As notícias reproduzidas pelo blog Meio Ambiente da Paraíba têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente sobre o meio ambiente da Paraíba e não representam o posicionamento dos compiladores. Organizações e pessoas citadas nessas matérias que considerem seu conteúdo prejudicial podem enviar notas de correção ou contra-argumentação para serem publicadas em espaço similar e com o mesmo destaque das notícias anteriormente veiculadas.
Dos 121 açudes
monitorados, nenhum está sangrando; Conforme a Aesa, o município que
mais registrou chuvas foi Riacho dos Cavalos.
Isabela Alencar Leonardo SilvaChuva foi bem-vinda em municípios da região sertaneja, uma das mais castigadas pela estiagem
As chuvas do último fim de semana foram recebidas com muita festa na
Paraíba, apesar disso, ainda não foram suficientes para mudar a
realidade do Estado. Desde a última sexta-feira até ontem choveu 4.043,8
milímetros em 114 municípios, onde foram registrados os índices
pluviométricos pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da
Paraíba (Aesa). Estão em situação crítica, 12 açudes, que apresentam
capacidade total abaixo de 5%.
A chuva foi bem-vinda em municípios da região sertaneja, uma das
mais castigadas pela estiagem, desde o ano passado. Contudo, a água
ainda não foi suficiente para influenciar no volume dos principais
açudes do Estado.
O açude São José IV, localizado em São José do Sabugi, no Sertão do
Estado, por exemplo, continua com sua capacidade (554.100 m³) reduzida a
zero. Além dele, mais outros onze mananciais estão em situação crítica e
mais 28 reservatórios em observação, com menos de 20% de seu volume
total.
Este é o caso do açude Emas, localizado no município de mesmo nome,
também no Sertão, que tem mais de dois milhões de capacidade, mas está
apenas com 10,6% de volume total. A cidade de Emas teve um dos maiores
registros de chuva no último fim de semana na Paraíba, com 103,3 mm.
Dos 121 açudes monitorados pela Aesa, nenhum está sangrando. No
manancial Epitácio Pessoa (em Boqueirão), que abastece Campina Grande, o
volume está em 56% de sua capacidade total, mais de 411 milhões de m³.
Na cidade, a quantidade de chuvas não foi significante, apenas 2,8 m³ de
água, nos últimos quatro dias.
Conforme os dados da Aesa, o município que mais registrou chuvas foi
Riacho dos Cavalos, com 191,5 mm, da última sexta-feira até ontem;
seguida de Catolé do Rocha, com 155,4 mm, e Catingueira, com 114,5 mm,
todas na região do Sertão. De acordo com o gerente regional da Aesa,
Isnaldo Cândido, apesar do registro de chuvas em muitas cidades
paraibanas, a quantidade de água ainda é insuficiente para influenciar
no volume dos mananciais do Estado, por causa da grande capacidade de
armazenamento. “A terra ainda está muito seca e dependendo do local onde
a chuva caiu, a água primeiro vai molhar a terra e depois haverá o seu
deslocamento até chegar ao manancial”, informou.
ESTRAGOS
Apesar de não ter sido significativa para os açudes, moradores de várias
cidades enfrentaram alguns contratempos ocasionados pelas chuvas.
Em Patos, onde foi registrado 9,5 mm de chuva apenas no último
sábado, houve destruição de uma casa e vários alagamentos. Em Catolé do
Rocha, o teto e a parte da parede de uma residência desabaram com as
chuvas.
Em Sousa, a água invadiu várias casas e uma pequena barragem, localizada no sítio Caiçara, voltou a sangrar.
Conforme a mateorologista da Aesa, Carmen Becker, de acordo com a
previsão, mais chuvas virão nos próximos dias, inclusive nas regiões do
Sertão, Curimataú e Cariri, quando será iniciado o seu período chuvoso.
“Por enquanto são chuvas isoladas, mas em março, a previsão é que as
chuvas aumentem e se tornem mais frequentes”, informou. A previsão para
hoje é de nebulosidade variável, podendo ocorrer chuvas isoladas em
todas as regiões do Estado. Na região de Campina Grande (Agreste), a
temperatura varia entre 21º e 32º.
Apreensão aconteceu durante operação no bairro de Mandacaru.
Multa vai de R$ 500 a R$ 5 mil por animal.
Do G1 PB
Após apreensão, aves foram levadas para Centro de Triagem do Ibama (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu na manhã desta terça-feira
(19) 32 aves silvestres. A apreensão aconteceu no bairro de Mandacaru,
em João Pessoa.
Segundo o subcomandante do Batalhão Ambiental, Oscar Beattenmüller,
entre as aves estão galos-de-campina, caboclinhos e coleiros. Um
maracanã, que corre risco de extinção, também foi apreendido.
Oscar Beattenmüller informou que nenhum responsável pelas aves foi
preso. “Geralmente essas pessoas colocam as aves em um lugar e ficam em
outro. Essa atitude dificulta a identificação dos responsáveis”,
explicou o subcomandante.
A operação de rotina da PM Ambiental aconteceu nas comunidades de Porto
de João Tota, Jardim Mangabeira e Alto do Céu. Oscar Beattenmüller
lembrou ainda que a multa para quem captura animal silvestre é de R$ 500
por animal.
Maracanã apreendido na Paraíba está na lista deaves em extinção (Foto: Walter Paparazzo/G1)
“No caso de o animal estiver em extinção, a multa aumenta 10 vezes. Por
exemplo, se o responsável fosse preso, pagaria R$ 5 mil de multa”,
acrescentou.
As aves serão levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. “Após um período de quarentena, os animais serão devolvidos à natureza”, finalizou Oscar Beattenmüller.
PM ambiental resgatou 12 cutias que estavam em cativeiro.
Já a raposa foi capturado no aeroporto de Bayeux.
Do G1 PB
Cutias foram capturadas em uma casa no município de Santa Rita (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Policia Militar Ambiental resgatou nesta terça-feira (19), 12 cutias que estavam em cativeiro na cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Já em Bayeux, no Aeroporto Castro Pinto, uma raposa foi capturada.
Filhote de raposa foi capturado em aeroporto na
Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O tenente Tiago Lima, da PM Ambiental, explicou que quando um carro da
PM Ambiental fazia rondas por Santa Rita, um morador da região contou
que um rapaz do bairro criava cutias em casa. A equipe da polícia foi
até o local indicado e resgatou os animais.
O tenente disse ainda que a multa é de R$ 6 mil. “Como são animais
silvestres, a multa é de R$ 500 por animal”, disse. As cutias foram
encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
No aerporto no município de Bayeux,
também na Grande João Pessoa, uma raposa foi resgatada. De acordo com a
PM Ambiental, o filhote de raposa estava na área da recepção do
aeroporto e não chegou a assustar os passageiros e funcionários.