11/10/2013 12h00
- Atualizado em
11/10/2013 12h00
Ação desenvolvida pelo Insa já passou por seis bairros da cidade.
Objetivo é refletir sobre problemática dos resíduos sólidos.
Canteiros sustentáveis são produzidos por crianças em Campina Grande (Foto: Paulo da Silva Santos) |
Caminhadas ecológicas, plantio de espécies vegetais nativas, oficinas de artesanato com materiais recicláveis, hortas e viveiros-educadores em quintais escolares e sensibilização para coleta seletiva solidária envolvendo crianças de 8 a 12 anos. Esse é o trabalho do Ensaio Ambiental, um dos projetos desenvolvidos através do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), com sede em Campina Grande, no Agreste paraibano. As atividades já envolveram nove escolas públicas de seis bairros da Rainha da Borborema.
O técnico em ciência e tecnologia do Insa, Paulo Luciano da Silva
Santos, é o coordenador da iniciativa que já atuou nos bairros Mutirão,
Jardim Verdejante, Catingueira,
Sítio Lucas, Sítio Salgadinho e Sítio Estreito. Sergundo ele, o projeto
surgiu da necessidade de pensar sobre a problemática dos resíduos
sólidos, algo que afeta a vida da população desses bairros. “É um
projeto de educação ambiental, difusão e gestão do conhecimento em
ciência e tecnologia contextualizada ao bioma caatinga”, explica.
Crianças participam do projeto Ensaio Ambiental (Foto: Paulo da Silva Santos) |
Segundo o pesquisador, a cidade apresenta vantagens por possuir cooperativas organizadas de catadores de materiais recicláveis, além de sediar instituições que têm pesquisas voltadas ao meio ambiente, ciência, tecnologia e inovação. Apesar disso, ténico avalia que é preciso fazer muito mais. “Ainda precisamos de incentivo à população para o descarte correto de resíduos, bem como o apoio logístico aos trabalhadores de materiais recicláveis”, fala Paulo.
O reflorestamento de áreas em Campina ainda é motivo de preocupação para os ambientalistas. “É necessária a definição de uma agenda ambiental consolidada na divisão de tarefas, maior valorização e preservação dos recursos naturais e cuidados com os espaços verdes e os que podem ser reflorestados. O Riacho das Piabas, o Açude de Bodocongó e as matas da zona rural são alguns exemplos”, fala.
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