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Causa do fogo não foi detectada pelo Corpo de Bombeiros. Incêndio foi apagado.
Por G1 PB
Incêndio em Boa Ventura, no Sertão da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Um incêndio atingiu cerca de 6 quilômetros de vegetação nativa na tarde
deste domingo (1), na zona rural da cidade de Boa Ventura, no Sertão da
Paraíba. De acordo com o tenente Laurentino, do Corpo de Bombeiros, foi
preciso trabalhar aproximadamente mais de quatro horas para que o fogo
fosse apagado.
Ainda segundo o tenente, alguns animais foram mortos, uns queimados e
outros por asfixia. A causa do início do fogo ainda não foi identificada
pelos bombeiros. Eles estudam duas possibilidades; a alta temperatura
ou por causa de uma piola de cigarro.
Devido à vegetação na região ser bastante seca, o fogo se alastrou
rapidamente. Inicialmente os moradores tentaram apagar as chamas por
conta própria, mas não conseguiram e acionaram o Corpo de Bombeiros do
município de Patos.
Suspensão foi pela falta de apresentação do Plano Básico da Zona de Proteção dos Aeródromos.
Por G1 PB
Aeronáutica suspende funcionamento do Aeroclube da PB
O Aeroclube da Paraíba foi suspenso pela Aeronáutica de realizar pousos
e decolagens de aeronaves na sexta-feira (29). Por conta da proibição,
pelo menos 15 decolagens e pousos deixaram de ser feitos neste sábado
(30) por causa da proibição da Aeronáutica. O Aeroclube da Paraíba não
entregou o Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromos no prazo
acordado.
O setor da Aeronáutico reeditou as normas que regulam os aeródromos de
todo o país e o Aeroclube da Paraíba havia assinado um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo
do Ministério da Defesa para entregar o plano até o dia 26 de setembro,
com a possibilidade de prorrogação do prazo até o dia 29, na
sexta-feira. O descumprimento do TAC acarretaria, segundo a Aeronáutica
na suspensão das atividades.
De acordo com o presidente do Aeroclube da Paraíba, Clóvis Sobrinho,
toda a documentação está pronta e na segunda-feira (2) deve ser
encaminhada às autoridades no Ministério da Defesa. “Fomos informados
pelo pessoal do Rio de Janeiro que iríamos assinar a prorrogação do TAC e
acabei surpreendido com a decisão”, comentou.
A direção do Aeroclube da Paraíba explicou que no início da próxima
semana, impreterivelmente, a suspensão deve ser retirada e as atividades
no aeródromo de João Pessoa devem voltar à normalidade.
Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, teve suas atividades suspensas
pela Aeronáutica na sexta-feira (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Cinco cidades com maior ocorrência de raios da PB ficam no Sertão, diz ELAT, órgão ligado ao INPE.
Por G1 PB
Fenômeno raro foi registrado por aluno de meteorologia de Campina
Grande em março deste ano (Foto: Reprodução/Bramon/Diego Rhamon/Arquivo)
A Paraíba tem o 6º menor índice de raios por quilômetro quadrado (km²)
do Brasil. De acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade
Atmosférica (ELAT), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), a cidade que mais tem incidência de raios no estado é Bom Jesus,
no Sertão, com a média de 6,61 descargas por km² por ano. A média no
país, nos últimos seis anos, são de 77,8 milhões por ano.
Na Paraíba, a densidade é de 1,4 raio por quilômetro quadrado, segundo o
ELAT - 12,2 vezes menor que a densidade do Tocantins, estado com a
maior incidência de raios do Brasil. Os segundo e terceiro lugar
pertencem ao Amazonas e ao Acre, cada um com 15,8 raios por quilômetro
quadrado, em média.
Estudante de Campina Grande registra fenômeno raro da natureza
Raios na Paraíba
As cinco cidades com mais raios por quilômetro quadrado no estado, além
de Bom Jesus, são São Domingos de Pombal - 4,72 raios/km² -, Santa
Helena - 4,64 raios/km² -, Carrapateira - 4,31 raios/km² -, São José da
Lagoa Tapada - 4,15 raios/km² - e São Francisco - 3,84 raios/km². Todas
as cidades que figuram entre as cinco mais da Paraíba ficam no Sertão do
estado.
94,3 milhões de raios no Brasil
O estudo apresentado pelo órgão do INPE contrariou um levantamento
feito em 2002 que dizia que, no Brasil, a incidência era de 55 milhões
de raios. Segundo o relatório, isso se deve à tecnologia na época que
não era tão avançada como a de hoje, onde é possível monitorar 99% das
tempestades do país e conta também os raios que não tocam o chão, diz o
ELAT.
Em 2012 foi o ano que mais apresentou incidências de raios, onde foram
registrados 94,3 milhões no país. No ano 2013 foram 92 milhões, em 2014
foram 62,9 milhões e em 2015 foram 68,6 milhões de raios, ano em que um
acréscimo é observado devido ao registro do evento climático El Niño -
responsável pelo aumento acentuado dos raios nas regiões sul e parte das
regiões sudeste e centro-oeste.
Brasil registrou 94,3 milhões de raios em 2012, o maior número dos últimos seis anos (Foto: Reprodução/Fantástico/Arquivo)
Mortes por raio
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica, são 300 pessoas atingidas
por raios por ano no Brasil, matando cerca de 100 pessoas por período. O
grupo ainda afirma que o número de mortes reduziu porque também os
raios reduziram nos últimos anos. Mas ele alerta que as mortes por raio
ainda são maiores que em países desenvolvidos.
O monitoramento das tempestades elétricas permite elucidar casos onde
pessoas morrem de repente no meio rural por infarto ou propriedades
danificadas onde há a suspeita que sejam raios, conforme o ELAT.