estão a readequação da lei de uso e ocupação do solo, o incentivo ao desenvolvimento e a utilização de tecnologias alternativas de construção e também a implantação de um programa de iluminação ampla e eficiente. Ele também fala em executar um projeto de urbanização do vale dos Rios Jaguaribe e Sanhauá.

O tucano também pretende dotar todas as principais e maiores unidades municipais, como o Centro Administrativo, de equipamentos para reaproveitamento de águas pluviais e tratamento de esgoto. Ele propõe rever o programa de aproveitamento energético (biogás do aterro) e desenvolver campanha de incentivo para a expansão do número de prédios com a energia sustentável e eficiência energética.

José Maranhão argumenta que a construção de cidades 100% sustentáveis ainda é algo para o futuro, mas defende que ações têm que começar a ser feitas agora. “Temos que ter uma visão integrada, resgatando o conceito antigo de ecologia que, ao pé da letra, é o estudo das condições de habitabilidade”, afirmou.

Sobre as propostas, ele destacou a implantação do plano de mobilidade urbana “indispensável para desafogar o trânsito urbano e criar novas opções para o futuro da cidade”.

O peemedebista também propõe uma economia local sustentável, integrando habitações, pontos de trabalho, educação e lazer. “Quanto mais perto do trabalho e dos locais de educação e lazer as pessoas morem, menor será a utilização do automóvel e dos transportes de massa”, justificou.

Luciano Cartaxo garante que um dos focos de sua gestão, caso eleito, será a proteção à biodiversidade. Ele destaca que João Pessoa tem sofrido intensa devastação ambiental resultante da ocupação desordenada do seu território e da forte expansão imobiliária e que isso tem que ser evitado. Segundo ele, é possível garantir o crescimento econômico, o conforto da população e a acessibilidade, preservando o meio ambiente. Uma das propostas defendidas por ele é a implantação de um programa de coleta seletiva, para beneficiar a atividade da reciclagem.

O petista também fala em fortalecer e ampliar os parques municipais e prevê a plantação de mais de 100 mil mudas de plantas nativas em escolas, calçadas, parques e áreas diversas.

Cartaxo garante também implementar ações de redução da emissão de gases poluentes e ações compensatórias para neutralizar os efeitos negativos.

Já Renan Palmeira quer investir em campanhas pelo cumprimento da legislação ambiental e incentivos para as melhores práticas ambientalistas, construir um plano de manutenção preventiva da cidade, com inspeções periódicas em todas as vias para minimizar defeitos e falhas na mobilidade urbana, criar uma rede de cooperativas de economia solidária como sistema de geração de emprego e renda.

Fonte


Concurso tem foco na sustentabilidade


Com tradição em organizar concursos universitários, a Radix promove concurso que debaterá a temática da 'sustentabilidade'. Confira. 



 

A Radix promove o concurso Radix + Sustentável, que promete agitar as universidades de todo o país. Com tradição em organizar concursos universitários, desta vez, o tema escolhido é a sustentabilidade. Os vencedores ganharão um estágio na empresa – eleita pelo 2º ano consecutivo a Melhor Para se Trabalhar no Rio de Janeiro – e, ainda, participarão da Rio Oil e Gas 2012, o evento de Petróleo e Gás da América Latina.

A feira e a conferência acontecem no Rio de Janeiro, entre 17 e 20 de setembro.

SUSTENTABILIDADE
Para participar do concurso é necessário que os interessados estejam matriculados em uma universidade brasileira e que pesquisem e desenvolvam um projeto relacionado à sustentabilidade. Cada equipe será composta por uma dupla, cujos integrantes devem ser da mesma universidade e participar no mesmo projeto. O concurso é aberto para alunos de quaisquer cursos de graduação e pós-graduação.

REGULAMENTO
O concurso sobre sustentabilidade é composto por duas fases: na primeira, os interessados devem enviar um resumo do projeto e gravar um vídeo com duração de três a cinco minutos apresentando-o, de forma criativa.

Os vídeos serão publicados na Fanpage da Radix .

Quanto mais curtições e compartilhamentos a dupla conseguir, mais pontos serão acumulados para a disputa.

O link do vídeo e o resumo do projeto devem ser enviados até o dia dois de setembro, e o e-mail para o envio é (radixeng@radixeng.com.br).

O período de curtição e compartilhamento pelas redes sociais será de três de setembro até o dia dez de setembro.
 
Na segunda fase, os inscritos deverão desvendar um enigma através de quatro pistas que serão postadas nas redes sociais e no site da Radix entre três e seis de setembro.

As respostas devem ser enviadas através de comentário na publicação específica no Facebook e a pontuação é diária, sendo alcançada pela primeira dupla que responder e acertar a pista.

Os pontos somados no final das etapas definirão o vencedor do concurso. A divulgação do time campeão sairá no dia dez de setembro.

Os interessados em participar, se ganharem, podem além do estágio na Radix e da participação na Rio Oil e Gas 2012, os vencedores ganharão passagem de ida e volta para o Rio de Janeiro com hospedagem, vaga para participar da grande final do Quix Radix que acontecerá durante o evento, terão seu vídeo exibido no estande da empresa e o projeto poderá ganhar o apoio da Radix, que será definido posteriormente.


 

Paraíba terá o terceiro maior pólo cimenteiro do Brasil em 2014

Ívyna Souto
 
A Paraíba será o terceiro maior pólo cimenteiro do Brasil em dois anos. Até 2014, a Paraíba sediará cinco fábricas de cimento que gerarão emprego e renda para o Estado. Uma dessas indústrias será instalada no município de Pitimbu, litoral sul, é o Grupo Brennand Cimentos que empregará 1,8 mil pessoas na edificação e instalação e mais 1, 45 mil quando começar a produzir cimento (sendo 245 empregos diretos e 800 indiretos). Neste momento, o Grupo Brennand está qualificando a mão de obra local através de 'Projeto Mãos Dadas com o Futuro' realizado em uma parceria com o Senai e com a ONG Mais Consultoria Social, de Recife, com cursos de carpinteiro e armador para que os moradores da região sejam os futuros funcionários da empresa.

A indústria de cimento começará a funcionar em 2014, mas antes foi instalado um Centro de Referência no distrito de Taquara, vizinho a Pitimbú, onde as pessoas interessadas em trabalhar na construção da fábrica e na produção de cimento puderam entregar currículos e fazer seu cadastro para a seleção de operários para a obra. O 'Projeto Mãos Dadas com o Futuro' vai formar cerca de 800 pessoas em 50 turmas. As duas primeiras turmas se formaram nesta sexta, 24, em solenidade realizada no Recanto de Lourdes com a presença de representantes do Estado, Margareth Cavalcante (presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba), da Prefeitura de Pitimbu, Rômulo Albuquerque.

Muitas pessoas que nasceram e vivem na região veem a chegada da Fábrica como oportunidade de mudar de vida, é o caso de Adriano Cristovão dos Santos, ele tem 42 anos de idade e trabalha como vigilante em uma escola, é prestador de serviço há 15 anos, ele participa do curso de armador em uma das quatro turmas em formação. Adriano Santos disse que espera ser selecionado para trabalhar na construção e pretende continuar trabalhando e se qualificando.

Nelson Herculano Rodrigues, de 35, é cortador de cana e está participando do curso de carpintaria, ele disse que quer ter um emprego melhor, "cortar cana é muito difícil, quero pensar em algo melhor, um emprego melhor", relatou. Assim como Márcio Pereira de Alcântara, de 32 anos, que faz bicos como pedreiro e eletricista, além do trabalho com a pesca com arpão. Ele falou que está em Pitimbú desde 205 e faz vários trabalhos para seguir vivendo, mas enfatizou a animação que está sentindo com a possibilidade do trabalho na fábrica que se instalará na cidade.

Outro exemplo de dedicação vem de Ozeane Gomes de Sousa Vanzuíta, de 28 anos, ela tem dois filhos e o marido trabalha como cozinheiro. "Eu tive apoio do meu marido para fazer o curso e procurar emprego em uma área que tem mais homens trabalhando, meu pai não queria que eu fizesse o curso, mas estou fazendo e quero trabalhar na fábrica. Já trabalhei como faxineira e cozinheira, tem dias que não tenho com quem deixar meu filho mais novo e já cheguei a trazê-lo para o curso, mas não vou desistir", relatou Ozeane.

Entre os formandos está Wendell Macedo Sousa que deseja trabalhar como carpinteiro na construção da fábrica e continuar trabalhando na área profissional, antes do curso ele fazia trabalhos em pequenas construções e instalações elétricas na cidade e região. Entre os trinta formandos desta sexta, havia sete mulheres que terminaram  curso de carpintaria com aulas de cidadania, sob a responsabilidade da Mais Consultoria Social, e carpintaria, pelo Senai. As aulas dos formandos, das quatro turmas em andamento e dos futuros alunos acontecem em um galpão com duas salas de aula onde são ministradas as aulas teóricas e depois a parte prática, quando os alunos colocam em prática o aprendizado.

A presidente da Cinep, Margareth Cavalcante, afirmou, durante a solenidade, que a Paraíba está crescendo com essas inciativas e com a instalação desta e mais duas fábricas na Paraíba até 2014, O Estado terá o terceiro maior pólo cimenteiro do Brasil ficando atrás de Minas Gerais e Sergipe. Ela enfatizou a importância do empreendimento e da formação de mão de obra. "É muito importante para a Paraíba a instalação de fábricas como a Brennand, sobretudo quando há qualificação. A empresa vai gerar emprego e traz desenvolvimento para a cidade em que se instala e para toda a região", complementou Margareth Cavalcanti.


 

sábado, 25 de agosto de 2012

Isso que é beleza, no sítio Zabelêzinho, em Zabelê...

25 de agosto de 2012 

Enquanto alguns caçadores preferem atirar e matar as siriemas que aparecem no vídeo abaixo, o desemparelhado Fernando Cabeleireiro acompanhado de Mauro Zacarias, optou por imortalizá-las em um vídeo amador que conseguiu fazer no sítio Zabelêzinho, em Zabelê. Uma filmagem raríssima, já que a siriema é uma ave muito arisca. Deste jeito, vão acabar sendo contratados pelo Discovery Channel. Vale a pena conferir.



Fonte

Saneamento é tema do processo democrático

Sustentabilidade vem sendo tema recorrente durante as eleições municipais

 

De acordo com o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, o modelo de desenvolvimento sugerido apresenta uma possibilidade de andar na direção sustentável já que o existente atualmente não é, na visão da entidade. “A mudança é uma escolha e, para isso, é necessário mudar a agenda e ir para outra direção. Por isso colocamos aqui as metas a serem alcançadas. As cidades ocupam espaço fundamental para a direção do modelo de desenvolvimento sustentável”.

Grajew reforçou que o Programa Cidades Sustentáveis mostra, além das metas, casos de cidades que conseguiram alcançar esses objetivos no Brasil e no mundo.

O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abraão, disse que o período de eleições é um momento de grande oportunidade para que os candidatos entendam a mudança de planejamento.

Segundo ele, os avanços só ocorrerão se todos compreenderem que é preciso integração entre governos, sociedade e empresas.

“O programa é uma grande oportunidade de criar referências para isso, com exemplos de ações em vários eixos de governança, ambientais, sociais e de bem-estar", disse Abraão.

SANEAMENTO
O secretário nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, explicou que o governo federal tem procurado agir fortemente no cumprimento a metas, entre as quais a de, em 20 anos, universalizar o saneamento básico, abastecimento, drenagem e coleta e destinação de resíduos sólidos.


 

Prefeitáveis têm metas de sustentabilidade

Documento será apresentado a todos os cadidatos do país, oferecendo metas em áreas econômicas, sociais e ambientais

 


A Rede Nossa São Paulo, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e o Instituto Ethos lançaram ontem a publicação Metas de Sustentabilidade para os Municípios Brasileiros – Indicadores e Referências.

O documento, que será apresentado a todos os candidatos às prefeituras do país, pretende oferecer metas nas áreas econômica, social, ambiental, cultural e de governança. Até agora, 550 candidatos de 328 cidades já aderiram, além de cinco diretórios nacionais.

A iniciativa faz parte do Programa Cidades Sustentáveis, iniciativa de uma rede de organizações da sociedade civil que está aproveitando as eleições municipais de 2012 para colocar a sustentabilidade na agenda dos partidos políticos e dos candidatos. A rede faz ainda campanha para sensibilizar os eleitores a escolher a sustentabilidade como critério de voto.

Na publicação lançada, foram estabelecidos 100 indicadores, em 12 eixos, utilizados para o diagnóstico da sustentabilidade em áreas urbanas, mostrando metas e sugestões baseadas em exemplos internacionais que deram certo e que podem ser implementados no país.

Ao aceitar assinar o compromisso, os candidatos se propõem a desenvolver o programa em suas cidades e a prestar contas do andamento do processo.

Entre as metas estão governança; bens naturais comuns; equidade, justiça social e cultura de paz; gestão local para a sustentabilidade; planejamento e desenho urbano; cultura para a sustentabilidade; educação para sustentabilidade e qualidade de vida; economia local dinâmica, criativa e sustentável; consumo responsável e opções de estilo de vida; melhor mobilidade, menos tráfego; ação local para a saúde; do local para o global.


 

Prática é proibida desde o ano passado

Decisão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, que a atividade deveria ser banida e os locais fiscalizados

 
Desde o ano passado, a prática da ‘rinha de galo’ passou a ser proibida na Paraíba. Uma decisão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, que a atividade deveria ser banida e os locais fiscalizados pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).

A decisão colegiada modificou a sentença da 5ª Vara da Fazenda Pública da capital, que havia concedido a segurança, reconhecendo o direito da Associação dos Criadores e Expositores de Raças Combatentes do Estado da Paraíba para continuar a praticar o “esporte” Galismo, popularmente conhecido como “rinha de galo”.

Segundo o relator, tal atividade é proibida por lei, seja pela Constituição Federal, por meio do artigo 225 (inciso VII), seja pela Lei 9.605/98 (artigo 32). “O denominado ‘evento esportivo’, nada mais é que um acontecimento de extrema crueldade contra as aves concorrentes”, afirmaram os magistrados na decisão.


 

Operação desmonta rinha de galo na PB

Ação da Polícia Civil fechou 'rinha de galo' apreendeu armas, munições e animais em Monteiro; duas pessoas foram presas.


 

 
 
 
Uma denúncia anônima feita ao Disque Denúncia 197, da Polícia Civil, resultou na apreensão de armas, munições e no fechamento de um local que funcionaria como ponto de ‘rinha de galo’, na cidade de Monteiro, no Cariri do Estado. A operação ‘13’ foi desencadeada na madrugada de ontem por policiais civis do município. Duas pessoas, que não tiveram os nomes revelados, foram presas em flagrante. Mais de 60 galos de briga foram apreendidos.

Segundo a polícia, os animais estavam em gaiolas e recebiam excessivas doses de hormônios na alimentação para participarem das disputas. Cada galo custaria, em média, R$ 3 mil, conforme as investigações da polícia. O local, conforme o delegado regional de Monteiro, Danilo Borba, reuniria durante os fins de semana pessoas de todas as idades e profissões.

“Para lá não iam pobres não. Eram só pessoas com alto poder aquisitivo da região, até porque esse tipo de prática ilegal é de alto custo. Nós vamos trabalhar agora no sentido de localizarmos esses frequentadores e prosseguirmos com as investigações.

Tudo começou com a denúncia ao 197, que repassou as coordenadas”, explicou Danilo Borba.

De acordo com ele, o proprietário do ‘estabelecimento’ é um agricultor, que “lucrava bem mais com a criação e a prática da ‘rinha de galo’. Lá a gente encontrou até uma espécie de palanque, onde os galos eram expostos às brigas”, acrescentou o delegado. A ação foi desencadeada com o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Judiciário de Monteiro, a pedido dos delegados Gilson Duarte, Luiz Xavier e Rodrigo Monteiro.

A investigação do fato teve início há alguns meses. No local, foram apreendidos revólveres, espingardas e um rifle 44, de uso restrito das Forças Armadas. O delegado Gilson Duarte frisou que “a apreensão de armas de fogo é uma das principais metas da Polícia Civil e do Governo do Estado, com o fito de reduzir os crimes letais intencionais e os atentados à incolumidade física dos cidadãos”.

Como os animais não servem para consumo humano, por terem recebido grandes quantidades de medicamentos e hormônios, os galos serão encaminhados para o Ibama, que deverá levá-los para um centro de triagem e depois doá-los a universidades e instituições de pesquisa.


 

Blitz alerta sobre infrações

Portadores de necessidades especiais estiveram na mobilização, cujo objetivo era alertar sobre a importância do respeito às vagas para deficientes.


 

Nicolau de Castro
Em toda a cidade, são 39 vagas para carros específica dos deficientes

Deficientes físicos chamaram a atenção de motoristas ontem pela manhã, durante a realização de uma blitz educativa no Centro de Campina Grande. Os portadores de deficiências informaram que se sentem prejudicados com a falta de educação de muitos condutores que se acham no direito de estacionar em vagas específicas nas ruas centrais da cidade. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes Púbicos (STTP), somente este ano foram aplicadas 131 multas de pessoas que estacionaram incorretamente em vagas para deficiente. O valor da multa é de R$ 53,20.

Em toda a cidade, são 39 vagas para carros específica dos deficientes, 16 no Centro. Para o coordenador estadual da Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência, Severino do Ramo, o número de vagas ainda é insuficiente, mas a principal preocupação da coordenação é com a falta de educação dos motoristas. “Nós pedimos que eles se conscientizem. É muito difícil para nós nos locomovermos sem ter uma estrutura adequada”, lamentou.

Conforme o superintendente da STTP, Salomão Augusto, apesar de Campina Grande possuir um número de vagas especiais acima da média, existe a possibilidade de ampliação desse número. Ele explicou que mais 600 vagas serão criadas na Zona Azul, sendo que 5% serão destinadas para deficientes e 3% para idosos. “Esperamos que essa ampliação aconteça até dezembro deste ano”, disse.

Conforme explicou, já foram 131 multas para motoristas que estacionaram em vagas para deficientes e mais 270 de condutores que estacionaram em vagas destinadas a idosos, só este ano.

Segundo o comandante da Companhia de Trânsito (CPTran) da região, tenente coronel Eduardo Jorge, a Companhia deverá realizar ações também dentro dos estabelecimentos privados que possuem vagas para veículos. “Essas empresas enviarão uma solicitação para a STTP, que sinalizará vagas específicas para deficiente. Nossas viaturas vão até esses locais e se forem encontrados veículos estacionados de forma irregular, estes serão multados”, explicou.
  


Projeto itinerante 'A Mata Atlântica é Aqui' encerra atividades na Paraíba

25/08/2012 09h39 - Atualizado em 25/08/2012 09h39

Domingo é o último para visitar projeto da Fundação SOS Mata.
Visitas acontecem desde 14 de agosto no Parque Arruda Câmara (Bica).
 
Do G1 PB
 
Projeto 'A Mata Atlântica é Aqui' acontece em João Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-PB)
Projeto 'A Mata Atlântica é Aqui' acontece em João Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-PB)

No domingo (26) terminam as atividades do projeto “A Mata Atlântica é Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante" que está em João Pessoa desde 14 de agosto. Dois caminhões adaptados estão no Parque Arruda Câmara (Bica), promovendo atividades de educação ambiental e a exposição “Nosso verde também depende do azul”, com um panorama sobre a zona costeira e os ecossistemas marinhos.
Durante os primeiros dez dias da exposição, aproximadamente 20 escolas agendaram visitas monitoradas. Foram mais de oito mil estudantes, que participaram de diversas ações de educação ambiental, como oficinas, debates, palestras, exibição de vídeos, entre outros. O projeto da Fundação SOS Mata Atlântica é em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam).

Até domingo, o público ainda terá tempo de conferir o novo cenário interativo nos caminhões da Fundação e aprender mais sobre a Mata Atlântica por meio de novidades como jogos, iPads, equipamentos audiovisuais e uma mesa vertical de touch-screen. Um dos caminhões conta ainda com um espaço fechado, com cadeiras, projetor e sistema de sonorização, para a realização de palestras e oficinas.
Confira a programação para sábado e domingo:

Sábado (25)
10h às 17h – Exposição Nosso Verde Também Depende do Azul
10h – Oficina “Filtro biológico”, em parceria com a Semam – Cepam Facilitador: Luis Lima
11h – Oficina “Curiosidades sobre o teju”, em parceria com a Semam
14h – Curta metragem ambiental, em parceria com a ONG Ação Animal
15h – Oficina “Origami”, em parceria com a ONG Ação Animal
16h – Jogos educativos Caminho das Águas e Jogo da Memória

Domingo (26)
10h as 16h – Exposição Nosso Verde Também Depende do Azul
10h – Ecocine, em parceria com a Semam
11h – Oficina “Construindo pegadas”, em parceria com a Semam
14h – Curta metragem ambiental, em parceria com a ONG Ação Animal
15h – Oficina “Origami”, em parceria com a ONG Ação Animal
16h – Encerramento das atividades


Projeto itinerante 'A Mata Atlântica é Aqui' acontece em João Pessoa (Foto: Luiz Vaz/Secom-JP)
Diversas atividades foram realizadas durante projeto
na Paraíba (Foto: Luiz Vaz/Secom-JP)
Plano
De acordo com o levantamento do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado em maio de 2011 pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), João Pessoa possui cerca de 7% de Mata Atlântica original em bom estado de conservação. Na Paraíba, são 54 os municípios com incidência do bioma. Somando os remanescentes dessas cidades, o Estado conta com 11% de Mata Atlântica original.

Apesar do baixo número de remanescentes, João Pessoa tem buscado reverter o quadro e, em novembro de 2010, tornou-se a primeira cidade brasileira a ter um Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, lançado durante a primeira visita do projeto itinerante da SOS Mata Atlântica à cidade. Com o plano, foram priorizadas 20 áreas verdes para conservação ambiental, além dos parques urbanos já existentes.

SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e de ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental.

A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. Outras informações podem ser obtidas no site www.sosma.org.br.



Duas praias na Paraíba estão impróprias para banho, diz Sudema

25/08/2012 09h02 - Atualizado em 25/08/2012 09h02

Banhistas devem evitar praias do Jacaré, em Cabedelo, e Manaíra, em JP.
Praias devem ser evitadas até o próximo relatório, no dia 31 de agosto.

 
Do G1 PB
 
Galeria pluvial desemboca na praia de Manaíra, na capital (Foto: Cadu Vieira/Globoesporte.com)
Galeria pluvial desemboca na praia de Manaíra, na capital
(Foto: Cadu Vieira/Globoesporte.com)
Os banhistas que forem frequentar as praias do litoral paraibano devem ficar atentos ao relatório de balneabilidade da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) que classificou duas praias como impróprias ao banho. No total, foram monitoradas 56 praias.

A área da praia do Jacaré, localizada no município de Cabedelo, que deve ser evitada está localizada na margem direita do Estuário do Rio Paraíba. Já na praia de Manaíra, localizada no municipio de João Pessoa, o alerta é para 100 metros a esquerda e a direita da desembocadura da galeria de águas pluviais.

A Sudema realiza monitoramento semanalmente nas praias localizadas no município de João Pessoa, Lucena e Pitimbu, devido estas estarem localizadas nos centros urbanos com maior fluxo de banhistas.O monitoramento dos demais municípios do litoral paraibano é realizado mensalmente.

As demais praias estão classificadas como próprias ao banho variando entre as categorias, excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. A classificação é válida até emissão do próximo relatório, em 31 de agosto.


 

Meio ambiente aprova segregação de resíduos recicláveis em escolas

23/08/2012 16:14
Márcio Macêdo
Márcio Macêdo: projeto
ajuda na conscientização
ecológica dos alunos.
Arquivo/ Diogo Xavier
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na quarta-feira (22), proposta que estabelece que os programas de educação ambiental na rede pública incluirão a segregação dos resíduos sólidos recicláveis produzidos nas escolas de ensino fundamental e médio. O objetivo é promover a coletiva seletiva desses materiais (como papel, papelão, plástico, alumínio e vidro) e a reciclagem, além de sensibilizar a comunidade sobre a redução e a reutilização de resíduos sólidos.

A proposta aprovada é o substitutivo do relator, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), ao Projeto de Lei 2491/11, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB). O texto altera a Lei 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

O projeto original cria o programa "Lixo Reciclado na Escola" - um sistema de coleta seletiva de resíduos recicláveis a ser implantado na rede pública de ensino. No entendimento do relator, porém, foi preciso corrigir a nomenclatura utilizada, pois a proposta pretende não a “coleta”, mas, sim, a “segregação” dos resíduos nas escolas para, depois, serem coletados e comercializados.

Macêdo citou definição da Lei de Resíduos Sólidos (2.305/10), segundo a qual coleta seletiva é a coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição.“Sem dúvida, o desenvolvimento de atividade permanente e contínua de segregação do lixo para coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos é da mais alta relevância para o bom funcionamento das escolas e a conscientização ecológica dos alunos”, argumentou.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira
 



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Alternativa do semiárido

Palma Forrageira é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos.


 

A palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira. E o Sistema Faepa/Senar-PB, consciente do potencial desta cactácea, vem trabalhando, desde 2005, para disseminar as propriedades da palma, assim como buscar as informações e tecnologias mais atualizadas para tornar esta cultura cada vez mais produtiva e rentável.

A utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema Faepa/Senar-PB, que trabalhou na capacitação dos produtores e trabalhadores rurais, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de dez a 12 vezes maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou visibilidade. “O congresso foi um divisor de águas. Os produtores rurais e pesquisadores puderam conhecer com profundidade as formas da palma", diz Mário.