17/11/2014 17h11
- Atualizado em
17/11/2014 17h11
Suspensão na transmissão aconteceu na tarde do sábado (15).
Essa foi a 6ª ocorrência registrada desde o início da colheita, em agosto.
As queimadas em canaviais deixaram mais de 15 mil pessoas sem energia
por cerca de meia hora na tarde do sábado (15) em três localidades do
Litoral Sul da Paraíba, segundo informou a assessoria da Energisa. O
fogo danificou a linha de transmissão da subestação Goianinha/Caaporã e
suspendeu o abastecimento em Caaporã, Acaú, Pitimbu e zona rural.
De acordo com a Energisa, essa foi a 6ª ocorrência registrada desde o início da colheita, em agosto. A concessionária de energia informou que, com a colheita em curso, o número de casos de danos na rede elétrica causados pelas chamas aumenta. A média de desligamentos nos últimos quatro anos chega a 20 vezes anuais. O número é considerado alto pelo gerente do Departamento de Manutenção da Transmissão da Energisa, Tércius Cassius Melo de Morais.
O maior problema, conforme explica a Energisa, é o descumprimento do
decreto que proíbe o uso de fogo em áreas próximas à rede elétrica, numa
faixa de segurança de 15 metros do sistema. “Para as linhas de
transmissão, a faixa de segurança é de, no mínimo, 6 metros que, somados
aos 15 metros do Decreto Estadual, totalizam 21 metros para ambos os
lados do eixo da linha de transmissão. Quando esses limites não são
respeitados, o calor afeta a composição do ar, provocando curtos
circuitos entre os condutores e até mesmo entre os condutores e os
postes”, explica Tércius.
Além do desconforto causado pela falta de energia em residências, escolas, lojas comerciais, hospitais e bancos, a falta de luz também afeta a linha de produção das indústrias de grande porte e podem causar queima de equipamentos. As linhas de transmissão e distribuição também são afetadas com a redução da vida útil dos componentes.
A Energisa mapeou toda plantação de cana de açúcar sob as linhas de transmissão que impõe risco de interrupção no fornecimento de energia elétrica e calcula que 450 mil pessoas estão sujeitas à suspensão no abastecimento por causa das queimadas nos canaviais.
De acordo com a Energisa, essa foi a 6ª ocorrência registrada desde o início da colheita, em agosto. A concessionária de energia informou que, com a colheita em curso, o número de casos de danos na rede elétrica causados pelas chamas aumenta. A média de desligamentos nos últimos quatro anos chega a 20 vezes anuais. O número é considerado alto pelo gerente do Departamento de Manutenção da Transmissão da Energisa, Tércius Cassius Melo de Morais.
Além do desconforto causado pela falta de energia em residências, escolas, lojas comerciais, hospitais e bancos, a falta de luz também afeta a linha de produção das indústrias de grande porte e podem causar queima de equipamentos. As linhas de transmissão e distribuição também são afetadas com a redução da vida útil dos componentes.
A Energisa mapeou toda plantação de cana de açúcar sob as linhas de transmissão que impõe risco de interrupção no fornecimento de energia elétrica e calcula que 450 mil pessoas estão sujeitas à suspensão no abastecimento por causa das queimadas nos canaviais.
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