quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Bombeiros confirmam que incêndio no Pico do Jabre, na PB, foi criminoso

22/09/2016 17h25 - Atualizado em 22/09/2016 17h25
Equipes encontraram baldes, garrafas e tecidos com combustíveis. 
Área de preservação ambiental é o ponto mais alto da Paraíba.

Do G1 PB



Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba/Arquivo)
O Corpo de Bombeiros confirmou nesta quinta-feira (22) que foi criminoso o incêndio que atingiu a área de preservação ambiental do Pico do Jabre, na cidade de Matureia, no Sertão paraibano. No local foram encontrados baldes, tecidos e garrafas com combustível. Ainda de acordo com o órgão, moradores perceberam a presença de dois homens em uma moto, próximo aos locais onde os focos de incêndio foram iniciados. Os bombeiros informaram que o incêndio da região foi controlado nesta tarde.
 
De acordo com o comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4ºBBM), o tenente-coronel Saulo Laurentino, desde que o incêndio começou, na tarde da sexta-feira (16), as equipes perceberam um comportamento anormal nas chamas, com aparição de focos de incêndio em lugares distintos.
 
“Nossos peritos já haviam notado isso e começaram a suspeitar. A confirmação começou a surgir na noite da terça-feira, quando uma moradora informou que viu dois homens em uma moto com alguns objetos em uma parte do pico e que logo após a saída deles, um incêndio começou a tomar conta da vegetação onde eles estavam”, disse ele.
 
Segundo o comandante, a união desta informação, com o encontro dos produtos inflamáveis e o levantamento feito pela equipe de peritos do Corpo de Bombeiros confirmaram que o incêndio foi criminoso. “Não há dúvidas para nós que participamos do combate de que foi um incêndio doloso, criminoso”, disse o comandante.
 
Fogo controlado
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, na tarde desta quinta-feira (22), o incêndio da região foi controlado, mas as equipes vão continuar na área pelo menos até esta sexta-feira (23) para evitar que algum foco seja retomado e inibir novas ações criminosas. A estimativa do Corpo de Bombeiros é de que, em seis dias, as chamas atingiram uma área de 40 hectares.
 
Inquérito Policial
Com a confirmação de que o incêndio no Pico do Jabre foi criminoso, o Corpo de Bombeiros preparou um laudo pericial e encaminhou o documento, na manhã desta quinta-feira, para a Polícia Militar, com o objetivo de pedir rondas no local, e também para a Polícia Civil. O delegado André Rabelo confirmou ao comandante do Corpo de Bombeiros que vai abrir um inquérito para investigar o caso. Como o incêndio ocorreu em uma área de preservação ambiental, o Batalhão de Polícia Ambiental da Paraíba também foi comunicado.
 


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Bombeiros suspeitam de incêndio criminoso no Pico do Jabre, na PB

21/09/2016 17h23 - Atualizado em 21/09/2016 17h26
 
Equipe do Corpo de Bombeiros encontrou baldes com combustível no local.
Incêndio que atingiu ponto turístico no Sertão da Paraíba já dura cinco dias.
 
Do G1 PB



Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba/Arquivo)

O Corpo de Bombeiros suspeita que pode ter sido um ato criminoso o incêndio que já dura cinco dias no Pico do Jabre, na cidade de Teixeira, Sertão paraibano. A hipótese informada nesta quarta-feira (21) surgiu depois que equipes de combate ao incêndio encontraram baldes com combustíveis na região. O incêndio começou na tarde da sexta-feira (16).

Segundo o Batalhão do Corpo de Bombeiros de Patos, no Sertão, todos os dias 50 homens estão se empenhando no combate às chamas, com apoio dos batalhões de João Pessoa, Sousa e Cajazeiras. De acordo com o oficial de operações tenente Jamir Laurentino, as equipes acharam estranho a aparição de novos focos de incêndio na região, durante a operação.

“As equipes começaram a achar estranho, pois quando o fogo era controlado em uma região, um novo foco aparecia a cerca de 2 quilômetros. Nesta terça-feira (20) foram encontrados baldes com combustível e isso levantou a suspeita de que alguém esteja ateando fogo na região, caracterizando um incêndio criminoso”, disse ele.

Por conta da suspeita, nesta quinta-feira (22) a região atingida pelas chamas vai passar por uma perícia específica de uma equipe do Corpo de Bombeiros, que pode indicar a ocorrência de incêndio criminoso. “A polícia já foi comunicada da suspeita e dependendo do que for apurado nessa perícia as medidas vão ser tomadas. Vale destacar que ainda não existe nada confirmado. É apenas uma suspeita”, desse o tenente.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o local é de difícil acesso e possui uma mata nativa. A vegetação seca dificulta o trabalho de combate as chamas. O oficial de operações do Corpo de Bombeiros acredita que se a situação seguir sob controle, todo o fogo seja apagado até a sexta-feira (23).

Água usada na operação
Ainda de acordo com o tenente Jamir Laurentino, devido à seca que assola a região do Sertão da Paraíba, a água que está sendo usada na operação de combate ao incêndio no Pico do Jabre é de vários açudes pequenos da região, que não são usados para o abastecimento das cidades, e de poços artesianos. Como o local é de difícil acesso para a chegada de caminhões, os combatentes usam mochilas e abafadores para apagar as chamas.


 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Incêndio no Pico do Jabre, no Sertão da Paraíba, já dura quase três dias

19/09/2016 09h56 - Atualizado em 19/09/2016 10h10
Incêndio começou na sexta-feira (16), mas apenas um foco se mantém.
Corpo de Bombeiros já controlou maioria dos focos.

Do G1 PB


Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Já dura quase três dias o incêndio florestal que atinge o Pico do Jabre, um dos principais pontos turísticos da Paraíba, que fica entre as cidades de Matureia e Teixeira, na Região do Sertão, mas apenas um foco de fogo permanece nesta segunda-feira (19). O início do fogo registrado foi registrado às 14h da sexta-feira (16) e até a manhã desta segunda-feira equipes do Corpo de Bombeiros se revezavam no combate.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Saulo Laurentino, o fogo já está sendo controlado. "No início existia quatro grandes focos e após o começo da operação e todo um trabalho realizado, só temos um. Mas ainda requer cuidados porque o fogo está perto de atingir a parte norte do Pico do Jabre", explicou.

Pelo menos 60 militares trabalham no local, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O fogo ainda ameaçou antenas de telefonia, TV, rádio e internet. "No princípio houve essa grande preocupação, mas conseguimos afastar as chamas. Ainda não podemos garantir que as torres não vão ser atingidas, mas a probabilidade é muito pequena", disse Saulo Laurentino.
 
O Corpo de Bombeiros informou que ainda não há expectativa de apagar totalmente as chamas. Na terça-feira (20), mais militares de outras cidades vão ser deslocados para o combate.


sábado, 17 de setembro de 2016

Incêndio no Pico do Jabre dura mais de um dia e devastou 50 hectares de matas

 
 
Mais de 43 homens trabalham no combate ao fogo. 
 

Mais de 24 horas de incêndio e a vegetação do Pico do Jabre já perdeu cerca de 50 hectares com as chamas. A área florestal do local, que fica entre os Municípios de Teixeira e Matureia, fica próxima à antenas de TV, rádio, telefone e internet. Se atingidas, a região sertaneja pode ter serviços de comunicação afetados.

Atualmente trabalham no combate ao foco de incêndio 43 homens, sendo 23 do Corpo de Bombeiros e 20 da Defesa Civil de Matureia. A partir de amanhã, homens do efetivo do Corpo de Bombeiros de Campina Grande passarão a atuar no combate às chamas. Por conta do horário de trabalho dos bombeiros, a operação será interrompida durante a noite e só voltará às 5h da manhã.

A flora e a fauna da região tem sido ameaçada pelo fogo. Muitos animais foram vistos fugindo ou mortos nas áreas já devastadas pelas chamas.

Da redação


 


Incêndio pode afetar comunicação na região do Pico do Jabre, na Paraíba

17/09/2016 17h06 - Atualizado em 17/09/2016 17h44
Chamas já atingiram cerca de 50 hectares de mata nativa.
Incêndio dura mais de vinte horas, desde a tarde da sexta-feira (16)

Do G1 PB



Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Durante as vinte horas de incêndio florestal no Pico do Jabre, localizado entre os municípios de Matureia e Teixeira, o fogo já queimou boa parte da vegetação que fica próxima das antenas de várias empresas de telefonia, TV, rádio e internet. Se as chamas atingirem esses equipamentos, todo o Sertão da Paraíba e parte do Estado de Pernambuco podem ficar sem comunicação. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 50 hectares de mata nativa já foram devastados.

São 23 homens do Corpo de Bombeiros e 20 da prefeitura de Matureia tentando controlar as chamas. Dezessete homens do Corpo de Bombeiros de Campina Grande vão participar do trabalho de combate às chamas a partir desse domingo (18). O incêndio começou na tarde de sexta-feira (16), em um dos principais pontos turísticos e considerado o ponto mais alto da Paraíba.

De acordo com o tenente coronel Saulo Laurentino, a alta temperatura no local aumenta a dificuldade em combater as chamas. Além disso, uma dos grandes desafios nesse tipo de operação é o horário de trabalho para o Corpo de Bombeiros. A equipe precisa parar a operação durante a noite e só reinicia os trabalhos às 5h.

Incêndio pode afetar comunicação na região (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio pode afetar comunicação na região
(Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
O avanço do fogo está ameaçando espécies da fauna e da flora na região do Pico do Jabre. O sargento tenente Idygleikson Medeiros, do Corpo de Bombeiros, acrescentou que muitos animais foram vistos fugindo do fogo e outros já foram encontrados mortos. Uma perícia deve ser feita para indicar o que provocou o início do incêncio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o início da manhã deste sábado, os focos tinham sido reduzidos e concentrado em apenas um. O tenente Dawys, do Corpo de Bombeiros de Patos, explicou que a umidade da madrugada ajudou a baixar as chamas e facilitou no controle do incêndio. "Embora ainda exista risco de reignição por conta da ventilação do local, estamos trabalhando duro para evitar", comentou o tenente.

O local é de difícil acesso e a equipe está tendo que usar mochilas para carregar água e abafadores para tentar controlar as chamas. Segundo Saulo Laurentino, a prioridade da equipe está sendo evitar que as chamas atinjam as antenas de transmissão de operadoras de telefones móveis, internet e televisão.

Fonte



Incêndio pode afetar comunicação na região do Pico do Jabre, na Paraíba

17/09/2016 17h06 - Atualizado em 17/09/2016 17h44
Chamas já atingiram cerca de 50 hectares de mata nativa.
Incêndio dura mais de vinte horas, desde a tarde da sexta-feira (16)

Do G1 PB



Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Durante as vinte horas de incêndio florestal no Pico do Jabre, localizado entre os municípios de Matureia e Teixeira, o fogo já queimou boa parte da vegetação que fica próxima das antenas de várias empresas de telefonia, TV, rádio e internet. Se as chamas atingirem esses equipamentos, todo o Sertão da Paraíba e parte do Estado de Pernambuco podem ficar sem comunicação. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 50 hectares de mata nativa já foram devastados.

São 23 homens do Corpo de Bombeiros e 20 da prefeitura de Matureia tentando controlar as chamas. Dezessete homens do Corpo de Bombeiros de Campina Grande vão participar do trabalho de combate às chamas a partir desse domingo (18). O incêndio começou na tarde de sexta-feira (16), em um dos principais pontos turísticos e considerado o ponto mais alto da Paraíba.

De acordo com o tenente coronel Saulo Laurentino, a alta temperatura no local aumenta a dificuldade em combater as chamas. Além disso, uma dos grandes desafios nesse tipo de operação é o horário de trabalho para o Corpo de Bombeiros. A equipe precisa parar a operação durante a noite e só reinicia os trabalhos às 5h.

Incêndio pode afetar comunicação na região (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
Incêndio pode afetar comunicação na região
(Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)
O avanço do fogo está ameaçando espécies da fauna e da flora na região do Pico do Jabre. O sargento tenente Idygleikson Medeiros, do Corpo de Bombeiros, acrescentou que muitos animais foram vistos fugindo do fogo e outros já foram encontrados mortos. Uma perícia deve ser feita para indicar o que provocou o início do incêncio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o início da manhã deste sábado, os focos tinham sido reduzidos e concentrado em apenas um. O tenente Dawys, do Corpo de Bombeiros de Patos, explicou que a umidade da madrugada ajudou a baixar as chamas e facilitou no controle do incêndio. "Embora ainda exista risco de reignição por conta da ventilação do local, estamos trabalhando duro para evitar", comentou o tenente.

O local é de difícil acesso e a equipe está tendo que usar mochilas para carregar água e abafadores para tentar controlar as chamas. Segundo Saulo Laurentino, a prioridade da equipe está sendo evitar que as chamas atinjam as antenas de transmissão de operadoras de telefones móveis, internet e televisão.

Fonte



Cinco praias da PB estão impróprias para banho, diz relatório da Sudema

17/09/2016 07h44 - Atualizado em 17/09/2016 07h44
 
Praias impróprias estão em João Pessoa, Conde e Pitimbu.
Outras 51 praias estão liberadas para banhistas.
 
Do G1 PB
 


Banhistas se divertiram na praia do Cabo Branco durante o feriado do Dia da República  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Techo da Praia do Cabo Branco está imprópria para banho (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Cinco praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprias para banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta semana. Segundo o relatório semanal de balneabilidade do órgão, as praias que devem ser evitadas pelos banhistas estão nos Municípios de João Pessoa, Conde e Pitimbu.

Em João Pessoa, os banhistas devem evitar a Praia de Manaíra em toda a sua extensão. Na praia do Cabo Branco, é recomendado evitar o banho nas proximidades da galeria de águas pluviais, de frente ao antigo Guaiamum Gigante. Na Praia do Seixas, por sua vez, está impróprio para banho o trecho que fica 100 metros à esquerda e 100 metros à direita da desembocadura do Rio do Cabelo.
No município do Conde, deve-se evitar a Praia de Jacumã, nas proximidades da desembocadura do Maceió de Jacumã. Em Pitimbu é recomendado não tomar banho na Praia do Maceió, no trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.
 
Outras 51 praias estão próprias para o banho neste final de semana, com a qualidade da água variando entre excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.


Incêndio no Pico do Jabre, na PB, dura mais de 20 horas, diz bombeiro

17/09/2016 10h55 - Atualizado em 17/09/2016 10h55
 
Focos foram combatidos e agora está concentrado em apenas um.
Mais de 40 pessoas trabalham para apagar o incêndio florestal. 

Do G1 PB

Dura mais de 20 horas o incêndio florestal de grande proporção que atingiu o Pico do Jabre, um dos principais pontos turísticos e considerado o ponto mais alto da Paraíba, entre os Municípios de Matureia e Teixeira, no Sertão paraibano. As primeiras chamas foram vistas por volta das 14 h de sexta-feira e até as 10h25 deste sábado continuavam queimando a vegetação seca do local.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o início da manhã deste sábado, o focos tinham sido reduzidos e concentrado em apenas um. O tenente Dawys, do Corpo de Bombeiros de Patos, explicou que a umidade da madrugada ajudou a baixar as chamas e facilitou no controle do incêndio. "Embora ainda exista risco de reignição por conta da ventilação do local, mas estamos trabalhando duro para evitar", comentou o tenente.

Na manhã deste sábado, cerca de 43 pessoas trabalhavam no combate ao fogo, cerca de 23 bombeiros e outros 20 servidores da Prefeitura de Matureia. Foram enviados bombeiros de Sousa, Cajazeiras e Pombal para ajudar na ação. "Ainda não temos como afirmar a proporção do estrago causado pelo fogo", completou o tenente do Corpo de Bombeiros.

O local é difícil acesso e a equipe está tendo que usar mochilas para carregar água e abafadores para tentar controlar as chamas. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Saulo Laurentino, a prioridade da equipe está sendo evitar que as chamas atinjam antenas de transmissão de operadoras de telefones móveis, internet e televisão.

Incêndio florestal de grande proporção atingiu o Pico do Jabre, na Paraíba (Foto: Rafaela Gomes/TV Paraíba)
Incêndio florestal de grande proporção atingiu o Pico do Jabre, na Paraíba
(Foto: Rafaela Gomes/TV Paraíba)

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Comandante dos Bombeiros diz que incêndio no Pico do Jabre continua incontrolável

16 de setembro de 2016, 22:22
 
 
Saulo.jpg


Em contato com o site folhapatoense.com o tenente-coronel Saulo Laurentino, comandante do 4° Batalhão de Bombeiro Militar, disse que o incêndio no Pico do Jabre começou nas primeiras horas da tarde de hoje (sexta-feira, 16) e rapidamente tomou uma proporção muito grande. “Nós fomos acionados, demos a pronta resposta, que era o efetivo disponível pra esse tipo de situação, tendo em vista que combates assim em incêndio florestal é preciso mobilizar muita gente, principalmente o pessoal de folga, porque é importante também que a cidade não fique desguarnecida. O tenente Dawys  está à frente da operação e nós estamos aguardando ele retornar para termos uma ideia mais precisa da situação”, disse o comandante.

Incêndio no Jabre
O comandante informou que o combate está sendo interrompido na parte da noite por questões de segurança, pois o fogo continua incontrolável, e às cinco horas da manhã será reiniciado. “Amanhã iremos trabalhar juntamente com alguns voluntários da Prefeitura de Matureia. Serão 22 bombeiros e mais 22 pessoas da comunidade. Levaremos abafadores, mochilas costais, viaturas, e outros equipamentos para que os esforços continuem no sentido de controlar o fogo”, disse.

O comandante informou que não se sabe ainda a causa do incêndio e que uma perícia será realizada. Também não existe ainda uma estimativa do tamanho da área atingida. "É uma região entre serras e nós não tivemos ainda a capacidade de visualizar a área queimada na sua totalidade", enfatizou.

Segundo o tenente-coronel a preocupação inicial para o combate de hoje foi tentar impedir que o fogo chegasse às antenas de comunicação e os bombeiros tiveram muita dificuldade de chegar até o fogo, tendo em vista que é um local sem estradas, sem trilhas. Os bombeiros estão tendo dificuldades até de chegar às áreas queimadas.

Amanhã os trabalhos continuarão.

Wandecy Medeiros – folhapatoense.com


Incêndio descontrolado no Pico do Jabre pode deixar PB e PE sem comunicação

16 de setembro de 2016, 22:15


Fogo Pico do Jabre.jpg


Um grande incêndio, ainda descontrolado pelo Corpo de Bombeiros, toma conta desde o inicio da tarde do Pico do Jabre e já afeta as antenas de televisão. O pico é o ponto culminante do estado da 

Paraíba e está localizado na cidade de Matureia, região metropolitana de Patos. 

Esse desastre ambiental e tecnológico pode deixar todo o interior da Paraíba e parte de Pernambuco sem comunicação.

O prefeito Daniel já foi pessoalmente para o local do incêndio e mobilizou todas as equipes da prefeitura que podem ajudar de alguma forma no combate às chamas: Defesa Civil, Transportes, Meio Ambiente, Limpeza e Saúde.


 

Incêndio no Pico do Jabre dura mais de 20 horas; focos foram reduzidos

 
Incêndio toma conta desde o início da tarde.
O prefeito já foi para o local do incêndio mobilizou todas as equipes da prefeitura 
 
 
Créditos: Divulgação
Um grande incêndio tomou conta, desde o início da tarde desta sexta-feira (16), do Pico do Jabre e afetou as antenas de televisão. O pico é o ponto culminante do Estado da Paraíba e está localizado na Cidade de Matureia, região metropolitana de Patos.

O prefeito Daniel foi pessoalmente para o local do incêndio e mobilizou todas as equipes da prefeitura que podem ajudar de alguma forma no combate às chamas: Defesa Civil, Transportes, Meio Ambiente, Limpeza e Saúde.

Mais de 43 homens trabalham no combate às chamas, mas o incêndio ainda não terminou. De acordo com os Bombeiros, os focos de incêndio foram reduzidos a apenas um.
 
Por Redação - WSCOM


Incêndio atinge Pico do Jabre no Sertão da PB, segundo Bombeiros

16/09/2016 17h30 - Atualizado em 17/09/2016 07h42

Corpo de Bombeiros monta operação para controlar chamas.
Chamas atingiram vegetação e até as 18h se espalhavam pela serra.

Do G1 PB

Um incêndio florestal de grande proporção atingiu o Pico do Jabre, um dos principais pontos turísticos da Paraíba, entre os Municípios de Matureia e Teixeira, na tarde desta sexta-feira (16). As chamas atingiram a vegetação seca e o Corpo de Bombeiros tenta controlar o fogo e evitar que o incêndio se espalhe pela região serrana.
 
De acordo com as primeiras informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, com sede na cidade de Patos, na mesma região, 15 homens da corporação estão empanhados no combate as chamas, com o apoio de duas viaturas. O local é difícil acesso e a equipe está tendo que usar mochilas para carregar água e abafadores para tentar controlar as chamas.

O incêndio foi registrado por volta 15h e até 17h20 as equipes seguiam no local. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Saulo Laurentino, a prioridade da equipe está sendo evitar que as chamas atinjam antenas de transmissão de operadoras de telefones móveis, internet e televisão.

O batalhão confirmou que está solicitando apoio de outras unidades no Estado da Paraíba, para ajudar no combate as chamas. Até 17h30 não houve nenhuma confirmação de feridos ou mortes por causa de incêndio.


Incêndio florestal de grande proporção atingiu o Pico do Jabre, na Paraíba (Foto: Rafaela Gomes/TV Paraíba)
Incêndio florestal de grande proporção atingiu o Pico do Jabre, na Paraíba
(Foto: Rafaela Gomes/TV Paraíba)


Bicho-preguiça é atropelado em João Pessoa e motociclista fica ferido

16/09/2016 15h20 - Atualizado em 16/09/2016 15h22
Segundo informações do Samu, o animal morreu no local.
Motociclista ficou ferido após tentar desviar da preguiça.

Do G1 PB

sábado, 3 de setembro de 2016

Banhistas devem evitar quatro praias do litoral da Paraíba no fim de semana

03/09/2016 06h30 - Atualizado em 03/09/2016 06h30
 
Praias com problemas ficam em João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Outras 52 praias estão liberadas para banho, segundo Sudema.

Do G1 PB 


Praia do Cabo Branco, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia do Cabo Branco, em João Pessoa
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
Os banhistas devem evitar o banho em quatro praias do litoral paraibano neste fim de semana, de acordo com o relatório da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na sexta-feira (2). As praias com problemas de balneabilidade ficam nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
 
Veja o relatório completo no site da Sudema.

Na Praia de Manaíra, em João Pessoa, os banhistas devem evitar o trecho que fica 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da desembocadura da galeria pluvial que fica no final da avenida Ruy Carneiro.

Outra praia reprovada é o Cabo Branco e os banhistas devem evitar o banho nos trechos localizados no fim da Avenida Monsenhor Odilon Coutinho (100 m a direita e 100 m esquerda) e na rotatória final da Av. Cabo Branco (100 m a direita e 100 m esquerda).

Em Cabedelo, deve-se evitar a Praia do Miramar. Já no Município de Pitimbu, é recomendado evitar o banho na Praia de Maceió, nos trechos que ficam 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da desembocadura do riacho engenho velho.

A Sudema classificou a qualidade da água das demais 52 praias disponíveis para banho como excelente, muito boa e satisfatória. O órgão ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.
  


Operação fecha empresas e prende suspeitos por descarte irregular de lixo hospitalar

 Por Da Redação

Publicado em 02.09.2016 às 07:33

Os suspeitos vão responder na Justiça por associação criminosa e poluição ambiental. As penas para estes crimes podem chegar até 7 anos de reclusão. A operação continua para prender os outros suspeitos


Novas fases da operação podem ser deflagradas em breve, de acordo com a evolução das investigações
e das informações descobertas. (Foto: Graça Macena)


Duas pessoas foram presas na tarde desta quinta-feira (01) durante a Operação Descarte, realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Instituto de Polícia Científica (IPC).

A ação foi realizada duas empresas de serviços ambientais sediada em João Pessoa e Santa Rita, região metropolitana da Capital.

De acordo com a Polícia Civil, as buscas também aconteceram nas casas dos proprietários das empresas e em uma olaria localizada às margens do Rio Paraíba.

Segundo o delegado da DDF, Lucas Sá, o objetivo da operação foi desarticular um esquema criminoso envolvendo as empresas Servlimp e a Olaria Redenção.

Os donos delas estariam praticando crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos. As empresas investigadas atuam na Paraíba há nove anos e têm contratos firmados com dezenas de prefeituras na Paraíba, que já resultaram no pagamento de mais de R$ 9,4 milhões por parte dos cofres públicos conforme consulta realizada no sistema do Sagres do Tribunal de Contas do Estado.

A autoridade policial também afirmou que “existem fortes indícios de que as empresas prestadoras de serviços de coleta de resíduos hospitalares teriam celebrado contratos fraudulentos em diversas prefeituras da Paraíba, além de descartar lixo hospitalar, de maneira criminosa, em uma olaria situada na zona rural de Santa Rita. O descarte irregular representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico, com possível contaminação do lençol freático do Rio Paraíba, que corre às margens do terreno onde está localizada a olaria”, disse Lucas Sá.

As investigações mostraram ainda que a empresa Servlimp é administrada diretamente por Waldmir Martorelli e a esposa dele Daniele Martorelli.

Contra o suspeito tramitam quatro ações judiciais na Comarca de Santa Rita, pelos crimes de improbidade administrativa. Os levantamentos policiais também revelaram que a licença ambiental da empresa tinha validade até o dia 10 de agosto de 2016 e que os incineradores delas estavam desativados a pelo menos três meses, com grande quantidade de material acumulado na sede da empresa e na olaria em desconformidade com as normas de vigilância sanitária e ambientais.

Durante a operação foram apreendidos nas empresas e nas residências dos proprietários vários documentos e equipamentos eletrônicos. O material será analisado pelas equipes do Gaeco e da DDF.

Eles vão verificar se houve fraudes nas licitações públicas vencidas pelas empresas, desvios de valores resultantes destes contratos e identificar todas as pessoas beneficiadas pelo possível esquema fraudulento. Novas fases da operação podem ser deflagradas em breve, de acordo com a evolução das investigações e das informações descobertas.

As prisões - Na ação foi preso em flagrante Antonio Alves de Souza Filho, 56 anos.

Ele é o gerente da empresa Servlimp e o responsável por intermediar as negociações entre a empresa que trabalha e a Olaria Redenção, local onde o lixo hospitalar era armazenado.

Já no início da tarde, a polícia conseguiu prender o empresário Waldmir Martorelli. Eles vão responder na Justiça por associação criminosa e poluição ambiental. As penas para estes crimes podem chegar até 7 anos de reclusão. A operação continua para prender os outros suspeitos.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Lei busca incentivar uso de bicicleta na cidade de João Pessoa

 
 
A proposta estabelece que o Poder Executivo pode firmar convênio com empresas, organizações não governamentais e financeiras, a fim de instituir campanha publicitária de educação para implementação da política cicloviária
 
Créditos: Reprodução / WEB
Ciclistas da cidade de João Pessoa poderão contar com a nova Lei Municipal 13.246, cuja política é o incentivo ao uso da bicicleta para promover sua utilização como meio de transporte. A norma visa proporcionar acesso democrático às vias e espaços públicos, ampliando a mobilidade urbana.

Segundo o documento, a implementação desta política garantirá: o desenvolvimento de atividades relacionadas com o sistema de mobilidade cicloviária e de pedestres; a promoção de ações e projetos em favor de ciclistas, pedestres e cadeirantes, a fim de melhorar as condições para o deslocamento; a melhoria da qualidade de vida na cidade, por intermédio de ações que favoreçam o caminhar e o pedalar; a eliminação de barreiras urbanísticas aos ciclistas e cadeirantes; a implementação de infraestrutura cicloviária urbana, como ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários e sinalização específica; a integração da bicicleta ao sistema de transporte público existente; a promoção de campanhas educativas voltadas para o uso da bicicleta.

“O uso eficiente da bicicleta como modalidade de transporte urbano é bastante viável no município de João Pessoa, pois é um equipamento acessível a quase toda a população, devido ao preço e ao baixo custo de manutenção. Logo, as ações de incentivo ao uso da bicicleta como modalidade de transporte atendem a uma parcela considerável da população, que precisa se deslocar diariamente para o trabalho, estudo ou mesmo lazer. Trata-se de uma alternativa importante e sustentável”, avaliou o vereador Marmuthe Cavalcanti (PSD), autor da lei.

A proposta estabelece que o Poder Executivo pode firmar convênio com empresas, organizações não governamentais e financeiras, a fim de instituir campanha publicitária de educação para implementação da política cicloviária, especialmente no que concerne à aplicação de normas de uso da bicicleta. Nesse contexto, o Executivo Municipal também poderá regulamentar a Lei, no que couber.

“Além de ambientalmente eficiente e saudável para o usuário, o uso da bicicleta como meio de transporte pode representar uma economia considerável para milhares de pessoas. O desafio principal da nova Lei é garantir mais oportunidades para utilização da bicicleta no espaço urbano, proporcionando segurança aos ciclistas, eliminando barreiras urbanísticas e implantando a infraestrutura cicloviária adequada e necessária para a popularização da bicicleta”, disse Marmuthe.



Banhistas podem aproveitar 52 praias do litoral paraibano neste fim de semana

 
A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória
Créditos: Reprodução / WEB
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou 52 praias do litoral paraibano como apropriadas para o banho. A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória.

De acordo com o relatório semanal, em João Pessoa, deve-se evitar o banho nas praias de Manaíra, em toda a sua extensão. E na praia do Cabo Branco é bom evitar o banho nos trechos localizados no fim da Avenida Monsenhor Odilon Coutinho (100 m a direita e 100 m esquerda) e na rotatória final da Av. Cabo Branco (100 m a direita e 100 m esquerda).

Em Cabedelo, deve-se evitar a praia do Miramar. Já no município de Pitimbu, é recomendado evitar o banho na Praia de Maceió, nos trechos que ficam 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da desembocadura do riacho engenho velho.

A Sudema ainda recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.

WSCOM Online com Assessoria
 
 
 

Operação investiga crime ambiental e fraude em licitações públicas na PB

01/09/2016 11h08 - Atualizado em 01/09/2016 15h21
 
Duas empresas de serviços ambientais da Paraíba são alvo da operação.
Descarte irregular de lixo hospitalar é uma das suspeitas da polícia.
 
Do G1 PB
 
Cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em uma operação conjunta da Polícia Civil, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Instituto de Polícia Científica (IPC) na manhã desta quinta-feira (1º) em duas empresas de serviços ambientais sediadas Santa Rita e João Pessoa. De acordo com a polícia, a operação de busca também ocorre nas casas dos proprietários das empresas.

Ainda conforme a polícia, o objetivo da operação é investigar as duas empresas pela suposta prática de crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos. As empresas investigadas atuam na Paraíba há nove anos e têm contratos firmados com dezenas de prefeituras na Paraíba, que já resultaram no pagamento de mais de R$ 9,4 milhões por parte dos cofres públicos.

Segundo a polícia, “existem fortes indícios de que as empresas prestadoras de serviços de coleta de resíduos hospitalares teriam celebrado contratos fraudulentos em diversas prefeituras da Paraíba, além de descartar lixo hospitalar, de maneira criminosa, em uma olaria situada na zona rural de Santa Rita”. O descarte irregular representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico, com possível contaminação do lençol freático do Rio Paraíba, que corre às margens do terreno onde está localizada a olaria.

Com a operação Descarte, a Polícia, o Gaeco e o IPC esperam que encontrar fraudes nas licitações públicas vencidas pelas empresas, desvios de valores resultantes destes contratos e identificar todas as pessoas beneficiadas pelo possível esquema fraudulento. Novas fases da operação podem ser deflagradas em breve, de acordo com a evolução das investigações e das informações descobertas.

Fonte

 

Operação investiga crime ambiental e fraude em licitações públicas na PB

01/09/2016 11h08 - Atualizado em 01/09/2016 15h21
 
Duas empresas de serviços ambientais da Paraíba são alvo da operação.
Descarte irregular de lixo hospitalar é uma das suspeitas da polícia.
 
Do G1 PB
 
Cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em uma operação conjunta da Polícia Civil, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Instituto de Polícia Científica (IPC) na manhã desta quinta-feira (1º) em duas empresas de serviços ambientais sediadas Santa Rita e João Pessoa. De acordo com a polícia, a operação de busca também ocorre nas casas dos proprietários das empresas.

Ainda conforme a polícia, o objetivo da operação é investigar as duas empresas pela suposta prática de crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos. As empresas investigadas atuam na Paraíba há nove anos e têm contratos firmados com dezenas de prefeituras na Paraíba, que já resultaram no pagamento de mais de R$ 9,4 milhões por parte dos cofres públicos.

Segundo a polícia, “existem fortes indícios de que as empresas prestadoras de serviços de coleta de resíduos hospitalares teriam celebrado contratos fraudulentos em diversas prefeituras da Paraíba, além de descartar lixo hospitalar, de maneira criminosa, em uma olaria situada na zona rural de Santa Rita”. O descarte irregular representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico, com possível contaminação do lençol freático do Rio Paraíba, que corre às margens do terreno onde está localizada a olaria.

Com a operação Descarte, a Polícia, o Gaeco e o IPC esperam que encontrar fraudes nas licitações públicas vencidas pelas empresas, desvios de valores resultantes destes contratos e identificar todas as pessoas beneficiadas pelo possível esquema fraudulento. Novas fases da operação podem ser deflagradas em breve, de acordo com a evolução das investigações e das informações descobertas.

Fonte


 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Operação 'estoura' olaria em Santa Rita estocando lixo hospitalar irregularmente

A investigação também envolve fraudes em licitações públicas, utilização de documentos falsos, desvio de recursos públicos, crimes ambientais e outras condutas criminosas

A investigação também envolve fraudes em licitações
públicas (Foto: Graça Macena)
Uma operação foi desencadeada pelo Ministério Público (GAECO) em conjunto com a Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (1º) em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, para investigar o descarte irregular de lixo hospitalar. O descarte irregular de lixo era feito pela empresa contratada como responsável pelo recolhimento dos resíduos.

O Portal ClickPB apurou que a Servlimp, empresa que fazia o descarte irregular do lixo hospitalar, presta serviço à prefeitura de Santa Rita e dezenas de outras prefeituras do interior do estado, de acordo com o delegado Lucas Sá. Quem primeiro denunciou o esquema da Prefeitura de Santa Rita com a Servlimp foi o presidente da Câmara Municipal, vereador Anésio Miranda, no mês de junho deste ano. 

O delegado Lucas Sá ainda destaca que a empresa “coletava lixos de grandes hospitais aqui em João Pessoa, hospitais públicos e privados também. Trazia os lixos para o depósito da empresa e também para a olaria”.

A Olaria Redenção, onde foi encontrado o lixo, fica localizada às margens do Rio Paraíba com toneladas de material descartado. O total de lixo acumulado no local ainda está sendo calculado, mas sabe-se que o depósito tem uma extensão de 70 metros.


A investigação também envolve fraudes em licitações públicas, utilização de documentos falsos, desvio de recursos públicos, crimes ambientais e outras condutas criminosas supostamente praticadas por empresas de serviços ambientais localizadas em Santa Rita e João Pessoa.


De acordo com o promotor Otávio Paulo Neto, a movimentação da empresa já vinha sendo acompanhada “e nós percebemos que essa empresa não vinha fazendo o descarte correto do lixo e que ela vinha acumulando esse lixo hospitalar nessa olaria”.
 
Este descarte irregular do lixo hospitalar no local apresenta um “risco epidemiológico descomunal para a população até porque a olaria fica nas margens do Rio Paraíba”, como explica o promotor.


Nesta primeira fase da Operação Descarte, segundo apurou o ClickPB, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Criminal de Santa Rita. Dois mandados devem ser cumpridos nas sedes das empresas localizadas em Santa Rita e João Pessoa, dois mandados nos endereços pessoais dos proprietários das empresas e um mandado ainda na sede de uma olaria localizada em Santa Rita.
 
No mês de junho o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Rita, Anésio Miranda, denunciou a contratação da empresa de descarte de lixo com dispensa de licitação. Ele denunciou o esquema da Prefeitura de Santa Rita com a Servlimp, depois de deixar de pagar ao aterro sanitário que recebia o lixo anteriormente.  
 
"Fiz as denúncias na minha função de fiscalizar. A prefeitura estava cometendo crime ambiental, má versação do dinheiro público e pondo em risco a saúde pública", disse o vereador ao ClickPB, nesta quinta-feira, dia 1º.