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O Ibama
pretende fazer uma vistoria no Canal de Manaíra para averiguar in loco a
situação relacionada à presença de caramujos no local depois de
reportagem do ClickPB
Os caramujos foram encontrados no Canal de Manaíra, em João Pessoa
(Foto: Walla Santos)
Uma equipe de fiscalização do Ibama pretende fazer uma
vistoria no Canal de Manaíra para averiguar in loco a situação
relacionada à presença de caramujos no local depois de reportagem do
ClickPB publicada nesta segunda-feira (18).
De acordo com Ronilson José da Paz, analista ambiental do Ibama, a espécie que o ClickPB encontrou é a Pomacea lineata, que é diferente do Caramujo Africano. Esta espécie é aquática, ao contrário do Caracol Africano, que é terrestre.
Ele afirma que apesar da grande quantidade de caramujos encontrada no
local, atualmente “não tem risco de infestação”. Ronilson também
destaca que detectou duas espécies diferentes de caramujos através das
fotos.
O Ibama segue monitorando o aparecimento das espécies de caramujos em
João Pessoa. O caracol africano, de acordo com Ronilson José, “diminuiu
bastante nos últimos seis anos. Parece que a população perdeu o medo”.
Informação é da secretária de Meio Ambiente, Daniela Bandeira.
Mesa Redonda discutiu o tema nesta segunda-feira em João Pessoa.
Do G1 PB
Erosão tem avançado na Barreira do Cabo Branco com a força do mar (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O processo de licitação para a realização do projeto da obra de contenção da erosão da Barreira do Cabo Branco, em João Pessoa,
deve ser lançado ainda este mês. A declaração foi dada pela secretária
de Meio Ambiente de João Pessoa, Daniela Bandeira, durante uma mesa
redonda que reuniu representantes dos Ministérios do Turismo, do Meio
Ambiente e da Integração Nacional e integrantes da Prefeitura de João
Pessoa, do Governo do Estado e ambientalistas nesta segunda-feira (11).
Após assinada a ordem de serviço, a obra deverá ser entregue em cinco
anos. Além dos R$ 6,5 milhões de uma emenda parlamentar do deputado
federal Wilson Filho, a prefeitura da capital possui R$ 12 milhões em
recursos próprios para a obra. O restante, segundo a secretária, deverá
ser articulado junto ao Governo Federal.
O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, órgão vinculado ao
Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira, demonstrou apreensão quanto à
possibilidade de que a prefeitura possa perder os R$ 6,5 milhões
assegurados por meio da emenda. Os recursos, segundo ele, estariam
mantidos ao município por força de liminar, “que pode ser derrubada a
qualquer momento pela Justiça”.
O encontro, proposto por Wilson Filho, ocorreu no Cabo Branco Atlântico
Hotel, no Cabo Branco, com o propósito para encontrar uma solução para o
problema da erosão na Barreira do Cabo Branco, uma dos principais
pontos turísticos da capital.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Luiz
Lauro Filho, prometeu subscrever um requerimento de audiência do
deputado Wilson Filho (PTB) com o Ministro da Integração, Helder
Barbalho (PMDB). Eles vão tentar destravar o pedido da Prefeitura de
João Pessoa de decreto de situação de emergência na Barreira do Cabo
Branco.
Daniela Bandeira disse que todos os documentos necessários foram
preenchidos pela prefeitura dentro do prazo. Ela ainda disse que o
prefeito Luciano Cartaxo esteve na semana passada com o ministro para
tentar resolver o problema, mas sem sucesso. O pedido de situação de
emergência precisa ser incluso no Sistema Nacional de Proteção da Defesa
Nacional.
O representante da Secretaria do Meio Ambiente, Bruno Siqueira Abe
Saber Miguel, se comprometeu a auxiliar na articulação para conseguir os
recursos necessários a realização da obra.
Outras 48 praias são classificadas como excelente, muito boas e satisfatória.
Do G1 PB
Trecho próximo a desembocadura do córrego na praia de Cabo Branco deve ser evitado (Foto: Walter Paparazzo/G1/Arquivo)
Oito trechos de praias do litoral paraibano foram classificados como
impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio
Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na
quinta-feira (30), aponta que trechos das praias do Jacaré e Intermares,
em Cabedelo; Acaú-Pontinha e Maceió, em Pitimbu; e Cabo Branco, Manaíra, Arraial e Bessa I, em João Pessoa,
devem ser evitadas pelos banhistas. As outras 48 praias monitoradas
estão com a qualidade da água variando entre excelente, muito boa e
satisfatória.
Em
João Pessoa, devem ser evitados os trechos nas proximidades do riacho,
na praia Arraial; nas proximidades da desembocadura de um córrego, na
praia de Cabo Branco; no trecho 100 metros à esquerda e à direita da
galeria pluvial no final da avenida Ruy Carneiro, na praia de Manaíra; e
no trecho 100 metros à esquerda e à direita do maceió da praia do
Bessa.
Já na cidade de Cabedelo, os banhistas devem evitar a praia do Jacaré,
na área à esquerda do estuário do rio Paraíba e no trecho da
desembocadura do maceió de Intermares, na praia de mesmo nome. No
município de Pitimbu,
estão impróprias as praias de Acaú-Pontinha, no trecho do rio Arame e
Maceió, 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho
Engenho Velho.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma
vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias do litoral
paraibano, por meio de coleta de material para análise nos municípios
costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena
e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande
fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do
litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.