21/09/2016 17h23
- Atualizado em
21/09/2016 17h26
Equipe do Corpo de Bombeiros encontrou baldes com combustível no local.
Incêndio que atingiu ponto turístico no Sertão da Paraíba já dura cinco dias.
Incêndio já atingiu 50 hectares de mata nativa (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba/Arquivo) |
O Corpo de Bombeiros suspeita que pode ter sido um ato criminoso o
incêndio que já dura cinco dias no Pico do Jabre, na cidade de Teixeira,
Sertão paraibano. A hipótese informada nesta quarta-feira (21) surgiu
depois que equipes de combate ao incêndio encontraram baldes com
combustíveis na região. O incêndio começou na tarde da sexta-feira (16).
Segundo o Batalhão do Corpo de Bombeiros de Patos,
no Sertão, todos os dias 50 homens estão se empenhando no combate às
chamas, com apoio dos batalhões de João Pessoa, Sousa e Cajazeiras.
De acordo com o oficial de operações tenente Jamir Laurentino, as
equipes acharam estranho a aparição de novos focos de incêndio na
região, durante a operação.
“As equipes começaram a achar estranho, pois quando o fogo era controlado em uma região, um novo foco aparecia a cerca de 2 quilômetros. Nesta terça-feira (20) foram encontrados baldes com combustível e isso levantou a suspeita de que alguém esteja ateando fogo na região, caracterizando um incêndio criminoso”, disse ele.
Por conta da suspeita, nesta quinta-feira (22) a região atingida pelas chamas vai passar por uma perícia específica de uma equipe do Corpo de Bombeiros, que pode indicar a ocorrência de incêndio criminoso. “A polícia já foi comunicada da suspeita e dependendo do que for apurado nessa perícia as medidas vão ser tomadas. Vale destacar que ainda não existe nada confirmado. É apenas uma suspeita”, desse o tenente.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o local é de difícil acesso e possui uma mata nativa. A vegetação seca dificulta o trabalho de combate as chamas. O oficial de operações do Corpo de Bombeiros acredita que se a situação seguir sob controle, todo o fogo seja apagado até a sexta-feira (23).
Água usada na operação
Ainda de acordo com o tenente Jamir Laurentino, devido à seca que assola a região do Sertão da Paraíba, a água que está sendo usada na operação de combate ao incêndio no Pico do Jabre é de vários açudes pequenos da região, que não são usados para o abastecimento das cidades, e de poços artesianos. Como o local é de difícil acesso para a chegada de caminhões, os combatentes usam mochilas e abafadores para apagar as chamas.
“As equipes começaram a achar estranho, pois quando o fogo era controlado em uma região, um novo foco aparecia a cerca de 2 quilômetros. Nesta terça-feira (20) foram encontrados baldes com combustível e isso levantou a suspeita de que alguém esteja ateando fogo na região, caracterizando um incêndio criminoso”, disse ele.
Por conta da suspeita, nesta quinta-feira (22) a região atingida pelas chamas vai passar por uma perícia específica de uma equipe do Corpo de Bombeiros, que pode indicar a ocorrência de incêndio criminoso. “A polícia já foi comunicada da suspeita e dependendo do que for apurado nessa perícia as medidas vão ser tomadas. Vale destacar que ainda não existe nada confirmado. É apenas uma suspeita”, desse o tenente.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o local é de difícil acesso e possui uma mata nativa. A vegetação seca dificulta o trabalho de combate as chamas. O oficial de operações do Corpo de Bombeiros acredita que se a situação seguir sob controle, todo o fogo seja apagado até a sexta-feira (23).
Água usada na operação
Ainda de acordo com o tenente Jamir Laurentino, devido à seca que assola a região do Sertão da Paraíba, a água que está sendo usada na operação de combate ao incêndio no Pico do Jabre é de vários açudes pequenos da região, que não são usados para o abastecimento das cidades, e de poços artesianos. Como o local é de difícil acesso para a chegada de caminhões, os combatentes usam mochilas e abafadores para apagar as chamas.
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