terça-feira, 20 de agosto de 2013

MP acompanha situação do Petcoke no Porto de Cabedelo

20/08/2013 - 12:18

As fiscalizações são realizadas em conjunto com o Ibama, Sudema e Secretaria Municipal do Meio Ambiente 


O trabalho de fiscalizando o transbordo, movimentação e armazenamento de carga de coque de petróleo, ou Petcoke (Petroleum coke), no Porto de Cabedelo está sendo feito por membros do Ministério Público da Paraíba (MPPB), através da Promotoria do Meio Ambiente de Cabedelo. O produto é um tipo de combustível derivado do carvão, e os objetivo das ações é para verificar se a carga tem causado poluição ambiental na área portuária de Cabedelo.
As fiscalizações são realizadas em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Superintendência Administrativa do Meio Ambiente (Sudema) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente e tiveram início nessa segunda-feira (19) e continuam até a próxima quinta-feira (22). Segundo o promotor de Justiça, Valerio Bronzeado, a formação desse grupo de trabalho permitirá a elaboração de um laudo atualizado, visando o aperfeiçoamento ambiental do manuseio do Petecoke em Cabedelo.
 
“Por causa da grande contestação dos moradores de Cabedelo, o grupo de trabalho foi montado para verificar se este tipo de carga vem causando algum dano ambiental. Esta carga está há aproximadamente 15 anos no Porto e com a construção de novas cimenteiras, é possível que seja duplicado o material a ser comercializado, assim como a sua movimentação, que já é durante o dia e a noite, atualmente são cerca de 30 caminhões que transitam pelo porto transportando o material”, disse Bronzeado.
 
O promotor ainda informou que durante a vistoria de ontem foi constatado, até então, que o produto gera pouquíssima poeira e o seu armazenamento está feito de forma correta. De acordo com o resultado parcial, o Petcoke está dentro dos conformes. Mas, as fiscalizações só se encerram na próxima quinta-feira, só então, o laudo técnico será concluído.

da Redação (com assessoria)
WSCOM Online


 

Acordo obriga prefeitura a coibir queima de lixo a céu aberto próximo à comunidade cigana em Sousa



O Ministério Público Federal celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o município de Sousa (PB) para coibir, imediatamente, a queima de resíduos sólidos no lixão próximo ao rancho dos ciganos, localizado em Sousa (PB). O objetivo é salvaguardar a saúde pública e o meio ambiente. A queima indiscriminada de lixo no local vinha ocorrendo com frequência e sem oposição do poder público.

Pelo acordo, a prefeitura deve colocar guardas municipais ou fiscais, inclusive mediante contratação por excepcional interesse público (caso seja necessário), para fiscalizar o local diariamente, devendo solicitar apoio da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros sempre que for necessário. O TAC estabelece também que em 10 dias devem ser afixadas placas, em número suficiente, em locais próximos ao lixão e na entrada dele, nas quais estará escrito ser proibida a queima a céu aberto de lixo, com base no artigo 47, inciso III, da Lei nº 12.305/2010 (que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Além disso, em até 15 dias, a prefeitura deve promover campanhas educativas, também no rádio, com os moradores da região do lixão e com os catadores de lixo do local, advertindo-os dos riscos à saúde pública e ao meio ambiente que a queima indiscriminada de resíduos sólidos provoca, bem como informando-os de que existe proibição em lei para a prática de queima de lixo a céu aberto sem a devida autorização do órgão competente.

O procurador da República Flávio Pereira da Costa Matias já recebeu apoio do Comandante do 14 º Batalhão da Polícia Militar para dar cumprimento ao TAC. Ficou acertado que a Polícia Militar realizará rondas periódicas próximo aos locais em que o lixo vem sendo queimado, em apoio à ação dos funcionários da Prefeitura de Sousa (PB). Além disso, o comandante do 14º BPM assegurou que, sempre que for solicitada, a Polícia Militar se fará presente no local para assegurar a ordem pública.

Para o caso de descumprimento das obrigações impostas ao município foi fixada multa diária de R$ 10 mil, a ser revertida ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos previsto na Lei nº 7.347/1985. O TAC foi assinado em 16 de agosto de 2013. A cada 15 dias, o MPF requisitará ao município informações sobre quais medidas estão sendo adotadas para dar cumprimento ao TAC.

Visita ao local - Em 6 de agosto de 2013, durante visita aos ranchos ciganos de Sousa (PB), o MPF soube da existência de lixão próximo à comunidade, bem como que a fumaça tóxica atingia as casas. Além disso, foi relatado que várias pessoas apresentam problemas respiratórios causados pela fumaça tóxica liberada pela queima do lixo. O MPF também recebeu informações de que a fumaça expelida pela queima indiscriminada de resíduos sólidos no lixão se espalha por toda a cidade, prejudicando grande parte da população sousense.

Saúde pública -
 No acordo, o MPF destaca a competência dos municípios quanto à defesa da saúde pública e à proteção ao meio ambiente. "Existe, inclusive, possibilidade real de responsabilização cível e criminal das autoridades municipais competentes que ficarem omissas quanto à queima de resíduos sólidos no lixão, caso ocorram danos efetivos a pessoas ou ao meio ambiente", destaca Flávio Matias.

Cabe ao poder público municipal no exercício do regular poder de polícia (dever-poder de limitar a liberdade e a propriedade em benefício da coletividade) reprimir a queima de resíduos sólidos a céu aberto. As investigações sobre o caso foram iniciadas em 8 de agosto de 2013, por iniciativa do próprio MPF. 



Ministério Público vistoria carga de Petcoke no Porto de Cabedelo

Assessoria
 
 
Ministério Público vistoria carga de Petcoke no Porto de Cabedelo
Imagem (Assessoria)
O Ministério Público da Paraíba (MPPB), através da Promotoria do Meio Ambiente de Cabedelo está acompanhando e fiscalizando o transbordo, movimentação e armazenamento de carga de coque de petróleo, ou Petcoke (Petroleum coke), como é mais conhecido, um tipo de combustível derivado do carvão, no Porto do município. O objetivo das ações é para verificar se a carga tem causado poluição ambiental na área portuária de Cabedelo.
 
As fiscalizações são realizadas em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Superintendência Administrativa do Meio Ambiente (Sudema) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente e tiveram início nessa segunda-feira (19) e continuam até a próxima quinta-feira (22). Segundo o promotor de Justiça, Valerio Bronzeado, a formação desse grupo de trabalho permitirá a elaboração de um laudo atualizado, visando ao aperfeiçoamento ambiental do manuseio do Petecoke em Cabedelo.
 
"Por causa da grande contestação dos moradores de Cabedelo, o grupo de trabalho foi montado para verificar se este tipo de carga vem causando algum dano ambiental. Esta carga está há aproximadamente 15 anos no Porto e com a construção de novas cimenteiras, é possível que seja duplicado o material a ser comercializado, assim como a sua movimentação, que já é durante o dia e a noite, atualmente são cerca de 30 caminhões que transitam pelo porto transportando o material", disse Bronzeado.
 
O promotor ainda informou que durante a vistoria de ontem foi constatado, até então, que o produto gera pouquíssima poeira e o seu armazenamento está feito de forma correta. De acordo com o resultado parcial, o Petcoke está dentro dos conformes. Mas, as fiscalizações só se encerram na próxima quinta-feira, só então, o laudo técnico será concluído.