segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Incêndio atinge 6 km de vegetação e mata animais em Boa Ventura, Sertão da PB

Causa do fogo não foi detectada pelo Corpo de Bombeiros. Incêndio foi apagado.

Por G1 PB

Incêndio em Boa Ventura, no Sertão da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Incêndio em Boa Ventura, no Sertão da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Paraíba)

Um incêndio atingiu cerca de 6 quilômetros de vegetação nativa na tarde deste domingo (1), na zona rural da cidade de Boa Ventura, no Sertão da Paraíba. De acordo com o tenente Laurentino, do Corpo de Bombeiros, foi preciso trabalhar aproximadamente mais de quatro horas para que o fogo fosse apagado.

Ainda segundo o tenente, alguns animais foram mortos, uns queimados e outros por asfixia. A causa do início do fogo ainda não foi identificada pelos bombeiros. Eles estudam duas possibilidades; a alta temperatura ou por causa de uma piola de cigarro.

Devido à vegetação na região ser bastante seca, o fogo se alastrou rapidamente. Inicialmente os moradores tentaram apagar as chamas por conta própria, mas não conseguiram e acionaram o Corpo de Bombeiros do município de Patos.
 
 
 
 

Aeroclube da Paraíba é impedido pela Aeronáutica de fazer pousos e decolagens

Suspensão foi pela falta de apresentação do Plano Básico da Zona de Proteção dos Aeródromos.
Por G1 PB

Aeronáutica suspende funcionamento do Aeroclube da PB
Aeronáutica suspende funcionamento do Aeroclube da PB

O Aeroclube da Paraíba foi suspenso pela Aeronáutica de realizar pousos e decolagens de aeronaves na sexta-feira (29). Por conta da proibição, pelo menos 15 decolagens e pousos deixaram de ser feitos neste sábado (30) por causa da proibição da Aeronáutica. O Aeroclube da Paraíba não entregou o Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromos no prazo acordado.

O setor da Aeronáutico reeditou as normas que regulam os aeródromos de todo o país e o Aeroclube da Paraíba havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Ministério da Defesa para entregar o plano até o dia 26 de setembro, com a possibilidade de prorrogação do prazo até o dia 29, na sexta-feira. O descumprimento do TAC acarretaria, segundo a Aeronáutica na suspensão das atividades.

De acordo com o presidente do Aeroclube da Paraíba, Clóvis Sobrinho, toda a documentação está pronta e na segunda-feira (2) deve ser encaminhada às autoridades no Ministério da Defesa. “Fomos informados pelo pessoal do Rio de Janeiro que iríamos assinar a prorrogação do TAC e acabei surpreendido com a decisão”, comentou.

A direção do Aeroclube da Paraíba explicou que no início da próxima semana, impreterivelmente, a suspensão deve ser retirada e as atividades no aeródromo de João Pessoa devem voltar à normalidade. 


Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, teve suas atividades suspensas pela Aeronáutica na sexta-feira  (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, teve suas atividades suspensas
pela Aeronáutica na sexta-feira (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
 

domingo, 1 de outubro de 2017

Paraíba tem 6ª menor incidência de raios do Brasil, com 1,4 por km², diz INPE

Cinco cidades com maior ocorrência de raios da PB ficam no Sertão, diz ELAT, órgão ligado ao INPE.
Por G1 PB


Fenômeno raro foi registrado por aluno de meteorologia de Campina Grande em março deste ano (Foto: Reprodução/Bramon/Diego Rhamon/Arquivo)
Fenômeno raro foi registrado por aluno de meteorologia de Campina Grande
em março deste ano (Foto: Reprodução/Bramon/Diego Rhamon/Arquivo)

A Paraíba tem o 6º menor índice de raios por quilômetro quadrado (km²) do Brasil. De acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a cidade que mais tem incidência de raios no estado é Bom Jesus, no Sertão, com a média de 6,61 descargas por km² por ano. A média no país, nos últimos seis anos, são de 77,8 milhões por ano.

Na Paraíba, a densidade é de 1,4 raio por quilômetro quadrado, segundo o ELAT - 12,2 vezes menor que a densidade do Tocantins, estado com a maior incidência de raios do Brasil. Os segundo e terceiro lugar pertencem ao Amazonas e ao Acre, cada um com 15,8 raios por quilômetro quadrado, em média. 

Estudante de Campina Grande registra fenômeno raro da natureza
Estudante de Campina Grande registra fenômeno raro da natureza
Raios na Paraíba
As cinco cidades com mais raios por quilômetro quadrado no estado, além de Bom Jesus, são São Domingos de Pombal - 4,72 raios/km² -, Santa Helena - 4,64 raios/km² -, Carrapateira - 4,31 raios/km² -, São José da Lagoa Tapada - 4,15 raios/km² - e São Francisco - 3,84 raios/km². Todas as cidades que figuram entre as cinco mais da Paraíba ficam no Sertão do estado. 

94,3 milhões de raios no Brasil
O estudo apresentado pelo órgão do INPE contrariou um levantamento feito em 2002 que dizia que, no Brasil, a incidência era de 55 milhões de raios. Segundo o relatório, isso se deve à tecnologia na época que não era tão avançada como a de hoje, onde é possível monitorar 99% das tempestades do país e conta também os raios que não tocam o chão, diz o ELAT. 

Em 2012 foi o ano que mais apresentou incidências de raios, onde foram registrados 94,3 milhões no país. No ano 2013 foram 92 milhões, em 2014 foram 62,9 milhões e em 2015 foram 68,6 milhões de raios, ano em que um acréscimo é observado devido ao registro do evento climático El Niño - responsável pelo aumento acentuado dos raios nas regiões sul e parte das regiões sudeste e centro-oeste. 

Brasil registrou 94,3 milhões de raios em 2012, o maior número dos últimos seis anos (Foto: Reprodução/Fantástico/Arquivo)
Brasil registrou 94,3 milhões de raios em 2012, o maior número dos últimos
seis anos (Foto: Reprodução/Fantástico/Arquivo)

Mortes por raio
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica, são 300 pessoas atingidas por raios por ano no Brasil, matando cerca de 100 pessoas por período. O grupo ainda afirma que o número de mortes reduziu porque também os raios reduziram nos últimos anos. Mas ele alerta que as mortes por raio ainda são maiores que em países desenvolvidos. 

O monitoramento das tempestades elétricas permite elucidar casos onde pessoas morrem de repente no meio rural por infarto ou propriedades danificadas onde há a suspeita que sejam raios, conforme o ELAT.