sábado, 31 de dezembro de 2011

Transposição é obra polêmica?

30 DEZ 2011 - 11H10

Quando a televisão mostra grupos marginais de São Paulo agredindo nordestinos e destilando um preconceito asqueroso, a gente tem a impressão de que se trata de um ou outro episódio isolado.
 
Não é verdade. O preconceito contra o Nordeste é um fato muito mais corriqueiro na sociedade paulista do que se imagina. A imprensa sulista - assim chamada, embora seja do sudeste - alimenta este sentimento de asco aos nordestinos.
 
Querem um exemplo?

Uma das manchetes de hoje do Estadão é reveladora deste descaso que as elites brasileiras dispensam ao Nordeste. Diz o jornal: “Mais 1,2 bi para uma obra polêmica”.
 
A obra “polêmica” a que se refere a notícia é a transposição de águas do rio São Francisco para os Estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba.
 

Diz mais a notícia:

“Depois de R$ 2,8 bilhões gastos, a transposição registra atualmente obras paralisadas, em ritmo lento e até trechos onde os canais terão de ser refeitos, como é o caso de 214 metros em que as placas de concreto se soltaram por entupimento num bueiro de drenagem”.

Polêmica? Trazer água de um rio brasileiro para regiões semi-áridas do Nordeste é polêmico? Só na cabeça dos paulistas que, se pudessem, desencadeariam uma campanha separatista.

Esse comportamento da imprensa de São Paulo, que não se dedica a procurar entender os problemas nordestinos é, em tudo, semelhante ao que fazem nas ruas os grupos marginais e bandoleiros que agridem negros, nordestinos e gays.

Aliás, separar-se do Brasil talvez trouxesse boas vantagens para o Nordeste. Culturalmente, sairíamos ganhando. Na economia, não seria o desastre que tanto se alardeia: exportaríamos petróleo, rapadura, gente trabalhadora e muito mais.

Evidentemente que não sou um separatista. Gosto do Brasil, inclusive de São Paulo, do jeito que as coisas estão. Mas, daí a aguentar grosserias é coisa muito diferente.

A transposição das águas do São Francisco não é uma obra que enseje polêmicas. É uma aspiração secular dos nordestinos, que têm direito aos benefícios hídricos do maior rio genuinamente brasileiro.

Consumidor deve pagar mais pela água do São Francisco

Autor(es): MARTA SALOMON

O Estado de S. Paulo - 30/12/2011

Futuro da transposição, além do alto custo, esbarra em preço da tarifa de água

Com dificuldades para completar as obras da transposição do Rio São Francisco, cujo custo já explodiu, o governo analisa como cobrar do consumidor do semiárido nordestino o alto preço da água. Para vencer o relevo da região, as águas desviadas do rio terão de ser bombeadas até uma altura de 300 metros. O trabalho consumirá muita energia elétrica e esse custo será repassado, pelo menos em parte, à tarifa de água, que ficará entre as mais caras do País.

Estimativas preliminares apontaram custo de R$ 0,13 por metro cúbico de água (mil litros) apenas para o bombeamento no eixo leste, entre a tomada da água do São Francisco, no município de Floresta (PE), até a divisa com o a Paraíba. Nesse percurso, haverá cinco estações de bombeamento, para elevar as águas até uma altura maior do que o Empire State, em Nova York, ou do tamanho da Torre Eiffel, em Paris, ou ainda 96 metros menor do que o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. O maior arranha-céu de São Paulo nem chega perto.

A estimativa de custo do bombeamento da água no eixo leste foi feita pelo Ministério da Integração Nacional e projetava o início do funcionamento dessa parte da transposição ainda em 2010. Como a obra só deve começar a operar completamente em dezembro de 2015, conforme a última previsão do ministério, o custo deverá aumentar.

Sem revisão, o valor já representa mais de seis vezes o custo médio da água no País. Novo estudo sobre o custo foi encomendado à Fundação Getúlio Vargas.

Imbróglio. Trata-se de uma equação não resolvida. O governo federal se comprometeu a bancar o custo total da obra, estimado inicialmente em R$ 5 bilhões e que deverá alcançar R$ 6,9 bilhões, mas não definiu como financiar a operação do projeto, com a manutenção dos canais e o consumo de energia para o bombeamento.

O custo da construção já inclui a estimativa de gasto de mais R$ 1,2 bilhão para concluir um saldo de obras entregues a consórcios privados que não conseguirão entregar o trabalho, como revelou o Estado na edição de ontem.

O Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra, não se manifesta, por ora, sobre a concessão de subsídio à água a ser desviada do Rio São Francisco para abastecimento humano e também para projetos de irrigação e industriais, segundo informa o último Relato de situação do projeto da transposição.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), também não acredita em subsídio direto por parte dos Estados: "O custo pela água efetivamente consumida pelos Estados deverá ser rateado entre o ente estadual e os consumidores finais, seja para consumo humano ou para outros usos, como a irrigação". A União e os Estados assumiriam o custo de manutenção e conservação dos canais e bombas, completou o governador.

O assunto é debatido com os quatro Estados que receberão as águas transpostas do São Francisco: além da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. As companhias de abastecimento desses Estados deverão integrar um consórcio comandado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para administrar o projeto, segundo proposta em discussão no Ministério da Integração.

Consórcio. Até o final do governo Lula, o ministério trabalhava com a hipótese de criação de uma nova estatal para gerir a transposição. Agora, a equipe do ministro Fernando Bezerra trabalha também com a possibilidade de uma parceria público-privada para administrar a distribuição da água e a manutenção da infraestrutura da transposição.

Mas essa PPP enfrentaria dificuldades para se viabilizar, como a "alta complexidade institucional e financeira", aponta documento do ministério. A formação de um consórcio público, em estudo, dependeria de autorização de leis federais e estaduais.

O centro de controle do projeto já tem localização definida, no entanto. Será no município de Salgueiro, em Pernambuco, que também abriga a última estação de bombeamento do eixo norte.

A transposição do Rio São Francisco prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos para o desvio das águas. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água. No eixo norte, haverá três estações de bombeamento, que elevarão as águas até uma altura de 180 metros. Depois da fronteira com o Ceará e no Rio Grande do Norte, o eixo contará com a gravidade para levar as águas. Com isso, o custo final da água deverá ser menor do que no eixo leste.

De acordo com o Ministério da Integração, os equipamentos para o bombeamento da água já foram encomendados. Relatório da pasta registra 77,8% de avanço no cronograma de compra de bombas e demais equipamentos, com R$ 459 milhões já desembolsados, de um total de R$ 2,8 bilhões que a transposição do rio custou até aqui.

A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o projeto mais caro bancado com dinheiro da arrecadação de impostos. A primeira fase de operação deverá ser iniciada, no eixo leste, só ao final de 2012.



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jardim Botânico em João Pessoa tem programação especial nas férias

30/12/2011 18h52 - Atualizado em 30/12/2011 18h52

Percursos especias acontecem nos finais de semana.
Trilhas ecológicas e oficinas estão na programação.

Do G1 PB


Jardim Botânico em João Pessoa (Foto: José Lins/Secom-PB)
Jardim Botânico em João Pessoa é uma opção de lazer nas
férias (Foto: José Lins/Secom-PB)
Uma trilha com duração de 2 horas pela  Mata do Buraquinho e ainda oficinas é o que o público vai encontrar durante os finais de semana no Jardim Botânico em João Pessoa.

Segundo a diretora do Jardim Botânico, Suênia Oliveira, o público vai poder fazer trilhas temáticas pela manhã e à tarde, percorrendo a margem do Rio Jaguaribe, no trecho que corta o Jardim Botânico, e observando a vegetação de mata ciliar, a ação do homem sobre o rio e todas as mudanças da paisagem durante o percurso.

Também serão  oferecidas oficinas de origami, quando serão apresentados os animais e as plantas da Mata Atlântica por meio da técnica da dobradura; e de máscaras de carnaval, que ensina a confeccionar peças a partir de materiais reciclados.

Para participar da programação especial de férias, é necessário que a inscrição para as trilhas temáticas e oficinas seja realizada antes de cada atividade. O visitante deverá estar usando calças compridas e sapatos fechados – também é recomendado ter bom condicionamento físico. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3218-7880.
Reabertura
O Jardim Botânico de João Pessoa reabriu para a visitação guiada em trilhas no dia 28 de novembro. Nessa data, também foi inaugurada a sinalização das trilhas e dos ambientes do órgão, para melhor orientar os visitantes.

Os percursos abrangem sete das 12 trilhas que, somados, chegam a mais de quatro quilômetros de extensão. Algumas trilhas possuem uso exclusivo para atividades de pesquisa, segurança e manutenção. Os passeios ecológicos têm percursos interpretativos destinados a estudantes, grupos de terceira idade e o público em geral. O horário de visitação do Jardim é de terça a sábado, das 8h às 17h.
Localização 
O Jardim Botânico está localizado na Mata do Buraquinho, em João Pessoa, e é considerado um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica em área urbana do País. É uma instituição que mantém coleções documentadas de plantas diversas, possui flora e fauna nativas e tem a finalidade de dar suporte a atividades de pesquisa, fomentar a conservação, promover a educação ambiental e o lazer contemplativo.
Programação de férias
07/01/2012
Trilha temática "Explorando o Rio Jaguaribe”
Horário: 8h30 e 13h30
Duração: Duas horas de caminhada
Público: Crianças, jovens e adultos (15 pessoas)
14/01/2012
Trilha temática "Explorando o Rio Jaguaribe”
Horário: 8h30 e 13h30
Duração: Duas horas de caminhada
Público: Crianças, jovens e adultos (15 pessoas)
21/01/2012
Oficina de Origami (flores e animais)
Horários: 8h30 e 13h30
Duração: uma hora
Público: Crianças, jovens e adultos (15 pessoas)
28/01/2012
Oficina de Máscaras de Carnaval
Horários: 8h30 e 13h30
Duração: Uma hora
Público: Crianças e jovens (15 pessoas)

Duas praias impróprias para o banho em João Pessoa

30/12/2011 - 12:28 


As demais 54 praias poderão ser usufruídas com segurança pelos banhistas

Das 56 praias  monitoradas pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), duas estão classificadas como impróprias à balneabilidade. Ambas estão em João Pessoa: Praia de Manaíra (no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da galeria pluvial), e Praia do Bessa I (100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do maceió do Bessa).

As demais praias estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda aos banhistas, no entanto, que evitem as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

A Sudema realiza monitoramento semanal nas praias localizadas no município de João Pessoa, Lucena e Pitimbu, por estarem localizadas em centros urbanos com maior fluxo de banhistas. O monitoramento dos demais municípios litorâneos é realizado mensalmente.

Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, na próxima sexta-feira, 6.

da Redação (com assessoria)
WSCOM Online

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Moradores também convivem com buracos, em Santa Rita-PB

Falta de esgotamenro sanitário e ruas esburacadas também são problemas enfrentados por moradores de loteamento em Santa Rita.


Os moradores do loteamento Miritânia, da cidade de Santa Rita, também convivem há mais de um ano com ruas esburacadas e esgoto correndo a céu aberto. Além disso, a falta de infraestrutura também dificulta a coleta do lixo e o tráfego de veículos no local.

De acordo com os moradores, os buracos na maioria das ruas do loteamento foram causados devido a uma obra da prefeitura para abrir canais para o escoamento do esgoto e da água durante o período das chuvas. No entanto, a rede de esgoto não foi implantada e as valas abertas ocasionaram os buracos, que além de acumular água suja, servem como 'depósitos' de lixo, atraindo insetos e doenças para os moradores.

A rua Severino Moreiro da Silva é uma das ruas mais afetadas pela falta de infraestrutura no loteamento. A comerciante Judite Dias conta que a maior dificuldade é a entrada e saída de veículos na rua. "Se a gente precisar de um táxi ou de uma ambulância aqui, não tem como os carros chegarem", reclama. A moradora cuida da sogra que está acamada e teme que em uma urgência, a idosa não tenha como ser socorrida.

Pequenos trechos da rua que não apresentam buracos foram iniciativas dos próprios moradores que decidiram colocar aterros para minimizar o problema. A dona de casa Maria Anunciada de Oliveira disse que o marido, que é taxista, se uniu a outros moradores e fizeram uma pequena planagem em parte do terreno próximo a casa dela. "Moro aqui há três anos e desde que cheguei essa rua é cheia de buracos", lamenta.

O secretário de comunicação de Santa Rita, Jaci Mendonça, informou que no início de janeiro de 2012, a Secretaria de Infraestrutura do município vai começar os trabalhos de terraplanagem em todo o loteamento. O secretário disse ainda que os serviços de coleta de lixo funcionam normalmente no local.

A assessoria de comunicação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que os trabalhos para a implantação da rede de esgoto no loteamento devem ser solicitados pelos moradores da localidade, já que os terrenos são de origem particular.

Fonte

Lixo e lama em loteamentos de Bayeux-PB

Falta de infraestrutura nos loteamentos do bairro Mario Andreazza, vem prejudicando moradores há mais de dois anos.

 
Moradores de três loteamentos no bairro Mário Andreazza, em Bayeux, sofrem com falta de calçamento, esgotos correndo a céu aberto e acúmulo de lixo na maioria das ruas. Os moradores convivem diariamente com o mau cheiro causado pela lama e com a presença de insetos que são atraídos pela sujeira no local.

De acordo com os moradores dos loteamentos Sonho Verde, Comercial Norte e Panorâmico, os problemas existem no bairro há mais de dois anos e a situação piora no período chuvoso. Segundo o comerciante João Paulo, que mora no Comercial Norte, há cerca de um ano técnicos da prefeitura de Bayeux fizeram vistorias em algumas ruas do loteamento, mas nada ainda foi feito. "Esse problema é antigo aqui no bairro. Tem dias que o cheiro aqui fica insuportável", disse.

No loteamento Sonho Verde a situação não é diferente. A falta de esgotamento sanitário atinge as ruas calçadas e, nas áreas sem pavimentação, a sujeira escoa por valas a céu aberto. "Aqui está tudo poluído. O lixo só não entra dentro da nossa casa porque a gente não deixa", reclama o pedreiro Luis Gomes da Silva. Os moradores ainda relatam que os buracos nas ruas e a falta de calçamento impedem a entrada dos caminhões de coleta de lixo, deixando os resíduos acumulados nas ruas.

O secretário de planejamento de Bayeux, Ardeníldo Morais, reconheceu a falta de infraestrutura no Mário Andreazza e informou que a prefeitura já tem um projeto de pavimentação para cinco ruas do loteamento Comercial Norte. "O projeto será realizado por meio de verbas federais e estamos esperando a liberação da verba para iniciarmos os trabalhos, previstos para o ano que vem", afirmou.

O secretário Ardeníldo Morais disse ainda que a prefeitura está reorganizando o serviço de coleta e limpeza urbana nos loteamentos.

Já a assessoria da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que a empresa não opera sistema de esgotamento sanitário no Mário Andreazza. A equipe de reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato telefônico com a secretária de Infraestrutura da prefeitura de Bayeux para comentar o assunto, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

Fonte

Falta de água prejudica moradores de Campina Grande-PB


Moradores dos bairros do Araxá e Jeremias estão sendo obrigados a armazenar água e reclamam da irregularidade no abastecimento.






Há três meses, cerca de 1.500 famílias moradoras dos bairros do Araxá e Jeremias, em Campina Grande, sofrem diariamente com a interrupção do abastecimento de água. De acordo com moradores, o problema é mais grave em três ruas do Jeremias e no novo Conjunto Habitacional do Araxá, mas afeta diversos setores da região, nas proximidades do cemitério do Araxá.

Segundo a agente comunitária Sueli de Oliveira, 33 anos, moradora da Rua São Gonçalo, no Jeremias, a situação tem piorado nos últimos 20 dias. "Quando o problema começou, todo dia a partir das 17h a água acabava, agora a situação está cada vez mais crítica e o fornecimento é interrompido várias vezes ao dia, acaba de manhã volta às 13h e de 17h não tem mais água nas torneiras", explicou.

Os vizinhos de Sueli contam que já entraram em contato diversas vezes com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), mas que até agora nenhuma solução foi tomada. "A conta não atrasa não, mas água que é bom não tem, a gente paga em média R$ 40 por mês e o serviço é de péssima qualidade, passamos o Natal sem poder fazer os serviços porque não tinha água e quando volta é tão fraca, que nem sobe para as torneiras e muito menos para a caixa", disse o pedreiro Eliomar Ferreira, 38 anos, que mora no Conjunto do Araxá.

Sueli conta que estão precisando mudar sua rotina, armazenar água em baldes, acordar mais cedo para realizar as atividades e encher os reservatórios para conseguir inclusive garantir o banho dos filhos.

O assessor de imprensa da Cagepa, Ricardo Avelino, informou que na última terça-feira houve um grande vazamento na rede, no bairro do Monte Santo, que causou o desabastecimento de toda a área. "Não localizei reclamações antigas de moradores do bairro, mas vamos enviar uma equipe de controle operacional para checar a situação no local", concluiu.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Taperoá-PB preparada para combater a cochonilha-do-carmim

Ter, 20 de dezembro de 2011 12:00





A Secretaria de Agricultura de Taperoá em parceria com o CMDRS (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável), levaram nesta segunda-feira dia (19) produtores e Presidentes de Associações para participar de uma capacitação na Fazenda Pedra Rica em Barra de Santana, pertencente ao professor Anselmo Rodrigues, filho natural de Taperoá. O objetivo da visita foi capacitar os agricultores sobre palma resistente a cochonilha-do-carmim, o grupo passou a manhã e boa parte da tarde na fazenda onde percorreu toda plantação experimental.


A prefeitura de Taperoá comprou ao professor Anselmo 200.000 mil raquetes de palma resistente a cochonilha do carmim, que serão distribuídas nas associações rurais de Taperoá e com os pequenos produtores, a intenção do prefeito Deoclécio Moura é expandir essa variedade e multiplicá-la dentro do município, já que nossas plantações de palma já estão sofrendo com ataque da cochonilha do carmim.

Há alguns meses foi encontrado focos do inseto, em 17 hectares do Assentamento Juá, zona rural do município de Taperoá. A área comporta seis imóveis rurais, responsáveis pelo fornecimento de forragem para um rebanho com mais de 615 cabeças, entre bovinos, caprinos e ovinos. Em Gurjão, foram identificados 30 hectares de palma atacados pela cochonilha, atingindo cinco imóveis rurais. Já em Livramento, a área infestada foi de 22 hectares.

A cochonilha-do-carmim é uma praga que ataca a palma forrageira, planta utilizada na alimentação dos rebanhos caprinos ovino e caprinos. Ela se alimenta da seiva das plantas e introduz nelas vírus que a deixam amareladas e murchas, ocasionando a destruição em poucos meses.

Mais Taperoá

Com informações de Chiquinho Patativa








 Fonte

Jovens de Assunção-PB deflagram campanha por água encanada para o município


Qua, 28 de dezembro de 2011 10:00

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Os jovens Assunçãoenses João Paulo, Rafael Oliveira e Waschington Guedes lançaram uma campanha nas redes sociais denominada de #AssunçãoMereceePrecisadeÁgua. Eles alegam que há mais de dois mil e onze anos atrás, até mesmo, antes de Cristo, já existia água encanada na Roma Antiga, eles denunciam que em Assunção em pleno Século XXI, ainda está convivendo com a falta de água encanada, por causa dessa situação o município se encontra estado de calamidade pública. A campanha vem ganhando força, chegando até mesmo a sensibilizar jovens de outros municípios como é o caso do grupo de jovens que formam o Movimento Jovem de Taperoá que também vem concentrando forças nas redes sociais na campanha para ajudar Assunção a ter água encanada. 

Para muitos, a situação de Assunção só pode ser considerada de inacreditável e vergonhosa. É impossível para muita gente acreditar que existe na Paraíba uma cidade que simplesmente não existe água encanada, um serviço considerado básico na maioria dos municípios Brasileiros. 

Cansados de esperar por uma providência do Poder Público, os moradores de Assunção resolveram numa atitude desesperada esperar o governador Ricardo Coutinho que vinha para as festividades do aniversário da cidade Salgadinho, a comunidade esperava em forma de protesto, jogar um caminhão carro-pipa de água na comitiva oficial de carros, a população se armou de "ancoretas" (barril) para protestar contra a falta de água encanada no município. 

A atitude dos moradores de Assunção fez o Governador Ricardo Coutinho cancelar sua agenda oficial na cidade de Salgadinho, o cancelamento por parte do Governador trouxe indignação para população do município de Assunção, chegando a revoltar também o morador mais famoso de Assunção, o gigante Ninão, ele já foi destaque em vários programas de televisão por ser o homem mais alto do Brasil. 

Os jovens responsáveis pela campanha #AssunçãoMereceePrecisadeÁgua, lembram que um pipa d'água chega a custar R$ 70,00 (setenta reais), por isso eles questionam: "Quem não pode pagar pelo carro pipa faz o que?". Segundo eles a situação na cidade está insustentável: "À água que vem nos carro pipas tem qualidade questionável. Não podemos mais ficar indiferentes com essa situação, chegam campanhas eleitorais e ficamos só na promessa, políticos vêem aqui ganham nossos votos e nos abandonam só voltam aqui pra tomar cachaça nas festas e pra pedir voto de novo nas próximas eleições, enquanto isso Assunção segue carregando sua cruz, e no seu velho dilema da LATA D'ÁGUA NA CABEÇA".

Por fim, eles convidam a população de Assunção e os municípios vizinhos para ajudarem a campanha #AssunçãoMereceePrecisadeÁgua para assim darem um basta à indústria da Seca na Paraíba.

Mais Taperoá

Fonte


Polícias e Semam unem-se e realizam força tarefa para coibir som alto na orla e periferia de JP

28/12/2011 | 11h17min

O Governo do Estado e a Prefeitura de João Pessoa  uniram-se para combater uma série de irregularidades que vêm acontecendo em João Pessoa, principalmente com relação à manutenção da ordem pública e outros problemas que vem trazendo preocupações para os moradores da Capital.

Há vários dias o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), as Polícias Civil e Militar se uniram com a Secretaria do Meio Ambiente (Semam) para a realização de várias operações principalmente nos finais de semana. O objetivo desse trabalho, segundo explicou a chefe de fiscalização da Semam, Socorro Menezes, é oferecer mais tranquilidade aos moradores que frequentemente têm denunciado que motoristas têm abusado do som dos veículos.

De acordo com Socorro Menezes é comum principalmente nos finais de semana, os motoristas estacionaram os carros em frente a estabelecimentos comerciais onde também existem as residências e colocarem o som em toda altura. Essa prática tem incomodado os moradores que muitas vezes têm crianças pequenas em casas e isso tem sido motivo de muitas discussões chegando até a agressões físicas. “Geralmente, os motoristas colocam o som em toda altura e nos horários mais inconvenientes”, disse Socorro Menezes.

Preocupados com esse e outros problemas, o Estado e a Prefeitura resolveram se unir para coibir essas irregularidades e punir os culpados. Nos finais de semana fiscais da Semam, policiais militares, civis e o pessoal do Detran percorrem vários bairros da Capital.

Além do som dos carros, os fiscais também verificaram as condições de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Constatada qualquer irregularidade, o proprietário é notificado e tem um prazo para regularizar a situação e em caso de reincidência ele será multado. Enquanto a Semam fiscaliza o som do carro, o pessoal do Detran verifica as condições dos veículos e do motoristas. “Dessa forma, nada escapa da fiscalização”, garante Socorro Menezes.

Ela disse que as fiscalizações acontecem em vários pontos estratégicos da Capital, mas local de maior incidência é a orla marítima. Bairro como Mangabeira, Ernesto Geisel e Valentina de Figueiredo também registram um grande número de denúncias principalmente com relação aos abusos com o som dos veículos.
Disk Denúncia - Telefones da Semam: 3218-9208 e 0800 2819208.
  • De 2ª a 5ª feira atendemos das 06h00 até à 00h00;
  • 6ª feira, sábado e domingo, plantão 24 h;
  • Na ausência da Semam as denúncias de poluição sonora deverão ser encaminhadas à Polícia Militar por tratar-se de perturbação do sossego público, art. 42 da Lei de Contravenções Penais.

Paulo Cosme

Lixo de laboratório é descartado em calçada de Campina Grande-PB

Material de análise laboratorial foi encontrado no meio da rua em Campina Grande (PB) (Foto: Andréia Brito)Material de análise laboratorial foi encontrado no meio da rua em Campina Grande (PB) (Foto: Andréia Brito)


Frequentadores da Rua Afonso Campos, no Centro de Campina Grande, tiveram um susto na manhã desta quinta-feira (22) ao encontrar na rua material descartado por laboratório de análises. Segundo a secretária Andréia Brito, que fotografou o lixo e denunciou ao G1, ela e os colegas de trabalho ficaram indignados ao ver que nos potes havia urina. As embalagens estavam marcadas com nomes de supostos pacientes.

Ainda conforme Andréia, os moradores e trabalhadores da rua temem riscos à saúde. Ela disse que não conseguiu identificar de qual laboratório seriam os potes. "Conversando com uma colega, soube que nesta rua os próprios moradores costumam jogar lixo de forma desordenada em local de passeio público. Até sofá nós já encontramos nesta mesma calçada", comentou.

Em resposta à denúncia, a Vigilância Sanitária Municipal informou que o procedimento correto indicado aos laboratórios particulares de análises clínicas é a incineração do material. Não foi aberto procedimento investigatório para apurar o caso.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Férias inesquecíveis na praia

Confira o guia que o JONAL DA PARAÍBA elaborou, com dicas e sugestões para todos que estão passando férias aqui no estado.

 



A capital paraibana se firmou no cenário nacional como um promissor destino turístico. Geralmente, quem opta por passar as férias em João Pessoa, busca desfrutar da tranquilidade e passeios em cenários peculiares que só a Paraíba tem, a exemplo da praia naturista de Tambaba ou do tradicional pôr-do-sol no Jacaré. Para quem decide fazer turismo em João Pessoa, opções não faltam para uma viagem inesquecível.
Pensando nisso, o JORNAL DA PARAÍBA elaborou um guia para facilitar a vida dos turistas. Vamos lá!
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Hotéis na Paraíba (Abih-PB), Tadeu Pinto, quando as operadoras vendem o destino João Pessoa, a grande aposta continua sendo as praias, seja as da capital, as do Litoral Sul ou do Litoral Norte. Parece regra: quem visita João Pessoa quer muito sol e muita praia e isso, ninguém pode questionar, temos de sobra – e para todos os gostos. Então se praia é o maior potencial turístico, é por elas que o roteiro deve começar.

As praias paradisíacas e famosas do Litoral Sul, divulgadas em revistas e sites nacionais e internacionais são parada certa para os visitantes. Reserve um dia para esse passeio. Leve protetor solar e não esqueça a hidratação. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Bugueiros, Paulo Menezes, o trecho é o mais requisitado por parte dos turistas. “Ninguém pode vir à Paraíba e ir embora sem conhecer Tambaba, Coqueirinho e as outras praias do Litoral Sul”, afirma. O buggy é a melhor opção para quem está sem carro. Só não esqueça de contratar um profissional associado.

De buggy, o passeio custa em média R$ 300, incluindo quatro pessoas. Além da aventura, o passeio vai lhe render boas fotos e uma vista impressionante. De acordo com Menezes, a saída acontece por volta das 8h e o grupo só retorna ao hotel no final da tarde. A primeira parada será na praia de Tambaba, famosa pela prática do naturismo. Lá, o turista decide se quer ficar na parte dos vestidos ou dos pelados. Se optar pela segunda opção, terá de se despir totalmente.

O passeio inclui paradas também nas praias de Tabatinga, Coqueirinho, Amor, Jacumã e praia Bela, todas no município do Conde. Depois de conhecê-las, o difícil será eleger qual a mais bonita. Em todas, é possível encontrar bares e restaurantes com cardápio diversificado. Dentre os pontos negativos, está o fato de que a maioria desses estabelecimentos não aceita cartão de crédito ou débito. Por outro lado, o preço dos pratos é bem acessível, se comparado ao valor cobrado em outros destinos turísticos do Nordeste.

Fonte

Passeio de buggy pelas falésias do Litoral Norte

Passeio de buggy pelas praias paradisíacas do litoral norte é indispensável para qualquer turista que esteja visitando a Paraíba.



 
Outro roteiro que não pode ficar de fora é o passeio pelas praias do Litoral Norte, que também pode ser feito de buggy pelo mesmo preço (em média R$ 300,00 para quatro pessoas). É tanta coisa para conhecer que também é necessário reservar um dia inteiro, segundo Paulo Menezes da Cooperbuggy. “O melhor de tudo é que no Litoral Norte 90% do passeio pode ser feito à beira mar, o que torna a experiência ainda mais agradável”, frisa.
 
O tour pelo Litoral Norte costuma ser mais longo, pois é indispensável a travessia na balsa (em média R$ 10,00 por veículo, mas quem contrata buggy, o valor já vai incluso). A outra opção é contornar o rio pela BR-101, trajeto que pode tornar a viagem cansativa. Todavia, o esforço vale a pena. As praias são paradisíacas e bem preservadas. As falésias e os coqueiros deixam a paisagem ainda mais convidativa. “O passeio pelo Litoral Norte, apesar de não ser o mais solicitado, acaba sendo mais prazeroso para o turista”, opina Menezes.

O mesmo não se pode dizer das cidades do Litoral Norte, as quais têm como característica marcante a falta de infraestrutura.

No roteiro é possível incluir paradas no rio Mamanguape, para conhecer o projeto Peixe-Boi Marinho; e em Baía da Traição, onde está a tribo dos potiguaras.


Cagepa orienta sobre desperdício de água

Cagepa dá orientações sobre consumo sustentável de água e alerta para que o fornecimento não seja comprometido futuramente.

PUBLICADO EM 25/12/2011 ÀS 13H29

Alberto Simplício
 

Maus hábitos de consumo acabam desperdiçando mais água do que vazamentos
Seja o desperdício realizado de forma voluntária ou não, o fato é que se não forem tomadas medidas para que que haja um consumo mais racional, o abastecimento das futuras gerações estará comprometido. O engenheiro Ronaldo Meneses, que é subgerente de Controle Operacional da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) Borborema, conta que os maus hábitos de consumo adotados pelas pessoas acabam desperdiçando mais água do que até mesmo os vazamentos nas redes de distribuições e os roubos de água feitos através de ligações clandestinas.


“A população tem muito o que aprender ainda sobre as práticas sustentáveis de consumo de água. Se houver a junção de esforços por parte das concessionárias e da população, certamente teremos uma economia significativa tanto para o bolso dos usuários como para o meio ambiente”, informou Ronaldo Meneses.

No que cabe à Cagepa, ele disse que a empresa está tomando medidas para otimizar a distribuição. Entre essas ações está o processo de automatização, que vai permitir o monitoramento das redes de distribuições através de sensores, bem como possibilitará que haja um acompanhamento detalhado sobre de que forma está se dando o escoamento hídrico em todas as regiões e bairros atendidos.

Outras medidas adotadas serão a substituição dos hidrômetros por equipamentos mais modernos e de maior precisão e melhoria nas equipes de manutenção, para que eles tenham a capacidade de atender o mais rapidamente possível aos constantes problemas de vazamentos.

Uma das medidas que ele considera imprescindível que a empresa adote é a manutenção tanto preventiva quanto corretiva da rede e abastecimento, tendo em vista que atualmente as ações de controle são tomadas geralmente depois que os vazamentos ocorrem.

Quanto à contribuição dos usuários, ele considera que tudo passa pela educação para o uso racional. “A partir da conscientização, as pessoas começarão a se preocupar mais com a questão”, garante. Ele defende que os condomínios que estão sendo construídos devem implantar formas de aproveitamento da água, como por exemplo a reutilização do líquido das torneiras para limpeza das calçadas, dos jardins e lavagem e carros. “Aproveitar a água da chuva também é importante e isso não demanda grane investimento”, fala Meneses.


Metade da água é mal utilizada na Paraíba, diz Cagepa

 

Há consenso ao se falar que a água é essencial para a manutenção da vida. Consequentemente, a falta dela significa morte. Alheia a esse fato, grande parte da população não se preocupa com a forma como utiliza esse recurso. De acordo com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), metade da água que é distribuída nos municípios é desperdiçada ou mal utilizada.

Se analisarmos os dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Sanis), do Ministério das Cidades, vamos perceber que a relação de consumo per capta no Estado não é alta. As duas maiores cidades, João Pessoa e Campina Grande, possuem consumo médio de 111,2 e 106,3 litros por habitantes ao dia (l/hab/dia). A Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, preconiza o consumo médio de 110 litros por pessoa, o que coloca o consumo das duas cidades como estável.

Entretanto, quando se leva em consideração o fato do dado ser elaborado com base na quantidade de água distribuída pela Cagepa e depois dividida pela quantidade de pessoas atendidas, as conclusões não são as mesmas. Muitas localidades que possuem sistemas precários de distribuição acabam sendo penalizadas em detrimento de outras onde o escoamento de água é regular. Por isso, engana-se quem se vale do dado para falar que o consumo local é sustentável.

A disparidade de consumo varia, inclusive, dentro de uma mesma cidade. O engenheiro Ronaldo Meneses é subgerente de Controle Operacional da Cagepa Borborema e neste ano defendeu sua dissertação de mestrado, na qual realizou um diagnóstico operacional do sistema de abastecimento de Campina Grande. Ele disse que chegou a um número diferente do que apontado pelo Sanis e comprovou que atualmente o consumo médio local é em torno de 200 litros por habitantes/dia, portanto, alto.

Em bairros como Mirante e Alto branco esse consumo varia entre 300 e 400 (l/hab/dia). Já em outras localidades, como o bairro da Glória, essa relação é de apenas 80 (l/hab/dia), o que atesta um aspecto desigual tanto no sistema de operação como no estilo de vida de cada realidade. “Nos dois primeiros bairros, o padrão de consumo é diferente. As casas são maiores, possuem máquinas de lavar louça, roupa, jardins, carros, mais de um banheiro e isso acaba sendo determinante. Outra disparidade é que o Glória ainda sofre com déficit no fornecimento”, afirmou.

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Construção de aterro sanitário "logradouro" em CG põe em risco a segurança aérea e toda bacia hidrográfica da região



Construção de aterro sanitário "logradouro" em Campina Grande põe em risco a segurança aérea e bacia hidrográfica
Clilson Júnior
ClickPB

Apresentado em março deste ano durante audiência pública realizada no Garden Hotel, o projeto para a construção de um aterro sanitário privado no Sítio Logradouro, na região de Campina Grande, que será construído pela Grupo Rocha, pode colocar em risco a segurança do Aeroporto João Suassuna e de toda a bacia hidrográfica responsável pela captação e acumulação de água no rio Paraíba.
 Logradouro

Um dos pontos que geram grande divergência e se tornou alvo de discussão da comunidade acadêmica diz respeito à questão do impacto ambiental, já que estudos comprovaram que a localização escolhida para construção do aterro, a Fazenda Logradouro, é justamente o fundo de um vale por onde corre o riacho Logradouro, que nasce em Pocinhos, corta a cidade de Campina Grande e  deságua no rio São Pedro, que também recebe águas do rio Bondocongó, todos afluentes  do rio Paraíba do Norte.

No mapa ao lado pode ser comprovado que as águas destes rios desaguam na Barragem de Acauã, hoje um dos principais reservatórios de água para o consumo humano do Estado da Paraíba, manancial que também receberá águas do rio São Francisco e será responsável pelo abastecimento de grande parte dos municípios do chamado Vale do Mamanguape.  A importância deste manancial é tamanha que o futuro canal que sairá dele para a Área de Camaratuba, tornando-se assim em um dos maiores instrumentos de abastecimento humano e rural do vale do Mamanguape. Só nesta obra, o governo Federal já assegurou recursos superiores a novecentos milhões de reais.

Como é do conhecimento geral, o rio Paraíba,  a Barragem de Acauã e a Barragem do Boqueirão de Campina Grande serão os reservatórios que receberão as águas provenientes do eixo leste, da transposição do  Rio São Francisco que abastecerão também as regiões do Brejo, Cariri e Curimataú, ou seja, um grande contingente da população paraibana  poderá ser afetado pelo tráfego de caminhões de lixo na bacia de acumulação do aterro sanitário.

A construção do aterro sanitário de Campina Grande está sendo feito em uma propriedade de aproximadamente 80 hectares, cortada pelo riacho Logradouro fato que por si só já justificaria uma relocalização do local do empreendimento. Especialistas afirmam que todo o trajeto dos caminhões que levarão lixo para o aterro sanitário, assim como o pátio de manobra e até as células de deposição estão inseridas em uma área de captação de água do riacho Logradouro, que contaminado, colocará em risco os principais reservatórios de água para o consumo humano do estado  da Paraíba, no caso, Acauã e Boqueirão. 

BARRAGEM DE ACAUÃ

Um dos principais reservatórios de água para o consumo humano do Estado da Paraíba, este manancial receberá águas do rio São Francisco e atualmente é responsável pelo abastecimento de grande parte dos municípios do chamado Vale do Mamanguape. De Acauã sairá um canal  para a Área de Camaratuba, transformando-se no maior instrumento de abastecimento humano e rural do vale do Mamanguape.

ALERTA DA UEPB E UFCG

O projeto do novo aterro sanitário recebeu duras críticas de professoras da UEPB e da UFCG.  O grande questionamento diz respeito ao tratamento do chorume que poderá contaminar os rios da região.

CONSTRUÇÃO DENTRO DA ÁREA DE SEGURANÇA DO AEROPORTO JOÃO SUASSUNA

O Aeroporto João Suassuna, de Campina Grande, corre o risco de ser interditado, a pedido do II Comando Aéreo Regional (II Comar), caso a Prefeitura de Campina Grande não tome providências para impedir a instalação do novo aterro sanitário "logradouro", já que ele pode ser implantado dentro da Área de Segurança do Aeroporto (ASA) e fere o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986, artigo 43), além da Resolução 004/1995, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

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Segundo as normas de aviação civil, um aterro sanitário dentro da ASA põe em risco a segurança dos voos, segundo entendimento do Comar, já que a Organização Internacional da Aviação Civil (OACI, em inglês) — que estabelece as normas de segurança aeroportuária aos países signatários, da qual o Brasil faz parte — “recomenda a não implantação de atividades atrativas de pássaros nas áreas de entorno dos aeroportos”. O novo aterro sanitário privado de Logradouro fica localizado a 12 quilômetros da pista e a legislação estabelece uma distância mínima de 13 km.

Outra recomendação normatizada pelo artigo 43 da Lei Número 7.565, do Código Brasileiro de Aeronáutica e do artigo 46 da Portaria Número 1.141/GM5, referente à Zona de Proteção de Aeródromos em seu artigo 86, estabelece que o Comar poderá "exigir a eliminação das implantações em desacordo com o estabelecido pelo Plano de Zona de Proteção do Aeródromo”.

Caso semelhante aconteceu na cidade de Marabá, no Pará, e resultou na interdição do aterro sanitário da cidade em abril de 2010. Naquele estado, a interdição foi pedida pelo Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), por que o aterro da cidade estava dentro da ASA do aeroporto. O conselho pediu várias vezes que a prefeitura retirasse o aterro da ASA e, como não foi atendido, pediu a intervenção do Ministério Público Federal (MPF). O juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, além de interditar o aterro aplicou multa pessoal ao prefeito de Marabá e à prefeitura, de R$ 5 mil ao dia, para cada um, e outra multa de R$ 200 mil ao Município.
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Sem agrotóxicos: Paraíba lidera produção de alimentos orgânicos

Segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

 

Sem agrotóxicos: Paraíba lidera produção de alimentos orgânicos
De acordo com o consultor do Sebrae e organizador da feira Newton de Novais Filho, a Paraíba hoje é a maior produtora de orgânicos do Nordeste, graças às 350 famílias cadastradas no Mapa, que somam 149 hectares de área plantada, além de duas grandes fazendas, que produzem orgânicos para abastecer os supermercados de Campina Grande e João Pessoa.

“A fazenda Tamanduá, em Santa Terezinha, tem 2,5 mil hectares e é responsável por boa parte da produção. Ainda temos produtores na Zona da Mata, em Jararaú, Rio Tinto, Pedras de Fogo, Alhandra e Pitimbu, e na Serra da Borborema, em Remígio, Lagoa Seca e Alagoa Seca”, explica. O Estado produz tomate, cenoura, cebola, pimentão, inhame, macaxeira, batata, hortaliças como alface e frutas como abacaxi, mamão, maracujá e banana.

Segundo um estudo recente divulgado pelo Mapa, o brasileiro consome mais agrotóxico do que qualquer outro país no mundo: cerca de 5 litros por ano. Além disso, os adubos químicos usados em plantações tradicionais contêm sais hidrosolúveis, o que aumenta o teor de água nos vegetais, reduzindo o sabor e a durabilidade.

“Um maço de coentro orgânico, por exemplo, dura 15 dias dentro da geladeira, enquanto um convencional não dura mais de quatro dias”, explica Newton. A segurança no consumo dos orgânicos é outro diferencial em relação aos produtos tradicionais, já que sua produção tem fiscalização e acompanhamento dos órgãos de saúde.

Da Redação com William De Lucca

Blog Mari Fuxico

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Férias no interior da PB é uma excelente opção

Belezas naturais, gastronomia e cultura popular são principais atrativos para quem quer aproveitar as férias no interior.

 
 

A Paraíba é um cenário de belezas exóticas que vão muito além das suas praias. Por isso, quem visitar João Pessoa neste período de férias pode se programar para conhecer alguns recantos fascinantes encravados em meio à Caatinga, no interior do Estado.

Entre os destinos principais estão as Itacoatiaras do Ingá e o Lajedo de Pai Mateus. A primeira fica localizada no município de Ingá, a 90 quilômetros (km) de João Pessoa. O sítio arqueológico possui enigmáticas inscrições em baixo relevo que ocupam um paredão rochoso de 46 metros de comprimento por 3,8 m de altura.

O guia turístico Dennis Motta, disse que todos os meses cerca de mil pessoas visitam o local, cujo acesso é gratuito. Além de apreciarem as itacoatiaras, os visitantes podem aproveitar as trilhas ecológicas na região, como a da Ponte de Ferro e a da Serra Velha, que é feita em um percurso de 4 km e indicada para quem não tem medo de altura. No blog http://www.pedradoinga.blogspot.com/ é possível saber maiores detalhes sobre esses passeios.

Cenário de vários filmes nacionais, como o 'Auto da Compadecida', e mais recentemente da novela 'Tapas e Beijos', da Rede Globo, a cidade de Cabaceiras também guarda um pedaço da Paraíba que vale a pena ser desvendado: o Lajedo de Pai Mateus. Trata-se de uma elevação rochosa com o topo plano, que se estende ao longo de 2 km. Nele estão enormes pedras arredondadas formadas por granito e que parecem ter sido distribuídas uma a uma no solo.

Tudo fica mais belo ainda no final da tarde, quando o cinza do lajedo se contrasta com o pôr do Sol. No local, existe um hotel fazenda com boa infraestrutura e preços acessíveis para os padrões turísticos da região. Na cidade de Cabaceiras, o artesanato e a gastronomia, baseados na caprinocultura, também são outros aspectos que tornam o lugar atrativo.

No Sertão, o Parque dos Dinossauros, um dos sítios paleontológicos mais importantes e estudados do mundo, abriga pegadas de animais pré-históricos de 130 milhões de anos. O local, que fica a 432 km de João Pessoa, recebe por ano mais de 20 mil visitantes de todos os lugares do país e do mundo. As pegadas estão espalhadas ao longo da Bacia do Rio do Peixe e há rastros e trilhas de mais de 80 espécies de animais pré-históricos.

Outra opção na região é a Estância Termal Brejo das Freiras, localizada em São João do Rio do Peixe. Conhecida por suas águas milagrosas de efeitos medicinais, o hotel fazenda reserva opções para toda a família. A paisagem árida da Caatinga dá espaço a um clima ameno.


Paraíba é o maior produtos de orgânicos do Nordeste, diz Sebrae-PB

25/12/2011 10h05 - Atualizado em 25/12/2011 10h05

Estado conta com cerca de 40 feiras com venda de produtos orgânicos.
No total, 149 hectares de área plantada abastecem a Paraíba.

Do G1 PB
Feira de orgânicos acontece em João Pessoa (Foto: Divulgação/Sebrae-PB)
Paraíba conta conta com 350 famílias responsáveis pela produção de orgânicos (Foto: Divulgação/Sebrae-PB)


Atualmente a Paraíba conta com aproximadamente 40 feiras que vendem hortaliças e frutas orgânicas. O crescimento no consumo de produtos sem agrotóxicos fez com que a Paraíba se tornasse o maior estado produtor de produtos orgânicos do Nordeste, segundo as pesquisas do Sebrae Paraíba.

Há 15 anos a funcionária pública Marinalva Gomes consome produtos orgânicos e para abastecer a casa com os produtos ela  frequenta duas feiras orgânicas por semana em João Pessoa. "O sabor das frutas e verduras é completamente diferente porque não leva produto químico nenhum. O preço é um pouco mais caro do que os produtos normais, mas vale muito a pena", disse.

Feira de orgânicos acontece em João Pessoa (Foto: Divulgação/Sebrae-PB)

Feira de orgânicos do Sebrae-PB acontece aos sábados das 6h às 11h no Bairro dos Estados, na capital (Foto: Divulgação/Sebrae-PB)
De acordo com o consultor do Sebrae Newton de Novais Filho, são  350 famílias cadastradas no Ministério da Agricultura (Mapa), que somam 149 hectares de área plantada, além de duas grandes fazendas, que produzem orgânicos para abastecer os supermercados de Campina Grande e João Pessoa.

O estado é responsável ela produção de tomate, cenoura, cebola, pimentão, inhame, macaxeira, batata, hortaliças como alface e frutas como abacaxi, mamão, maracujá e banana. O consultor explicou que uma das principais produtoras da Paraíba é a fazenda Tamanaduá, em Santa Terezinha, que tem 2,5 mil hectares. “Ainda temos produtores na Zona da Mata, em Jararaú, Rio Tinto, Pedras de Fogo, Alhandra e Pitimbu, e na Serra da Borborema, em Remígio, Lagoa Seca e Alagoa Seca”, explicou.

Segundo um estudo recente divulgado pelo Mapa, o brasileiro consome mais agrotóxico do que qualquer outro país no mundo: cerca de 5 litros por ano. Além disso, os adubos químicos usados em plantações tradicionais contêm sais hidrosolúveis, o que aumenta o teor de água nos vegetais, reduzindo o sabor e a durabilidade.

A segurança no consumo dos orgânicos é outro diferencial em relação aos produtos tradicionais, já que sua produção tem fiscalização e acompanhamento dos órgãos de saúde. Para o gestor do projeto de olericultura (criação de hortaliças) do Sebrae, Pablo Queiroz, a medida em que a população se conscientiza em relação aos benefícios do consumo de vegetais sem agrotóxicos, o mercado cresce.

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Poluição Sonora: Valor da multa pode chegar a R$ 6,4 mil

Donos de 'paredão' podem pagar multa de R$6,4 mil por descumprir lei, segundo a sudema  período para recorrer é de dez dias.

 
O valor da multa em caso de descumprimento da lei municipal é cerca de 4 Ufirs (unidade fiscal utilizada pela prefeitura, que vale em média R$ 32), equivalente a R$ 128, chegando até 200 Ufirs (R$ 6,4 mil). Estes valores são válidos para Campina Grande.

O interessado em recorrer da multa pode apresentar sua defesa no prazo de 24 horas após a notificação, na Sudema, ou procurar a Coordenadoria do Meio Ambiente para apresentar recurso no período de até 10 dias.

O dinheiro arrecadado pelas multas aplicadas é destinado ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado em 1989, pela Sudema.

No mercado campinense, o custo para adquirir o barulhento equipamento de som é bastante elevado, variando entre um mínimo de R$ 20 mil, podendo chegar a R$ 180 mil.

Segundo o proprietário de um aparelho do tipo, de 27 anos, que não quis ser identificado, “ter um paredão é um investimento alto, mas quanto maior e mais potente ele for, melhor”.

Por isso, muitos jovens costumam fazer disputas para ver quem tem o som mais “turbinado”. O preço mínimo para comprar e instalar um som interno (utilizado no porta-malas) potente é R$ 10 mil.

Poluição sonora gera multas

Publicado em 17/11/2011 as 08h00
 

Além de usar veículos inadequados, os autônomos que fazem publicidade de comércios e de eventos em João Pessoa são multados também por outro motivo: poluição sonora. Segundo a chefe da Divisão de Fiscalização da Semam de João Pessoa, Socorro Menezes, os equipamentos de som automotivos ocupam o primeiro lugar no ranking de reclamações diárias que chegam ao órgão. As principais queixas são relativas à área de circulação dos carros de som.

“A gente recebe muita reclamação do Centro e de Jaguaribe, locais que possuem muitas escolas, consultórios e hospitais. As áreas que têm igrejas, repartições públicas, escolas e hospitais são sensíveis ao ruído. Por isso, os carros de som devem desligar os equipamentos ao passarem por elas, mas eles não fazem isso”, declara a fiscal.

“Já fizemos diversos trabalhos de educação e conscientização com os proprietários de carro de som. Mas, agora, estamos aplicando as multas que podem chegar até a R$ 5 mil e dobrar, em caso de reincidência”, acrescentou.

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Poluição Sonora: Pastores dizem que estão se adaptando



Publicado em 11/10/2011 as 06h30

Presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais

O presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais e esse problema da poluição sonora ocorre apenas em templos recém-criados.

“Há muito tempo que isso não acontecia, porque as igrejas estão climatizando, fazendo as adaptações necessárias e cumprindo as determinações legais. Não há interesse em descumprir nenhuma norma. Quando a igreja se organiza, é para ajudar a sociedade e não para gerar transtornos”, declarou.

Mesmo que faça parte de um culto religioso, o excesso de barulho pode causar sérios prejuízos à saúde. Aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, irritabilidade, dor de cabeça e até impotência sexual são alguns efeitos da chamada poluição sonora, um problema considerado crime por legislações ambientais.

Segundo o otorrinolaringologista Marcus Sodré, o ruído ainda pode resultar numa surdez parcial ou completa e o mais grave é que os sintomas nem sempre são perceptíveis.

“Os malefícios da exposição variam de pessoa para pessoa. Eles podem apresentar sintomas gerais ou localizados, como chiado e zumbido no ouvido. Mas, na maioria dos casos, as pessoas não sentem nada e perdem a audição aos poucos.

Começam a ouvir e não entendem o que ouvem”, alerta o especialista.

TRANSTORNOS

Como uma cascata de problemas, a poluição gera ainda outros transtornos à saúde. Permanecer muito tempo em local ruidoso faz o organismo apresentar sinais de estresse e liberar substâncias que podem causar gastrite e úlcera.

“O ruído também atrapalha a concentração e prejudica o aprendizado. Quem trabalha em ambiente ruidoso precisa usar protetores auriculares. Já nas igrejas, a recomendação é que se converse com os líderes para que ocorra uma diminuição do barulho”, recomenda o médico.
  

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