sábado, 14 de fevereiro de 2015

Projeto usa sonar para pesquisar vida do peixe-boi em estuário na Paraíba

14/02/2015 20h01 - Atualizado em 14/02/2015 20h01

Peixe-boi é o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil.
Projeto acontece no estuário do Rio Mamanguape.




 
Do G1 PB


Projeto Peixe Boi usa sonar para fazer pesquisas em Mamanguape, na Paraíba (Foto: Acervo / Fundação Mamíferos Aquáticos)
Pesquisadores querem conhecer a população de Peixe Boi no estuário do
Rio Mamanguape (Foto: Acervo / Fundação Mamíferos Aquáticos)
Pesquisadores da Fundação Mamíferos Aquáticos estão usando a tecnologia de sonar para pesquisar a população de peixe-boi marinho na Paraíba. O objetivo do Projeto Biologia Populacional do Peixei-Boi Marinho é localizar os peixes-bois marinhos no estuário da Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape. O animal é considerado o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil.
 
O projeto é realizado em parceira com a Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Federal do Ceará (UFC) e conta com o patrocínio da iniciativa privada. O sonar é colocado na lateral de uma embarcação e faz uma varredura no local. Além da distribuição e abundância, o projeto também estuda dados comportamentais e bioacústicos dos animais.

Segundo a bióloga responsável pelo projeto, a ideia surgiu após um censo aéreo feito em 2010 no Nordeste. A APA da Barra do Rio Mamanguape foi escolhida por ser historicamente uma das principais áreas de concentração deste animais. "Estamos trabalhando para estimar a população desta localidade com uma nova metodologia que está sendo implantada aqui no Brasil nos últimos anos. Nós passamos pelo estuário com este aparelho que faz a captação de imagens com base no som acústico que estes animais emitem embaixo d’água", explica. Na frente da embarcação, a equipe fez uma cabine onde foi acoplado um monitor de vídeo, por onde os pesquisadores conseguem fazer a leitura das imagens captadas pelo sonar.

Cinco profissionais participam das buscas no rio: dois observadores, um pesquisador, um responsável pela anotação dos dados e um piloto, que faz manobras pré-estudadas pelo projeto que facilitam a pesquisa. Ainda é usado um hidrofone, que capta o som feito pelos animais.

Projeto Peixe Boi usa sonar para fazer pesquisas em Mamanguape, na Paraíba (Foto: Acervo / Fundação Mamíferos Aquáticos)
Pesquisadores adapataram a embarcação para instalar equipamento (Foto: Acervo /
Fundação Mamíferos Aquáticos)

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