quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Quatro praias estão impróprias para banho durante o feriado na Paraíba

31/12/2014 12h24 - Atualizado em 31/12/2014 12h29

Jacaré, em Cabedelo, Bessa em João Pessoa devem ser evitadas.
Maceió e Acaú em Pitimbu também não deve ser destino para os banhistas.

Banhistas se divertiram na praia do Cabo Branco durante o feriado do Dia da República  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Trechos de quatro praias do litoral paraibano devem ser evitados durante o feriado
de fim de ano. Outras 52 estão livres para o banho (Foto: Walter Paparazzo/G1)


Quatro praias do litoral paraibano estão impróprias para o banho durante o feriado, segundo o relatório semanal de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Outras 52 tem qualidade da água considerada como excelente, muito boa ou satisfatória.
 
Ainda de acordo com a Sudema, devem ser evitados trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo; do Bessa, em João Pessoa, Maceió e  Acaú, em Pitimbu  devem ser evitados.
 
Na capital, os trechos ficam 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Maceió, no Bessa. Em Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba, na praia do Jacaré. Já em Pitimbu, devem ser evitadas a praia de Acaú/Pontinha e a área  de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.



domingo, 28 de dezembro de 2014

Uso intenso de termelétricas provocará aumento nas contas de luz em janeiro

27 de dezembro de 2014 às 10:04

“Acréscimos variam de acordo com a cor da bandeira. Aumento, já em janeiro, vai ser de R$ 3 a casa 100 kwh consumidos”.


Conforme a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.
Conforme a Aneel, por meio do sistema o
consumidor poderá identificar a bandeira
do mês e reagir à sinalização com
o uso inteligente da energia elétrica,
sem desperdício.
Por causa do uso intenso de energia de termelétricas, a bandeira tarifária que será aplicada em janeiro será vermelha para os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional. Isso significa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, exceto para os estados do Amazonas, do Amapá e de Roraima. As bandeiras de janeiro foram divulgadas ontem (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 
O sistema de bandeiras tarifárias começa a valer em 1º de janeiro e representará uma cobrança extra na conta de luz pelo uso de energia de termelétricas pelas distribuidoras. No primeiro mês, a cobrança será feita proporcionalmente ao dia do fechamento da fatura de cada cliente. Para as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, será cobrada a bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de janeiro. Os demais 20 dias referentes a dezembro virão com o valor normal.

As bandeiras funcionarão como semáforos de trânsito, com as cores verde, amarelo e vermelho para indicar as condições de geração de energia no país. Por exemplo, se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão mais baixos. Por isso, será necessário usar mais energia gerada por termelétricas, que têm preços mais altos.

Conta de luz com bandeira verde significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos. Portanto, a tarifa de energia não terá acréscimo. Com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Nesse caso, a tarifa de energia terá acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A bandeira vermelha indica que o custo de geração naquele mês está mais alto, com maior acionamento de termelétricas, havendo necessidade de adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.

Segundo a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.

Da redação, com Agência Brasil 



sábado, 27 de dezembro de 2014

Quatro trechos de praia devem ser evitados pelos banhistas na Paraíba


27/12/2014 09h07 - Atualizado em 27/12/2014 09h07
 
Trechos estão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Confira os dados do relatório de balneabilidade da Sudema.
 
Do G1 PB


Para ir à ilha de Areia Vermelha, o turista pode pegar um barco na Praia do Poço, em Cabedelo (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Banhistas devem ficar atentos aos trechos
com boas condições (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quatro trechos de três praias do litoral da Paraíba estão impróprios para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na sexta-feira (26). Segundo o relatório semanal de balneabilidade, trechos das praias do Jacaré, em Cabedelo;  Arraial, em João Pessoa,  e de  Maceió e Acaú/Pontinha  em Pitimbu devem ser evitadas pelos banhistas.
 
No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área que fica na margem direita do Rio Paraíba. Em João Pessoa, o trecho a ser evitado fica entre a Praia do Sol e a de Jacarapé. Em Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.
 
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano, a análise é realizada mensalmente.



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Professor indonésio reafirma risco de tsunami no litoral da PB

Janildo Silva
Professor indonésio reafirma risco de tsunami no litoral da PBDesde 2007 os paraibanos são avisados para a necessidade de monitorar as marés, ocasião em que foi feito um alerta pelo saudoso professor do Departamento de Geociência da UFPB, Paulo Rosa, para o risco de um megatsunami atingir o Atlântico. Dessa vez quem confirmou o risco foi o presidente do Departamento de Física da Universidade Syiah Kuala, de Banda Aceh, Indonésia, Nazli Ismail.

Falecido em junho de 2012, Rosa defendia que o litoral da Paraíba não era tão seguro quanto se pensava, já que uma erupção no distante vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha de La Palma, nas Canárias,  poderia tecnicamente provocar um desmoronamento de grandes proporções, resultado em ondas que poderiam "viajar" em uma velocidade de até mil quilômetros por hora (em um ângulo de 360º), atingindo o litoral nordestino, apenas 8 horas após o início da catástrofe. "Não estamos deitados em berço esplêndido", disse rosa em sua última entrevista ao ClickPB, em agosto de 2011.
 
Em entrevista a Rede de notícias portuguesa, RTP, Nazli foi questionado sobre a probabilidade deste megatsunami ocorrer nas próximas décadas, o geofísico acrescentou que "naturalmente" "os desastres pequenos acontecem frequentemente e os grandes acontecem raramente", mas, ainda assim, concordou que é "tecnicamente possível".
 
Ainda em 2011, quando concedeu entrevista a nossa equipe, Rosa lamentava a falta de interesse das autoridades com o assunto. "Desde 2007 estamos tentando um convênio entre UFPB, Ministério da Ciência e Tecnologia, Marinha do Brasil e Governo do Estado, mas até hoje nada aconteceu", desabafava.
 
Rosa alertou à época que é necessário que seja criado um plano de evacuação das cidades do litoral paraibano para que, no caso de um tsunami, vidas humanas não sejam perdidas. "Imaginemos que esta onda tivesse apenas um metro e a mesma ocorresse em uma maré 2.8, teríamos uma onda de quase 4 metros de altura e a maior parte do litoral paraibano não está mais de 3 metros acima do nível do mar".
 
Segundo pesquisas do Reino Unido, divulgadas no início da década, as ondas geradas por este desastre podem passar dos 30 metros, mas sobre estes números Paulo Rosa desconversava. "Não posso afirmar nada disso sem dispor do equipamento adequado para que possamos fazer as projeções necessárias. Já houve um caso de ondas de mais de 30 metros atingindo o Canadá, justamente por um deslocamento de terra, mas é impossível fazer esta previsão sobre o Brasil, se não temos a estrutura mínima para os estudos", alertou o professor.
 
Apesar do alerta, Rosa destacou na época que não existia motivo para pânico. "Apesar de não se saber quando ocorrerá esta catástrofe, o ideal é fazer o monitoramento do oceano e preparar a população para o caso de um tsunami, com informação e um plano de evacuação. Toda uma população tentando deixar o litoral por uma única BR é algo impraticável".


 

Estado, ANA e Ministério da Integração planejam revitalização do Rio Paraíba

Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 22/12/2014 às 22h58, atualizado em 22/12/2014 às 23h02 | Por Redação

Além dos órgãos federais e estaduais, o projeto de revitalização deve envolver as prefeituras dos municípios situados ao longo do rio


      Jornal Correio da Paraíba/Nalva Figueiredo

Rio Paraíba
Rio Paraíba
O Governo Estadual, a Agência Nacional das Águas (ANA) e o Ministério da Integração Nacional estão planejando a revitalização do Rio Paraíba. A recuperação de nascentes, o reflorestamento de matas ciliares, a revitalização de áreas degradadas e o tratamento do esgotamento sanitário ao longo da bacia hidrográfica foram discutidos na manhã desta segunda-feira (22), durante uma reunião em Campina Grande.
O encontro entre o presidente da Agência Executiva da Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Vicente Machado Sobrinho, e o coordenador do Departamento de Projetos Estratégicos do Ministério da Integração, José Luiz de Sousa, colocou a regeneração do rio Paraíba como ação prioritária para 2015.
 
“Estamos nos preparando para receber as águas do Rio São Francisco, que em parte vão ser aproveitadas ao longo da bacia hidrográfica do Rio Paraíba. Então vamos priorizar a atualização do plano de bacia da região, que vai nos dar o diagnóstico exato do que precisa ser feito. E nesse aspecto vamos contar com o apoio da ANA, que tem experiência nessa área e já se colocou à disposição para nos auxiliar”, informou João Vicente.

Além dos órgãos federais e estaduais, o projeto de revitalização deve envolver as prefeituras dos municípios situados ao longo do rio. “É um trabalho árduo que tem de ser feito por muitas mãos, uma vez que a bacia vem sofrendo ao longo de anos com a degradação ambiental. Vamos equilibrar os ecossistemas para garantir a segurança hídrica dos paraibanos com água constante, contínua e de boa qualidade”, destacou José Luiz.

O Rio Paraíba nasce na Serra do Jabitacá, no Município de Monteiro, e tem aproximadamente 300 quilômetros de extensão. Sua bacia hidrográfica abrange uma área superior a 20 mil quilômetros quadrados.


 

MPPB elabora campanha para combater a poluição sonora

22 de dezembro de 2014 às 12:51

Decibelimetro
Decibelímetro.
Mais de 24 mil atendimentos de perturbação do sossego foram registrados no serviço “190”, entre janeiro e novembro deste ano, na Paraíba, sendo que 81,2% das ocorrências são provenientes de quatro municípios da Grande João Pessoa: João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo. Apenas a Capital paraibana é responsável por 13.175 registros desse tipo (o equivalente a 54,8% do total). Em média, isso equivale a 72 registros por dia ou três reclamações de barulho excessivo por hora.

O problema levou o Ministério Público da Paraíba (MPPB), através do Centro de Apoio Operacional (Caop) às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, a elaborar, junto com as polícias civil e militar do estado, uma campanha de combate à poluição sonora intitulada “Som legal – cidade sossegada”. A campanha foi discutida na última quarta-feira (17), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa, pela coordenadora do Caop do Meio Ambiente, promotora Andrea Bezerra Pequeno, pelo promotor Raniere Dantas, pelo major da PM, Luiz Tibério Leite, pela delegada Cassandra Duarte e pelo juiz Antonio Eimar de Lima.

De acordo com a promotora de Justiça Andrea Bezerra Pequeno, que coordena o Caop do Meio Ambiente, vários são os entraves que dificultam, atualmente, o combate à poluição sonora no estado da Paraíba, como a falta de um protocolo padrão de atendimento das ocorrências por parte das forças policiais; a falta de educação da população em relação ao assunto e a ausência de um órgão estadual ou municipal de fiscalização atuante e ativo em praticamente todas as cidades da Paraíba, com técnicos capacitados para o uso de decibelímetros. “Hoje, a Sudema só se encontra instalada nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos. Mesmo assim, nesse último caso, com precárias condições de funcionamento, principalmente, por falta de efetivo humano”, explicou.

Na maioria dos casos, a poluição sonora é provocada pelo uso irregular de carros de som, paredões, estabelecimentos comerciais e até mesmo templos religiosos, principalmente nas pequenas cidades, onde há o costume de uso de caixas difusoras de som em postes.

A campanha
Para enfrentar e coibir a poluição sonora, a campanha “Som legal – cidade sossegada” foi idealizada de modo a atender a dois grandes objetivos: promover cursos de capacitação de forma integrada e pautados na legalidade para que as polícias cumpram seu dever de fiscalização e combate às infrações de perturbação ao sossego alheio ou poluição sonora, com intuito de preservar a ordem pública e promover um atendimento padronizado em relação a esse problema pelas forças policiais. A campanha deve ser iniciada em janeiro, com a realização do primeiro curso de capacitação para policiais.

Para isso, a Polícia Militar deverá designar guarnições para participarem da operação do projeto-piloto, inclusive com uso de decibelímetro e capacitar, por meio de Centros de Ensino e da Acadepol, os policiais militares de todo o Estado no atendimento padronizado, conscientizando-os da seriedade dessas infrações, que costumeiramente estão associadas à prática de outros crimes mais graves, como: alcoolemia ao volante; lesões corporais; uso ou tráfico de entorpecentes; menores de 18 anos de idade consumindo bebidas alcoólicas; homicídios e exploração sexual infantil. “O Ciop deverá encaminhar, mensalmente, ao Caop do Meio Ambiente relatório estatístico de todas as denúncias verificadas, para fins de acompanhamento, fiscalização e mapeamento das áreas com maior incidência desde tipo de delito e, consequentemente, uma atuação ministerial mais enfática e precisa”, explicou a promotora de Justiça.

Já a Polícia Civil deve designar equipe policial para compor a Delegacia do Meio Ambiente que deverá agir de forma proativa em investigações especializadas e, sempre que possível, agir de forma integrada com a PM.

Para isso, a Acadepol e o Centro de Ensino deverão capacitar os policiais civis do Estado quanto ao atendimento padronizado e célere, para a rápida e efetiva resolução das ocorrências trazidas pela Polícia Militar, referentes à perturbação de sossego alheio e poluição sonora, evitando a ausência demorada das guarnições e viaturas nas áreas destinadas ao patrulhamento.

Outra medida que deverá ser adotada pela Polícia Civil é a remessa célere do procedimento elaborado ao Judiciário, comunicando o fato ao Caop do Meio Ambiente para fins de acompanhamento e fiscalização do trâmite processual. “A ideia é fomentar e recomendar entre as autoridades policiais entendimento quanto ao enquadramento do artigo 42 da Lei das Contravenções Penais, como a coletividade sendo a vitima (delito de ação penal pública incondicionada), não necessitando da indicação de uma vítima determinada para constatação do delito”, acrescentou a representante do MPPB.

Andréa Bezerra informou que o Ministério Público estadual também deverá atuar de forma padronizada nos procedimentos policiais relacionados à poluição sonora e à perturbação do sossego alheio, inclusive, com a estipulação de cláusulas especiais nas transações penais e termos de ajustamento de conduta sobre cursos de educação ambiental a ser ministrado pelo Batalhão Ambiental; a destinação de multas aplicadas no Juizado Especial Criminal, sobre a aquisição de decibelímetros e outros equipamentos destinados ao combate à poluição sonora, por exemplo.

O MPPB vai participar dos cursos de capacitação da Acadepol e do Centro de Ensino da PM, ministrando palestras voltadas à educação ambiental e ao enfrentamento da poluição sonora, além de analisar os dados remetidos pelo Ciop e pela polícia civil, encaminhado aos promotores de Justiça que atuam nos municípios onde forem feitos os registros de poluição sonora. “Também vamos trabalhar junto a templos religiosos, por meio de termos de ajustamento de conduta, fazendo com estes se enquadrem aos limites sonoros permitidos, através de licenciamento ambiental”, disse a promotora de Justiça.

Assessoria

Fonte


domingo, 21 de dezembro de 2014

Poluição sonora tira o sono de moradores em bairros da capital


 
 
Mangabeira é o campeão de reclamações com 380 denúncias. Em seguida vem o bairro do Bessa, com 250 denúncias. O terceiro é o Valentina com 165 registros. 
 

Francisco França
 
Francisco França
Carros de som estão entre os principais causadores de poluição sonora
Para muitas pessoas, após as 22h é hora de começar a se preparar para descansar. Porém, para moradores de bairros como Mangabeira, Bessa e Valentina, a realidade é diferente, isso porque é a partir dessa hora que o barulho começa em igrejas, bares e carros que estacionam e ligam o som alto para dar início a festas que impedem a noite de sono dos moradores. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) de João Pessoa, esses três bairros lideram a lista no que diz respeito à poluição sonora, que só nesse ano gerou 2.128 denúncias junto ao órgão.

Somente o bairro de Mangabeira, que ficou em primeiro lugar no número de reclamações, apresentou 380 denúncias junto à Semam. Em segundo lugar vem o bairro do Bessa, com 250 denúncias. Logo em seguida, vem o bairro do Valentina de Figueiredo, com 165 denúncias. Além destes bairros, o chefe de fiscalização da Semam, Waldir Diniz, ainda elencou outros bairros em que casos de registro de poluição sonora são recorrentes, como Tambaú, Manaíra, Cabo Branco e Funcionários.

“Inicialmente o número de denúncias é alto porque a gente observa o aumento no número de igrejas e academias, principalmente, que vem crescendo vertiginosamente. Isso sem falar nos bares. Com relação ao bairro de Mangabeira, lá é o bairro mais populoso de João Pessoa, o que eu acredito que seja o motivo pelo qual as ocorrências são mais provenientes de lá”, comentou.

De acordo com Waldir, em áreas residenciais, até as 19h, o volume máximo permitido é de 55 decibéis. Das 19h às 22h, esse volume diminui para 50 decibéis. Já após as 22h, o volume máximo permitido é de 45 decibéis. Quando moradores reclamam do alto volume de carros ou estabelecimentos, o órgão vai no local e realiza a medição do volume, só depois disso começa a agir.

“Ao chegar ao local, os fiscais da Semam primeiro medem a altura do som. Se estiver extrapolando, nós orientamos. Se não estiver, ainda assim a gente aborda os proprietários dos locais e orienta que ele não aumente o volume além daquele que está ali, para que as pessoas identifiquem a necessidade de não infringirem a legislação ambiental”, completou.

Segundo o chefe da divisão de fiscalização da Semam, muita gente desconhece a legislação ambiental, que delimita a altura de som máxima até certo horário, o que ocasiona grande parte dos transtornos, por isso, segundo ele, o objetivo primeiro do órgão é orientar e educar ao invés de, como primeira medida, multar. “A maioria dos empreendimentos que são abertos são de
pessoas que desconhecem a legislação ambiental. Além disso, muitos deles também não são licenciados. Apesar de, muitas vezes, chegarmos aos locais durante um período em que há a intervenção da lei, a gente prioriza a orientação, e é assim que temos tentado trabalhar. Primeiramente, orientando”, explicou.

Além da Semam, outro órgão responsável por realizar as fiscalizações de casos de poluição ambiental é o Batalhão de Polícia Ambiental. Segundo o soldado Bruno Silva, do setor de estatística do Batalhão, do começo do ano até o mês de agosto foram autuados 101 estabelecimentos devido a casos de poluição sonora em toda a Região Metropolitana. “Os casos Segundo o chefe da divisão de fiscalização da Semam, muita gente desconhece a Além da Semam, outro órgão responsável por realizar as fiscalizações de casos de mais frequentes provêm de Mangabeira e do Cristo. São os bairros em que mais registramos as ocorrências”, afirmou.

Pessoa já se acostumaram com o barulho

Noites sem sono se tornaram frequentes na vida da dona de casa Marinalda da Costa, de 35 anos, após a abertura de uma igreja evangélica ao lado da sua casa, no bairro de Mangabeira. Segundo ela, que hoje relata que o barulho se tornou algo normal, o problema era ainda maior quando suas filhas eram bebês. Hoje elas têm quatro anos e já se acostumaram à barulheira que,  segundo ela, vira a noite pelo menos uma vez por mês.

“Minhas filhas perdiam noites de sono, e eu também, né? Até as 21h, 22h tudo bem, mas após isso é complicado. Eles às vezes ensaiam até tarde e também tem umas vigílias em que eles viram a noite pelo menos uma vez por mês tocando a noite toda”, relatou, dizendo que nunca pediu para que diminuíssem o som por já ter se acostumado com o problema.

Segundo a moradora, outro problema são pessoas que ligam o som do carro e começam festas altas horas da noite. Apesar de declarar que esses casos diminuíram muitos nos últimos tempos, ela afirma que isso chegava a ser pior do que a igreja ao lado da sua casa. “Eu acho que falta educação do povo que, muitas vezes, não tem noção de que isso importuna a gente”, disse.

André Soares, de 31 anos. Ao lado de sua casa também funcionava uma igreja evangélica que tinha sido adaptada dentro de uma residência. Quando o local funcionava e virava as noites, o jeito era ter que ficar sem dormir ou então utilizar protetores auriculares. “Eu cansei de ficar sem dormir ou então de tentar dormir de todo jeito com aqueles protetores de ouvido. Isso acontecia com frequência e não adiantava pedir para baixar”, lamentou.

Segundo o funcionário público, há cerca de seis meses ele não ouve mais barulhos provenientes da igreja. Ele ainda não sabe se o local parou de funcionar ou não, mas, de qualquer forma, afirma “agradecer a Deus” pela barulheira ter acabado. “Sei que é uma contradição agradecer a Deus pela igreja ter saído do lado de sua casa, mas a realidade é essa, porque eu não aguentava mais esse barulho”, declarou.

Apesar da igreja ter parado com o barulho constante, André afirmou que ainda há casos de poluição sonora frequentes no local. “Mangabeira é, com certeza, o bairro em que há mais poluição. Eu digo isso a você porque se não é de um lado, é de outro. São carros, academias, igrejas, tudo importuna aqui”, comentou o funcionário público.Apesar da igreja ter parado com o barulho constante, André afirmou que ainda há casos de

Apesar da igreja ter parado com o barulho constante, André afirmou que ainda há casos de poluição sonora frequentes no local. “Mangabeira é, com certeza, o bairro em que há mais poluição. Eu digo isso a você porque se não é de um lado, é de outro. São carros, academias, igrejas, tudo importuna aqui”, comentou o funcionário público.

Multa pode chegar a R$ 5 mil
De acordo com o chefe da divisão de fiscalização da Semam, Waldir Diniz Junior, inicialmente a orientação dos fiscais do órgão é de educar, porém, em casos de recorrência, algumas punições são estabelecidas para quem descumprir as normas presentes na legislação ambiental, dentre elas multa que pode ir de R$ 1.201 a R$ 5 mil. “Muita gente diz que desconhece, que não sabia da lei e tudo mais, então a gente preza por orientar, mas, em caso de reincidência, começamos as autuações. A multa por poluição sonora varia por decibéis, podendo variar de R$ 1.201, em casos que passem até 10 decibéis do limite, a R$ 5 mil, em casos que ultrapassem 40 decibéis do limite estabelecido”, informou. Ainda de acordo com Waldir, em casos de igrejas e bares ­que, muitas vezes, não são licenciados ­ inicialmente se faz a notificação, depois a interdição da música eletrônica ou mecânica. “Posteriormente, se continuar com o não licenciamento então começamos a multar. Nesses casos, a multa varia de R$ 8 mil a R$ 40 mil”, completou.


Trechos de praias de três cidade da Paraíba estão impróprios para banho


20/12/2014 07h00 - Atualizado em 20/12/2014 08h44 

Banhistas devem ficar atentos aos locais onde o banho não é recomendado.
João Pessoa, Cabedelo e Pitimbú têm praias com problemas. 

Do G1 PB

Para ir à ilha de Areia Vermelha, o turista pode pegar um barco na Praia do Poço, em Cabedelo (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Banhistas devem ficar atentos aos trechos
com boas condições (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quatro trechos de três praias do litoral da Paraíba estão impróprios para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na sexta-feira (19). Segundo o relatório semanal de balneabilidade, trechos das praias do Jacaré, em Cabedelo;  Arraial, em João Pessoa,  e de  Maceió e Acaú/Pontinha  em Pitimbu devem ser evitadas pelos banhistas.
 
No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área que fica na margem direita do Rio Paraíba. Em João Pessoa, o trecho a ser evitado fica entre a praia do Sol e a de Jacarapé. Em Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.
 
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano, a análise é realizada mensalmente.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Polícia Ambiental da PB resgata mais de 1300 animais silvestres em 2014

 
 
Dos 1.360 resgates, 879 foram de aves. Caça e comércio de aves ilegais e desmatamento são os crimes contra o meio ambiente mais comuns na PB. 
Divulgação/BPAMB
  Divulgação/BPAMB
Aves representam quase 65% dos animais resgatados pela Polícia Ambiental.
Cerca de 1.300 animais silvestres foram resgatados pelo Batalhão de Policiamento Ambiental da Paraíba até novembro deste ano. As aves continuam no topo da lista de animais resgatados: de acordo com o balanço, do total de 1.360 resgates, 879 foram de aves, o que corresponde a 64,6%.
Em seguida, aparecem os mamíferos, com 242 recapturas, o equivalente a 17,7%; e os répteis, com 239, o que corresponde a 17,5%. O mês que concentrou o maior número de registro de apreensões de aves silvestres foi janeiro, com 442.

Devido a isso, a caça e o comércio ilegais de animais silvestres, além do desmatamento, figuram como os crimes mais cometidos contra o meio ambiente no Estado.

"O nosso estado tem grandes áreas em que ocorrem todos esses tipos de crime", explicou o chefe do setor de Planejamento Estratégico do Batalhão, tenente Wellington Aragão. "Mas podemos dizer que a caça ilegal ocorre muito no interior – até por uma questão cultural –, enquanto o comércio ilegal de aves silvestres, notadamente, se concentra nas feiras livres da Região Metropolitana de João Pessoa", informou.

Outras ações
O balanço mostra ainda que as ocorrências por poluição sonora somaram 42 autuações, contra 41 por falta de licença ambiental. Em seguida, aparecem os crimes praticados contra a fauna, com 31 ocorrências, e extração de minério, com 13 ocorrências. Ocorrências de desmatamento totalizaram 12. 
 
 
 

Projeto Tartarugas Urbanas ganha box no Centro Turístico Tambaú

 
 
Inauguração ocorre às 10h desta sexta-feira. Criada há 12 anos, entidade luta pela preservação e proteção das tartarugas marinhas.
 
Da Redação com Secom
Kleide Teixeira
  Kleide Teixeira
Guariju trabalha nas áreas de desova das tartarugas.
O projeto 'Tartarugas Urbanas', da ONG Guariju, ganhará um box para comercialização de itens alusivos à preservação de tartarugas marinhas no Centro Turístico de Tambaú nesta sexta-feira (19), às 10h. O projeto, que existe há 12 anos, tem por objetivo a proteção e a preservação das tartarugas da região.
 
De acordo com a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, a iniciativa tem como intenção possibilitar à entidade a geração de recursos para sua manutenção e continuidade em sua atuação ambiental. Com o box, a Guajiru pode divulgar seu trabalho e comercializar itens diversos (camisetas, chaveiros, bonecos e outros produtos) relacionados à proteção das tartarugas marinhas.
 
A bióloga e vice-presidente da ONG, Rita Mascarenhas, afirmou que a parceria vai ajudar nas verbas para o sustento da organização. "Pelo local circulam muitas pessoas, e poderemos divulgar nosso trabalho de preservação das tartarugas, além de vender itens que irão nos manter financeiramente como entidade", explicou.

A ONG é formada por pesquisadores, ambientalistas, estudantes e voluntários, e atua na manutenção das áreas onde ocorrem as desovas de quatro espécies de tartarugas. 
 
 

Na PB, mais de 1.500 caranguejos-uçá são resgatados pela Polícia Ambiental

19/12/2014 11h44 - Atualizado em 19/12/2014 11h44 

Bichos estavam dentro de sacos no porta-malas de um carro, diz polícia.
Resgate foi feito durante abordagem de rotina, na zona rural de Santa Rita. 

Do G1 PB

Mais de mil e quinhentos caranguejos-uçá foram resgatados pelo Batalhão de Polícia Ambiental na noite de quinta-feira (18) na zona rural de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Os animais estavam sendo transportados em sacos de estopa em um veículo. De acordo com a polícia, os caranguejos tinham sido capturados com a utilização de redinhas, prática proibida pela legislação ambiental.

O major Magno Fonseca explicou que o resgate dos animais ocorreu durante uma abordagem de rotina ao veículo. “Nossa guarnição realizava rondas no Distrito de Lerolândia quando abordou o veículo, encontrando os bichos na mala, dentro dos sacos, e constatamos também que eles tinham sido pegos em desacordo com o decreto que protege o meio ambiente”, disse.
 
Os caranguejos foram levados pelos policiais até um mangue em Cabedelo, também na Grande João Pessoa e libertados. O condutor do carro que levava os bichos foi notificado pela polícia.
 
Fonte
 
 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

População desconhece a 'Lei do Desperdício'

 
 
Legislação está em vigor desde 2008 e multa quem fizer mau uso da água em Campina Grande.
Leonardo Silva Leonardo Silva
Uso incorreto da água para realizar atividades domésticas pode trazer graves prejuízos para a comunidade

Lavar calçadas, interior de imóveis, fachadas e veículos utilizando mangueiras, além de ser uma atitude inaceitável em tempos de racionamento, ainda pode valer uma multa para quem for flagrado praticando esses atos. Em Campina Grande, está em vigor desde dezembro de 2008 uma lei que penaliza o desperdício de água por parte dos cidadãos. A regulação aponta para que quem for pego praticando tal medida seja obrigado a pagar uma multa no valor de meio salário-mínimo, o que hoje corresponde à quantia de R$ 362,00.

Apesar de estar em vigor há 6 anos, a lei de número 4.720, de autoria do vereador Olimpio Oliveira, não é conhecida da maioria da população, que desde o início desse mês precisou mudar de hábito por conta da implantação do racionamento de água das 17h dos sábados até as 5h das segundas-feiras.
Segundo o legislador, a sua intenção na época já era inserir o serviço público na fiscalização desses atos, para evitar que a manutenção do desperdício agravasse a situação hídrica de Campina Grande que é a maior cidade abastecida pelo açude de Boqueirão.

"A fiscalização fica por conta da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente para autuar quem jogar água fora. Nós entendemos que é difícil flagrar para imitir a multa, mas com as denúncias de vizinhos que também se preocupam com a utilização correta da água, podemos diminuir o desperdício”, disse o vereador Olimpio.

PREJUÍZOS PARA A COMUNIDADE
O uso incorreto da água para realizar atividades domésticas pode trazer graves prejuízos para a comunidade. Segundo alerta o diretor-regional da Cagepa Borborema, Simão Almeida Barbosa, o uso de 30 minutos contínuos de uma mangueira de jardim pode levar ao consumo de até 600 litros de água, número muito próximo para quem lava o carro também utilizando esse expediente.

Nesse caso, podem ser utilizados até 560 litros para deixar o veículo limpo, quantidade que poderia ser reduzida para no máximo 40 litros caso fossem utilizados baldes.

“Quem utiliza mangueira para lavar calçadas, carros e garagens por exemplo, pode elevar o gasto da água em até quatro ou cinco vezes. A quantidade de água que é desperdiçada é muito grande pelo uso corrente dela, por isso sugerimos que as pessoas usem baldes para reduzir o consumo quando for realizar essas práticas”, disse o diretor-regional da Cagepa que também é fiscalizada pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande no que diz respeito aos vazamentos que são detectados pelas equipes de fiscalização da prefeitura.

Segundo Lisandro Navarro de Lima, diretor de fiscalização de Meio Ambiente da PMCG, quando o desperdício de água é oriundo de um vazamento de responsabilidade da Cagepa, a empresa é comunicada e tem até 24h para solucionar o problema, também com a possibilidade de receber uma autuação.
 
 
 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Cana-de-açúcar é o produto agrícola mais produzido na PB, aponta IBGE

16/12/2014 12h54 - Atualizado em 16/12/2014 12h54
 
Paraíba produziu 6 milhões de toneladas do produto, um aumento de 3,9%.
Santa Rita foi a cidade da PB que mais produziu cana-de-açúcar em 2013.
 
Do G1 PB
A cana-de-açúcar é o produto agrícola mais produzido na Paraíba, conforme mostra a Pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM) 2013, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, foram produzidas 6.094.359 toneladas do produto em 2013, um aumento de 3,9% em relação a 2012.

O valor da produção de cana-de-açúcar em 2013 foi de R$ 386 milhões, ainda segundo o IBGE. A área destina à colheita do produto foi de 122.070 hectares, sendo que o rendimento médio é de 49.927 kg por hectare.
 
A cidade paraibana que mais produziu cana-de-açúcar em 2013 foi Santa Rita, com 930 mil toneladas do produto. O valor da produção foi de R$ 58,5 milhões no município. A lista segue com Pedras de Fogo (900 mil toneladas), Sapé (855 mil toneladas) e Rio Tinto (600 mil toneladas).

O segundo produto agrícula com maior produção na Paraíba foi o abacaxi, com uma produção de 285.715 toneladas em 2013. O valor da produção neste ano foi de R$ 325 milhões. Itapororoca é a cidade que mais produziu abacaxi no passado, com 75 mil toneladas produzidas. Porém, a quantidade de abacaxi produzida no estado teve uma queda de 3,03% de 2012 para 2013.

Extração vegetal
O IBGE também divulgou dados sobre a Produção de Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2013. O produto mais explorado na Paraíba é a lenha, com 470.697 toneladas produzidas em 2013. O valor da produção foi de R$ 9,6 milhões.

Em relação aos produtos alimentícios, o mais explorado é a castanha de caju. A Paraíba produziu 239 toneladas do produto em 2013, um crescimento de 4,82% em relação a 2012. O Brasil, no entanto, teve uma queda de 4,03% na produção desse produto.

O produto de extração vegetal que teve o maior aumento de produção na Paraíba em 2013 foi a mangaba, com um crescimento de 6,74%. Em contrapartida, o Brasil teve uma queda de 5,61%. Foram 95 toneladas produzidas na Paraíba em 2013.


 

Mais de 19 mil pneus são recolhidos durante um mês em João Pessoa


16/12/2014 17h19 - Atualizado em 16/12/2014 17h20
 
Pneus foram recolhidos em ações de combate ao mosquito da dengue.
Após serem recolhidos, material é reaproveitado como fonte energética.
 
Do G1 PB

O gerente da Cvaz, Nilton Guedes destacou alguns cuidados que as pessoas devem ter em suas próprias residências para evitar o acúmulo de água parada, o que favorece a reprodução do mosquito. “Os principais locais a serem observados são as calhas, devido às folhas que se acumulam; além dos quintais, por conta dos materiais descartáveis, plásticos e outros objetos que possam acumular água”, explicou ele. 

Ele ainda ressaltou a importância da participação popular no processo de prevenção. “Estamos num período propício para a reprodução do Aedes aegypti, pois a partir do momento em que aumenta a temperatura e a concentração de água, as fêmeas ficam mais ativas para a reprodução. O foco surge rapidamente e por isso é importante a participação cidadã para que tenhamos sucesso”, comentou Nilton Guedes.

De acordo com Nilton Guedes, as equipes de Vigilância Ambiental e Zoonoses seguem com o trabalho de controle químico e a retirada dos focos do mosquito em todos os bairros da Capital, principalmente cemitérios, sucatas e borracharias.


 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tartaruga-marinha é achada morta boiando em praia de João Pessoa

15/12/2014 12h06 - Atualizado em 15/12/2014 12h09 

Animal foi confundido com corpo humano por banhistas.
Bombeiros foram acionados para realizar o resgate do corpo.
 
Do G1 PB

Tartaruga foi resgatada por bombeiros na Praia do Sol, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Tartaruga foi resgatada por bombeiros na Praia do Sol, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma tartaruga-marinha foi encontrada morta na Praia do Sol, em João Pessoa, na tarde do domingo (14). Segundo o Corpo de Bombeiros, banhistas avistaram algo boiando na praia, confundiram com um corpo e decidiram acionar o resgate por telefone. O animal foi retirado da água pelos bombeiros e enterrado na areia da praia.

Segundo o soldado André Tavares Régis, do Corpo de Bombeiros, foi preciso utilizar um binóculo para identificar o corpo que boiava. “Não tínhamos certeza se era um corpo de uma pessoa, mas quando chegamos lá vimos que era uma tartaruga que já estava morta”, comentou.
De acordo com Rita Mascarenhas, bióloga e coordenadora da ONG e do projeto Tartarugas Urbanas na capital paraibana, mais de 120 tartarugas-marinhas já foram encontradas mortas no litoral da Paraíba somente neste ano. Ela explica que a maior causa da morte dos animais encontrados em praias urbanas é a ação humana.
 
“Na maioria dos casos esses animais morrem ou pela ingestão de material plástico, proveniente de lixo despejado nos rios que vão parar no mar, ou pela ação de pescadores. As ocorrências só vão diminuir quando houver um trabalho de conscientização para não jogarem lixo nos córregos e rios, assim como por meio de uma fiscalização maior da ação dos pescadores”, completou.
 
 
Animal foi enterrado na Praia do Sol, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal foi enterrado na Praia do Sol, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
 
 
 

Prefeitura conclui obras de dragagem da Lagoa, no Centro de João Pessoa

15/12/2014 16h37 - Atualizado em 15/12/2014 16h37 

Dragagem foi finalizado nesta segunda-feira (15).
Agora vão ser realizadas obras de construção do túnel.
 
Do G1 PB

Nesta segunda-feira (15) foi concluído o serviço de dragagem na Lagoa do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa. O trabalho de desassoreamento fez com que a profundidade do reservatório fosse elevada para 3,8 metros com objetivo de evitar alagamentos, um dos problemas históricos em períodos de chuvas na região.
Após a dragagem, as obras de construção do túnel vão seguir, já que a obra é considerada peça chave para acabar com o risco de alagamento no período de chuva mais intensa. A obra, que já atingiu 182 metros de escavação utilizando um método de trabalho não destrutivo, vai garantir o escoamento do excesso de água da Lagoa.
 
O túnel, que vai começar na Avenida Padre Meira e se estender até a Avenida Guedes Pereira, em frente ao Paço Municipal, deve se integrar à rede de canais que escoam as águas pluviais até o Rio Sanhauá. No total, ele terá 684 metros, dos quais 160 já foram escavados. “Esta é uma obra que vai trazer um impacto muito positivo no projeto final de revitalização do Parque Solon de Lucena e que tem sido muito exitosa por estar sendo realizada sem afetar a vida da população”, ressaltou o secretário municipal da Infraestrutura, Cássio Andrade.
 
Na primeira etapa da obra foi realizada a construção de um poço vertical, localizado na Avenida Padre Meira, entrada para o anel interno da Lagoa. O poço tem oito metros de profundidade e dá acesso ao túnel, que tem dois metros de diâmetro, o suficiente para que homens e máquinas possam transitar com segurança.


 

Coligações de candidatos ao governo da PB são multadas por 'lixo eleitoral'

15/12/2014 20h01 - Atualizado em 15/12/2014 20h01
 
Coligação de Ricardo foi multada em R$ 79 mil e a de Cássio em R$ 75 mil.
Decisão do TRE-PB foi publicada nesta segunda-feira (15) e cabe recurso.
 
Do G1 PB com Jhonathan Oliveira

Ruas de sessões eleitorais em João Pessoa amanheceram o domingo (5) cobertas de panfletos de candidatos (Foto: André Resende / G1)
Ruas de sessões eleitorais em João Pessoa
amanheceram o domingo (5) cobertas de panfletos
de candidatos (Foto: André Resende / G1)
As coligações 'A Força do Trabalho' e 'A Vontade do Povo', do governador eleito Ricardo Coutinho e do senador Cássio Cunha Lima, respectivamente, foram multadas pela juíza eleitoral Niliane Meira por despejo de material de campanha nas ruas durante om segundo turno das eleições, em 26 de outubro.
 
A coligação de Ricardo Coutinho foi multada em R$ 79 mil e a de Cássio em R$ 75 mil, as multas foram aplicadas em atendimento a duas representações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e as decisões foram publicadas nesta segunda-feira (15). As duas coligações ainda podem recorrer.
 
A aplicação de multa por conta de lixo eleitoral nas ruas, incluindo 'santinhos' e panfletos, foi estabelecida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) às vésperas da eleição. O valor imputado à coligação do governador Ricardo Coutinho foi superior porque houve a constatação da distribuição de material em um maior número de lugares, de acordo com a Justiça.

A defesa da coligação de Cássio afirmou que não teve conhecimento da distribuição de material e argumentou ainda que adversários poderiam realizar a conduta para criar uma situação de crime. Já a de Ricardo alegou, entre vários pontos, que não poderia ser responsabilizada pelas ações pontuais isoladas de eleitores, que não ordenou a prática e ainda disse que o material encontrado nas ruas seria a 'cola' de votação levada pelos eleitores.
A juíza entendeu que os candidatos não poderiam ser pessoalmente responsabilizados pelo despejo do lixo eleitoral, já que não se pode garantir que a prática teve reflexo direto nas urnas. Por isso as multas foram direcionadas apenas para as coligações, que são responsáveis pelo controle e organização das ações de campanha eleitoral.
 
“Fica evidente que a prática foi autoria de pessoas que tiveram fácil acesso ao material de propaganda. Os papéis têm o mesmo layout e de forma concentra estavam nas ruas, pelo que, repito, não é crível que se tratou de conduta isolada da parte de eleitores que apenas tiveram por intuito levar a 'cola' para o local de votação ou mesmo opositores”, afirmou a magistrada .
 
 
 

domingo, 14 de dezembro de 2014

Cerca de 17 mil novas árvores são plantadas em João Pessoa em 2014

14/12/2014 09h18 - Atualizado em 14/12/2014 09h18 

Espécies de Ipês são os mais procurados pelos moradores.
Semam orienta sobre plantas mais adequadas para cada local.
 
Do G1 PB
 
Ipês roxos e cor-de-rosa já floresceram em João Pessoa (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Ipês roxos estão entre os mais populares entre moradores
(Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)

Cerca de 17  mil novas árvores foram distribuídas em áreas de recuperação de João Pessoa em 2014. Ela foram plantadas distribuídas em áreas de recuperação, a exemplo do Parque Cuiá e de Jacarapé, e em áreas urbanas, que contemplam praças, canteiros centrais e calçadas residenciais.
 
De acordo com o chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento (Divar) da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), Anderson Fontes, as espécies dos Ipês (roxo, rosa, amarelo ou branco) são as mais procuradas pela população para o plantio. Seguido pelo pau-brasil, oitizeiro, mangueiras e jambeiros.
 
Lagoa deve ser revitalizada e trânsito migrará para outros pontos do Centro (Foto: Juliana Brito/G1)
Espécies precisam ser adequadas
ao local (Foto: Juliana Brito/G1)
Apesar disso, Fontes alerta que antes de plantar a nova árvore, a Semam indica qual a planta mais adequada para o local, evitando assim sua retirada no futuro. “Este ano, 63 árvores precisaram ser retiradas. Ou porque a árvore estava com algum problema na sua estrutura ou porque foi plantada em local inapropriado”, explica Fontes.
 
Para adquirir uma muda, a pessoa ou instituição interessada deve seguir até o Viveiro Municipal de Plantas Nativas da Prefeitura de João Pessoa, localizado no bairro Valentina Figueiredo, próximo ao Sesc Gravatá. O serviço é gratuito.

Sobre os Ipês
Ao todo existem 1.600 exemplares da espécie espalhados por toda João Pessoa. Durante a Semana da Primavera, que aconteceu em setembro deste ano, foram plantados na capital paraibana 50 novas mudas de ipês, principalmente na região do Parque Solon de Lucena.

O resultado deste trabalho começou a ser observado pela população desde novembro com a floração dos ipês roxos e rosas. Agora a expectativa está para a floração dos ipês amarelos e brancos, que devem ocorrer até o final deste mês.
 
Fonte
 
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

População reclama da falta de lixeiras no Centro de João Pessoa

13/12/2014 09h35 - Atualizado em 13/12/2014 09h38

Dona de casa diz que acaba jogando o lixo no chão.
Emlur diz que seis lixeiras são destruídas por dia por vândalos.
 
Do G1 PB
Frequentadores do Centro reclamam de falta de lixeiras nas ruas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Frequentadores do Centro reclamam de falta de
lixeiras nas ruas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quem anda por algumas ruas do Centro de João Pessoa se vê obrigado a escolher entre jogar lixo no chão ou guardar nos bolsos. Isso porque a quantidade de lixeiras na via pública é considerada insuficiente por quem passa por algumas ruas do Centro da cidade. A maior reclamação é em relação à Rua Eliseu César, localizada nas proximidades da Lagoa do Parque Solon de Lucena.

A exceção fica nas paradas de ônibus, onde a população consegue encontrar papeleiras. A dona de casa Maria das Dores, no entanto, explicou que, depois que sai da parada, não encontra mais onde jogar o lixo. “Quando eu recebo um pafleto, eu amasso e jogo no chão. Se tivesse, eu jogava no lixo”, admitiu a idosa, que mora no bairro dos Funcionários e vai muito ao Centro para fazer compras.
 
O conferente Leonardo Marinho, que mora em Cabedelo e frequenta o Centro pelo menos três vezes por semana, é mais consciente. Ele comentou que guarda o lixo até encontrar uma papeleira, mas que isso acaba incomodando. “Às vezes eu levo um monte de lixo pra casa”, explicou.

A Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) informou que há previsão de se instalar mais papeleiras no Centro para atender a maior número possível de pessoas. Porém, o órgão adiantou que existem duas papeleiras na área da Rua Eliseu César, uma nas proximidades da C&A e outra no Hiperbompreço. Na continuação da via, na Rua Santo Elias, ainda existem mais 11 papeleiras instaladas. De acordo com a Emlur, essas lixeiras têm aproximadamente 100 metros de distância entre elas.

A Emlur ainda explicou que, em média, seis lixeiras são destruídas por dia por vândalos e que a maior parte é recuperada pela equipe do órgão. De acordo com a Diretoria Operacional, a Emlur procura atender a toda área do Centro, principalmente nas áreas de maior fluxo de pessoas, além do serviço diário dos agentes de limpeza, responsáveis pela varrição e coleta.
Fonte

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MPF inicia ação para suspender irrigação com água de açude na PB

10/12/2014 12h12 - Atualizado em 10/12/2014 12h12 

Objetivo de ação é evitar o esvaziamento do reservatório de São Gonçalo.
Pedido requer suspensão de 56 outorgas de uso da água.
 
Do G1 PB

Para evitar o esvaziamento do açude de São Gonçalo, em Sousa, no Sertão paraibano, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação pedindo o fim do uso da água do reservatório para irrigação. A ação requer a suspensão de 56 outorgas de uso dos recursos hídricos. Segundo o órgão divulgou nesta quarta-feira (10), a proposta é retardar a crise de fornecimento de água para os municípios abastecidos pelo manancial.

O levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) aponta que o açude de São Gonçalo estava, no dia 3 de dezembro, com 12,2% de seu volume, pouco mais de 5,4 milhões de metros cúbicos de água, considerado em situação de observação.

O pedido é que a Justiça Federal suspenda todas as outorgas concedidas pela Agência Nacional das Águas (ANA) para irrigação. Caso a ação com pedido de liminar seja indeferida, o MPF quer que sejam definidas novas vazões de retirada, possibilitando que o açude de São Gonçalo atinja, até 30 de abril de 2015, no mínimo, 12.539.000 m³ de água.

"Tais providências se afiguram possíveis e necessárias, uma vez que já foram enfrentadas sérias dificuldades de abastecimento no ano de 2014, supondo que este deve ser, no mínimo, o patamar a ser alcançado em 2015, sem prejuízo de ser buscada a recuperação do reservatório", assinala o Ministério Público.
 
Mais pedidos
O MPF ainda pede na ação que a ANA defina um volume estratégico a ser preservado ao final de cada período de planejamento (início de estiagem e das chuvas), válido para cada período de cinco anos; fiscalizações diárias do cumprimento dos limites de retirada de água do açude; suspensão da captação das águas existentes no “volume morto”; adoção de medidas para assegurar, a recuperação do reservatório em seu volume útil integral; e a criação de um canal público para denúncias de captações irregulares e a divulgação de informações sobre a situação da estiagem e os seus reflexos. Na ação, também é requerido ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) a fiscalização das captações irregulares de água realizadas no açude São Gonçalo.
 
Fonte
 
 
 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Parque zoobotânico em João Pessoa abre para atividades durante feriado

07/12/2014 09h54 - Atualizado em 07/12/2014 09h59 

Bica é opção de lazer para o feriado desta segunda-feira (8).
Direção informou que o parque estará excepcionalmente aberto.
 
Do G1 PB

 
Macaco se 'refresca' com picolé na Bica, em João Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-JP)
Parque  funcionará normalmente com visitação ao zoo e
espaços para a realização de atividades ao ar livre; Bica é opção
de lazer para o feriado em João Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-JP)
 
A direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, informou neste domingo (7) que o espaço funcionará normalmente com as atividades de visitação nesta segunda-feira (8), feriado religioso de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. O parque abrirá excepcionalmente a partir das 8h. Já na terça-feira (9) estará fechado para manutenção.
 
O Parque Zoobotânico Arruda Câmara funciona de terça a domingo, das 8h às 17 horas, com bilheteria até às 16h e a entrada custa R$ 1,00 por pessoa, e estão isentos da taxa crianças até 7 anos e idosos. Localizado no bairro do Roger, Centro de João Pessoa, o parque oferece espaço verde para a prática de atividades ao ar livre, visitação aos animais do zoológico e é uma opção de lazer para o feriado.
 
Fonte
 
 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Paraíba deve ganhar três novos parques eólicos até 2019

05/12/2014 14h47 - Atualizado em 05/12/2014 14h47 

São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó vão receber os parques.
Novo conjunto de parques vai ter 90 megawatts de potência.
 
Do G1 PB
 
A Paraíba deve ganhar três parques eólicos, com potência de 30 megawatts cada, até 2019. Os parques Lagoa I e II e Canoas vão funcionar nas cidades de São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó.

A vencedora do Leilão A-5 foi a Força Eólica do Brasil, empreendimento conjunto formado pelo grupos Neoenergia e Iberdrola. Ainda não há previsão para o início das obras, mas, de acordo com a Neoenergia, os parques devem começar a operar em 2019.

As empresas vão investir 150 milhões de euros (US$ 186 milhões) no projeto, disse a Iberdrola em comunicado. Segundo a Neoenergia, com estes novos empreendimentos, a Força Eólica totalizará 16 parques de geração de energia a partir dos ventos no Nordeste, alcançando uma capacidade combinada de 462 megawatts, o equivalente ao consumo de 873 mil lares.
 
Fonte