04/09/2013 17h15
- Atualizado em
04/09/2013 17h15
Tamanho das caudas estava abaixo do permitido por lei, diz fiscal do Ibama.
Motorista foi autuado na Polícia Federal, esta quarta (4), por crime ambiental.
Motorista transportava três sacos com caudas de lagosta, com peso total de 151 quilos (Foto: PRF/ Divulgação) |
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Igarassu, na Região
Metropolitana do Recife, apreenderam 151 kg de lagosta, nesta quarta
(4). A mercadoria, considerada ilegal pelo fato de os crustáceos serem
muito jovens para a comercialização, vinha da Praia de Acaú, na Paraíba,
e seria entregue no Pina, na Zona Sul da capital pernambucana.
De acordo com a PRF, os agentes de João Pessoa estavam monitorando a caminhonete que transportava os crustáceos e passaram as informações ao posto de Igarassu. Na abordagem, foram encontrados três sacos com caudas de lagosta, das espécies vermelha e cabo-verde, medindo menos 10 cm.
Segundo Cláudio de Melo Pessoa, fiscal de pesca do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), esse tamanho aponta que os animais não chegaram à idade de reprodução. "Configura-se como crime ambiental porque as caudas medem menos que o permitido por lei, que é 13 cm para as do tipo vermelha e 11 cm para as do tipo cabo-verde", explicou.
O motorista foi autuado pela Polícia Federal por crime ambiental e pode pegar até três anos de prisão, se for condenado. O suspeito também deve pagar uma multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 para cada quilo. Será estabelecida uma fiança e, caso o suspeito não pague, ele será preso.
O veículo que transportava a lagosta também foi apreendido e ficará em poder do Ibama, até que saia o resulado do julgamento. A lagosta apreendida já foi doada ao Hospital do Câncer de Pernambuco.
De acordo com a PRF, os agentes de João Pessoa estavam monitorando a caminhonete que transportava os crustáceos e passaram as informações ao posto de Igarassu. Na abordagem, foram encontrados três sacos com caudas de lagosta, das espécies vermelha e cabo-verde, medindo menos 10 cm.
Segundo Cláudio de Melo Pessoa, fiscal de pesca do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), esse tamanho aponta que os animais não chegaram à idade de reprodução. "Configura-se como crime ambiental porque as caudas medem menos que o permitido por lei, que é 13 cm para as do tipo vermelha e 11 cm para as do tipo cabo-verde", explicou.
O motorista foi autuado pela Polícia Federal por crime ambiental e pode pegar até três anos de prisão, se for condenado. O suspeito também deve pagar uma multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 para cada quilo. Será estabelecida uma fiança e, caso o suspeito não pague, ele será preso.
O veículo que transportava a lagosta também foi apreendido e ficará em poder do Ibama, até que saia o resulado do julgamento. A lagosta apreendida já foi doada ao Hospital do Câncer de Pernambuco.
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