22/06/2016 17h23
- Atualizado em
22/06/2016 17h30
Área de situação de emergência é da praça de Iemanjá até o Seixas.
Decreto foi publicado nesta quarta-feira (22).
Erosão na falésia do Cabo Branco (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco) |
A Prefeitura de João Pessoa decretou nesta quarta-feira (22) o estado
de emergência na área compreendida pela Falésia do Cabo Branco da Praça
de Iemanjá até a Praia do Seixas. O decreto foi publicado numa edição
especial do semanário da prefeitura e assinado pelo prefeito da cidade,
Luciano Cartaxo (PSD). Veja aqui o decreto completo.
Há alguns dias as pistas que dão acesso ao farol de Cabo Branco, na
capital, foram interditadas para pedestres e ciclistas por causa da
erosão na barreira de Cabo Branco. Segundo a Defesa Civil a área, que já
era fechada para carros e motos, foi completamente bloqueada por
motivos de segurança. No entanto, na terça-feira (21) uma das faixas da
pista foi desinterditada.
De acordo com o decreto, foram considerados os impactos da corrente marinha, ocorridas no município de João Pessoa
nos últimos sete dias, e neste instante caracterizados como Erosão
Costeira Marinha, segundo o Código Brasileiro de Desastres (Cobrade).
Conforme o decreto, em decorrência dos danos e prejuízos causados
direta e indiretamente pelo desastre, a reabilitação de cenários e
reconstrução da falésia, estão cima da capacidade suportável pelo
município.
Reunião sobre a erosão
Na manhã desta quarta-feira foi realizada uma reunião pelo promotor do Meio Ambiente de João Pessoa, José Farias, com a participação da secretária de Planejamento de João Pessoa, Daniella Bandeira, e do superintendente de Administração do Meio Ambiente (Sudema), João Vicente.
Na manhã desta quarta-feira foi realizada uma reunião pelo promotor do Meio Ambiente de João Pessoa, José Farias, com a participação da secretária de Planejamento de João Pessoa, Daniella Bandeira, e do superintendente de Administração do Meio Ambiente (Sudema), João Vicente.
Após a reunião, o promotor conseguiu que a Sudema apresente com
brevidade um termo de referência para que a prefeitura de João Pessoa
realize os estudos complementares para conseguir o licenciamento
ambiental. A decisão foi comemorada por Daniella Bandeira, que alegava
demora do órgão estadual para dar respostas. Além disso, ficou acordado
que vai haver participação de representantes da Universidade Federal da
Paraíba na discussão. Uma nova reunião de trabalho vai ocorrer na
próxima semana.
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