quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ibama realiza vistoria em Canal de Manaíra na tarde de hoje

O Ibama pretende fazer uma vistoria no Canal de Manaíra para averiguar in loco a situação relacionada à presença de caramujos no local depois de reportagem do ClickPB


Os caramujos foram encontrados no Canal de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Walla Santos)

Uma equipe de fiscalização do Ibama pretende fazer uma vistoria no Canal de Manaíra para averiguar in loco a situação relacionada à presença de caramujos no local depois de reportagem do ClickPB publicada nesta segunda-feira (18).

De acordo com Ronilson José da Paz, analista ambiental do Ibama, a espécie que o ClickPB encontrou é a Pomacea lineata, que é diferente do Caramujo Africano. Esta espécie é aquática, ao contrário do Caracol Africano, que é terrestre.

Ele afirma que apesar da grande quantidade de caramujos encontrada no local, atualmente “não tem risco de infestação”. Ronilson também destaca que detectou duas espécies diferentes de caramujos através das fotos.

O Ibama segue monitorando o aparecimento das espécies de caramujos em João Pessoa. O caracol africano, de acordo com Ronilson José, “diminuiu bastante nos últimos seis anos. Parece que a população perdeu o medo”.

 Fonte


terça-feira, 12 de julho de 2016

Licitação para Barreira do Cabo Branco deve ser lançada esse mês

11/07/2016 17h57 - Atualizado em 11/07/2016 17h58
 
Informação é da secretária de Meio Ambiente, Daniela Bandeira.
Mesa Redonda discutiu o tema nesta segunda-feira em João Pessoa.
 
Do G1 PB
 

Erosão tem avançado na Barreira do Cabo Branco com a força do mar  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Erosão tem avançado na Barreira do Cabo Branco com a força do mar (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O processo de licitação para a realização do projeto da obra de contenção da erosão da Barreira do Cabo Branco, em João Pessoa, deve ser lançado ainda este mês. A declaração foi dada pela secretária de Meio Ambiente de João Pessoa, Daniela Bandeira, durante uma mesa redonda que reuniu representantes dos Ministérios do Turismo, do Meio Ambiente e da Integração Nacional e integrantes da Prefeitura de João Pessoa, do Governo do Estado e ambientalistas nesta segunda-feira (11).

Após assinada a ordem de serviço, a obra deverá ser entregue em cinco anos. Além dos R$ 6,5 milhões de uma emenda parlamentar do deputado federal Wilson Filho, a prefeitura da capital possui R$ 12 milhões em recursos próprios para a obra. O restante, segundo a secretária, deverá ser articulado junto ao Governo Federal.
 
O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, órgão vinculado ao Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira, demonstrou apreensão quanto à possibilidade de que a prefeitura possa perder os R$ 6,5 milhões assegurados por meio da emenda. Os recursos, segundo ele, estariam mantidos ao município por força de liminar, “que pode ser derrubada a qualquer momento pela Justiça”.
 
O encontro, proposto por Wilson Filho, ocorreu no Cabo Branco Atlântico Hotel, no Cabo Branco, com o propósito para encontrar uma solução para o problema da erosão na Barreira do Cabo Branco, uma dos principais pontos turísticos da capital.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Luiz Lauro Filho, prometeu subscrever um requerimento de audiência do deputado Wilson Filho (PTB) com o Ministro da Integração, Helder Barbalho (PMDB). Eles vão tentar destravar o pedido da Prefeitura de João Pessoa de decreto de situação de emergência na Barreira do Cabo Branco.

Daniela Bandeira disse que todos os documentos necessários foram preenchidos pela prefeitura dentro do prazo. Ela ainda disse que o prefeito Luciano Cartaxo esteve na semana passada com o ministro para tentar resolver o problema, mas sem sucesso. O pedido de situação de emergência precisa ser incluso no Sistema Nacional de Proteção da Defesa Nacional.

O representante da Secretaria do Meio Ambiente, Bruno Siqueira Abe Saber Miguel, se comprometeu a auxiliar na articulação para conseguir os recursos necessários a realização da obra.



domingo, 3 de julho de 2016

Oito praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho, diz Sudema

02/07/2016 08h42 - Atualizado em 02/07/2016 08h42
Praias ficam em João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Outras 48 praias são classificadas como excelente, muito boas e satisfatória.

Do G1 PB
 

Banhistas se divertiram na praia do Cabo Branco durante o feriado do Dia da República  (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
Trecho próximo a desembocadura do córrego na praia de Cabo Branco deve ser evitado (Foto: Walter Paparazzo/G1/Arquivo)
Oito trechos de praias do litoral paraibano foram classificados como impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na quinta-feira (30), aponta que trechos das praias do Jacaré e Intermares, em Cabedelo; Acaú-Pontinha e Maceió, em Pitimbu; e Cabo Branco, Manaíra, Arraial e Bessa I, em João Pessoa, devem ser evitadas pelos banhistas. As outras 48 praias monitoradas estão com a qualidade da água variando entre excelente, muito boa e satisfatória.
 
Em João Pessoa, devem ser evitados os trechos nas proximidades do riacho, na praia Arraial; nas proximidades da desembocadura de um córrego, na praia de Cabo Branco; no trecho 100 metros à esquerda e à direita da galeria pluvial no final da avenida Ruy Carneiro, na praia de Manaíra; e no trecho 100 metros à esquerda e à direita do maceió da praia do Bessa.

Já na cidade de Cabedelo, os banhistas devem evitar a praia do Jacaré, na área à esquerda do estuário do rio Paraíba e no trecho da desembocadura do maceió de Intermares, na praia de mesmo nome. No município de Pitimbu, estão impróprias as praias de Acaú-Pontinha, no trecho do rio Arame e Maceió, 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho Engenho Velho.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias do litoral paraibano, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.