20/02/2015 13h01
- Atualizado em
20/02/2015 13h51
Abertura de passagem e jazigos quebrados são alguns dos problemas.
Prefeitura diz que manutenção será feita para readequar o local.
Entre irregularidades, está portão que dá acesso a uma comunidade na parte de trás do cemitério (Foto: Herbert Clemente/Jornal da Paraíba) |
De acordo com o promotor João Barbosa, da 2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico Social de João Pessoa, que participou da inspeção, a fiscalização do MPPB foi para verificar o cumprimento de um Inquérito Civil Público em relação à preservação e manutenção do ambiente. No segundo semestre de 2014, o órgão já havia realizado uma vistoria relativa ao mesmo inquérito.
Entre as irregularidades, o promotor destaca a abertura de um portão em um muro que dá acesso a uma comunidade na parte de trás do cemitério. “É um problema sério esta porta dar acesso à comunidade. Tem denúncia de tráfico de drogas e de armas naquele local. A prefeitura já reconstruiu o muro duas vezes e a comunidade a destruiu. Depois disso a prefeitura regularizou e construiu o portão, mas o cemitério não é passarela para comunidade nenhuma”, declarou João Barbosa.
Ainda de acordo com o MPPB, uma Ação Civil Pública pode ser instaurada caso a prefeitura não resolva a situação. “O ministério vai aguardar a conclusão do relatório dessa inspeção que vai verificar, dentro do que foi feito pela prefeitura e do que falta fazer, a viabilidade da instauração da açao”, concluiu João Barbosa.
O chefe da divisão de Cemitérios da Sedurb, Willams Viana, explicou que está sendo feito um cadastramento dos proprietários de concessão de túmulos, que são os responsáveis pela manutenção dos jazigos. “Eles precisam vir com os documentos, farão o reconhecimento dos túmulos e verificarão se precisam de manutenção, que não é uma questão da prefeitura”, explicou.
Quanto à abertura do portão para passagem pública, a assessoria de comunicação da Sedurb garantiu que o órgão nunca aprovou a passagem existente atrás do cemitério e relatou que a abertura foi fechada cerca de oito vezes, mas as pessoas acabavam destruindo a obra.
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