20/02/2017 às 10:21
Como todo paraíso Tambaba tem suas serpentes e o que poderia
ser uma atmosfera de paz e sossego na realidade é um campo de guerra,
uma zona de confronto por causa de um pequeno grupo de pessoas que
resolveram encampar a praia como se ela fosse propriedade particular.
Escondidas por trás de uma entidade que já teve existência legal
denominada Sonata, elas agem de forma sorrateira e insidiosa, sabotando
tudo e todos que por acaso contrariem seus interesses subalternos.
Apesar de permanecer em plena clandestinidade por questões com a
Receita Federal e ter seu CNPJ cancelado por pendências ainda não
solucionadas, como indica o site do órgão, a Sonata se manifesta como se
legalizada estivesse e age debochadamente dentro do município, sob a
inspiração de um grupelho de espertalhões, participando de debates,
reuniões e conselhos, deliberando sobre tudo o que diz respeito à praia,
numa acintosa atividade clandestina que ainda ilude autoridades como a
secretária de Meio Ambiente do Conde, Aurora de tal, cuja patética
intervenção no episódio do fechamento dos estabelecimentos de Tambaba
demonstrou que a sua única credencial para o cargo é o grau de
parentesco com a prefeita Márcia Lucena, uma espécie de interventora
colocada no cargo pelo prestigio eleitoral do governador Ricardo
Coutinho e dos religiosos, Frei Anastácio e Padre Severino.
Como consequência desse espaço concedido a essas entidades que se
dizem representantes de Tambaba (as demais em situação tão ou mais
nebulosa e obscura do que a própria Sonata, algumas presididas por
pessoas cujo prontuário policial inclui processos por estupro e maus
tratos a animais, outras por falsidade ideológica, ao se passarem por
descendentes de etnias aborígenes, e definidos por estudiosos e
pesquisadores da matéria como impostores, decepcionados com o que
constataram depois de entrevistar o referido índio de araque), a praia
vive em conflito permanente entre forças, legalmente constituídas, e
essas entidades piratas, cuja presença em Tambaba se faz de forma
sazonal ou oportunista, convocadas por campanhas cretinas destinadas a
recolher o lixo que eles mesmos depositam.
Como resultado dessa luta inglória, rasteira e mesquinha e da
cumplicidade, complacência e omissão de sucessivas gestões, Tambaba
esteve fechada por 24 horas e por pouco não se transforma em deserto,
consequência dessa batalha campal declarada pelos que constituem a
Sonata, e de denúncias irresponsáveis, definidas pelo procurador Ivan
Burity como sendo insanidades, que colocam em risco a existência do
principal destino turístico do estado e dos projetos de urbanização e
adequação do que já existe dentro dos critérios estabelecidos pela
legislação vigente, para que se reproduza em Tambaba o que já existe em
lugares semelhantes, como Pipa, Praia do Cordeiro e Praia do Pinho -
onde o turismo vinga - e não sofrem ataques promovidos pela insanidade de
sabotadores ambientais, alguns travestidos de funcionários públicos.
A verdade nua e crua
Numa atitude irresponsável e desabrida, que beira à loucura, como
definiu Ivan Burity, pelos estragos que podem ser causados a maior
referência do turismo paraibano, dois membros da Sonata procuraram a
Superintendência do Patrimônio da União e a Sudema, e usando de relações
pessoais com servidores e do despreparo da secretária Aurora de Tal,
eles conseguiram convencer esses órgãos de que Tambaba tinha que ter sua
precária estrutura de serviços (bares e pousadas) fechada, o que foi
posteriormente interpretado como retaliação a uma proibição para uma
caminhada ecológica que rendia dividendos aos denunciantes e que tinha
por principal atrativo a passagem por dentro da área de nudismo da
praia, num desrespeito afrontoso a legislação que criou Tambaba e que
regula a presença dos frequentadores, já que os participantes eram
convidados a entrar vestidos onde só se pode entrar nu.
A concepção da caminhada ecológica traduzia a mentalidade
truculenta, arrogante e prepotente dessas pessoas que dizem defender
Tambaba já que ela atropelava a essência do naturismo ao misturar alhos e
bugalhos no interior da praia. Munida de uma credencial de uma entidade
internacional denominada ANDA BRASIL, a guia turística afrontava e
desrespeitava a todos com suas incursões por dentro da praia
transformando naturistas em objetos de exposição à curiosidade dos
integrantes da caminhada em total desrespeito ao que estabelece a lei
municipal que criou Tambaba e ainda lucrando com o evento já que cobrava
R$ 60,00 e anunciava pela internet como atrativo a passagem pela área
proibida da praia num desaforo absurdo que foi contido pelo secretário
Toti Souto Maior.
O Jampanews está encaminhando questionário para a ANDA BRASIL para
saber da entidade se ela orienta seus guias a desrespeitarem as leis
locais e se vale também para a França onde ela é estabelecida
originalmente, já que o argumento apresentado pela guia para afrontar a
legislação municipal brasileira era o de que, como integrante
credenciada da ANDA BRASIL tinha esse privilégio de ignorar o que
estabeleceu em Lei a Câmara Municipal de Conde.
Retaliação
Proibida pelo secretário de Turismo do Conde, sendo umas das
primeiras medidas saneadoras da nova gestão restabelecendo o respeito à
legalidade, a retaliação veio em seguida: uma sucessão de ataques,
infectados de calúnias e difamações, que terminou por minar a autoridade
do secretário atropelado por colegas como Aurora de Tal que, entre
outras hostilidades, indeferiu pleitos voltados para a realização de
eventos que divulgariam e promoveriam a praia, o Conde e a Paraíba, como
assim definiu o titular do turismo, Toti Souto Maior.
O ápice da retaliação foi à interdição dos precários
estabelecimentos de Tambaba onde nem os vendedores de coco escaparam da
fúria dos servidores da Sudema e da SPU, todos multados e autuados em
nome de uma preservação ambiental que a própria Sudema faz questão de
ignorar quando o caso envolve personalidades poderosas e influentes.
Escapou da violência da Sudema e da secretária de Meio Ambiente
apenas uma barraca construída na encosta da falésia, mas que só
sobreviveu incólume e intocável por ser propriedade dos denunciantes
prova inconteste de que a fiscalização foi seletiva.
O outro estabelecimento de propriedade dos denunciantes só foi
multado porque as vítimas ameaçaram escandalizar caso a fiscalização não
passasse por lá, pressão que levou a secretária de Meio Ambiente
evadir-se do local assim que percebeu o clamor dos perseguidos.
Cobiça
Mas o angu tem carne por debaixo e farejando daqui e dali o
Jampanews descobriu a razão única para tanto interesse em desmontar a
precária estrutura de serviços existente em Tambaba e tanto empenho dos
espertalhões da Sonata para essa ação demolidora. Dentro da área de
naturismo tem um espaço de 14 hectares de propriedade privada que o dono
resolveu doar ao estado e cuja destinação estaria sendo avaliada para
ser administrado por uma entidade naturista, o que tem agitado os
vivaldinos de plantão.
Sem muito conhecimento do naturismo e empolgado pelo que viu no
último Tambaba Fest do qual participou com empolgação juvenil, o
secretário de Turismo do Estado, Ivan Burity, supostamente sócio da
Sonata, provavelmente por desconhecimento da situação ilegal da
entidade, anunciou que a área pode ser doada a Federação Brasileira de
Naturismo, outro ninho de cobras cuja direção recentemente eleita pode
ter sua posse embargada em razão da participação como eleitor do
presidente da Sonata, um major da Policia Militar, cuja eleição também
será questionada, aqui, na Paraíba, quando se fizer oportuna à ocasião
já que são flagrantes as ilegalidades cometidas para sua condução ao
cargo.
Diante desse cenário e desse festival de irregularidades, os
efeitos podem complicar a eleição nacional que, segundo naturistas de
tradição já estaria legalmente comprometida pela participação de outro
naturista paraibano cuja entidade que preside estaria em piores
condições de legalidade que a própria Sonata.
Esse foi eleito para o Conselho Maior da Federação Brasileira, o
que mostraria o zelo dispensado pela diretoria eleita ao que dita à
legislação nacional e explicaria também o esvaziamento e o descrédito
que atingiu a entidade, hoje desfalcada dos principais redutos de
naturismo do país representados por Tambaba e pela praia do Pinho.
Como Deus existe e o paraíso também e as serpentes idem, Tambaba se
recupera da agressão sofrida e seus pequenos estabelecimentos voltaram a
funcionar depois que proeminentes figuras do Governo Estadual
interferiram na ação tresloucada da secretária de Meio Ambiente do Conde
capitaneando uma força administrativa voltada para desmontar o
principal destino turístico do Estado alvo da fúria e da vindita de
pessoas de mentalidade estreita e mesquinha.
Aguarda-se que o bom senso prevaleça sempre e que entidades ou
pessoas desacreditadas não voltem a interferir na praia para que
prejuízos como o ocorrido não se repitam já que naturistas do Brasil e
do mundo acompanharam apreensivos o desenrolar desses acontecimentos
como mostram as inúmeras correspondências que chegam ao portal
comprovando a importância da praia no cenário mundial.
Reservas, antecipadamente feitas, não só para Tambaba, mas para a
rede hoteleira como um todo, estiveram perto de ser canceladas em
decorrência dessas atitudes destrambelhadas e dessa falta de visão para a
importância de Tambaba para o turismo paraibano.
Bares, restaurantes, enfim, o comércio da cidade sofreu o impacto
da violência descabida e vibrou com a notícia da desinterdição efeito da
ação saneadora do Governo do Estado que tem no governador Ricardo
Coutinho um defensor e um entusiasta dos eventos promovidos no interior
de Tambaba e que convida o Brasil e o mundo para a Paraíba. Ricardo já
fez questão de convocar os promotores do Tambaba Fest para
cumprimentá-los pessoalmente pelo êxito do evento e se disse disposto
apoiar e incentivar tudo o que é de importância para o estado.
Por tudo isso, fuxiqueiros, delatores, impostores, desocupados,
enfim, cretinos de todos os naipes devem ser preteridos pelas
autoridades e restringidos aos monturos, lugar adequado para essa
espécie nefasta da raça humana.