terça-feira, 18 de novembro de 2014

Parte de falésia na praia de Jacumã desmorona no Litoral Sul da Paraíba

17/11/2014 13h16 - Atualizado em 17/11/2014 13h16 

Rochas se desprenderam no domingo (16), na cidade do Conde.
Prefeitura diz que solução depende de ajuda de governos estadual e federal. 

Do G1 PB



Trecho da barreira desmoronou na praia de Jacumã, no Conde, Litoral Sul da Paraíba  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Trecho da barreira desmoronou na praia de Jacumã, no Conde,
Litoral Sul da Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Parte de uma falésia na Praia de Jacumã, no município do Conde, Litoral Sul da Paraíba, desmoronou no domingo (16). Segundo banhistas que passavam pelo local, pedaços da barreira se desprenderam e caíram na areia da praia, mas ninguém ficou ferido. Algumas falésias de praias do Conde estão sofrendo com a erosão. Além de Jacumã, a Prefeitura do Conde tem registrado desmoronamentos nas Praias de Carapibus e Tabatinga.
 
O secretário do Meio Ambiente e Turismo da cidade, Alexandre Cunha, explica que o problema com a erosão se dá tanto por problemas com a infraestrutura das áreas próximas a barreiras quanto pela ação do mar. Segundo ele, a solução para a questão da degradação não pode ser apenas de responsabilidade do município, mas de um trabalho conjunto com os governos estadual e federal, e até com a UFPB.
 
“Conhecemos o problema, mas não temos profissionais capacitados para fazer um projeto voltado para área e começar a executá-lo. Sabemos que a falta de drenagem e saneamento nas proximidades encharcam o solo e facilitam o desprendimento de rochas. Tem também a ação do mar, que aí precisaríamos da construção de barreiras para evitar o avanço. É um problema complexo que precisa de uma ação conjunta”, comentou.
 
O problema no local é semelhante ao detectado na barreira do Cabo Branco, em João Pessoa. No dia 4 de novembro a prefeitura de João Pessoa interditou parte do trânsito em cima da barreira para evitar a degradação. O projeto da prefeitura da capital paraibana é desenvolver barreiras dentro do mar para diminuir o impacto do avanço sobre a área conhecida como Ponta do Seixas, considerado o ponto mais oriental das Américas.
 
Fonte
 
 

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