sábado, 13 de dezembro de 2014

População reclama da falta de lixeiras no Centro de João Pessoa

13/12/2014 09h35 - Atualizado em 13/12/2014 09h38

Dona de casa diz que acaba jogando o lixo no chão.
Emlur diz que seis lixeiras são destruídas por dia por vândalos.
 
Do G1 PB
Frequentadores do Centro reclamam de falta de lixeiras nas ruas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Frequentadores do Centro reclamam de falta de
lixeiras nas ruas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quem anda por algumas ruas do Centro de João Pessoa se vê obrigado a escolher entre jogar lixo no chão ou guardar nos bolsos. Isso porque a quantidade de lixeiras na via pública é considerada insuficiente por quem passa por algumas ruas do Centro da cidade. A maior reclamação é em relação à Rua Eliseu César, localizada nas proximidades da Lagoa do Parque Solon de Lucena.

A exceção fica nas paradas de ônibus, onde a população consegue encontrar papeleiras. A dona de casa Maria das Dores, no entanto, explicou que, depois que sai da parada, não encontra mais onde jogar o lixo. “Quando eu recebo um pafleto, eu amasso e jogo no chão. Se tivesse, eu jogava no lixo”, admitiu a idosa, que mora no bairro dos Funcionários e vai muito ao Centro para fazer compras.
 
O conferente Leonardo Marinho, que mora em Cabedelo e frequenta o Centro pelo menos três vezes por semana, é mais consciente. Ele comentou que guarda o lixo até encontrar uma papeleira, mas que isso acaba incomodando. “Às vezes eu levo um monte de lixo pra casa”, explicou.

A Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) informou que há previsão de se instalar mais papeleiras no Centro para atender a maior número possível de pessoas. Porém, o órgão adiantou que existem duas papeleiras na área da Rua Eliseu César, uma nas proximidades da C&A e outra no Hiperbompreço. Na continuação da via, na Rua Santo Elias, ainda existem mais 11 papeleiras instaladas. De acordo com a Emlur, essas lixeiras têm aproximadamente 100 metros de distância entre elas.

A Emlur ainda explicou que, em média, seis lixeiras são destruídas por dia por vândalos e que a maior parte é recuperada pela equipe do órgão. De acordo com a Diretoria Operacional, a Emlur procura atender a toda área do Centro, principalmente nas áreas de maior fluxo de pessoas, além do serviço diário dos agentes de limpeza, responsáveis pela varrição e coleta.
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