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Praias do Jacaré, Bessa I e Manaíra estão impróprias para banho. O relatório tem validade até a próxima quinta-feira (31).
Do G1 PB
As praias do Jacaré, no município de Cabedelo, do Bessa I e de Manaíra, em João Pessoa,
devem ser evitadas pelos banhistas, de acordo com o relatório semanal
de balneabilidade das praias do litoral paraibano, divulgado pela
Superintendência de Administração do Meio Ambiental (Sudema). O
relatório tem validade até a próxima quinta-feira (31).
Na Praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem
direita do estuário do Rio Paraíba. Já na Capital, os banhistas devem
evitar as áreas localizadas nos trechos 100 metros à direita e à
esquerda do Maceió do Bessa e a mesma distância da galeria pluvial na
praia de Manaíra.
Conforme o relatório, as demais praias da Paraíba estão consideradas
adequadas para o banho e são classificadas nas categorias excelente,
muito boa e satisfatória. Apesar de classificadas como próprias à
balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos
de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de
águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
A identificação sugere que ela era monitorada. Em duas semanas, 14 tartarugas foram encontradas mortas na região.
Do G1 PB
Ao
todo, 14 tartarugas foram encontradas em duas semanas entre as praias
do Bessa e Intermares, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1-PB)
Uma tartaruga marinha foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira (25), na Praia do Poço, no município de Cabedelo. O animal estava com uma placa de identificação, o que sugere que era monitorado por equipes de preservação do Meio Ambiente.
Tartagura encontrada estava com placa de identificação (Foto: Walter Paparazzo/G1-PB)
A tartaruga foi encontrada pelo banhista Reginaldo Inocêncio, que estava caminhando na praia e ligou para comunicar o fato.
A bióloga Rita Mascarenhas disse que nas duas últimas semanas foram
encontradas 14 tartarugas mortas na divisa das praias do Bessa e
Intermares.
Sobre a de hoje, ela informou que a tartaruga estava em estado de
decomposição muito avançado e que por esse motivo não há como precisar a
causa da morte. “Ainda não vi a tartaruga, mas à tarde vou analisar a
situação”, declarou.
Atividade quer conscientizar jovens sobre a importância da preservação.
Estimativa é de que cerca de 400 estudantes participem da Feira.
Do G1 PB
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Lions Tambaú, no bairro dos Bancários, em João Pessoa,
realiza, nesta sexta-feira (25), a XVI Feira Cultural, com o tema
‘Meio Ambiente Numa Perspectiva de Humanização’. As atividades acontecem
das 8h às 17h e cerca de 400 estudantes do 1º ao 9º ano e da Educação
de Jovens e Adultos (EJA) são esperados no evento.
A diretora da escola, Maria da Luz Figueiredo, afirma que o objetivo da
feira é sensibilizar os estudantes sobre suas ações em relação ao meio
ambiente, percebendo as consequências de cada ato ao longo do tempo e
colocando-os como responsáveis pelo meio em que vivem.
“Anualmente nós escolhemos uma temática da atualidade e mobilizamos o
alunado, educadores e pais para que desempenhem atividades para o evento
cultural. Cada um deve executar seu papel meditando sobre o seu
comportamento em relação a tal. O mais interessante é que a atividade
acaba, mas as atitudes de mudança permanecem”, esclarece Maria da Luz
Figueiredo.
A apresentações dos temas, divididos entre as turmas da escola, serão
em forma de poesia, jogral, teatro, dança e cartazes. A Escola Municipal
de Ensino Fundamental Lions Tambaú fica localizada à Rua Francisco
Timóteo Souza, nº 31, Bancários.
Cerca de 35 aves de várias espécies foram apreendidas. Também foram apreendidas arapucas, que serviam para capturar as aves.
Do G1 PB
Espécie sanhaço estava entre as apreendidas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Polícia Ambiental apreendeu 35 aves nesta quarta-feira (23) em João Pessoa.
Segundo a tenente Nayara, a ação faz parte da Operação Resgate, cujo
objetivo é conscientizar a população para devolver voluntariamente
animais silvestres criados em cativeiro.
Cerca de 35 aves foram apreendidas
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
A apreensão aconteceu nos bairros de Cruz das Armas e Bairro dos
Novais. Foram resgatadas aves de várias espécies, a exemplo da graúna,
galo de campina, sanhaço e azulão, segundo a policial. Também foram
apreendidas arapucas, que serviam para capturar as aves.
Os animais apreendidos devem ser encaminhadas ao Centro de Triagem de
Animais Silvestres (Cetras) do Ibama e, após um período de observação,
serão devolvidas à natureza.
Tribunal deu provimento a agravo movido pelo Ministério Público Federal.
Argumento é que os estabelecimentos têm causado danos ambientais.
Do G1 PB
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) determinou a demolição
de barracas localizadas na Praia do Amor, na cidade do Conde, Litoral
Sul da Paraíba.
A corte reformou decisão da 3ª Vara Federal da Paraíba, que havia
indeferido um pedido do Ministério Público Federal para estender os
efeitos de uma sentença proferida em uma ação civil pública. O principal
argumento é o de que os estabelecimentos têm causado danos ambientais. O
acórdão foi disponibilizado nesta quinta-feira (24).
A decisão tem relação com uma Ação Civil Pública movida pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
que havia pedido inicialmente a retirada de seis barracas construídas
irregularmente em área da União, por ameaçarem o ecossistema de mangue,
gerarem poluição e destruição da fauna e flora na Praia do Amor. O MPF
requereu que os efeitos da sentença fossem estendidos aos novos
ocupantes, tendo em vista que estes não existiam à época do ajuizamento
da ação pelo Ibama.
A 3ª Vara Federal da Paraíba negou o pedido. O MPF ‘agravou’ da decisão
e o pedido foi julgado pela 4ª Turma do TRF5. “Embora as novas barracas
não tenham integrado o polo passivo da lide (processo), inicialmente,
porquanto ao tempo da ação ainda não existiam, sofrem os efeitos da
decisão (sentença) proferida, sendo responsabilidade do município coibir
novas ocupações”, afirmou a relatora, desembargadora federal Margarida
Cantarelli.
Na decisão inicial, os proprietários apresentaram contestação, sob a
alegação de que estão na área há mais de 20 anos, preservando-a e
educando os turistas. Alegaram, ainda, que as casas foram construídas de
madeira e cobertas de palha de coqueiro, há mais de 20 anos não são
levantadas novas habitações e se localizam a 30 metros do mar na maré
alta, bem como da faixa de mangue.
A sentença condenou os réus proprietários dos imóveis a desocuparem
definitivamente a área, no prazo de 30 dias, contados do trânsito em
julgado da decisão, condenou o município do Conde
a proceder à demolição das construções e remoção dos entulhos, após o
decurso do prazo de desocupação. Alguns donos apelaram da sentença, mas a
4ª Turma do TRF5, negou provimento à apelação.
Atendendo
à denúncia do Ministério Público Estadual, agentes ambientais federais
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA flagraram um caminhão da Secretaria Estadual de Saúde
descarregando entulhos da construção civil a menos de 1,5 m da margem
direita do Rio Jaguaribe, no Castelo Branco I, próximo à Rua Tito Silva.
De acordo com o motorista do caminhão, os entulhos foram advindos da
demolição do Centro de Referência do Câncer, que está sendo construído
próximo à avenida Beira Rio.
Além do crime ambiental, o motorista pode ainda ser autuado por Fiscais
da EMLUR por descumprimento do Código de Postura do Município de João
Pessoa, tendo em vista que o transporte de descartes da construção civil
e da demolição tem que estar acompanhado do CTR (Controle de Transporte
de Resíduos), bem como o engenheiro responsável pela obra pode sofrer
punição, uma vez que as obras de construção civil devem estar com o
Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.
O caminhão foi apreendido e encontra-se no pátio do IBAMA-PB e o Governo
do Estado deverá ser multado, por causar poluição de qualquer natureza
(art. 52, da Lei nº 9.605/1998, Lei dos Crimes Ambientais), podendo a
multa variar entre R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00
(cinquenta milhões de reais) e os responsáveis direto pela infração
serão processados criminalmente.
Órgão
solicitou à Sedurb, a relação de todas as empresas que estão
regularizadas para a veiculação de propaganda e publicidade por
outdoors.
Katiana Ramos
A poluição visual em João Pessoa, provocada
por cartazes colados em postes e pontos de ônibus, placas, além dos
outdoors, chamou a atenção do Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre
a legalização das propagandas nas ruas da cidade. O órgão solicitou à
Secretaria de Desenvolvimento Urbano da capital (Sedurb) a relação de
todas as empresas que estão regularizadas para a veiculação de
propaganda e publicidade por outdoors. O prazo estabelecido pelo MPPB
será de 15 dias, a contar da última quarta-feira.
De acordo com o Código de Posturas do Município, contido na Lei Complementar nº 07/1995, para que os materiais de propaganda circulem na
capital é necessário autorização da prefeitura e obediência aos
critérios contidos no documento, com relação a cores, iluminação,
tamanhos de letras. Se a propaganda infringir as regras, a empresa ou
responsável pela distribuição do material irregular poderá ser
penalizado com multas e recolhimento do material.
A Promotoria do Meio Ambiente e Patrimônio Social determinou ainda
que Sedurb e Secretaria de Planejamento (Seplan) informem as medidas que
estão sendo tomadas para solucionar o problema da publicidade
irregular, notificações sobre alvará de funcionamento, quantidade e
locais onde estão instalados os meios de publicidade. As secretarias
deverão encaminhar um relatório técnico, inclusive com fotografias, que
comprovem o cumprimento das regras determinadas pelo Código de Postura
do Município.
O diretor de serviços urbanos da Sedurb, Flávio Monteiro, informou
que a determinação do MPPB será atendida e as vistorias técnicas para
identificar as irregularidades nos materiais de propaganda distribuídos
pela cidade já foram iniciadas.
Segundo ele, as empresas que não estavam cumprindo o que manda o
Código de Posturas foram notificadas e algumas tiveram o material
irregular recolhido. “Estamos verificando tudo que pede o Código de
Posturas do Município e verificando a procedência da empresa, para saber
se ela tem licença para funcionamento e se está em dia com os tributos
municipais”, explicou.
As empresas ou responsáveis por propagandas e material publicitário
implantado em área pública que não estiver licenciado ou com
irregularidades no recolhimento de tributos ou taxas podem ser punidos,
conforme o Código de Posturas do Município.
O documento alerta ainda que os materiais com defeito ou mau estado
de conservação, não atendam à intimação do órgão competente quanto à
remoção do meio, colocar materiais de propaganda e publicidade em locais
proibidos também são consideradas infrações. Além das multas, as
empresas ou responsáveis podem estar sujeitos à suspensão da licença.
Esta semana, o JORNAL DA PARAÍBA flagrou a colagem de cartazes em postes recém-instalados na orla do Altiplano, em João Pessoa.
O
vereador Rênio Macedo, presidente da Câmara Municipal de Santana dos
Garrotes, ganhou destaque na imprensa estadual neste sábado (12) após ter feito uma participação ao vivo no programa "Vale em Debate" da Rádio Cidade FM de Piancó.
Em sua participação, Rênio prometeu presentear o comunicador do programa
com uma Ave Arribação. A “oferta” prometida poderia ser um simples
presente a um grande radialista, se não fosse o fato da ave ter sua caça
proibida pelo IBAMA na região.
"Primeiramente, não estou ai presente por que eu estou viajando, estou
aqui na cidade de Olho D'água, mas irei levar a você umas Arribação.
Daqui a 15 dias entregarei em mãos". disse o vereador ao apresentador.
No Brasil, a caça da Arribação é crime ambiental, punido com multa de R$ 500,00 por unidade apreendida e o infrator pode ser condenado à prisão.
A frase do vereador foi percebida por poucas pessoas, mas chegou até o
jornalista Luis Torres, um dos mais conhecidos da Paraíba, que fez texto
sobre o assunto.
Veja abaixo na íntegra o texto publicado no blog do jornalista.
Réu confesso: vereador promete ave proibida para apresentador de programa
Não se sabe se foi por falta de informação, mas o presidente da Câmara
Municipal de Santana dos Garrotes, Rênio Macedo, prometeu presentear um
radialista com arribação, ave que tem sua caça proibida pelo Ibama na
região.
Em uma participação por telefone, o parlamentar prometeu levar o
‘presente’ ao comunicador em quinze dias, já que estava de viagem. As
declarações do Rênio Macedo foram feitas a Rádio Cidade de Piancó nesta
semana.
A arribação é uma ave migratória autóctone do nordeste brasileiro. É a
única espécie de pomba do mundo a pôr ovos e criar seus filhotes
diretamente no chão, tornando-se mais susceptível à captura e ao abate, o
que poderá colocar a espécie em situação de risco de extinção durante
seu período reprodutivo caso não haja proteção dos pombais.
No Brasil, a caça da arribação é crime ambiental, punido com multa de R$
500,00 por unidade apreendida e o infrator pode ser condenado à prisão.
Francisco Teixeira assumiu após Fernando Bezerra entregar cargo a Dilma.
Último contrato para obras foi assinado na última sexta-feira (27).
Do G1, em Brasília
O novo ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, disse que a
previsão para concluir as obras da transposição do rio São Francisco
está mantida para o final de 2015. A afirmação foi feita na tarde desta
terça-feira (1º), após tomar posse como titular interino da pasta, no
lugar de Fernando Bezerra, que entregou o cargo à presidente Dilma
Rousseff.
O ministro interino da Integração , Francisco Teixeira cumprimenta o ex-titular Fernando Bezerra (Foto: Valter Campanato/ABr)
Principal projeto da Integração Nacional, o Projeto de Integração do
São Francisco tem por meta levar água a 12 milhões de pessoas em 390
cidades do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Após a
cerimônia de posse, Teixeira - que até então, ocuopava o cargo de
secretário de Infraestrutura Hídrica -, comentou rapidamente sobre o
andamento da obra.
"Nós temos mais de 6 mil operários trabalhando e devemos chegar até o
fim do ano em torno de 7,5 mil", afirmou. "Todo o processo de retomada
da obra foi finalizado".
Segundo Francisco Teixeira, na última sexta-feira (27) foi assinada a
ordem de serviço das obras complementares - Meta 3 Norte -, última
frente de serviço a ser retomada. "As atividades do empreendimento que
estavam suspensas no trecho que passa por Mauriti, no Ceará, e em São
José de Piranhas, na Paraíba, serão retomadas", afirmou.
O novo ministro afirmou que dará continuidade ao que já estava sendo
desenvolvido pelo ministério. "O Bezerra deixa o ministério bem
estruturado e com os diversos programas e metas sendo alcançados. Só
darei continuidade ao que já existe."
Bezerra saiu do ministério cumprindo determinação de seu partido, o
PSB, de deixar os postos que ocupa atualmente no governo federal.
Segundo Bezerra, Dilma "reconheceu o trabalho e o esforço realizado para
alcançar a política de equilíbrio federativo que é proposta por seu
governo".
No início da tarde, a assessoria do Planalto divulgou nota assinada
pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, "nos dois anos e
nove meses em que esteve à frente da pasta, Fernando Bezerra fez um
trabalho extraordinário. O orçamento total do ministério dobrou na sua
gestão."
Praias de Acaú/Pontinha, Jacaré e Manaíra devem ser evitadas.
Outras 53 foram consideradas próprias para o banho.
Do G1 PB
Praia do Jacaré está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Três praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprias
para banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente
(Sudema). Outras 53 podem ser aproveitadas por banhistas e variam entre
as categorias excelente, muito boa e satisfatória, de acordo com o
relatório divulgado nesta sexta-feira (11).
As praias que devem ser evitadas por banhistas, de acordo com a Sudema são Acaú/Pontinha, em Pitimbu, Jacaré, em Cabedelo, e Manaíra, em João Pessoa.
Na Praia do Jacaré, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba e, no município de Pitimbu,
os banhistas devem respeitar a distância de 100 metros à direita e à
esquerda da desembocadura do Riacho do Arame, na praia de Acaú/Pontinha.
Em João Pessoa, a mesma distância deve ser respeitada nas proximidades do Hotel Costa do Atlântico, na praia de Manaíra.
A Sudema também recomenda aos banhistas que, mesmo em áreas
classificadas como própria para o banho, sejam evitados os trechos de
praia localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de
águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
Ocupação geraria desconfortos para o Centro de Convenções, prevê técnico
A reportagem do WSCOM recebeu desde ontem emails e torpedos de ambientalistas
ligados ao segmento de Trilhas na região do Altiplano na direção a
Jacarapé de que dezenas de árvores foram derrubadas por dezenas de
pessoas para instalar de área ocupada por sem-tetos visando a construir
moradias.
- São inúmeras as pessoas constatando a denúncia - disse um funcionário do IBAMA pedindo para não ser identificado.
Com a invasão, segundo disse, o local se transformará em Favela e incômodo para o Governo porque repercutirá no Centro de Convenções.
Funcionários e o Secretario de Meio Ambiente do Governo não foram localizados.
Ação desenvolvida pelo Insa já passou por seis bairros da cidade.
Objetivo é refletir sobre problemática dos resíduos sólidos.
Ligia CoeliDo G1 PB
Canteiros sustentáveis são produzidos por crianças em Campina Grande (Foto: Paulo da Silva Santos)
Caminhadas ecológicas, plantio de espécies vegetais nativas, oficinas
de artesanato com materiais recicláveis, hortas e viveiros-educadores em
quintais escolares e sensibilização para coleta seletiva solidária
envolvendo crianças de 8 a 12 anos. Esse é o trabalho do Ensaio
Ambiental, um dos projetos desenvolvidos através do Instituto Nacional
do Semiárido (Insa), com sede em Campina Grande, no Agreste paraibano. As atividades já envolveram nove escolas públicas de seis bairros da Rainha da Borborema.
O técnico em ciência e tecnologia do Insa, Paulo Luciano da Silva
Santos, é o coordenador da iniciativa que já atuou nos bairros Mutirão,
Jardim Verdejante, Catingueira,
Sítio Lucas, Sítio Salgadinho e Sítio Estreito. Sergundo ele, o projeto
surgiu da necessidade de pensar sobre a problemática dos resíduos
sólidos, algo que afeta a vida da população desses bairros. “É um
projeto de educação ambiental, difusão e gestão do conhecimento em
ciência e tecnologia contextualizada ao bioma caatinga”, explica.
Usando de metodologia participativa, o Ensaio Ambiental promove
práticas ecológicas variadas. Para Paulo, Campina Grande é capaz de ter
uma agenda ambiental direcionada pra cada uma das zonas geográficas que
englobam os seus 51 bairros. “A educação ambiental é capaz de promover
mudanças de atitude e garantir a participação ativa na solução de
problemas sócio-econômicos e ambientais locais na perspectiva do
desenvolvimento sustentável e da cidadania”, explica.
Crianças participam do projeto Ensaio Ambiental (Foto: Paulo da Silva Santos)
Reflorestamento ainda é desafio
Segundo o pesquisador, a cidade apresenta vantagens por possuir
cooperativas organizadas de catadores de materiais recicláveis, além de
sediar instituições que têm pesquisas voltadas ao meio ambiente,
ciência, tecnologia e inovação. Apesar disso, ténico avalia que é
preciso fazer muito mais. “Ainda precisamos de incentivo à população
para o descarte correto de resíduos, bem como o apoio logístico aos
trabalhadores de materiais recicláveis”, fala Paulo.
O reflorestamento de áreas em Campina ainda é motivo de preocupação
para os ambientalistas. “É necessária a definição de uma agenda
ambiental consolidada na divisão de tarefas, maior valorização e
preservação dos recursos naturais e cuidados com os espaços verdes e os
que podem ser reflorestados. O Riacho das Piabas, o Açude de Bodocongó e
as matas da zona rural são alguns exemplos”, fala.
Decisão se refere ao Rio Piranhas-Açu e ao Açude Coremas e Mãe d'Água.
Medida atinge Coremas, Pombal, Cajazeirinhas, Paulista e São Bento.
Do G1 PB
Cinco cidades da Paraíba só podem retirar água do Rio Piranhas-Açu e do Açude Coremas e Mãe D'Água
três vezes por semana, durante o período da seca. Foi o que determinou a
Agência Nacional das Águas (ANA), que definiu um calendário com
restrições para a retirada de água desses locais. Segundo o relatório, o
rio Piranhas-Açu está com 34,4% da capacidade de armazenamento e o
açude com 33,2%.
As cidades atingidas pela determinação são Coremas, Pombal, Cajazeirinhas,
Paulista e São Bento. Nessas cidades a população só pode retirar água
para praticar qualquer atividade produtiva, como irrigação e
piscicultura, às segundas, quartas e sextas, no horário da tarifa verde.
Segundo a ANA, é importante que os irrigantes observem os horários mais
adequados e não irriguem entre 11h e 17h, pois nesse período muita água
é perdida por evaporação. Outro alerta é para que nenhum outro tipo de
cultura seja iniciada no período da seca, sob pena de não haver água
suficiente.
Além da Paraíba, no Rio Grande do Norte a medida vale para Jardim de Piranhas e Jucurutu,
onde será permitida a retirada de água às terças, quintas e sábados. A
restrição para a retirada de água teve início na segunda-feira (7) e
deve continuar enquanto durar a seca que castiga o semiárido nordestino.
A ANA informou que vem monitorando a situação do rio e dos açudes e
poderá alterar as regras, caso considere necessário.
Animal foi localizado próximo à Avenida Hilton Souto Maior, em Quadramares.
Segundo Polícia Ambiental, cobra apreendida não é peçonhenta.
Do G1 PB
Uma
cobra com cerca de 3 m foi capturada na noite de desta terça-feira (8),
nas proximidades da Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de
Quadramares, em João Pessoa. Segundo informações do Batalhão de Polícia
Ambiental, o animal estava muito estressado quando a polícia foi
acionada. Ainda de acordo com a Polícia Ambiental da Paraíba, o
desmatamento tem causado o aumento do aparecimento de animais silvestres
em áreas urbanas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A
Polícia Ambiental não soube informar com precisão qual a espécie,
apenas que a cobra capturada não é peçonhenta. O animal será encaminhado
para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Cabedelo, na
Grande João Pessoa. No local, serão realizados exames para que
posteriormente a cobra seja solta no habitat natural (Foto: Walter
Paparazzo/G1)
A
Polícia Ambiental apreendeu 15 aves silvestres nesta segunda-feira (7)
na Rua do Rio, em Cruz das Armas, bairro de João Pessoa, segundo o cabo
Domingos. Ainda de acordo com o policial, a equipe da Ambiental chegou
ao local depois de receber denúncias de que os animais estariam lá de
forma irregular (Foto: Walter Paparazzo/G1)
As
aves vão ser encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Selvagens
(Cetas), onde ficarão durante 40 dias antes de serem liberadas em seu
ambiente natural (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Projeto foi financiado pela Agência Nacional das Águas (ANA).
Tratamento deve começar a funcionar no início de 2014.
Ligia CoeliDo G1 PB
Projeto da ANA será realiado em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande. (Foto: Ligia Coeli)
A cidade de Campina Grande, no Agreste da Paraíba,
foi escolhida para sediar o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em
Reuso de Água. O projeto recebeu R$ 1,5 milhão em investimentos da
Agência Nacional das Águas (ANA)
e deverá entrar em funcionamento no início de 2014, em parceria com a
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Essa iniciativa ilustra
como as ações com enfoque na sustentabilidade estão ganhando força no
município.
O centro terá a capacidade de tratar 500m³ de esgoto por dia, o total
recuperado equivale a 3% de todo o esgoto produzido na cidade. “A
estação produzirá água para indústria e para irrigação, mas essa
distribuição será feita via Cagepa, que é uma instituição concessionária
de água e esgoto na cidade”, explicou Herbert Cardoso.
Um dos gestores do centro de estudos para o reuso de água, o
pesquisador Herbert Cardoso, explica que o fato da cidade abrigar duas
das principais universidades do Estado facilitou a instalação do
projeto. “A cidade ainda é reconhecida como um centro de referência
nessas áreas de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. É um local
propício para esse tipo de pesquisa, de fácil logística”, explica.
A estação do Centro de Desenvolvimento e tecnologia em Reuso de Água fica localizada no bairro da Catingueira,
em Campina Grande. A área é composta por um prédio onde funcionarão
laboratórios e salas de pesquisa e por uma 'bateria' de tanques e
reatores que irão armazenar e fazer a limpeza da água contaminada.
O projeto tambem prevê a realização de iniciativas voltadas à
agricultura, pois o local conta com um sistema de utilização do lixo
urbano como adubo. “Vários motivos nos levaram a escolher Campina.
Primeiro porque na época de elaboração do projeto, em 2001, a cidade era
um centro de referência em tratamento de esgoto e segundo que a cidade
enfrentava problemas com a seca e as indústrias estavam com dificuldade
de se manter, por questões logísticas”, informa o pesquisador.
Classificação é válida até a emissão do próximo relatório, na quinta (11).
Praias de Manaíra e Jacaré estão entre as impróprias para banho.
Do G1 PB
Galeria pluvial desemboca na praia de Manaíra, na capital (Foto: Cadu Vieira/Globoesporte.com)
Quatro praias do litoral paraibano estão impróprias para banho, segundo
o relatório semanal de balneabilidade da Superintendência de
Administração do Meio Ambiente (Sudema), divulgado nesta sexta-feira
(4). As outras 52 praias monitoradas pelo órgão podem ser aproveitadas
pelos banhistas esta semana.
A Sudema alerta que os banhistas devem evitar a Praia do Jacaré, localizada no município de Cabedelo, na margem direita do estuário do Rio Paraíba; a praia de Manaíra, em João Pessoa, 100 metros à direita e à esquerda do Hotel Costa do Atlântico; a Praia de Maceió, no município de Pitimbu,
no trecho 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho
do Engenho Velho; e ainda a Praia de Acaú/Pontinha, na desembocadura do
Riacho do Arame.
Conforme o relatório, as demais praias do estado são consideradas
adequadas para o banho e classificadas nas categorias excelente, muito
boa e satisfatória. Apesar de classificadas como próprias à
balneabilidade, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos
de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de
águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. O
relatório de balneabilidade tem validade até a próxima quinta-feira
(11).
Ao todo são 35 professores da rede pública de Rio Tinto.
Ação quer sensibilizar comunidades da Barro do Rio Mamanguape.
Do G1 PB
Educadores são sensibilizados para a importância de preservar a região. (Foto: Genilson Geraldo/Acervo FMA)
Um grupo de 35 professores do ensino fundamental da rede pública de Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba,
está participando de oficinas de sensibilização em Educação Ambiental. A
capacitação acontece até a sexta-feira (11) e é promovida pelo Projeto
Viva o Peixe-Boi Marinho, que está sendo executado pela Fundação
Mamíferos Aquáticos no litoral paraibano para evitar a extinção do
peixe-boi marinho no Nordeste do Brasil.
O objetivo das oficinas é sensibilizar as comunidades que integram a Barra do Rio Mamanguape,
considerada Área de Proteção Ambiental Federal, sobre a importância da
conservação da biodiversidade e proteção ao habitat do peixe-boi
marinho. Na oportunidade, os professores estão tendo acesso a
informações sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável, educação
ambiental e aspectos ecológicos dos peixes-bois marinhos.
Além disso, os participantes também estão se inteirando sobre a
importância da APA da Barra do Rio Mamanguape para a população e para a
manutenção da biodiversidade e aprender algumas técnicas de
arte-educação ambiental e atividades criativas que poderão ser
desenvolvidas com seus alunos.
Oficina ensina técnicas lúdicas para serem usadas em sala de aula. (Foto: Genilson Geraldo/Acervo FMA)
Numa parceria com a Secretaria de Educação de Rio Tinto, os encontros
acontecem sempre às sextas-feiras, na escolinha da Barra de Mamanguape,
das 8h às 16h. Os professores contemplados são das comunidades da Barra
de Mamanguape, Praia de Campina, Lagoa de Praia, Tanques, Tavares,
Cravaçu, Aritingui, Pacaré e Peba.
Entre julho e setembro, o Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho também
promoveu, na Barra de Mamanguape, a Oficina de Agentes Ambientais, que
capacitou 21 jovens das comunidades locais. Ao final da oficina, os
alunos desenvolveram pequenos projetos ambientais para conservação do
meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da localidade. O Projeto
Viva o Peixe-Boi Marinho vem atuando no litoral paraibano, desde
fevereiro deste ano, com ações inovadoras que incluem desenvolvimento de
pesquisa e tecnologia, educação ambiental, sustentabilidade, promoção
da cidadania e inclusão social.