domingo, 29 de março de 2015

Reserva apresenta laços entre Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga

Em 29 de março de 2015 às 13:50

Do Redeeconews.com no Nordeste

Abelha-azul na Rebio Guaribas Foto: LSoares/Redeeconews.com
Numa paisagem dominada por vastos canaviais, três áreas descontínuas de Mata Atlântica despontam como sinais de sobrevivência da floresta a aproximadamente 50 quilômetros da capital paraibana, João Pessoa: elas formam a Reserva Biológica Guaribas, administrada pelo Instituto Chico Mendes para Conservação e Biodiversidade (ICMBio).  Duas dessas áreas estão localizadas no Município de Mamanguape (PB). A terceira, separada das demais pela BR-101, é praticamente envolvida pela zona urbana de Rio Tinto (PB).  Juntas, somam 4.028 hectares.

O desmatamento e a caça provocaram o desaparecimento de algumas espécies na região,  como porcos-do-mato, veados, anta, primatas e grandes carnívoros, entre eles as onças.
 
Guariba-de-mãos-ruivas
A Rebio Guaribas abriga centenas de espécies vegetais e animais, muitas incluídas na lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Uma delas, o guaribas-de-mãos-ruivas (Allouata belzebul) inspirou o nome da reserva. Eles são raros no Nordeste, até mesmo nesse recorte preservado do bioma. E foi pura sorte a equipe do Redeeconews.com conseguir gravar imagens de um pequeno grupo desses primatas nas copas das árvores, após uma longa trilha (clique aqui para acessar vídeo).

Outra raridade, fotografada só a grande distância pela nossa equipe,  foi um único inseto reluzente, de cor verde-azulada, visitando flores por um breve instante. Pela foto, o analista ambiental do ICMBio, Afonso Leal, identificou de imediato como sendo uma abelha (Ordem Hymenoptera, superfamília Apoidea), “por causa das pernas posteriores dilatadas e o aparelho bucal longo”. Ele enviou a foto ao entomólogo Celso Feitosa Martins, professor da Universidade Federal da Paraíba, que confirmou a informação. Martins acrescentou que a abelha pertence à tribo Euglossini. As espécies dessa tribo estão entre as mais importantes pelo trabalho de polinização de muitas espécies nativas de florestas tropicais. São conhecidas como “abelhas das orquídeas”, porque os machos apresentam uma íntima relação com as flores de um grande número de espécies da família Orchidaceae.

Cerrado e Caatinga na Mata

Coroa-de-frade
Quem entra na reserva pela primeira vez se surpreende. A vegetação própria da Mata Atlântica mostra forte ligação com formações da Caatinga, a vegetação típica do semiárido, ou do Cerrado, encontrando-se espécies como Melocactus depressus (uma das espécies de coroa-de-frade) Acacia (Acácia), Anadenanthera (Angico-do-cerrado), Croton (Sangra d’água), Spondias (cajá), Hymenaea courbaril (Jatobá), Tabebuia avellanedae (Pau d’árco roxo), entre outras.

Foto: LSoares/Redeeconews.com
Nas três áreas e seu entorno, a vegetação é constituída por formações secundárias florestais e savânicas, áreas de tensão ecológica existentes nos contatos entre essas duas formações e sistemas secundários ou antrópicos, aqueles modificados pela intervenção humana.

O relevo também chama a atenção. Predominam planícies fluviais e marinhas - com grande acúmulo de sedimentos de origem marinha, fluvial e lacustre - e os tabuleiros costeiros, que possuem uma cobertura arenosa branca com aproximadamente um metro de espessura, encobrindo sedimentos areno-argilosos. De acordo com o Plano de Manejo da reserva, o Cerrado encontrado nos tabuleiros reforça a hipótese dessas áreas serem remanescentes de uma distribuição mais ampla e antiga dos domínios dos Cerrados.

Na região chove entre 1.750 e 2.000 milímetros anuais. A estiagem dura geralmente entre dois e três meses, de outubro a dezembro. A evapotranspiração é elevada, com temperaturas que variam de 24 °C a 36 °C.

Pesquisas - Várias pesquisas importantes são realizadas com a participação da equipe da Rebio Guaribas. Uma delas, em andamento, faz parte do Projeto Malha, em parceria com a

Mangaba
Universidade Federal de Lavras (MG), que abriga o Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas, coordenado pelo professor Alex Bager. Os pesquisadores estão coletando dados sobre atropelamentos de fauna nas rodovias do entorno.

"Há também interação com universidades federais e estaduais do Rio do Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba, entre outras. Em um dos trabalhos, pesquisadores da UFPB e da Fiocruz realizam expedições num estudo sobre Leishmania e Tripanossoma na Mata Atlântica. Há ainda pesquisas com insetívoras (Drosera) e um importante trabalho com ecologia de pequenos mamíferos, que irá estudar como essa fauna se comporta entre a reserva biológica e o canavial", disse o chefe da Rebio, Getúlio Freitas.

Espécies – Atualmente, os analistas ambientais do ICMBio estão fazendo um novo levantamento das espécies da Rebio Guaribas, juntamente com profissionais de várias instituições que desenvolvem ou desenvolveram pesquisas de mestrado e doutorado nas três áreas da reserva.

Mas o levantamento original dá uma dimensão da importância da área preservada:  espécies como Manilkara salzmanii (Massaranduba), Tabebuia spp. (Pau d’arco), Apuleia leiocarpa (Jitaí-amarelo), Bowdichia virgilioides (Sucupira), Brosimum discolor (Quiri), Ficus sp. (Gameleira), Cariniana legalis (Jequitibá Rosa) e Lecythis luschnathii (Sucupira) destacam-se pelo elevado porte dos indivíduos com que são frequentemente encontrados no interior da floresta.

Entre as espécies mais importantes em densidade destacam-se Ocotea bracteosa (Louro), Caesalpinia echinata (Pau Brasil), Protium heptaphyllum (Amescuaba/Amesclão), P. spruceanum (Amescla de resina, cheiro) e Inga blanchetiana (Ingá caixão).

Vegetação na área de tabuleiro Foto: LSoares
No sub-bosque, predominam Piper arboreum e P. caldense (ambas, Pimenta-de-macaco), enquanto que no estrato herbáceo-arbustivo, Heliconia acuminata (Flor-papagaio) e H. hirsuta (Três hastes), além de várias espécies de Pteridophytas.

Das espécies arbóreas e arbustivas mais abundantes, destacam-se Anacardium occidentale (caju), Byrsonima sp (murici), Curatella americana (Caju bravo), Hancornia speciosa (Mangabeira) e Ouratea hexasperma (Bate butá).

Histórico
Rebio Guaribas Foto: LSoares/Redeeconews.com
O documento que define o plano de manejo da Rebio Guaribas relata que, nos séculos XVI e XVII, o litoral paraibano foi alvo da introdução do cultivo da cana-de-açúcar, especialmente nas várzeas dos rios Paraíba, Mamanguape, Una Miriri, Camaratuba e Gramane.  Os rios Camaratuba e Mamanguape são os mais próximos à Rebio Guaribas e estão diretamente relacionados às comunidades do entorno da reserva.

O solo e o clima favoráveis fizeram com que a indústria canavieira se desenvolvesse no litoral paraibano, desencadeando o surgimento dos primeiros engenhos. Do século XVI até o século XX, processos contínuos de expulsão do agricultor tradicional descapitalizado e dos grupos indígenas ocorreram à medida que a monocultura da cana-de-açúcar ia sendo estabelecida. Ainda assim, conviviam no mesmo espaço agrário os grandes monocultores, os pequenos e dependentes agricultores e os índios  Potiguara.

No século XX, os conflitos relativos ao uso do espaço e dos recursos ambientais tornaram-se mais acirrados.

No início da década de 1960, o modelo colonizador já havia destruído grande parte da Mata Atlântica em favor da plantação da cana-de-açúcar, mas o cultivo se limitava às várzeas de solos aluviais e algumas encostas do tabuleiro. Nessa época, apenas cinco usinas dominavam todo o cenário do litoral paraibano.

Os solos pobres e arenosos da região, na visão da época, garantiam a presença de muitas lavouras de subsistência e de extratos de Mata Atlântica, já que os mesmos não eram aproveitados pelos produtores da cana.

Proálcool e pressões
Um novo impacto na região ocorreu em 1975, com a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), lançado com o objetivo de conter gastos com a importação de petróleo. O governo federal ofereceu créditos subsidiados aos produtores de cana-de-açúcar e desencadeou um novo ciclo de ocupação das terras anteriormente destinadas à pequena agricultura, ocupação indígena e áreas de vegetação natural, provocando alterações na dinâmica e na organização do espaço rural da porção oriental do Estado da Paraíba.

Somente em janeiro de 1990 foi oficialmente criada a Reserva Biológica Guaribas. O processo de implantação se iniciou com a transferência definitiva das terras que anteriormente constituíam reservas legais de assentamentos do INCRA nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto para a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA).

Projeto prevê interligar áreas 1 e 2
Os três fragmentos que formam a Rebio Guaribas são denominados Sema 1, 2 e 3 (alusão à antiga Secretaria Especial de Meio Ambiente, que antecedeu o Ministério do Meio Ambiente).

Atualmente, existe a expectativa de interligar as áreas de reserva em Mamanguape (Sema 1 e 2), para ampliar as condições de sobrevivência das espécies, ameaçadas pela fragmentação causada por rodovias (BR-101 e rodovias estaduais), cultivos agrícolas e atividades industriais.

Apesar da fiscalização, outras ameaças também persistem: a caça, a retirada de madeira e alguns incêndios na mata.  Uma pequena equipe de brigadistas trabalha para proteger as plantas e os animais. Eles dizem que as investidas diminuíram, mas reconhecem que ainda falta muito para acabar.

Fonte


sábado, 28 de março de 2015

Cinco trechos de praias da PB estão impróprios para banho, diz Sudema

28/03/2015 08h34 - Atualizado em 28/03/2015 08h34 

Praias em Cabedelo, João Pessoa e Pitimbu devem ser evitadas.
Relatório de balneabilidade mede qualidade da água em 56 praias.


Praia do Jacaré, na Paraíba (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Praia do Jacaré, na Paraíba, deve ser evitada (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Cinco trechos de praias paraibanas estão impróprios para banho neste fim de semana, de acordo com relatório divulgado neste sábado (28) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Segundo o relatório semanal de balneabilidade, trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo; Bessa I e Arraial, em João Pessoa; e as Praias do Maceió e Acaú, em Pitimbu, devem ser evitados pelos banhistas.
 
Outras 50 praias foram classificadas como apropriadas para o banho. A qualidade da água varia entre excelente, muito boa e satisfatória.
 
No Município de Cabedelo, na Grande João Pessoa, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já no Município de João Pessoa, devem ser evitadas as Praias do Bessa I, 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa, além da Praia do Arraial, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Rio Cuiá.
Em Pitimbu, no litoral sul, a recomendação da Sudema para os banhistas é evitar a praia de Acaú/Pontinha e a praia do Maceió, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga semanalmente a situação de balneabilidade das 56 praias paraibanas, através da coleta de material para análise. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.

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Estação Cabo Branco vai apagar as luzes para a 'Hora do Planeta' na PB

28/03/2015 11h18 - Atualizado em 28/03/2015 11h18
 
Ação vai ser realizada das 20h30 às 21h30 neste sábado (28). 
Na ocasião, a WWF-Brasil vai lançar uma petição.
 
Do G1 PB
 

Estação Cabo Branco completa quatro anos de funcionamento (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Estação Cabo Branco vai apagar as luzes durante
uma hora (Foto: Krystine Carneiro/G1)
As luzes da Estação Cabo Branco vão ser apagadas, durante uma hora neste sábado (28) como um ato simbólico para contribuir com as ações da campanha global contra as mudanças climáticas organizada pela Rede WWF, a Hora do Planeta. A ação vai ser realizada a partir das 20h30. João Pessoa é uma das 126 cidades confirmadas a participar desta edição da mobilização. Alguns estabelecimentos de João Pessoa, a exemplo de lanchonetes, também confirmaram a integração no projeto.
 
A ideia da mobilização é unir pessoas e empresas em todo o mundo, celebrando um compromisso com o planeta, apagando as luzes por uma hora. É um ato simbólico que tem o objetivo de incentivar a comunidade global para compartilhar oportunidades e desafios da criação de um mundo sustentável.
 
“A conservação do meio ambiente deixou de ser focada no bem-estar das gerações futuras, para ser uma grande questão da geração atual. Este ano, os efeitos da devastação, que já vêm nos atingindo há tempos, pode ser sentido de forma ainda mais contundente - e em vários pontos do mundo”, afirma a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecilia Wey de Brito.
 
No contexto da Hora do Planeta, o WWF-Brasil vai lançar uma petição - que poderá ser assinada até agosto – que pede que o governo federal crie um plano nacional para proteção e recuperação de nascentes, rios, lagos, córregos e outros mananciais, que ajudaria a aumentar a quantidade e a qualidade da água para consumo.
 
Para a secretária de Meio Ambiente de João Pessoa, Daniella Bandeira, “a adesão à Hora do Planeta é um ato simbólico, onde demonstramos que estamos conectados às ações em todo o mundo. Mas para além desse ato simbólico, é importante reforçar que a gestão tem tomado medidas concretas para além da Hora do Planeta, medidas cotidianas para a redução dos impactos e de preservação do nosso patrimônio ambiental”, disse.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Capivara é encontrada e capturada por moradores na orla de João Pessoa

27/03/2015 09h56 - Atualizado em 27/03/2015 12h09 

Animal será devolvido ao seu habitat natural pela Polícia Ambiental.
Período de chuvas pode ter motivado a capivara a aparecer em lugar incomum.




 
Do G1 PB


Moradores ajudaram a Polícia Ambiental a capturar a capivara (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Moradores ajudaram a Polícia Ambiental a capturar a capivara (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma capivara foi encontrada na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, na manhã desta sexta-feira (27). O animal foi capturado por moradores e entregue à Polícia Ambiental, que vai providenciar que a capivara seja devolvida ao seu habitat natural.
 
O morador que capturou a capivara e que se identificou apenas como Ronaldo, disse que precisou da ajuda de seu irmão. “Foi mais de uma hora de luta para conseguir laçá-la. Encontramos ela a poucos metros do mar”, disse.

Segundo a Polícia Ambiental, o período de chuva pode ter levado o animal a sair do seu habitat. “Quando começa esse período de chuvas, é comum encontrar capivaras, jacarés e cobras em locais que não vemos no cotidiano”, explicou o Sargento Edinaldo, que confirmou que o animal será levado para algum local ribeirinho.
Fonte

terça-feira, 24 de março de 2015

População pode trocar lixo eletrônico por desconto em conta de luz na PB

24/03/2015 10h43 - Atualizado em 24/03/2015 10h43

Pontos de coleta estarão espalhados por todo o estado.
Aparelhos como televisor, teclado e caixa de som são aceitos.
 
Do G1 PB
 
Coleta de lixo eletrônico será neste sábado (20), das 10h às 16h, na Praça Santa Rita (Foto: Daniela Ayres/ G1)
Energisa quer recolher 15 t de lixo eletrônico
(Foto: Daniela Ayres/ G1)
Moradores da Paraíba podem trocar aparelhos eletrônicos e de informática sem utilidade por descontos na conta de luz. A ação, divulgada nesta terça-feira (24), faz parte do Projeto Conta Cidadã da concessionária de energia do estado, a Energisa. A empresa disponibiliza pontos de coleta fixos em Campina Grande, João Pessoa e Bayeux além de unidades móveis em várias partes do estado.
 
O cliente precisa ir até um dos postos de coleta levando a conta de energia elétrica mais recente ou, se já possuir, o cartão de cadastro no Conta Cidadã. O desconto será calculado a partir da quantidade de lixo eletrônico que será levado e o desconto será concedido na cobrança seguinte. Nos pontos de coleta haverá uma balança para pesar os materiais.
 
De acordo com a Energisa, a reciclagem dos materiais será feita por diversas empresas especializadas. A empresa planeja coletar 15 toneladas de lixo nos pontos de coleta nos próximos 30 dias. Veja abaixo os pontos de coleta.
 
Materiais aceitos
CPU, monitor, impressora, notebook, teclado, mouse, caixa de som, no break, estabilizador, leitor de CD/DVD, HD, floppy drive, fonte, roteador, centrais telefônicas. TV, aparelhos de som, vídeo cassete, aparelho de DVD, receptor de sinal de tv, ar condicionado, micro-ondas e ventilador.
 
Também são aceitas calculadoras, conversores diversos, celulares, telefones, tablets, liquidificador, aspirador de pó, batedeira, lavadora de roupa, secadora de roupa, lavadoura de prato, enceradeira, filmadoras, máquina de fotografia, secretária eletrônica balança eletrônico, CD player, motores e transformadores.

Para mais informações, o consumidor deve ligar para 0800 083 0196.

CIDADE BAIRRO ENDEREÇO DIA HORÁRIO
João Pessoa Cruz das Armas Av. Cruz das Armas Segunda à sexta-feira
Sábado
08h às 17h
07h às 11h
João Pessoa Jaguaribe Feira de Jaguaribe Quarta e sexta-feira Quarta 08h às 16:00/ Sexta 08 às 16:30
João Pessoa Bessa Rua Dr. Francisco de Assis Câmara Dantas Terça-feira 08h às 16h
João Pessoa Colinas do Sul (Gervásio Maia) Rua da Pedra do Reino Quinta-feira 09h às 15h
João Pessoa Manaíra Rua Manoel Bezerra Cavalcante Quarta e quinta-feira Quarta 08:30 às 16:30/ Quinta 08:30 às 16:00
João Pessoa Bancários Rua Efigênio Barbosa Silva Sexta-feira 08h às 16h
João Pessoa Mandacaru Rua João de Brito Lima Moura Segunda e terça-feira 08:30h às 16h
João Pessoa Alto do Mateus Av. Col. Joca Velho Quinta-feira 09h às 16:30
João Pessoa Valentina Rua Pedro Nolasco de Menezes Filho Sexta-feira 08:30 às 14:30h
João Pessoa Ilha do Bispo Avenida Redenção Segunda-feira 08h às 16:30
Bayeux Mario Andreazza Rua Nivaldo Domingues Segunda-feira (quinzenal)
08h às 15h
Bayeux Comercial Norte Rua Projetada Segunda-feira (quinzenal)
09h às 15h
Campina Grande Bodocongó Rua João Sérgio de Almeida Segunda à sexta-feira 09h às 15h
Campina Grande Liberdade Rua Odon Bezerra Segunda à sexta-feira 09h30 às 15h30
Campina Grande José Pinheiro Rua Marineira Agra Quarta, Quinta e Sexta-feira 10h às 16h
Campina Grande Presidente Médice Rua João Cavalcante de Arruda Segunda e terça-feira 10h30 às 16h30
Campina Grande Cinza Rua Cláudio B. Lima Segunda-feira 08:30h às 14:30h
Campina Grande Catolé Rua Luiza Motta Terça e Sexta-feira 10h às 16h
Campina Grande Malvinas Av. Plínio Lemos Quarta-feira 09h às 15h

domingo, 22 de março de 2015

Mais de 40 aves são apreendidas na zona rural de Campina Grande


22/03/2015 08h25 - Atualizado em 22/03/2015 08h25 

Dono da casa fugiu antes da chegada dos policiais
No local aconteciam rinhas de canários.

G1 PB

Quarenta e seis aves silvestres foram apreendidas pela Polícia Ambiental na zona rural de Campina Grande, no sábado (21). O dono da casa onde os animais estavam fugiu antes da chegada dos policiais. Segundo informações da polícia, no local eram realizadas rinhas de canários.
 
A polícia descobriu a criação ilegal após uma denúncia. Além das aves, também foram apreendidas diversas gaiolas. Dos 46 pássaros encontrados, 36 são da espécie canário da terra. Todas elas foram entregues na Central de Polícia de Campina Grande.
A esposa do responsável pelas aves se apresentou espontaneamente à Polícia Civil, mas foi liberada porque a delegada Hertha França, que registrou o caso, entendeu que ela não poderia responder pelo marido.



Outra espécie de serpente é descoberta na Paraíba

Daniele Bragança - 01/03/2015 
 

Amerotyphlops arenensis
A Amerotyphlops arenensis, batizada em homenagem à cidade de Areia (PB). Foto: Divulgação.

Pesquisadores apresentaram na edição de fevereiro da revista Zootaxa uma nova espécie de serpente na Paraíba: a Amerotyphlops arenensis - batizada com esse nome em homenagem à cidade de Areia (PB), onde foi descoberta pelos biólogos Roberta Graboski, Gentil Alves Pereira Filho, Ariane Auxiliadora Araújo da Silva, Ana Lúcia da Costa Prudente e Hussam Zaher. Três biólogos que fazem parte dessa equipe já estiveram envolvidos na descoberta de outra espécie no estado: a  Micrurus  potyguara, uma nova espécie de coral verdadeira e que foi descrita em abril de 2014, como mostra a reportagem de ((o))eco.

É uma espécie escavadora por excelência, de hábito fossorial, ou seja,  adaptado para escavar o solo e, por essa característica, vive sempre no chão. Sua dieta consiste em comer cupins e suas larvas. Como quase toda cobra cega, não chega a ser muito grande.

De nome herdou a ascendência americana e uma de suas principais características, o fato de ser considerada “cega”, uma inverdade, pois cobras cegas apenas possuem uma visão não muito boa, o que não é problema já que usam pistas químicas para detectar as presas. Amerotyphlops é formado pelo adjetivo latino amero, que significa "América" e a palavra grega typhlops, que significa "cego".

A Amerotyphlops arenensis foi coletada na Reserva Ecológica Pau de Ferro, junto com outros espécimes, durante o doutorado do Dr. Gentil Alves Pereira Filho. O método de captura utilizado foram armadilhas de interceptação e queda (pitfall traps), muito utilizadas para a amostragem de anfíbios, répteis e pequenos mamíferos.

A Reserva está inserida no bioma Mata Atlântica, sendo considerada um brejo de altitude. De acordo com Pereira Filho, “os brejos de altitude estão sofrendo várias pressões antrópicas, sendo as principais o desmatamento e a diminuição de suas áreas”.

“Constatei pessoalmente, na Mata do Pau Ferro, a existência de caça, retirada de madeira, plantações e criação de gado dentro da área da reserva. E para coroar os problemas, trilhas feitas por jipes e motocicletas. Dai você pode imaginar o quanto a mata do Pau Ferro esta sendo impactada. Este quadro não é específico da Mata do Pau Ferro, todos os 43 Brejos de Altitude do nordeste sofrem varias pressões antrópicas. Isto é bastante preocupante, já que estas ilhas de mata são muito pouco conhecidas em relação a sua biodiversidade e pouco é feito para preservá-las.”, explica, em entrevista por e-mail.

O pesquisador reclama da ausência de fiscalização para coibir estes crimes ambientais.

Não se tem, ainda, o estado de conservação da nova espécie, mas ela já pode estar ameaçada pela perda de habitat e degradação causada pelo homem.


percepção
Pitfall traps -- A armadilha consiste em baldes plásticos enterrados no solo até o nível da boca.
A lona serve de muro. A captura acontece quando os animais acompanham as lonas para tentar
chegar ao outro lado, interditado. Foto: Divulgação.

Fonte

sábado, 21 de março de 2015

Cinco praias da Paraíba estão impróprias para o banho, diz Sudema

21/03/2015 07h43 - Atualizado em 21/03/2015 07h43 
 
Praias estão nas Cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Outras 51 praias estão apropriadas para o banho.
 
Do G1 PB
 
Praia do Jacaré, na Paraíba (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Praia do Jacaré é um das que devem ser evitadas
(Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Cinco trechos de praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na sexta-feira (20), aponta que trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo; Arraial, Cabo Branco e Bessa I em João Pessoa, e de Acaú/Pontinha, em Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas. As ourtas 51 praias do litoral paraibano foram classificadas como apropriadas para o banho.
Na cidade de Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já no município de João Pessoa, devem ser evitadas as praias de Manaíra, em toda sua extensão e a praia do Arraial, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Rio Cuiá. Em Pitimbu, a recomendação da Sudema para os banhistas é evitar a praia de Acaú/ Pontinha.
 
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

MP proíbe poluição sonora perto de escolas em Campina Grande

20/03/2015 06h30 - Atualizado em 20/03/2015 06h30

Ambulantes e comércio de bebidas alcoólicas também foram proibidos.
TAC foi firmado entre Ministério Público e Prefeitura de Campina Grande.
 
 
Do G1 PB
 

Poluição sonora, venda não autorizado de bebidas alcoólicas e a presença de comércio ambulante estão proibidas próximo às escolas de Campina Grande. A medida deve-se a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público e a Prefeitura Municipal, nesta quinta-feira (19).
 
Segundo a Promotoria de Defesa dos Direitos da Educação, o objetivo é garantir os direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal. A decisão vale para as imediações de todas instituições de ensino fundamental, médio e superior,  públicas ou privadas.

A audiência presidida pelo promotor Guilherme Costa Câmara teve a participação de representantes de órgãos de segurança, meio ambiente e educação. Foram definidas ações conjuntas e as competências de cada órgão envolvido.

Devem contribuir para a fiscalização a a 3º Gerência Regional de Educação, Polícia Militar da Paraíba, Guarda Municipal, Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran).

Para o cumprimento da medida, a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), fará a notificação dos comerciantes do setor. Em caso de desobediência, serão adotadas as medidas legais.

Segundo o promotor Guilherme Câmara, a proibição se deve à ocorrência de problemas gerados pela existência de inúmeros pontos de vendas não autorizados ou regularizados e a poluição provocada por sons de veículos, principalmente nos fins de semana, nas proximidades de instituições de ensino.
 
Fonte
 

sábado, 14 de março de 2015

Quatro praias da Paraíba estão impróprias para o banho, diz Sudema

14/03/2015 09h04 - Atualizado em 14/03/2015 09h04 

Toda a extensão da Praia de Manaíra deve ser evitada pelos banhistas.
52 praias do litoral paraibano foram classificadas como próprias.




 
Do G1 PB


Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para o banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Quatro trechos de praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na sexta-feira (13), aponta que trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo; Manaíra e Arraial, em João Pessoa; e Acaú/Pontinha, em Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas. As ourtas 52 praias do litoral paraibano foram classificadas como apropriadas para o banho.

Em João Pessoa,  segundo a Sudema, deve ser evitada toda a extensão da Praia de Manaíra e as áreas localizadas 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Rio Cuiá. No município de Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba e em Pitimbu deve ser evitada toda a extensão da praia de Acaú/Pontinha.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.


Filhote de baleia morre depois de tentativa de resgate no litoral da PB

14/03/2015 11h15 - Atualizado em 14/03/2015 14h11 

Polícia ambiental tentou resgatar o animal, mas ele não resistiu.
Veterinária acredita que ele se perdeu da mãe.




 
Do G1 PB 


Um filhote de baleia morreu na noite de sexta-feira (13) na praia de Tambaú, em João Pessoa. A Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros chegaram a fazer o resgate do animal, mas ele acabou não resistindo e morrendo.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada depois que banhistas informaram que o filhote estava encalhado na praia e retornava para as partes mais rasas mesmo depois de várias tentativas de levá-lo para o mar.

 No início do resgate, policiais do batalhão ambiental passaram cerca de uma hora e meia com o animal dentro da água, mas segundo a polícia, o filhote estava agitado. Após receberem orientações do Centro Nacional de Mamíferos Aquáticos (CMA), os policiais tiraram o animal da água e o colocaram na areia, mantendo-o molhado com panos úmidos, mas o animal acabou não resistindo. 

Segundo a veterinária do CMA,  Gláucia Pereira, a orientação de retirar o filhote da água foi dada porque o animal era muito pequeno e estava estressado, o que podia levá-lo a morrer afogado com a água entrando no canal respiratório. A veterinária acredita que o filhote tenha se perdido da mãe.

Inicialmente, a polícia ambiental informou que tratava-se de um golfinho, porém, posteriormente o CMA , para onde o animal seria levado se tivesse sobrevivido, informou que tratava-se de um filhote da espécie baleia-piloto.


Animal foi tirado da água para não se afogar (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal foi tirado da água para não se afogar (Foto: Walter Paparazzo/G1)

 Fonte


quinta-feira, 12 de março de 2015

Ibama embarga 492 hectares desmatados ilegalmente na caatinga paraibana

Publicado em março 12, 2015 por Redação



Ibama embarga 492 hectares desmatados ilegalmente na caatinga paraibana

Agentes ambientais da Superintendência do Ibama na Paraíba identificaram e embargaram 44 áreas que estavam sendo desmatadas ilegalmente, num total de 492 hectares, durante a primeira etapa da operação Mandacaru. A fiscalização foi durante o período de 21 de fevereiro a 9 de março último, e tinha por objetivo coibir o desmatamento ilegal e a exploração irregular de vegetação nativa no bioma Caatinga.

A ação fiscalizatória foi realizada em mais de 10 municípios situados nas regiões do sertão e do cariri paraibanos. Além do embargo das áreas, o Ibama aplicou mais de R$ 700 mil em multas a 44 infratores, tendo sido apreendidos ainda um trator, dois computadores, três caminhões e uma motosserra.

A Caatinga é um bioma que inclui diversas formações vegetais, sendo a região semi-árida mais populosa do mundo. O ecossistema se estende por quase todos estados do nordeste e parte de Minas Gerais, e é considerado muito importante do ponto de vista biológico por apresentar fauna e flora únicas, formadas por uma vasta biodiversidade e rica em recursos genéticos. Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram registradas, das quais 380 são encontradas exclusivamente na região.

Texto e fotos: Ascom/Ibama/PB

Publicado no Portal EcoDebate, 12/03/2015



 

Polícia encontra aves silvestres e armas em casa no Agreste da Paraíba

12/03/2015 10h20 - Atualizado em 12/03/2015 14h48 

Suposto dono da casa já tem passagem pela polícia.
Apreensão das 33 aves aconteceu na Cidade de Ingá.
 
Do G1 PB
 


Foram apreendidas nesta quarta-feira (11) 33 aves silvestres em uma casa na Cidade de Ingá, Agreste paraibano. Segundo a Polícia Militar, os pássaros estavam na residência de um homem suspeito de vários crimes.

Segundo a Polícia Ambiental, 15 animais são da espécie golado, cinco da espécie galo de campina, cinco canários da terra, três maria-fita, três sabiás e dois azulões. Parte deles foram devolvidos à natureza imediatamente. Os que não apresentavam boas condições de saúde foram levados Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama na Paraíba e vão passar por cuidados.

Duas armas ainda foram apreendidas. O proprietário da casa fugiu ao perceber a presença da polícia e até as 10 h desta quinta-feira (12) não havia sido localizado. A esposa dele foi detida e levada para delegacia para prestar depoimento, mas logo após foi liberada.


 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Poluição sonora resulta em mais de 100 multas e até homicídio na Paraíba

11/03/2015 13h03 - Atualizado em 11/03/2015 13h03 
 
Sudema aplicou em 2014 multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil.
Em Campina Grande, barulho de moto resultou em assassinato, diz MPPB.




 
Taiguara Rangel 
 
Do G1 PB
 


Qualquer som que altera a condição normal de audição, provocando efeitos negativos para o sistema auditivo (acima de 50 decibéis) é classificado no conceito de "poluição sonora", segundo a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) da Paraíba. Em todo o ano passado, o órgão fiscalizador aplicou 113 multas, que variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil. O incômodo barulho do cano de escape de uma moto já resultou até mesmo em assassinato em Campina Grande, de acordo com o Ministério Público.
 
Segundo a Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Campina Grande (APAM-CG) - órgão responsável por esta fiscalização no município - foram recebidas mais de 1,5 mil denúncias de poluição sonora na cidade em todo o ano de 2014. Todos os casos são comunicados à Sudema e à Coordenação Municipal de Meio Ambiente. As multas são aplicadas pela APAM, podem chegar a R$ 50 mil e resultar na apreensão do aparelho de som.

O coordenador de fiscalização da Sudema, capitão Cavalcanti, explica que o combate à poluição sonora é realizado em todo o estado pela Sudema e Polícia Militar, com fiscalização em batalhões de Policiamento Ambiental. Além da já citada APAM, que atua em Campina Grande, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) é também responsável pelo controle, em João Pessoa.

"Embora a poluição sonora não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, ela causa vários danos à qualidade de vida das pessoas. O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas", explica.

Segundo o capitão, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que os efeitos negativos começam em um som a partir de 50 db. "Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para ser notados", destacou.

Os agentes concentram ações em locais e momentos previamente estabelecidos, em períodos de maior incidência de dano ao meio ambiente, numa escala de plantão ininterrupto de 24 horas e dispondo de aparelhos de aferição sonora, o decibelímetro, para confirmação ou não da poluição sonora.
 
Conforme a legislação ambiental, o crime de "causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da biodiversidade" é passível de multa de até R$ 50 milhões e apreensão do aparelho sonoro.
 
Ainda pode ser aplicada ao infrator pena prevista no artigo 42 da Lei das Contravenções Penais: "III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos. Pena - prisão simples, de 15 dias a três meses, ou multa".
 
Prejuízo à saúde
De acordo com a Sudema, os efeitos negativos da poluição sonora causam insônia, estresse, depressão, perda de audição, agressividade, perda de atenção e concentração, perda de memória, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, cansaço, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho, surdez (em casos de exposição a níveis altíssimos de ruído).

"Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante evitar locais com muito barulho, escutar música num volume de baixo para médio, não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído, utilizar fones de ouvido em volume baixo, evitar locais com aglomeração de pessoas, ficar longe das caixas acústicas nos shows e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento", exemplifica o coordenador de fiscalização da Sudema.


De acordo com a medição exibida pelo Bom Dia Brasil, o barulho da moto com escapamento original pode chegar a 92 decibéis, medido pelo decibelímetro. Na moto com cano adulterada sem silenciador, a acelerada do veículo chega a 118 decibéis. Já no teste com o cano mais potente, com quatro cilindros, chega a marcar 123 decibéis.

Um crime que provoca outro
Na noite de 17 de dezembro de 2014, por causa de uma suposta agressão ao seu filho adolescente, Felipe Lucas da Silva, de 36 anos, foi acusado de matar Otávio Monteiro da Silva e ferir Josivaldo Barbosa Monteiro a facadas, na comunidade Porteira de Pedra, no distrito de Santa Terezinha. O caso aconteceu depois que o rapaz chegou em casa afirmando ter sido agredido por Otávio Monteiro, que reclamou do barulho da moto dele.

Os advogados de Felipe Lucas alegam que houve legítima defesa do acusado, que teria sido ameaçado, agredido fisicamente e atingido por dois tiros, supostamente disparados por Otávio. A defesa do réu confirma que "dias antes do ocorrido, Felipe Lucas da Silva havia repreendido o filho publicamente, e diante de Josivaldo Monteiro, por conta dos supostos barulhos produzidos por uma motocicleta de trilha".

O pai do adolescente está preso e é réu na ação penal de competência do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande. O Ministério Público denunciou o acusado pelo homicídio qualificado de Otávio e tentativa de homicídio de Josivaldo. A audiência de instrução e julgamento do caso foi marcada para o dia 19 de março.


Prefeitura de João Pessoa apresenta projeto para a falésia do Cabo Branco

11/03/2015 16h04 - Atualizado em 11/03/2015 16h09 

Investimento total previsto é de R$ 60 milhões.
Projeto foi entregue ao Iphan, Sudema e Caixa.


 
Do G1 PB


Projeto de contenção da erosão da falésia do Cabo Branco foi apresentado nesta quarta-feira  (Foto: Reprodução/PMJP)
Projeto de contenção da erosão da falésia do Cabo Branco foi apresentado nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/PMJP)
O projeto de proteção, revitalização e contenção da erosão da falésia do Cabo Branco foi apresentado na manhã desta quarta-feira (11) pela Prefeitura de João Pessoa durante uma coletiva de imprensa. Para a execução da primeira etapa do projeto, serão investidos cerca de R$ 12 milhões. O investimento total previsto é de R$ 60 milhões.
 
O projeto de engenharia consiste na execução das obras de quebra-mares, proteção do sopé da falésia, drenagem pluvial e pavimentação de vias. A alternativa escolhida foi a construção de oito quebra-mares paralelos à costa, totalizando uma extensão de aproximadamente 2.600 metros. Segundo o secretário de Planejamento de João Pessoa, Zennedy Bezerra, a Rua Luzinete Formiga de Lucena, para a qual o trânsito da Avenida Panorâmica foi desviado desde novembro de 2014, será pavimentada de imediato.

Na terça-feira (10), o projeto foi entregue ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), à Caixa Econômica Federal e à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) para ser submetido a avaliação.


Além das iniciativas para amenizar o avanço e a força do mar, o projeto prevê intervenções que tem como objetivo sanar os escoamentos que partem das ruas que estão acima da falésia. Essas vias passarão por obras de drenagem ou de redimensionamento da drenagem já existente, com porte suficiente para atender o aumento dos escoamentos superficiais, decorrente da expansão urbana.
 
No que se refere à pavimentação, serão beneficiadas as ruas Luzinete Formiga de Lucena, que também será duplicada, e Ricardo Albuquerque. O trânsito no local continuará funcionando como atualmente, com a interdição da Avenida João Cirilo (Panorâmica) no trecho que vai do girador da ladeira do Cabo Branco ao girador da Estação Ciência. A intenção da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) é estimular o uso da área para atividades esportivas e de lazer.

Segundo o secretário de Planejamento de João Pessoa, Zennedy Bezerra, o projeto de pavimentação, drenagem e contenção da erosão da falésia prevê um replanejamento viário para a área, a reestruturação da drenagem, a proteção contra agressões marítimas e o planejamento urbanístico nas imediações da falésia.

Ainda de acordo com Zennedy Bezerra, a Prefeitura pretende trabalhar na recomposição de barreiras entre os corais para evitar que as correntes marinhas, principalmente em período de ressaca, acelerem a degradação da falésia.


domingo, 1 de março de 2015

Sedurb notifica empresas de publicidade em João Pessoa

26/02/2015 11h25 - Atualizado em 26/02/2015 11h25 

Empresas devem apresentar autorizações e comprovantes de pagamento.
Análise da Sedurb deve durar cerca de vinte dias.




 
Do G1 PB



Painéis luminosos de João Pessoa não estão de acordo com o Código de Posturas da cidade (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Painéis luminosos de João Pessoa não estão de acordo com o Código de Posturas da cidade
(Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Foram notificadas, até esta quarta-feira (25), 22 empresas de publicidade que atuam em João Pessoa com instalação de outdoors e painéis luminosos. O objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) é que os empresários compareçam à secretaria no prazo de até 48 horas para apresentarem as autorizações de publicidade e os comprovantes de pagamento das taxas.

“Todas elas devem trazer os documentos de autorização até a próxima sexta-feira [27]. A partir daí, vamos analisar todos os casos separadamente para saber se é possível a permanência dos outdoors e dos painéis de LED nos locais afixados”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Hildevânio Macedo.
 
Ainda segundo o secretário, esse processo de análise deve durar cerca de vinte dias. Durante esse período, terá início o processo de retirada dos outdoors e painéis luminosos. “Caso as propagandas estejam irregulares, vamos novamente notificar essas empresas. Dessa vez, para a retirada dos outdoors e painéis. Se elas não obedecerem, será a Sedurb quem irá retirá-los”, explicou.

No dia 9 de fevereiro deste ano, houve uma reunião entre representantes da PMJP e das empresas de publicidade, com o objetivo de esclarecer as normas do Código de Posturas do Município sobre o assunto. “Todos os responsáveis estão cientes da situação. Tivemos uma reunião com as empresas e explicamos que elas precisam dar entrada no pedido para se regularizarem”, disse Macedo.

Ao G1, Hildevânio já havia adiantado que quase todos os painéis luminosos instalados em João Pessoa estão em desacordo com o Código de Posturas do município, que proíbe que qualquer tipo de anúncio seja afixado em áreas edificadas. A lei ainda proíbe que sejam instaladas publicidades com dispositivo luminoso em período noturno que prejudiquem de qualquer maneira a vizinhança.

Além disso, alguns outdoors têm dimensões maiores do que a permitida pelo código, que é de 3,50m x 9,50m com moldura, sendo sua maior dimensão no sentido horizontal, e altura máxima de 6m acima do nível do solo.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano possui um número de telefone de contato caso a população queira denunciar algum tipo de poluição visual. O número é o (83) 3218-9151 e funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Fonte


Aves silvestres são resgatadas pela PM em feira de João Pessoa

01/03/2015 10h30 - Atualizado em 01/03/2015 10h30 

Operação da Polícia Militar aconteceu na Feira de Oitizeiro.
Golado, galo de campina, azulão e papa capim foram algumas das aves.
 
Do G1 PB


Aves eram acondicionadas em gaiolas muito pequenas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves eram acondicionadas em gaiolas muito pequenas (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Cerca de 140 aves silvestres foram apreendidas na manhã deste domingo (1º) na Feira de Oitizeiro, em João Pessoa. A operação da Polícia Ambiental teve apoio da Força Tática do 1º Batalhão de Polícia Militar.
 
Segundo o tenente Aragão Wellington, da Polícia Ambiental, entre os animais, havia exemplares das espécies golado, galo de campina, azulão e papa capim, entre outros. As aves eram acondicionadas em gaiolas “minúsculas” ou várias em uma gaiola só, ainda de acordo com o policial.

Ninguém foi multado ou preso, uma vez que, quando os policiais chegaram, todos abandonaram as gaiolas e ninguém assumiu a propriedade dos animais.

Os animais resgatados neste domingo vão ser encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama na Paraíba, onde vão ser avaliados. Só depois, dependendo do estado de saúde delas, as aves serão soltas na Natureza.


Cerca de 140 aves foram resgatadas (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Cerca de 140 aves foram resgatadas (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Incêndio atinge depósito de materiais recicláveis em João Pessoa

01/03/2015 15h41 - Atualizado em 01/03/2015 15h41

Material queimado gerou uma nuvem de fumaça e preocupou moradores.
Bombeiros foram acionados e controlaram o fogo; perícia será realizada.
 

Do G1 PB


Queima dos materiais recicláveis resultou em uma nuvem de fumaça densa que assustou moradores (Foto: Eduardo Gama/ Arquivo pessoal )
Queima dos materiais recicláveis resultou em uma nuvem de fumaça que
assustou moradores (Foto: Eduardo Gama/ Arquivo pessoal )

Um incêndio atingiu um depósito de materiais recicláveis no final da manhã deste domingo (1º) no Monsenhor Magno, Zona Sul de João Pessoa e assustou moradores próximos do local. O terreno era usado para guardar materiais como papelão, plástico, alumínio e ferro. A queima do material resultou em uma densa nuvem de fumaça, que assustou moradores e quem passava pelo local.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e uma equipe da brigada de incêndio foi enviada até o terreno e controlou as chamas rapidamente. Segundo os homens do Corpo de Bombeiros, uma perícia será realizada no local para descobrir o que causou o incêndio. Nenhuma pessoa ficou ferida no incidente e também não há relatos de intoxicação por conta da fumaça.