terça-feira, 23 de setembro de 2014

Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, recebe 50 novos ipês

22/09/2014 19h00 - Atualizado em 22/09/2014 19h02 

Em toda a cidade, a Semam tem 547 ipês catalogados.
Mudas têm aproximadamente dois metros e meio de altura. 

Do G1 PB
 
Ipês foram plantados no Parque Solon de Lucena (Foto: Gilberto Firmino/Secom-JP)
Ipês foram plantados no Parque Solon de Lucena
(Foto: Gilberto Firmino/Secom-JP)

O Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, ganhou nesta segunda-feira (22) 50 novas mudas de ipês amarelos. O plantio foi feito pela Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa em alusão ao Dia da Árvore, comemorado no domingo (21), e à primavera, que começa às 23h29 desta segunda. Com essas novas árvores plantadas, o Parque Solon de Lucena tem agora 118 ipês. Em toda a cidade, a Semam tem 547 ipês catalogados.
  
As mudas plantadas na ação “Ipês do Amanhã” têm aproximadamente dois metros e meio de altura. Segundo o engenheiro agrônomo e chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento (Divar) da Semam, Anderson Fontes, em três anos, as mudas se tornarão árvores adultas, atingindo cerca de dez metros de altura e deverão dar a primeira floração.

Mas a Semam garante que, antes disso, daqui a um ano, os ipês já estarão contribuindo para diminuir a temperatura da área do Parque Solon de Lucena, pois já terão copa suficiente para fornecer sombra. As mudas serão aguadas todas as manhãs por um caminhão-pipa.

O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Edilton Nóbrega, ressaltou que o plantio dos ipês amarelos está inserido no Programa João Pessoa Carbono Zero, que está minimizando os impactos ambientais de obras e reformas. “O plantio reforça o nosso compromisso com uma cidade mais verde, com um clima mais ameno e, claro, mais bonita. Uma cidade que contribui com a saúde de seus moradores”, concluiu.

Distribuição de mudas
A partir desta terça-feira (23), a Semam vai estar com a 'Tenda Verde' montada no Parque Solon de Lucena, na área próxima aos pontos de ônibus de Mangabeira, distribuindo 300 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, como sibipiruna, pau-brasil e ipês, incentivando o Desafio Verde.
 
Fonte
 
 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

JP: Animais nas ruas não podem ser recolhidos e doação só é permitida para maiores de 18 anos


Zoonoses só pode intervir na situação dos bichos se eles estiverem com doenças contagiosas; animais saudáveis são acompanhados, mas permanecem onde estão

Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 17/09/2014 às 16h02, atualizado em 17/09/2014 às 16h30 | Por Alisson Correia

   Alisson Correia
Sob chuva ou sol, eles atuam como 'guardas' das ruas
Sob chuva ou sol, eles atuam como 'guardas' das ruas
João Pessoa tem uma população estimada de 80 mil cachorros e 20 mil gatos, conforme levantamento da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses da Capital. Apesar desses dados, não há uma quantidade específica de bichos que vivem soltos nas ruas, causando dor para algumas pessoas e transtornos para outras. Esse problema existe em vários pontos da cidade, como na rua Caetano de Figueiredo, por exemplo, no bairro Cristo Redentor. Veja abaixo o que fazer para adotar, lidar com a situação e evitar atritos com a vizinhança.

Cachorros que foram abandonados por ex-donos, que já nasceram nas ruas ou são alimentados pela vizinhança, dormem nas calçadas, sob sol e chuva, são os ‘guardas’ da rua, mas não podem ser recolhidos, a não ser por interessados em criá-los. A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses da Capital disse que só pode intervir na situação dos animais quando eles estão doentes.

O médico veterinário e chefe do setor de Controle Animal, Marcelino Freitas Xavier, disse ao Portal Correio que a Gerência deve cumprir a Lei 9605/98 que trata dos crimes ambientais e da proteção aos animais e não permite a intervenção do órgão nessas situações. “Não podemos utilizar carrocinha e recolhê-los. Os animais só são levados para a Zoonoses quando estão com doenças incuráveis, transmissíveis e em situação grave. Fora isso, eles ficam onde estão”, afirmou.

Ele disse ainda que a Gerência pode ser acionada para acompanhar a situação desses animais soltos nas ruas, como para fazer exames, coletas de sangue e vacinações. Porém, estando saudáveis, permanecem soltos.

A dona de casa Maria do Livramento, de 52 anos, disse que alimenta os cachorros soltos na rua porque se sentimentaliza com a situação deles. “Fico triste em vê-los assim, largados. Eu dou comida, mas não posso criá-los porque já tenho um cachorro em casa. Se eu levar outro, eles podem se estranhar e até se matar, como quase aconteceu quando tentei”, explicou.

Já a dona de casa Judidth Sousa, de 68 anos, falou que tem duas cadelas e não tira cachorros da rua pelo mesmo pensamento da vizinha Maria. “Eles se estranham; é difícil juntar animais que não foram criados juntos desde pequenos. Além disso, já tenho duas, não há mais espaço na minha casa”, afirmou.

O médico veterinário Marcelino Freitas falou que os animais que não crescem juntos se estranham naturalmente e não recomenda que eles sejam levados para casa sem que o interessado em criá-los passe antes por um procedimento específico, necessário para quem deseja adotar.
Adoção

Quem pensava que adotar animais é um procedimento fácil e pode ser feito por qualquer pessoa, se enganou. A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses tem promovido exposições de animais para adoção e explica como funciona o processo, que não pode ocorrer de forma aleatória.

Em uma exposição, por exemplo, o interessado passa pela Equipe de Posse e Responsáveis, onde é feita a entrevista que coleta informações sobre as condições psicológicas e de moradia dessas pessoas. Ter muitos bichos não ajuda e, segundo o doutor Marcelino, é necessário ter mais de 18 anos. Muitas pessoas acabam chateadas porque voltam para casa sem um bichinho.

“Já mudamos esse conceito de ‘feira de animais’ porque a palavra ‘feira’ remete a compra, venda e troca. Animais não são objetos nem produtos para serem comercializados. Usamos o termo ‘exposição’ que é mais apropriado e reunimos pessoas que têm interesse de adotá-los, mas sob orientação. Ter um animal é saber que será preciso cuidar, alimentar, dar banho, vacinar, dar espaço e conforto para que ele viva com segurança”, destacou.

Marcelino Freitas falou ainda que duas exposições de animais já foram feitas só em setembro na Capital. Segundo ele, a próxima está marcada para ocorrer no dia 23 de setembro, no bairro dos Funcionários 1, na Zona Sul.

Além das exposições, ele disse que a Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses tem ainda um canal via internet que possibilita o intercâmbio e a comunicação entre os interessados em doar ou adotar animais, sem que eles fiquem largados nas ruas.

Por meio do endereço eletrônico vigiambiental.jp@gmail.com, as pessoas podem enviar fotos dos animais, outras formas de contato e o interesse em adotar o doar os bichos. De acordo com o doutor Marcelino, a Gerência tem parceria com cerca de dez instituições, entre ONGs e associações protetoras de animais, e mantém comunicação com pelo menos 60 pessoas para adiantar as adoções.

Quem não gosta de bichos também tem opções

Se há pessoas apaixonadas por animais e que os tratam como humanos, há também quem não gosta e se incomoda com latidos, sujeira e aglomeração deles pelas ruas.

Para essas situações, o doutor Marcelino recomenda que haja um diálogo entre os vizinhos, para que eles entrem em acordo sobre o que fazer com os bichos soltos na rua. De acordo com o especialista, cães e gatos sempre vão estar presentes nesses ambientes enquanto houver alguém prestando assistência a eles.

“Se tem bicho na rua, é porque tem alguém dando comida. Quem se incomoda com a situação deve conversar com os vizinhos que alimentam esses animais para que sejam tomadas medidas, como encaminhá-los para a adoção, por exemplo, da forma como já foi orientado. Caso a situação seja difícil ou se transforme numa confusão, a Polícia Ambiental pode ser acionada”, finalizou.

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domingo, 14 de setembro de 2014

PMJP lança Plano de Ação João Pessoa Sustentável em evento com representantes de 4 capitais, CEF e BID

14/09/2014 - 15:54 
 
O plano, reforça o prefeito Luciano Cartaxo, é pensado para os próximos 30 anos e é um legado para a cidade.
 


Plano foi apresentado com a participação
de mais quatro capitais (Crédito: Assessoria)
A população da Capital paraibana será apresentada, nesta segunda-feira (15), ao Plano de Ação João Pessoa Sustentável. Fruto de parceria entre a Prefeitura Municipal (PMJP), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Caixa Econômica federal (CEF), o diagnóstico mostra exatamente onde o poder público precisa investir para que a cidade cresça de forma sustentável. O plano, reforça o prefeito Luciano Cartaxo, é pensado para os próximos 30 anos e é um legado para a cidade.
 
O evento vai acontecer no auditório da Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, às 15h. A apresentação deverá contar com a participação de representantes do BID, da Caixa Econômica e dos prefeitos das cidades de Goiânia (GO), Palmas (TO), Florianópolis (SC) e Vitória (ES). As quatro capitais serão as próximas a serem contempladas com um plano de ação nos mesmos moldes do que será apresentado em João Pessoa.
 
O convênio com BID prevê inicialmente um investimento na ordem de U$ 100 milhões (R$ 230 milhões) em João Pessoa, mas abre as portas para que a cidade capte até R$ 1,25 bilhão em investimentos. “É, sobretudo, um plano para orientar o crescimento de uma Capital que ruma para atingir a marca de 1 milhão de habitantes nos próximos 30 anos e pode chegar a esse patamar antes disso”, disse Luciano Cartaxo.
 
João Pessoa é a primeira cidade brasileira a integrar oficialmente o programa que pretende alcançar 50 cidades da América Latina e do Caribe até o próximo ano. O Plano de Ação João Pessoa Sustentável indica os problemas e apresenta as soluções para o seu enfrentamento em áreas como Desigualdade Urbana, Uso do Solo e Ordenamento Territorial; Competitividade da Economia e Emprego; Gestão Pública Moderna; Segurança; Mitigação da Mudança Climática/Vulnerabilidade a Desastres; e Mobilidade e Transporte.
 
O estudo foi feito com base no diagnóstico traçado por uma equipe formada por 15 especialistas da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), contratados pelo BID. Eles trabalham em parceria com a PMJP para fazer um mapeamento sobre os principais problemas enfrentados pela cidade, para nortear a construção de um plano de ação. “Muitos desses problemas, a Prefeitura de João Pessoa já vinha enfrentando com projetos bem consistentes”, disse o secretário da Receita Municipal, Adenílson Ferreira.
 
A meta do projeto é integrar a sustentabilidade ambiental e fiscal, o desenvolvimento urbano e a governabilidade. “Por meio da parceria entre BID e CEF, o Programa Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES) espera promover o apoio a ações que proporcionem serviços básicos e garantam ao meio ambiente, bem como níveis adequados de qualidade de vida e emprego”, completou Adenílson Ferreira.
 
Estudos - Os estudos financiados pelo BID incluem inventário de emissões de gases de efeito estufa, estudos de vulnerabilidade à mudança climática e estudos de crescimento urbano. Entre as soluções apontadas no estudo e que já estão sendo postas em prática pela PMJP estão o BRT, ações de monitoramento na área de segurança, a construção de conjuntos habitacionais e infraestrutura para melhorar o acesso aos serviços para a população.

da Redação

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sábado, 13 de setembro de 2014

IAB-PB pede suspensão de obra de reforma da Lagoa em João Pessoa

12/09/2014 17h46 - Atualizado em 12/09/2014 17h46 

Prefeitura só tem autorização para obras de infraestrutura, diz instituto.
Presidente defende concurso público para a escolha do projeto. 

Do G1 PB
 
Segunda fase do projeto de revitalização da Lagoa conta com píer, mirante para exercício e contemplação da natureza, área para apresentações artísticas, teatro de arena e área infantil, entre outros (Foto: Divulgação/PMJP)
2ª fase do projeto de revitalização conta com píer, mirante para exercício
e contemplação da natureza, área para apresentações artísticas,
teatro de arena e área infantil, entre outros (Foto: Divulgação/PMJP)
 
O departamento Paraíba do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PB) protocolou, no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), um pedido de embargo das obras de revitalização e modernização do Parque Solon de Lucena, a Lagoa, em João Pessoa. Segundo o presidente do instituto, Fabiano de Melo, a Prefeitura não tem autorização do Iphaep para realizar reformas no local.
  
Segundo o presidente, existem duas obras, uma de infraestrutura, que é a dragagem da Lagoa, em que estão dando mais profundidade e criando um dreno para evitar que ela transborde com as chuvas, e a outra é a reforma do Parque, que são as imagens que a Prefeitura tem divulgado.
 
"O que foi discutido e autorizado no Iphaep é a reforma de estrutura, a subterrânea. A troca de piso, o píer, as quadras e os equipamentos, o que eles estão chamando de ‘revitalização’ - que é um termo equivocado porque lá já existe vida -, essa reforma em si não foi nem passada para o Iphaep. O que a gente está questionando é como a Prefeitura anuncia uma obra, divulga essas imagens, de um projeto que não chegou nem no órgão que autoriza”, disparou.

Fabiano explicou que todo o Parque Solon de Lucena e o conjunto do Lyceu são tombados e para serem reformados precisam seguir uma série de regras. “Divulgar essas imagens é super leviano. Vamos dizer que eles conversem com o Iphaep e o órgão proíba o deck de madeira. Como a população vai ficar? Ela já recebeu a notícia que vai ter o deck. E não é culpa do Iphaep, é de quem não cumpriu o trâmite necessário, mínimo”, disse.
 
O que a gente está questionando é como a Prefeitura anuncia uma obra, divulga essas imagens, de um projeto que não chegou nem no órgão que autoriza"
Fabiano de Melo,
presidente do IAB-PB
 
O IAB também questiona a autoria do projeto da reforma do Parque Solon de Lucena. Segundo Fabiano de Melo, é necessário que seja feito um concurso público de projetos, com a participação da população. “O IAB no Brasil todo defende que os projetos importantes, de grande escala para a cidade, sejam feitos a partir de uma discussão com a população e não entre quatro paredes por um arquiteto que ninguém conhece e que vai fazer as coisas da cabeça dele”, ressaltou, lembrando da reforma do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, cujo projeto foi escolhido por meio de um concurso.

“O caso da Lagoa é muito sério porque é o cartão postal da cidade. Por mais que a Prefeitura faça projetos arbitrários, como foi caso da Avenida Beira Rio, o caso da Lagoa é mais grave porque é um símbolo”, comentou.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Planejamento de João Pessoa (Seplan) e a assessoria de imprensa informou que o órgão ainda não foi notificado e que só vai se pronunciar quando tiver oficialmente conhecimento sobre o pedido de embargo.

Projeto da reforma ainda não foi autorizado pelo Iphaep, diz IAB (Foto: Divulgação/PMJP)
Projeto da reforma ainda não foi autorizado pelo Iphaep,
diz IAB (Foto: Divulgação/PMJP)
O projeto
As obras de infraestrutura do Parque Solon de Lucena tiveram início em abril deste ano. A primeira fase do projeto compreende o trabalho de desassoreamento, com a retirada de toneladas de areia e detritos da Lagoa. O objetivo é solucionar os problemas de inundação no período de chuva.

A segunda fase do projeto prevê a construção de um píer às margens da lagoa, um mirante para exercício e contemplação da natureza, área para apresentações artísticas, teatro de arena e área infantil. Ainda está prevista a construção de uma área para o comércio de artesanato e quiosques de alimentação, além de uma área com quadra poliesportiva, vôlei de praia, pista de cooper, pista de skate, ciclovia, local para aluguel de bicicletas e esporte náuticos, como pedalinho, caiaques e canoagem.

A Prefeitura também pretende fazer o reflorestamento do Parque e reforçar a iluminação e a segurança. O investimento total é de R$ 40 milhões, segundo informações da Seplan.
 
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MP dá prazo para Alliance regularizar projeto de edifícios de 35 andares no Altiplano que fere a legislação


Publicado em 13/09/2014 09h36

Promotoria realiza audiência sobre construção de edifícios no bairro do Altiplano Cabo Branco

Por Assessoria

Um audiência foi realizada na manhã desta sexta-feira (12), na 2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Patrimônio Social de João Pessoa para discutir possíveis irregularidades cometidas pela Construtora Alliance na construção de dois edifícios, de 35 andares cada um, no Bairro do Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa.
 
Participaram da audiência o promotor de Justiça João Geraldo Barbosa, o procurador do Município de João Pessoa, Sérgio de Melo Dantas Júnior e representantes da Secretaria de Meio Ambiente, da construtora Alliance e dos moradores que fizeram a reclamação.

O procurador do Município informou que o processo de liberação do alvará de construção se encontra em tramitação porque, em análise comparativa entre a planta apresentada pela construtora e o documento elaborado pela Diretoria de Geoprocessamento e Cadastro Urbano, verificou-se que o projeto não atende à legislação no que tange à restrição referente à linha de 500 metros da primeira quadra da orla. Ele disse que encaminhará o parecer jurídico à Secretaria de Planejamento em cinco dias e que a empresa deverá ser notificada para realizar ajustes no projeto.

O representante da Alliance disse que, tão logo seja notificada pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura, os ajustes no projeto serão feitos.

O promotor João Geraldo designou nova audiência para o dia 29 de setembro, às 8h30, quando os compromissos assumidos deverão ser apresentados.
 
Praça João Pessoa
João Geraldo também concedeu prazo de 48 horas para que a Alliance encaminhe à Promotoria documentação referente ao termo de compromisso assumido com a prefeitura de João Pessoa sobre a execução da requalificação da Praça João Pessoa, no centro da Capital, como especificações técnicas, planilhas orçamentárias, e licenças de órgãos ambientais e de proteção do patrimônio histórico, pois a Praça João Pessoa é um bem tombado.

Ele também deu prazo de 48 horas para os Institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do Estado (Iphan e Iphaep) informarem sobre licenças e autorizações concedidas pelos órgãos para respaldar o termo de compromisso entre a prefeitura e a Alliance.
  
 
 

domingo, 7 de setembro de 2014

Extração desordenada de areia ameaça o Rio Paraíba

Só em uma fazenda, retirada do minério chega a 40 caçambas por dia.
 

A construção civil e realização de obras estruturantes como os estádios da Copa do Mundo provocaram o crescimento da ‘indústria’ de extração de areia do Rio Paraíba. Há cerca de 10 anos, o material vem sendo retirado de maneira desordenada, sem uma legislação regulamentadora. Para tentar ordenar a atividade, o Fórum de Preservação e Defesa do Rio Paraíba deverá se reunir na próxima terça-feira, na sede do Ministério Público da Paraíba, em João Pessoa.
  
A ideia é utilizar um estudo realizado pelo professor e ambientalista da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Augusto Pessoa Ricardo Braga, para que o Conselho de Proteção Ambiental (Copam) possa regulamentar a atividade mecanizada na Paraíba. O levantamento foi encomendado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), que compõe o Fórum. O diretor técnico do órgão, Ieure Amaral Rolim, confirmou que o estudo deverá embasar a formatação das novas regras de extração de areia.
 
“A Sudema vem licenciando as atividades de extração ao longo dos anos em cima de um roteiro de licenciamento que foi estabelecido há 10, 15 anos atrás. Levamos ao Conselho Estadual de Meio Ambiente a necessidade de fazer uma revisão para que fosses reformulados esses critérios para o licenciamento ambiental no leito do rio Paraíba. Inclusive, tivemos a oportunidade de contratar o professor Ricardo Braga, que é um ambientalista e conhecedor das questões de extração em leito do rio, pois deu uma grande contribuição à elaboração desta norma no estado de Pernambuco”, explicou Ieure Rolim.
 
O Fórum é composto ainda por integrantes de associações ambientais, sindicatos, Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ambientalistas e agricultores, mas a ação tem sido acompanhada também pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente e dos Bens de Valor Artístico, Estético, Histórico, Urbanístico, Turístico e Paisagístico (Caop do Meio Ambiente), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a promotora Andréa Bezerra Pequeno de Alustau.
 
Segundo Andréa Pequeno, o grande problema é que não há um regramento das condições para extração de minérios na Paraíba e muitas empresas ainda realizam a extração de forma clandestina, sem a devida licença. “A Sudema autoriza, mas sem muito critério, porque não há regras. Precisamos conseguir junto ao Copam essa legislação para que possamos, através dos promotores das cidades onde a irregularidade ocorre, dar início às ações para coibir os abusos. O estudo de Ricardo Braga será preponderante, pois teremos uma análise técnica para nos embasar e tomar as medidas cabíveis. Sabemos que há excesso, mas precisamos disso para provarmos”, justificou.
 
S.O.S
 “O Rio Paraíba clama por ajuda”, desabafa Jacinto Sales, suplente de vereador em São Miguel de Taipu e membro do Fórum. Segundo ele, cerca de 10 a 40 caçambas de areia são retiradas por dia do Rio Paraíba, apenas na Fazenda Oiteiro Ltda., em São Miguel de Taipu. As dragas funcionam com a licença apenas para pesquisa, que estão vencidas desde o dia 26 de agosto.
 
“E já chegou a 90 caçambas. Isto é apenas um grão do que diariamente também é retirado por outros empresários do ramo ao longo dos 380 quilômetros de extensão do rio, especialmente nos trechos que passam pelos municípios de Itabaiana, Salgado de São Félix e São Miguel”, ressaltou Jacinto.
 
A extração em São Miguel de Taipu foi intensificada em janeiro deste ano, após a Câmara de Vereadores revogar parcialmente a Lei nº 137/2003, que impedia a atividade mecanizada no leito sazonal do Rio Paraíba, em todo o território da cidade. A Lei nº 259, de 13 dezembro de 2013, além de permitir a extração com máquinas, autoriza a instalação de lavras de areia com apresentação de projeto à Sudema para autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
 
O presidente da Câmara de Vereadores de São Miguel de Taipu, Augusto Vieira de Albuquerque Melo, que também é dono da propriedade da Oiteiro Ltda., disse que a lei foi alterada a pedido do seu sócio, atento ao mercado da construção civil. “Há dois anos ele me pediu, mas eu contei a história toda. Sempre tivemos o cuidado de escutar o DNPM, que é quem coordena a fiscalização das empresas, tanto que lá é um tal de abre e fecha de empresa. Por sinal, temos tudo porque senão não faz. Não temos cara de fazer coisa ilegal”, garante.
 
Augusto Vieira admite que a areia de “primeira linha” retirada do Rio Paraíba foi utilizada nas obras do estádio de futebol para a Copa 2014, a Arena Pernambuco, em Recife. “A arena Pernambuco foi toda feita aqui, até o gramado. Foi o melhor da Copa. É uma burocracia para escolher aquela areia porque ela tem que ser escolhida entre a parte de cima e a de baixo. A análise da areia era feita por uma empresa Suíça”, relata.
 
De acordo com a Sudema, atualmente existem dez concessões a mineradoras que exploram a retirada de areia e cascalho do rio, dentre elas a de funcionamento de Oiteiro. O diretor técnico da Sudema, Luere Rolim, entretanto, explicou que há mais de um ano o órgão tomou a decisão de não mais renovar as licenças para extração de areia até que os critérios que estão sendo discutidos junto ao Copam tenham sido publicados e venham a ser norteadores desse entendimento.
 
“Como forma de evitar prejuízo, o Copam deu um prazo para que aqueles empreendedores pudessem prorrogar a validade de sua licença, que evidentemente se encerra com a publicação da norma que estabelece os novos critérios de procedimentos”, disse Ieure.


sábado, 6 de setembro de 2014

Cinco praias da PB estão impróprias para banho, alerta Sudema

06/09/2014 06h00 - Atualizado em 06/09/2014 06h00

Banhistas de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu devem ficar atentos.
Outras 52 praias do litoral paraibano estão apropriadas para o banho.
 
Do G1 PB
 
Praia de Manaíra, em João Pessoa (PB) (Foto: Krystine Carneiro/G1 PB)
Praia de Manaíra, em João Pessoa (PB)
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
Cinco praias da Paraíba foram classificadas como impróprias para banho esta semana pela  Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Segundo o relatório semanal de balneabilidade, os trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo, do Bessa I e de Manaíra, em João Pessoa, e de Maceió, em Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas.

Em Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do Estuário do Rio Paraíba, na praia do Jacaré. Em João Pessoa, os trechos são 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Maceió, no Bessa, e 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais frontal ao Bahamas, em Manaíra. Já em Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho e da desembocadura do riacho do Arame.

Outras 52 praias do litoral paraibano foram consideradas apropriadas para o banho. A qualidade da água dessas praias varia entre excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Parte da barreira do Cabo Branco cede após chuvas em João Pessoa

04/09/2013 12h26 - Atualizado em 04/09/2013 12h26 

Defesa Civil municipal afirma que local já foi limpo.
Não houve feridos.
 
Do G1 PB

Na manhã desta quarta-feira (4), agentes da Defesa Civil e da Emlur limparam o local onde houve um deslizamento de terra na Barreira do Cabo Branco, zona leste de João Pessoa. As informações são de Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil municipal.  (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Na manhã desta quarta-feira (4), agentes da Defesa Civil e da Emlur limparam o local onde houve um deslizamento de terra na Barreira do Cabo Branco, zona leste de João Pessoa. As informações são de Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil municipal (Foto: Walter Paparazzo/G1)