sábado, 19 de dezembro de 2015

Câmara Municipal proíbe o uso de carroças de burro nas vias da zona urbana de João Pessoa



19.12.2015 - 10:41

Ainda aguardando sanção do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), o projeto de autoria de Bruno Farias evita a exploração infantil e os maus-tratos contra animais e também garante maior mobilidade nas vias de maior acesso de veículos automotores.
 
 

O vereador Bruno Farias (PPS) disse que a Prefeitura de João Pessoa deverá fazer a fiscalização do uso de carroças nas ruas, uma vez que elas foram proibidas na zona urbana (após votação na Câmara dos Vereadores). 
 
Ainda aguardando sanção do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), o projeto de autoria de Bruno Farias evita a exploração infantil e os maus-tratos contra animais e também garante maior mobilidade nas vias de maior acesso de veículos automotores. 
 
A fiscalização pela PMJP, conforme Bruno, deverá envolver uma ‘força-tarefa’, para multar os carroceiros (em 10 UMFs e 20 UMFs), apreender os animais e até impedir em definitivo a concessão ao infrator de novo alvará para uso de veículo com tração animal.
 
“A fiscalização compete aos órgãos competentes. Compete à Semob. Compete à Secretaria de Meio Ambiente. Compete à Sedurb. Compete à Guarda Municipal. Compete, portanto, a esses órgãos ligados direta ou indiretamente à mobilidade urbana e com a proteção dos animais e com o ordenamento do espaço urbano. Isso está previsto dentro da lei e com a sanção do prefeito [Luciano Cartaxo], esses órgãos terão, portanto, essa incumbência de zelarem pelo cumprimento da norma”, disse Bruno Farias, acrescentando que a legislação já foi adotada nas cidades de Natal (RN), Recife (PE), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).


 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Paredões de som serão proibidos no réveillon de João Pessoa


 
asdhgvsaghdvghvsagdghvsaghdA utilização dos paredões de som durante o réveillon na orla de João Pessoa vai ser proibida. A determinação foi definida pela Secretaria de Meio Ambiente Municipal (Semam) e os proprietários que desrespeitarem a determinação podem ter os equipamentos de som ou os carros apreendidos.
 
Segundo a Semam, a proibição visa combater a poluição sonora durante a festividade e preservação das áreas de proteção ambiental da praia. Membros da Guarda Municipal e da Polícia Militar vão estar promovendo a fiscalização no local e autuando possíveis infratores.
 
De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização da Semam, Allison Cavalcanti, as áreas da orla são protegidas por lei e os infratores vão ser punidos.
 
“Estamos lidando com uma área que é protegida por três esferas legais. São leis federais, estaduais e municipais que estabelecem o cuidado com a vegetação da praia. Vamos atuar com rigor na preservação do espaço”, contou Allison Cavalcanti.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Semam e Ibama fazem parceria para controle do caracol gigante africano

Com o objetivo de informar às pessoas sobre o controle e combate do caracol gigante africano (Achatina fulica), a Prefeitura Municipal de João Pessoa

Com o objetivo de informar às pessoas sobre o controle e combate do caracol gigante africano (Achatina fulica), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), montou um plano de ação para os anos de 2015 e 2016.

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e Ibama vão ministrar oficinas educativas, com foco nas informações sobre o caracol africano, incidência, riscos à população, orientações sobre como deve ser feita a catação e o extermínio. Serão realizadas oficinas com diretores e professores das escolas da rede municipal de ensino de João Pessoa, dividida entre as 13 regiões adotadas pela PMJP para a realização do Orçamento Participativo (OP).

Controle e extermínio - As oficinas trarão informações sobre o que é o caracol africano, porque está presente no Brasil, como se prolifera e as medidas sustentáveis de combate. Os caracóis gostam de se alojar em locais úmidos e com sombra, de preferência em meio a entulhos, e são considerados hoje pragas urbanas, como ratos e baratas.

O biólogo da Semam, Cláudio Almeida, ressaltou que durante as oficinas "vamos desmistificar algumas crenças, como por exemplo, sobre a queima dos caracóis. Essa não é a forma mais adequada de extermínio, pois provoca combustão e poluição atmosférica. As pessoas estão jogando sal sobre os caracóis e essa também não é a maneira adequada de exterminá-los. Para acabar com os caracóis é simples, basta mergulhar os bichos por trinta minutos numa mistura de sabão em pó com água, fazendo com que morram asfixiados. Depois de mortos os caracóis devem ser enterrados", concluiu.

Cláudio Almeida ressaltou ainda que é preciso muito cuidado durante a catação, que deve ser feita de forma manual e com luvas. Todas as oficinas serão ministradas com uso de materiais de proteção e serão feitas por técnicos especializados.

Para a secretária de Meio Ambiente, Daniella Bandeira, "essa é uma oportunidade única, em que estamos unindo forças, atendendo a uma parceria coordenada pelo Ibama, com o objetivo de contribuirmos para a saúde da população".

CALENDÁRIO DAS OFICINAS 2015
A primeira oficina será ministrada no dia 20 de julho, às 19h, no Teatro Ednaldo do Egypto, em Manaíra.
21/07/2015 - 19h - Escola Municipal Anita Trigueiro - Altiplano
22/07/2015 - 19h - Escola Municipal Davi Trindade - Mangabeira
23/07/2015 - 19h - Escola Municipal Noema Tinoco
24/07/2015 - 19h - Escola Municipal João Monteiro da Franca - Conjunto Vieira Diniz
27/07/2015 - 19h - Escola Municipal Dumerval Trigueiro Mendes - Rangel

 Fonte

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Rio na Paraíba muda de cor após receber água poluída, diz pescador

24/11/2015 16h10 - Atualizado em 24/11/2015 17h36 
 
Água tinha coloração azul e cheiro de veneno, segundo pescador.
Sudema diz que monitora bacia.
 
André Resende Do G1 PB


Rio Gramame, que naturalmente tem uma cor mais barrenta, apresentou no domingo um tingimento azul (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)
Rio Gramame, que naturalmente tem uma cor mais barrenta, apresentou no domingo
um tingimento azul (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)

As águas do Rio Gramame, na divisa de João Pessoa com a cidade do Conde, estão tingidas com uma substância azul. A denúncia da contaminação da água do rio foi feita pelo pescador Sérgio Santos no domingo (22), por meio do seu perfil em uma rede social. O pescador fez  fotos e vídeos mostrando o rio com uma coloração diferente e publicou no seu perfil em uma rede social. Até esta terça-feira (24), as fotos tinham sido compartilhadas mais de 22 mil vezes.

De acordo com Sérgio Santos, á água azulada é despejada por um canal, que, segundo ele, é proveniente de uma das empresas instaladas no Distrito Industrial de João Pessoa. “Além da cor, muito diferente da cor natural do rio, a água tem um cheiro muito forte de veneno. Os peixes já morreram há muito tempo, mas dessa vez até os camarões, que são mais fortes, não aguentaram a poluição”, lamentou o pescador, de 31 anos.
Por conta dos problemas ambientais encontrados no Rio Gramame, um Fórum Permanente de Proteção do Gramame foi formalizado nesta terça-feira (24). Entre os órgãos que constituem o fórum estão o Ministério Público Federal, o Ministério Público da Paraíba, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa (Semam), a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
 
As ONGs que lutam pela preservação da bacia do Gramame, como a Escola Viva Olho do Tempo (Evot), também integram o Fórum, assim como as indústrias têxteis, instaladas nas proximidades do Rio Gramame, que devem colaborar com as ações propostas no fórum. De acordo com Maria Bernadete Gonçalves, presidente da Evot, ficou acordado com a UFPB uma análise da qualidade da água do Gramame e, a partir do relatório da pesquisa, serão definidas novas ações.
 
A proposta para o diagnóstico e monitoramento ambiental das bacias dos rios Gramame e Abiaí vai custar cerca de R$ 654 mil, no sentido de criar uma base de dados sobre os principais problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa. A execução do projeto começa a partir de janeiro de 2016.
  
Água com cheiro forte e coloração foi flagrada por pescador sendo despejada no Rio Gramame (Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)
Água com cheiro forte e coloração foi flagrada por
pescador sendo despejada no Rio Gramame
(Foto: Sérgio Santos/Arquivo Pessoal)
O presidente da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan), Augusto Almeida, comentou que uma iniciativa semelhante foi feita em meados de 2005, durante uma reunião promovida pelo Ministério Público com os pescadores do Gramame, representantes das empresas têxteis da área e professores da UFPB.
 
“Na época, os pesquisadores da UFPB encontraram um nível de contaminação altíssimo na água, com presença até de metais pesados. Apesar do relatório, nada foi feito na época pelos poderes públicos e agora, dez anos depois, nos deparamos com a mesma situação”, comentou. 
 
Ainda de acordo com Augusto Almeida, a associação deve se reunir com os demais movimentos ligados à defesa e preservação do Rio Gramame para propor uma Ação Civil Pública ao Ministério Público da Paraíba.
 
Durante a criação do Fórum Permanente de Proteção do Rio Gramame, foi assinado um termo de cooperação técnica entre as instituições com o objetivo de realizar um diagnóstico ambiental das Bacias dos Rios Gramame e Abiaí, duas das quais abastecem a região metropolitana de João Pessoa.
 
Até que seja tomada alguma providência por parte dos órgãos competentes, Sérgio Santos vai continuar sem poder utilizar o Rio Gramame para pescar, como ele costumava fazer desde pequeno, quando tinha cinco anos e ajudava sua mãe com o trabalho de pesca. “Eu me criei no rio. Cresci pescando no Gramame. A gente vivia do rio, mas hoje não tem mais como pescar. A quantidade de camarão no inverno de antes dava para a gente passar cinco, seis meses. A pesca de peixe vem de um rio perto daqui, que continua limpo ainda, mas não sabemos até quando, porque uma indústria de cimento se instalou perto. Não sabemos até quando teremos esse rio também”, concluiu.
 
A Coordenadoria de Medições Ambientais (CMA) da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) enviou uma equipe de fiscalização ao local na segunda-feira (23). "Essa região do Gramame já tem todo um histórico de monitoramento e se mantém dentro da legislação que atende ao enquadramento do rio”, declarou o coordenador João Miranda.




sábado, 7 de novembro de 2015

Mortes, danos ambientais e sequelas marcam tragédias com barragens no país

Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em Maceió
 
06/11/2015 - 22h50
 
A tragédia causada pelo rompimento das barragens de Fundão e de Santarém, em Mariana (MG), foi mais um capítulo na triste história que envolve incidentes no país e que causaram mortes, destruição ambiental e deixam sequelas até hoje. Nos últimos 30 anos foram pelo menos sete incidentes com mortes registradas, já contando o episódio de quinta-feira (5), em Minas Gerais. 

O que mais causou mortes foi o rompimento da barragem de Algodões, nos municípios de Cocal e Buriti dos Lopes, no Piauí, em 27 de maio de 2009. Oficialmente, nove pessoas morreram no incidente. Mas a Avaba (Associação das Vítimas e Amigos das Vítimas da Catástrofe pelo Rompimento da Barragem de Algodões) afirma que outras 15 foram hospitalizadas e morreram em seguida, aumentando para 24 as vítimas. Cerca de 2.000 pessoas ficaram desabrigadas e 1.038 casas foram destruídas. Segundo lado técnico, a "instabilidade da encosta" onde estava a barragem foi constatada ainda em 1997 e nada teria sido feito. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pela tragédia.

Brito Jr./UOL
Lama deixada pelo rompimento da barragem de Algodões, no Piauí, ocorrido em 2009

Segundo o presidente da Avaba, Corcino Medeiros dos Santos, as vítimas ainda se recuperam do trauma e das perdas. "Os danos materiais e ambientais foram enormes. Todo mundo perdeu as casas e os animais, e a terra ficou imprestável. A indenização que era necessária para recompor mais rápido não foi paga ainda", disse. Em maio de 2014, o Tribunal de Justiça condenou o Estado a pagar indenizações num valor total R$ 100 milhões às vítimas, mas o governo recorreu e aguarda nova decisão.

Outra tragédia ocorreu em 29 de março deste ano, quando quatro pessoas morreram no rompimento de uma barreira provisória da hidrelétrica de Santo Antônio, em Laranjal do Jari, no Amapá. O acidente foi causado pelo rompimento de uma braçadeira de uma barragem de desvio do rio.

Na Paraíba, em junho de 2004, cinco morreram por causa do rompimento da barragem de Camará, em Alagoa Nova. Cerca de 3.000 pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas.

Em Rondônia, PCH (Pequena Usina Hidrelétrica) de Apertadinho, em Vilhena, estava em fase final de obras em janeiro de 2008 quando a barragem se rompeu e causou assoreamento e deposição de detritos no rio e erosão do solo, entre outros estragos. Os danos ambientais se estenderam por 1.324 hectares. Até hoje, não há punição.

Campeão em rompimentos
Minas Gerais é o Estado com maior número de ocorrências nos últimos anos. Antes da tragédia de quinta-feira (5), o último incidente havia ocorrido em setembro de 2014, com o rompimento da barragem de uma mina em Itabirito. Três operários morreram e cinco ficaram feridos. O deslizamento de terra ocorreu em uma área destinada a depósito de rejeitos da Mineração Herculano. Outra barragem da empresa chegou a ser interditada porque também apresentava risco de ruir.

Em janeiro de 2007, a barragem com rejeitos da mineradora Rio Pomba Cataguases rompeu e inundou as cidades de Miraí e Muriaé com mais de 2 milhões de litros de lama de bauxita. Mais de 4.000 pessoas ficaram desalojadas e 1.200 casas foram atingidas. Um ano antes, em março de 2006, um outro vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita -- água e argila -- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro.

Em 29 de março de 2003, outra barragem de rejeitos industriais em Cataguases se rompeu e despejou cerca de 1,4 bilhão de litros de lixívia negra, resíduo da produção de celulose, contaminaram o rio Paraíba do Sul e córregos próximos por 200 quilômetros, atingindo também o interior do Rio de Janeiro e deixando 600 mil pessoas sem água. Peixes e outros animais que viviam às margens dos rios morreram.

Em 2001, cinco operários morreram após rompimento de parte de uma barragem de contenção de minério em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. A barragem de Macacos levou lama e resíduos de mineração, que encobriram dois quilômetros de uma estrada. O acidente também causou assoreamento, degradação de cursos hídricos e destruição de mata ciliar.

Segundo o jornal "Estado de Minas", em 1986, em Itabirito, sete pessoas morreram no rompimento da barragem de rejeitos da Mina de Fernandinho, do grupo Itaminas. É o registro mais antigo do Estado, segundo a publicação.

Falta de estudos

Para o pesquisador aposentado do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, o principal problema é que as barragens são construídas em áreas sem estudos prévios e não há inspeção contínua da situação das obras. "Talvez agora comecem a se preocupar mais com isso, mas nunca se fez barragem com a preocupação de quanta água pode ser colocada em cima da superfície", afirmou.

Segundo Molion, é comum que as obras não tenham detalhes do subsolo. "Existem inúmeros casos no Brasil de construções que não se preocupam com isso e acabam criando desastres porque as sondagens não foram feitas de forma apropriada e as soluções de infraestrutura não foram adequadas", disse.

O especialista afirma que a situação em Minas Gerais é mais grave por causa do solo. "Aquela região contem muitas cavernas; então, na medida em que vai se depositando água, ela cria pressão e o terreno vai acomodando -- o que produz pequenos abalos sísmicos, inferiores a 2 na escala Richter. Isso vai mexendo na estrutura. E nessa época do ano, aquela região recebe maior intensidade de chuva. Essa combinação de fatores causa um desastre."

Fonte

  

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Novo estaleiro deverá gerar 6.500 empregos na Paraíba

04/11/2015 - 21:03 - Atualizado em 05/11/2015 - 08:43 

Governador esteve reunido com empresários americanos da Mckilling Services Company. 



Empresários já conseguiram a licença da Sudema para construir
o empreendimento (Crédito: Secom-PB)
Um grupo de investidores americanos da empresa Mckilling Services Company, com sede em Nova Iorque, esteve reunidos com o governador Ricardo Coutinho (PSB), nesta quarta-feira (4), na Granja Santana, para iniciar entendimentos sobre a instalação de um estaleiro de reparos no município de Lucena, Litoral Norte. O empreendimento estipulado em R$ 2 bilhões, deverá gerar 1.500 empregos diretos e cerca de 4.500 empregos indiretos no Estado, e trata-se do primeiro grande estaleiro a ser instalado no Atlântico Sul.
Bastante receptivo ao empreendimento, o governador Ricardo Coutinho afirmou que o Estado tem interesse nesse projeto, que com certeza vai mudar todo o perfil da região. “O que almejamos é que a Paraíba desponte no cenário importante da economia mundial no trabalho de reparo de grandes embarcações feito por grandes empresas”, disse o governador, antecipando que o Estado fará sua parte de infraestrutura em tempo hábil.
 
Durante a visita, os investidores da Mckilling Services Company, David Saginaw e James Doyle, mostraram a licença ambiental expedida pela Sudema, confirmando que o investimento já deu o primeiro passo para ser instalado na Paraíba.
 
A empresa ao ser instalada, segundo o representante do grupo na Paraíba, consultor Roberto Braga, vai desenvolver parcerias com diversas outras empresas ligadas à navegação, atraindo assim milhares de empregos indiretos. Braga revelou que apenas 7% do tráfego do Atlântico Sul, ou seja, dos grandes navios da marinha mercante internacional, seria suficiente para encher o estaleiro. “Navios de até 500 metros de comprimento vão poder fazer suas revisões aqui no estaleiro que será instalado onde acontecia a pesca da baleia, em Lucena”, adiantou.
 
A obra da construção do estaleiro será iniciada no final do ano de 2016 no município de Lucena e vai atrair para a área empresas de transportes, da indústria hoteleira e restaurantes. O objetivo dos investidores é fazer com que a empresa comece a operar no ano de 2018.
 
Desde dezembro de 2013, o grupo assinou um protocolo de intenções para montar no município de Lucena o maior estaleiro de reparos. Roberto Braga explicou que a cada cinco anos um navio para ter o seguro para poder navegar precisa parar num estaleiro para fazer revisão geral, segundo as leis internacionais de navegação, e agora, a partir da instalação do estaleiro da Mckilling Services Company, esse trabalho vai poder ser feito no litoral paraibano.
 
O secretário da Infreaestrura, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, disse que a expectativa por parte do Governo do Estado com esse empreendimento para o Estado é grande, uma vez que, além da geração de receita, vai gerar emprego e renda para os moradores da região.
 
Por sua vez, a presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial da Paraíba (Cinep), Tatiana Domiciano, afirmou que o estaleiro de reparos de navegações de grande e médio porte é um projeto que vai revolucionar a região, tendo em vista que vai atender a embarcações que trafegam para a Europa, África e América do Norte e atrair diversas outras empresas. “Estamos seguindo orientações do governador, a fim de fazer o zoneamento da área de acordo com o Plano Diretor do Município”, disse.
 
Também presente à reunião, o prefeito de Lucena, Marcelo Monteiro, disse que esse empreendimento vai ser a redenção do município de Lucena e vai fazer com que os moradores ampliem os horizontes. “Afinal serão cerca de 1.500 empregos diretos e mais de 4 mil indiretos valorizando a mão de obra da cidade”, observou.
 
Da Redação com Assessoria
WSCOM Online


 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Polícia Militar resgata mais de 70 aves em feira livre de João Pessoa

12/10/2015 09h48 - Atualizado em 12/10/2015 09h48
 
Animais estavam presos em gaiolas na Feira de Oitizeiro, segundo polícia.
Responsáveis pelos pássaros abandonaram o local com a chegada da PM.
 
Do G1 PB
  
Setenta e oito aves foram apreendidas na manhã de domingo (11) na feira de Oitizeiro, no bairro de mesmo nome, em João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar Ambiental, quando a equipe chegou ao local onde as aves estavam, os responsáveis haviam abandonado as gaiolas e fugido.

As aves foram recolhidas pela equipe policial e encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado na Mata da Amem, na cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa. No Cetas, os bichos recolhidos na feira vão passar por uma avaliação médica veterinária e os liberados na avaliação serão devolvidos à natureza. Até a manhã desta segunda-feira (12), os suspeitos não tinham sido localizados.

Apreensão no Sertão
Na Zona Rural de Piancó, no Sertão paraibano, a polícia apreendeu seis pássaros e sete espingardas no sábado (10). Os suspeitos foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma e por manter aves em cativeiro.




sábado, 10 de outubro de 2015

Feriadão tem quatro trechos do litoral da Paraíba impróprios para banho

10/10/2015 06h10 - Atualizado em 10/10/2015 06h10

Trechos estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
As demais 52 praias estão classificadas como próprias à balneabilidade.
 
Do G1 PB


Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Quatro trechos de praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho, conforme relatório divulgado na sexta-feira (18) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). As praias que devem ser evitadas estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
 
Em Cabedelo, deve ser evitada a área na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Na área localizada no município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.
  
Já em João Pessoa, deve ser evitada a área que fica a 100 metros à direita e à esquerda do final da avenida Ruy Carneiro, em Manaíra. Também deve ser evitada a área que fica a 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa.
 
As demais 52 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Carga de camarão e caranguejo é apreendida pela PRF na Paraíba

07/10/2015 12h36 - Atualizado em 07/10/2015 12h37 
 
Segundo PRF, 240 kg de produto estavam sendo levados para PE e AL.
Esse tipo de transporte deve ser realizado em câmara frigorífica.
 
Do G1 PB
   
Uma carga de 240 kg de camarão e caranguejo foi apreendida nesta quarta-feira (7) no posto da Polícia Rodoviária Federal em Bayeux, na grande João Pessoa. De acordo com informação da própria PRF, a carga de camarão foi encaminhada para a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa). Já a de caranguejo foi encaminhada para a Secretaria de Agricultura, onde vai ser inspecionada.
 
A carga estava em um Fiat Strada que saiu de Aracati, no Ceará. O caranguejo seria levado para Recife, em Pernambuco, e o camarão, que estava em caixas de isopor sem gelo, para Maceió, Alagoas. De acordo com a PRF, esse tipo de transporte deve ser realizado em câmara frigorífica.
 
Esta é a segunda apreensão de camarão feita pela PRF em um mês. Na madrugada do dia 16 de setembro, 7,5 toneladas de camarão foram apreendidas no município de Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba. 


 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Polícia ambiental resgata aves silvestres em feira de João Pessoa

04/10/2015 09h25 - Atualizado em 05/10/2015 09h52
 
Duas pessoas foram presas durante operação.
Ao todo, foram resgatadas 25 aves.
 
Do G1 PB
 

Diversas espécies de aves silvestres foram resgatadas e duas pessoas foram presas em uma operação da Polícia Ambiental realizada na manhã deste domingo (4) na Feira de Oitizeiro, em João Pessoa. Os suspeitos foram detidos em flagrante, autuados por crime ambiental e encaminhados para a nova Central de Polícia, no bairro do Geisel.

Ao todo, foram resgatadas 25 aves das espécies Papa Capim, Azulão, Canários da Terra, Sanhassu, Guriatã e Bem-te-vi. A ação aconteceu em atenção ao Dia da Ave, que será comemorado nesta segunda-feira (5), e teve o objetivo de inibir a prática ilícita.
  
Conforme informações da Polícia Militar, os suspeitos detidos serão autuados na Lei de Crimes Ambientais no art. 24- Ter em guarda espécie da fauna silvestre sem devida permissão da autoridade ambiental competente. Cada um receberá uma multa no valor de R$ 500,00.

As aves serão encaminhadas para o CETAS ( Centro de Triagem de Animais Silvestres).

 
 

Campina Grande realiza atividades para divulgar direitos dos animais

05/10/2015 09h13 - Atualizado em 05/10/2015 09h13 

Evento acontece desta segunda-feira (5) até sexta-feira (9).
Intenção é incentivar o cuidado aos animais.




 
Do G1 PB


Semana de proteção dos animais tem programação em Campina Grande (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Semana de proteção dos animais tem programação em Campina Grande
(Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Começa nesta segunda-feira (5) a Semana de Conscientização do Direito dos Animas em Campina Grande. O evento é promovido pelo Centro de Zoonoses e vai até a sexta-feira (9) com atividades que incentivem o cuidado e a adoção de animais.
  
Durante os três primeiros dias, equipes do Centro de Zoonoses visitam escolas da rede municipal fazendo atividades de educação humanitária, como peças e palestras, distribuindo panfletos sobre a Lei Municipal 5.512, que protege os animais e dá outras orientações.
 
Na quinta-feira (8), o evento acontece no Centro de Tecnologia do Museu Vivo da Ciência e Tecnologia Lynaldo Cavalcanti, no Centro, e terá uma capacitação de educadores e técnico das escolas com foco no direito dos animais com as professoras Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Camila Azevedo e Ana Paula Lacchia.
 
O encerramento acontece no mesmo local a partir das 8h, com apresentação dos trabalhos feitos nas escolas e capacitação e uma palestra com o secretário executivo dos Direitos dos Animais de Recife, Pernambuco, Rodrigo Vidal, sobre políticas públicas para os animais.



sábado, 3 de outubro de 2015

Quatro trechos do litoral da Paraíba estão impróprios para banho

03/10/2015 10h06 - Atualizado em 03/10/2015 10h06 

Praias que devem ser evitadas estão em Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
Recomendação é da Sudema, que avalia toda semana a balneabilidade.
 
Do G1 PB


Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Quatro trechos de praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho, conforme relatório divulgado na sexta-feira (2) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). As praias que devem ser evitadas estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
 
Em Cabedelo, deve ser evitada a área na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Na área localizada no município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.
 
Já em João Pessoa, os banhistas devem evitar as áreas localizadas a 100 metros à direita e à esquerda dobar Bahamas (final da Ruy Carneiro), em Manaíra e a que fica a 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa. 
 
As demais 52 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.


 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PRF encontra aves em ônibus e prende homem no Agreste da PB

23/09/2015 09h23 - Atualizado em 23/09/2015 15h29 

Aves estavam em gaiola e caixas no compartimento de bagagens.
Animais estavam sendo levados para Campina Grande




 
Do G1 PB



Filhotes de gangarra foram encontrados em uma gaiola e duas caixas (Foto: Divulgação/PRF)
Filhotes de gangarra foram encontrados em uma gaiola e duas caixas (Foto: Divulgação/PRF)

Um total de 44 filhotes de gangarra, uma espécie de pássaro, foram encontrados dentro de um compartimento de bagagens de um ônibus na manhã desta quarta-feira (23). A apreensão foi feita por policiais rodoviários federais em uma fiscalização no Posto Policial da Farinha, em Pocinhos, no Agreste da Paraíba. Um homem foi preso.
 
De acordo com a PRF, o ônibus seguia da cidade de Boa Vista para Campina Grande e foi parado em uma ação de rotina. Durante a revista, os patrulheiros encontraram uma gaiola e duas caixas onde estavam as aves. Pela identificação da bagagem, se chegou ao dono dos animais.
 
O homem foi detido e encaminhado para a Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Campina Grande. As aves foram recolhidas e serão entregues ao Batalhão da Polícia Ambiental ainda nesta quarta-feira.



domingo, 20 de setembro de 2015

Voluntários recolhem lixos de praias do litoral da Paraíba neste sábado

19/09/2015 06h00 - Atualizado em 19/09/2015 17h29 

Ação acontece durante o Dia Mundial da Limpeza de Praias e Rios.
Limpezas vão acontecer em João Pessoa, Rio Tinto e Cabedelo.
 
Do G1 PB
 

Dia Mundial de Limpeza de Praias e Rios acontecem também em cidades da Paraíba (Foto: Karlilian Magalhães/Acervo FMA.)
Dia Mundial de Limpeza de Praias e Rios acontece na Paraíba
(Foto: Karlilian Magalhães/Acervo FMA)
Grupos de voluntários vão realizar uma ação de limpezas de praias, rios e lagos em João Pessoa, Cabedelo e Rio Tinto neste sábado (19), durante o ‘Clean Up Day’, considerado o Dia Mundial da Limpeza de Praias e Rios. Além dessas cidades da Paraíba, a ação ocorre simultaneamente em várias cidades do Brasil e de outro países. Segundo os organizadores da ação na Paraíba, o objetivo é aproximar as pessoas das questões ambientais e conscientizar a população sobre a grande quantidade de lixo depositado na natureza.
 
As ações vão acontecer nas praias do Cabo Branco, Intermares, Camboinha e Barra de Mamanguape. Em Rio Tinto, as atividades começam às 8h, com a concentração dos grupos na Associação de Moradores de Lagoa de Praia, para início da coleta de lixo. Já as 9h, será a saída para coleta de lixo.

Um lanche vai ser realizado às 11h, quando também acontecem a pesagem e sistematização dos dados da atividade e exibição de filmes sobre Resíduos Sólidos do Cine Tela Verde. Essas atividades acontecem na Associação de Moradores de Lagoa de Praia. Durante a noite, a partir das19h, acontece um 'Arrastão Cultural', na Comunidade da Barra de Mamanguape.
Em Ponta de Campina a campanha vai ser coordenada pelo grupo Catação Cabedelo, com o apoio da Alliance Empreendimentos. A partir das 14h30, os voluntários e interessados em participar vão se reunir em frente a um restaurante, com luvas e sacolas, farão o trabalho de coleta de lixo. O evento ocorre anualmente no terceiro sábado de setembro e mobiliza vários grupos de meio ambiente e ONGs em um dia de limpeza nas principais praias urbanas.

A coordenadora do grupo Catação, Danielle Almeida, considera que esse é um trabalho que estava faltando em Ponta de Campina, pois praia acumula muito lixo, chegando a prejudicar a fauna local. “Nós encontramos lixos estranhos aqui. É muito fácil vermos shampoo, condicionador, protetor solar, pacote de arroz, margarina e até embalagens de origem estrangeira, que suspeitamos ser de embarcações. Em Ponta de Campina também observamos a morte frequente de tartarugas marinhas em decorrência do descarte incorreto de lixo no meio ambiente”, relata.

O grupo vai seguir pela faixa de areia focando nos principais pontos de correnteza, como a curva da praia e o local próximo à barreira de contenção. Com essa ação do Clean Up Day, o grupo pretende dar início ao desenvolvimento de um programa de sustentabilidade para a Praia de Campina com o intuito de conscientizar os moradores do local e implementar melhorias que ajudem a manter a limpeza na praia.
 
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sábado, 19 de setembro de 2015

Banhistas devem evitar trechos de três praias da Paraíba, diz Sudema

19/09/2015 06h10 - Atualizado em 19/09/2015 06h10
 
Praias estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
Toda a extensão de Manaíra é considerada imprópria para os banhistas.
 
Do G1 PB
 

Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Três trechos de praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banho, conforme relatório divulgado na sexta-feira (18) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). As praias que devem ser evitadas estão nas Cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
 
Em Cabedelo, deve ser evitada a área na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já em João Pessoa,  deve ser evitada toda a extensão da praia de Manaíra. Na área localizada no Município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.
 
As demais 53 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
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sábado, 5 de setembro de 2015

Sudema classifica quatro praias impróprias para banho na Paraíba

05/09/2015 14h39 - Atualizado em 05/09/2015 14h39 

Outras 52 praias do litoral paraibano foram consideras como próprias.
Classificação é válida até o dia 11 de setembro.




 
Do G1 PB



Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quatro trechos de praias do litoral da Paraíba estão impróprias para banhos, conforme relatório divulgado na sexta-feira (4) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema). As praias que devem ser evitadas estão nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu.
Em Cabedelo, deve ser evitada a área na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já em João Pessoa,  deve ser evitada a praia de Manaíra,  100 metros à direita e à esquerda do ponto de lançamento de águas pluviais que fica localizado nas proximidades  da quadra de Manaíra. E também a praia do Bessa, 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa.

 Na área localizada no município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.

As demais 52 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias à balneabilidade, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. A Sudema recomenda ainda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Centro de triagem de animais registra superlotação na Grande João Pessoa

03/09/2015 10h49 - Atualizado em 03/09/2015 10h49 

Unidade tem sete vezes mais macacos-prego do que a capacidade total. 
Parque Arruda Câmara não tem mais condições de receber os animais.
 
Do G1 PB


O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, está enfrentando um problema de superlotação. De acordo com o chefe do centro, Edilton Nóbrega, o problema é que o número de animais resgatados é maior do que a quantidade devolvida à natureza ou encaminhada para zoológicos.

No centro, que fica localizado na Mata do Amém, existem atualmente 20 macacos-prego, que chegaram no local após serem resgatados ou apreendidos em operações de órgãos ambientais. Mas, segundo Nóbrega, o Cetas só tem capacidade para três macacos, um em cada ambiente, e com a permanência máxima de 40 dias para a triagem.

“Foram colocados alguns em algumas ilhas em açudes públicos, mas os açudes secaram e perderam a condição de ilha, por isso não estamos podendo levar os animais para lá. Aqui não é um centro de manutenção, é um centro de triagem e eles devem ser destinados para algum lugar. Os que não têm condições de serem soltos devem ser recebidos por zoológicos, mas eles também estão lotados”, explicou Edilton.
 
Um dos locais que poderiam receber os macacos é o Parque Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa. O parque tem uma ilha onde mora uma família de 12 macacos-prego, além de um espaço onde vivem oito macacos-prego galegos, que estão em extinção e não podem se misturar com os outros. O diretor do parque, Jair Azevedo, explica que a Bica não tem mais como acomodar novos animais e já mandou até alguns de volta para o Cetas.

“Infelizmente a gente não tem mais recintos para colocar os animais e a gente não pode misturar as espécies pois causa um problema sério de briga e desafio entre os machos alfa e acaba complicando a situação. O parque não tem condição nenhuma de receber mais nenhum bicho”, disse Azevedo.

Além dos macacos-prego, o Cetas também registra uma superlotação de papagaios. Cerca de 25 aves estão no local sem previsão de sair. O chefe do centro aguarda o resultado de estudos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sobre novas áreas que podem acomodar os animais. “Hoje temos três escolas de veterinária e três de biologia, a esperança é esta produção científica dar um rumo para nós”, completou.


 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Homem acha cobra presa no telhado do banheiro de casa em João Pessoa

01/09/2015 10h15 - Atualizado em 01/09/2015 15h21 

Animal, de quase dois metros, foi capturado pela Polícia Ambiental.
Morador encontrou animal quando foi usar o sanitário.




 
Do G1 PB



Animal estava enroscado no telhado no banheiro, em uma casa em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal estava enroscado no telhado no banheiro, em uma casa em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Uma cobra de quase dois metros foi capturada na manhã desta terça-feira (1º) dentro de um banheiro no bairro do Roger, em João Pessoa, segundo informações do Batalhão de Polícia Ambiental. Um morador encontrou a cobra enroscada no telhado do banheiro no momento em que foi usar o sanitário.
O homem que encontrou a cobra, identificado apenas como Adaílton, contou que após ver o animal, saiu correndo do banheiro e avisou os familiares. O pai de Adaílton foi responsável por acionar a equipe da Polícia Ambiental. De acordo com o soldado Amaral, da Polícia Ambiental, a cobra foi facilmente capturada por ser considerada de grande porte. 
 
“As menores são mais difíceis de pegar, fogem mais rápido. Após a captura, ela será deixada na mata, que é seu habitat natural”, comentou o policial ambiental.

Polícia Ambiental capturou cobra no banheiro, em João Pessoa, e encaminhou para mata (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Polícia Ambiental capturou cobra no banheiro, em João Pessoa, e encaminhou para mata
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Polícia desarticula rinha de galo e 14 pessoas são detidas na Paraíba

31/08/2015 10h47 - Atualizado em 31/08/2015 10h47 

Pessoas foram autuadas por maus tratos a animais.
Além disso, foi aplicada uma multa de R$ 19 mil.
 
Do G1 PB

 
Uma rinha de galos foi desarticulada no domingo (30) pela Polícia Militar na cidade de Rio Tinto, no Litoral Norte paraibano. Segundo a Polícia Militar, durante a abordagem no local, 14 pessoas foram conduzidas à Delegacia da Polícia Civil e 38 galos que participavam dos combates promovidos pelos apostadores foram resgatados.
 
De acordo com a polícia, a ação aconteceu em conjunto entre policiais da 2ª Companhia Independente e Batalhão de Polícia Ambiental e também aplicou R$ 19 mil em multas às pessoas que foram detidas e, com isto, autuadas por maus tratos a animais.

O comandante da 2ª Companhia Independente, capitão Alberto Filho, disse que os policiais chegaram ao local, que fica na Aldeia Jaraguá, através de informações levantadas pelo Núcleo de Inteligência da companhia. “É mais uma rinha de galos desarticulada na região, com apoio fundamental do Batalhão Ambiental, o que resulta em uma ação de combate aos maus tratos que os animais estavam sofrendo”, disse.

A polícia relatou que uma das pessoas encontradas na rinha foi um homem de 52 anos que, após consulta ao nome dele, os policiais dizem ter descoberto que ele estava com um mandado de prisão em aberto por crime de homicídio em João Pessoa.
 
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Paraibana cria sistema de consumo sustentável da água em casa

30/08/2015 08h57 - Atualizado em 31/08/2015 07h05 

Casa foi projetada para evitar desperdícios e consumo consciente da água.
Sistema reaproveita água de esgoto e da chuva.
 
Do G1 PB


Telhado vivo faz parte do sistema sustentável da casa da engeneira (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Telhado vivo faz parte do sistema sustentável da casa da engenheira (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Preocupada com o consumo desenfreado de água potável disponível no planeta, a engenheira civil Claudiana Maria sentiu a necessidade de contribuir para a solução desse problema. A solução, segundo ela, foi projetar e instalar na sua residência, em João Pessoa, um sistema sustentável de reaproveitamento de água. A engenheira é doutora em sustentabilidade e garante: "Fiz isto por consciência ambiental, por amor à natureza"
 
A casa de Claudiana é abastecida por água de poço artesiano e utiliza dispositivos próprios de consumo consciente da água, além de um 'telhado vivo', com terra e plantas para receber a água da chuva. Ela faz também reaproveitamento da água do esgoto.
 
Segundo a proprietária da casa, que além de engenheira civil também é professora de instalações hidro sanitárias do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), o sistema sustentável da sua casa começou a ser instalada no ano de 2011, período em que estudava sobre o tema.

“Durante o doutorado, decidi contribuir para a sustentabilidade do planeta, pois se a água é vida e esta está comprometida pela sua quantidade reduzida decorrente do consumo desenfreado e pela ausência de conhecimento, não podia ficar inerte a tudo isso”, comentou ela.

A dona da casa sustentável conta que, por abastecer sua casa com água de poço artesiano para uso doméstico, não paga conta de água para a concessionária de João Pessoa. Entretanto, disse estar ainda mais cuidadosa com o consumo pois considera grande a responsabilidade com o uso dessa água proveniente de uma bacia hidrográfica, por ser de todos.

Área molhada (Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Área molhada projetada para evitar desperdícios
(Foto: Claudiana Maria/Arquivo pessoal)
Casa sustentável
A casa foi projetada preventivamente para redução do consumo de água, manutenção das instalações e custos da obra, segundo a própria dona. "Por exemplo, a área molhada: banheiro possui os seus dispositivos higiênicos e aparelhos sanitários (vaso sanitário, chuveiro e lavatórios) dispostos de tal forma que o seu funcionamento é independente. Esse sistema possibilita que três pessoas possam utilizá-los ao mesmo tempo”, relatou.

De acordo com Claudiana, com esse sistema a área molhada pode ter também múltiplas funções: lavabo, banheiro social, suíte e de serviço a partir do seu acesso específico. “Dessa forma, não há necessidade de tantos aparelhos sanitários que não sendo utilizados podem gerar vazamentos e manutenções constantes”, conta.

Ela disse que em sua casa também é possível encontrar dispositivos de redução de água, como por exemplo, para o uso da caixa de descarga com duplo acionamento, torneira com abertura de 1/4 de volta e redutor de vazão (arejador). Há também o reaproveitamento da água do esgoto que é tratado e alimenta as bananeiras do jardim. O objetivo do projeto arquitetônico é evitar a poluição pelos resíduos gerados pela casa.
 
Telhado vivo
A sustentabilidade está por todos os lados casa, inclusive no teto. A dona da residência explicou que teve a ideia de manter um 'telhado vivo', que é um sistema com terra e plantas que recebem a água da chuva. O excesso é coletado para molhar o jardim e as árvores que estão no terreno, um jacarandá mimoso, abacateiro, goiabeira e um pé de jenipapo.
 
 
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