26/06/2015 06h00
- Atualizado em
26/06/2015 08h33
Já as de 25 e 40 watts deixarão de ser vendidas em julho de 2016.
Opções são mais caras, mas gastam menos energia e duram mais.
Lâmpada incandescente (Foto: Reprodução/TV Globo) |
O consumidor não encontrará mais as lâmpadas com filamento
incandescente de 60 watts para comprar a partir de 1º de julho. Já as de
25 e 40 watts deixarão de ser produzidas em 30 de junho, mas poderão
ser comercializadas apenas por mais um ano. As lâmpadas incandescentes
acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de
2014.
A mudança atende a cronograma estabelecido pela Portaria
Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência,
Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento Indústria e Comércio
Exterior, de dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência
luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas
incandescentes de uso geral em território brasileiro.
O consumidor tem três opções de lâmpadas domésticas: lâmpadas
fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e lâmpadas
LED. Apesar de mais caras que a incandescente, gastam menos energia e
duram mais.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux),
outra alternativa é substituir o soquete de rosca e instalar conjuntos
(luminárias e fontes de luz) mais eficientes como, por exemplo,
luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas e
luminárias com LEDs.
Tipos de lâmpadas (Foto: Reprodução/Site do Ipem-SP) |
A mudança leva em conta a eficiência energética, principalmente no
momento em que o Brasil atravessa uma escassez de chuvas que deixa os
reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis críticos. "O consumidor
brasileiro se adaptou na crise energética de 2001 quando passou a
consumir mais fluorescentes compactas do que incandescentes", diz Isac
Roizenblatt, diretor técnico da Abilux.
De acordo com a Abilux, as fluorescentes compactas são quatro a cinco
vezes mais eficientes do que as incandescentes, economizam cerca de 70 a
80% de energia para produzir o mesmo volume de luz e têm uma vida de 6 a
10 vezes maior. Já as lâmpadas LED têm uma eficiência de 80 a 90%
superior às incandescentes e uma vida de 25 a 30 vezes maior. As
incandescentes halógenas têm uma eficiência cerca de 20% maior e cerca
do dobro de vida.
Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil
horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida
mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil
superior a 50 mil horas.
Fonte
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