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Jacaré, em Cabedelo, Bessa em João Pessoa devem ser evitadas. Maceió e Acaú em Pitimbu também não deve ser destino para os banhistas.
Trechos
de quatro praias do litoral paraibano devem ser evitados durante o
feriado de fim de ano. Outras 52 estão livres para o banho (Foto: Walter
Paparazzo/G1)
Quatro praias do litoral paraibano estão impróprias para o banho
durante o feriado, segundo o relatório semanal de balneabilidade
divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente
(Sudema). Outras 52 tem qualidade da água considerada como excelente,
muito boa ou satisfatória.
Ainda de acordo com a Sudema, devem ser evitados trechos das Praias do
Jacaré, em Cabedelo; do Bessa, em João Pessoa, Maceió e Acaú, em
Pitimbu devem ser evitados.
Na capital, os trechos ficam 100 metros à direita e à esquerda da
desembocadura do Maceió, no Bessa. Em Cabedelo, deve ser evitada a área
localizada na margem direita do estuário do Rio Paraíba, na praia do
Jacaré. Já em Pitimbu, devem ser evitadas a praia de Acaú/Pontinha e a
área de 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do
Engenho Velho.
“Acréscimos variam de acordo com a cor da bandeira. Aumento, já em janeiro, vai ser de R$ 3 a casa 100 kwh consumidos”.
Conforme
a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira
do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia
elétrica, sem desperdício.
Por
causa do uso intenso de energia de termelétricas, a bandeira tarifária
que será aplicada em janeiro será vermelha para os quatro subsistemas do
Sistema Interligado Nacional. Isso significa um acréscimo de R$ 3 para
cada 100 quilowatts-hora consumidos, exceto para os estados do Amazonas,
do Amapá e de Roraima. As bandeiras de janeiro foram divulgadas
ontem (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O
sistema de bandeiras tarifárias começa a valer em 1º de janeiro e
representará uma cobrança extra na conta de luz pelo uso de energia de
termelétricas pelas distribuidoras. No primeiro mês, a cobrança será
feita proporcionalmente ao dia do fechamento da fatura de cada cliente.
Para as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, será
cobrada a bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de janeiro. Os
demais 20 dias referentes a dezembro virão com o valor normal.
As
bandeiras funcionarão como semáforos de trânsito, com as cores verde,
amarelo e vermelho para indicar as condições de geração de energia no
país. Por exemplo, se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das
hidrelétricas estarão mais baixos. Por isso, será necessário usar mais
energia gerada por termelétricas, que têm preços mais altos.
Conta
de luz com bandeira verde significa que os custos para gerar energia
naquele mês foram baixos. Portanto, a tarifa de energia não terá
acréscimo. Com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de
geração estão aumentando. Nesse caso, a tarifa de energia terá
acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A
bandeira vermelha indica que o custo de geração naquele mês está mais
alto, com maior acionamento de termelétricas, havendo necessidade de
adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.
Segundo
a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira
do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia
elétrica, sem desperdício.
Trechos estão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Confira os dados do relatório de balneabilidade da Sudema.
Do G1 PB
Banhistas devem ficar atentos aos trechos com boas condições (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quatro trechos de três praias do litoral da Paraíba estão impróprios
para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na
sexta-feira (26). Segundo o relatório semanal de balneabilidade,
trechos das praias do Jacaré, em Cabedelo; Arraial, em João Pessoa, e de Maceió e Acaú/Pontinha em Pitimbu devem ser evitadas pelos banhistas.
No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área que fica na margem direita do Rio Paraíba. Em João Pessoa,
o trecho a ser evitado fica entre a Praia do Sol e a de Jacarapé. Em
Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100
metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho
Velho.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma
vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de
coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em
João Pessoa, Lucena e Pitimbu,
que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de
banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral
paraibano, a análise é realizada mensalmente.
Desde
2007 os paraibanos são avisados para a necessidade de monitorar as
marés, ocasião em que foi feito um alerta pelo saudoso professor do Departamento de Geociência da UFPB, Paulo Rosa, para o risco de um
megatsunami atingir o Atlântico. Dessa vez quem confirmou o risco foi o
presidente do Departamento de Física da Universidade Syiah Kuala, de
Banda Aceh, Indonésia, Nazli Ismail.
Falecido em junho de 2012,
Rosa defendia que o litoral da Paraíba não era tão seguro quanto se
pensava, já que uma erupção no distante vulcão Cumbre Vieja, localizado
na Ilha de La Palma, nas Canárias, poderia tecnicamente provocar um
desmoronamento de grandes proporções, resultado em ondas que poderiam
"viajar" em uma velocidade de até mil quilômetros por hora (em um ângulo
de 360º), atingindo o litoral nordestino, apenas 8 horas após o início
da catástrofe. "Não estamos deitados em berço esplêndido", disse rosa em
sua última entrevista ao ClickPB, em agosto de 2011.
Em
entrevista a Rede de notícias portuguesa, RTP, Nazli foi questionado
sobre a probabilidade deste megatsunami ocorrer nas próximas décadas, o
geofísico acrescentou que "naturalmente" "os desastres pequenos
acontecem frequentemente e os grandes acontecem raramente", mas, ainda
assim, concordou que é "tecnicamente possível".
Ainda em 2011,
quando concedeu entrevista a nossa equipe, Rosa lamentava a falta de
interesse das autoridades com o assunto. "Desde 2007 estamos tentando um
convênio entre UFPB, Ministério da Ciência e Tecnologia, Marinha do
Brasil e Governo do Estado, mas até hoje nada aconteceu", desabafava.
Rosa
alertou à época que é necessário que seja criado um plano de evacuação
das cidades do litoral paraibano para que, no caso de um tsunami, vidas
humanas não sejam perdidas. "Imaginemos que esta onda tivesse apenas um
metro e a mesma ocorresse em uma maré 2.8, teríamos uma onda de quase 4
metros de altura e a maior parte do litoral paraibano não está mais de 3
metros acima do nível do mar".
Segundo pesquisas do Reino Unido,
divulgadas no início da década, as ondas geradas por este desastre podem
passar dos 30 metros, mas sobre estes números Paulo Rosa desconversava.
"Não posso afirmar nada disso sem dispor do equipamento adequado para
que possamos fazer as projeções necessárias. Já houve um caso de ondas
de mais de 30 metros atingindo o Canadá, justamente por um deslocamento
de terra, mas é impossível fazer esta previsão sobre o Brasil, se não
temos a estrutura mínima para os estudos", alertou o professor.
Apesar do alerta, Rosa destacou na época que não existia motivo para pânico. "Apesar
de não se saber quando ocorrerá esta catástrofe, o ideal é fazer o
monitoramento do oceano e preparar a população para o caso de um
tsunami, com informação e um plano de evacuação. Toda uma população
tentando deixar o litoral por uma única BR é algo impraticável".
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 22/12/2014 às 22h58, atualizado em 22/12/2014 às 23h02 | Por Redação
Além
dos órgãos federais e estaduais, o projeto de revitalização deve
envolver as prefeituras dos municípios situados ao longo do rio
Jornal Correio da Paraíba/Nalva Figueiredo
Rio Paraíba
O
Governo Estadual, a Agência Nacional das Águas (ANA) e o Ministério da
Integração Nacional estão planejando a revitalização do Rio Paraíba. A
recuperação de nascentes, o reflorestamento de matas ciliares, a
revitalização de áreas degradadas e o tratamento do esgotamento
sanitário ao longo da bacia hidrográfica foram discutidos na manhã desta
segunda-feira (22), durante uma reunião em Campina Grande.
O
encontro entre o presidente da Agência Executiva da Gestão das Águas da
Paraíba (Aesa), João Vicente Machado Sobrinho, e o coordenador do
Departamento de Projetos Estratégicos do Ministério da Integração, José
Luiz de Sousa, colocou a regeneração do rio Paraíba como ação
prioritária para 2015.
“Estamos nos preparando para receber as
águas do Rio São Francisco, que em parte vão ser aproveitadas ao longo
da bacia hidrográfica do Rio Paraíba. Então vamos priorizar a
atualização do plano de bacia da região, que vai nos dar o diagnóstico
exato do que precisa ser feito. E nesse aspecto vamos contar com o apoio
da ANA, que tem experiência nessa área e já se colocou à disposição
para nos auxiliar”, informou João Vicente.
Além dos órgãos
federais e estaduais, o projeto de revitalização deve envolver as
prefeituras dos municípios situados ao longo do rio. “É um trabalho
árduo que tem de ser feito por muitas mãos, uma vez que a bacia vem
sofrendo ao longo de anos com a degradação ambiental. Vamos equilibrar
os ecossistemas para garantir a segurança hídrica dos paraibanos com
água constante, contínua e de boa qualidade”, destacou José Luiz.
O Rio Paraíba nasce na Serra do Jabitacá, no Município de Monteiro, e tem
aproximadamente 300 quilômetros de extensão. Sua bacia hidrográfica
abrange uma área superior a 20 mil quilômetros quadrados.
Mais de 24 mil atendimentos de perturbação do sossego foram registrados no serviço “190”, entre janeiro e novembro deste ano, na Paraíba, sendo que 81,2% das ocorrências são provenientes de quatro municípios da Grande João Pessoa: João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo. Apenas a Capital paraibana é responsável por 13.175 registros desse tipo (o equivalente a 54,8% do total). Em média, isso equivale a 72 registros por dia ou três reclamações de barulho excessivo por hora.
O problema levou o Ministério Público da Paraíba (MPPB), através do Centro de Apoio Operacional (Caop) às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, a elaborar, junto com as polícias civil e militar do estado, uma campanha de combate à poluição sonora intitulada “Som legal – cidade sossegada”. A campanha foi discutida na última quarta-feira (17), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa, pela coordenadora do Caop do Meio Ambiente, promotora Andrea Bezerra Pequeno, pelo promotor Raniere Dantas, pelo major da PM, Luiz Tibério Leite, pela delegada Cassandra Duarte e pelo juiz Antonio Eimar de Lima.
De acordo com a promotora de Justiça Andrea Bezerra Pequeno, que coordena o Caop do Meio Ambiente, vários são os entraves que dificultam, atualmente, o combate à poluição sonora no estado da Paraíba, como a falta de um protocolo padrão de atendimento das ocorrências por parte das forças policiais; a falta de educação da população em relação ao assunto e a ausência de um órgão estadual ou municipal de fiscalização atuante e ativo em praticamente todas as cidades da Paraíba, com técnicos capacitados para o uso de decibelímetros. “Hoje, a Sudema só se encontra instalada nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos. Mesmo assim, nesse último caso, com precárias condições de funcionamento, principalmente, por falta de efetivo humano”, explicou.
Na maioria dos casos, a poluição sonora é provocada pelo uso irregular de carros de som, paredões, estabelecimentos comerciais e até mesmo templos religiosos, principalmente nas pequenas cidades, onde há o costume de uso de caixas difusoras de som em postes.
A campanha
Para enfrentar e coibir a poluição sonora, a campanha “Som legal – cidade sossegada” foi idealizada de modo a atender a dois grandes objetivos: promover cursos de capacitação de forma integrada e pautados na legalidade para que as polícias cumpram seu dever de fiscalização e combate às infrações de perturbação ao sossego alheio ou poluição sonora, com intuito de preservar a ordem pública e promover um atendimento padronizado em relação a esse problema pelas forças policiais. A campanha deve ser iniciada em janeiro, com a realização do primeiro curso de capacitação para policiais.
Para isso, a Polícia Militar deverá designar guarnições para participarem da operação do projeto-piloto, inclusive com uso de decibelímetro e capacitar, por meio de Centros de Ensino e da Acadepol, os policiais militares de todo o Estado no atendimento padronizado, conscientizando-os da seriedade dessas infrações, que costumeiramente estão associadas à prática de outros crimes mais graves, como: alcoolemia ao volante; lesões corporais; uso ou tráfico de entorpecentes; menores de 18 anos de idade consumindo bebidas alcoólicas; homicídios e exploração sexual infantil. “O Ciop deverá encaminhar, mensalmente, ao Caop do Meio Ambiente relatório estatístico de todas as denúncias verificadas, para fins de acompanhamento, fiscalização e mapeamento das áreas com maior incidência desde tipo de delito e, consequentemente, uma atuação ministerial mais enfática e precisa”, explicou a promotora de Justiça.
Já a Polícia Civil deve designar equipe policial para compor a Delegacia do Meio Ambiente que deverá agir de forma proativa em investigações especializadas e, sempre que possível, agir de forma integrada com a PM.
Para isso, a Acadepol e o Centro de Ensino deverão capacitar os policiais civis do Estado quanto ao atendimento padronizado e célere, para a rápida e efetiva resolução das ocorrências trazidas pela Polícia Militar, referentes à perturbação de sossego alheio e poluição sonora, evitando a ausência demorada das guarnições e viaturas nas áreas destinadas ao patrulhamento.
Outra medida que deverá ser adotada pela Polícia Civil é a remessa célere do procedimento elaborado ao Judiciário, comunicando o fato ao Caop do Meio Ambiente para fins de acompanhamento e fiscalização do trâmite processual. “A ideia é fomentar e recomendar entre as autoridades policiais entendimento quanto ao enquadramento do artigo 42 da Lei das Contravenções Penais, como a coletividade sendo a vitima (delito de ação penal pública incondicionada), não necessitando da indicação de uma vítima determinada para constatação do delito”, acrescentou a representante do MPPB.
Andréa Bezerra informou que o Ministério Público estadual também deverá atuar de forma padronizada nos procedimentos policiais relacionados à poluição sonora e à perturbação do sossego alheio, inclusive, com a estipulação de cláusulas especiais nas transações penais e termos de ajustamento de conduta sobre cursos de educação ambiental a ser ministrado pelo Batalhão Ambiental; a destinação de multas aplicadas no Juizado Especial Criminal, sobre a aquisição de decibelímetros e outros equipamentos destinados ao combate à poluição sonora, por exemplo.
O MPPB vai participar dos cursos de capacitação da Acadepol e do Centro de Ensino da PM, ministrando palestras voltadas à educação ambiental e ao enfrentamento da poluição sonora, além de analisar os dados remetidos pelo Ciop e pela polícia civil, encaminhado aos promotores de Justiça que atuam nos municípios onde forem feitos os registros de poluição sonora. “Também vamos trabalhar junto a templos religiosos, por meio de termos de ajustamento de conduta, fazendo com estes se enquadrem aos limites sonoros permitidos, através de licenciamento ambiental”, disse a promotora de Justiça.
Mangabeira é o campeão de
reclamações com 380 denúncias. Em seguida vem o bairro do Bessa, com 250
denúncias. O terceiro é o Valentina com 165 registros.
Othacya Lopes
Para muitas pessoas, após as 22h é hora de começar a se preparar
para descansar. Porém, para moradores de bairros como Mangabeira, Bessa e
Valentina, a realidade é diferente, isso porque é a partir dessa hora
que o barulho começa em igrejas, bares e carros que estacionam e ligam o
som alto para dar início a festas que impedem a noite de sono dos
moradores. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) de João
Pessoa, esses três bairros lideram a lista no que diz respeito à
poluição sonora, que só nesse ano gerou 2.128 denúncias junto ao órgão.
Somente o bairro de Mangabeira, que ficou em primeiro lugar no número de
reclamações, apresentou 380 denúncias junto à Semam. Em segundo lugar
vem o bairro do Bessa, com 250 denúncias. Logo em seguida, vem o bairro
do Valentina de Figueiredo, com 165 denúncias. Além destes bairros, o
chefe de fiscalização da Semam, Waldir Diniz, ainda elencou outros
bairros em que casos de registro de poluição sonora são recorrentes,
como Tambaú, Manaíra, Cabo Branco e Funcionários.
“Inicialmente o número de denúncias é alto porque a gente observa o
aumento no número de igrejas e academias, principalmente, que vem
crescendo vertiginosamente. Isso sem falar nos bares. Com relação ao
bairro de Mangabeira, lá é o bairro mais populoso de João Pessoa, o que
eu acredito que seja o motivo pelo qual as ocorrências são mais
provenientes de lá”, comentou.
De acordo com Waldir, em áreas residenciais, até as 19h, o volume máximo
permitido é de 55 decibéis. Das 19h às 22h, esse volume diminui para 50
decibéis. Já após as 22h, o volume máximo permitido é de 45 decibéis.
Quando moradores reclamam do alto volume de carros ou estabelecimentos, o
órgão vai no local e realiza a medição do volume, só depois disso
começa a agir.
“Ao chegar ao local, os fiscais da Semam primeiro medem a altura do som.
Se estiver extrapolando, nós orientamos. Se não estiver, ainda assim a
gente aborda os proprietários dos locais e orienta que ele não aumente o
volume além daquele que está ali, para que as pessoas identifiquem a
necessidade de não infringirem a legislação ambiental”, completou.
Segundo o chefe da divisão de fiscalização da Semam, muita gente
desconhece a legislação ambiental, que delimita a altura de som máxima
até certo horário, o que ocasiona grande parte dos transtornos, por
isso, segundo ele, o objetivo primeiro do órgão é orientar e educar ao
invés de, como primeira medida, multar. “A maioria dos empreendimentos
que são abertos são de
pessoas que desconhecem a legislação ambiental. Além disso, muitos deles
também não são licenciados. Apesar de, muitas vezes, chegarmos aos
locais durante um período em que há a intervenção da lei, a gente
prioriza a orientação, e é assim que temos tentado trabalhar.
Primeiramente, orientando”, explicou.
Além da Semam, outro órgão responsável por realizar as fiscalizações de
casos de poluição ambiental é o Batalhão de Polícia Ambiental. Segundo o
soldado Bruno Silva, do setor de estatística do Batalhão, do começo do
ano até o mês de agosto foram autuados 101 estabelecimentos devido a
casos de poluição sonora em toda a Região Metropolitana. “Os casos
Segundo o chefe da divisão de fiscalização da Semam, muita gente
desconhece a Além da Semam, outro órgão responsável por realizar as
fiscalizações de casos de mais frequentes provêm de Mangabeira e do
Cristo. São os bairros em que mais registramos as ocorrências”, afirmou.
Pessoa já se acostumaram com o barulho
Noites sem sono se tornaram frequentes na vida da dona de casa
Marinalda da Costa, de 35 anos, após a abertura de uma igreja evangélica
ao lado da sua casa, no bairro de Mangabeira. Segundo ela, que hoje
relata que o barulho se tornou algo normal, o problema era ainda maior
quando suas filhas eram bebês. Hoje elas têm quatro anos e já se
acostumaram à barulheira que, segundo ela, vira a noite pelo menos uma
vez por mês.
“Minhas filhas perdiam noites de sono, e eu também, né? Até as 21h, 22h
tudo bem, mas após isso é complicado. Eles às vezes ensaiam até tarde e
também tem umas vigílias em que eles viram a noite pelo menos uma vez
por mês tocando a noite toda”, relatou, dizendo que nunca pediu para que
diminuíssem o som por já ter se acostumado com o problema.
Segundo a moradora, outro problema são pessoas que ligam o som do carro e
começam festas altas horas da noite. Apesar de declarar que esses casos
diminuíram muitos nos últimos tempos, ela afirma que isso chegava a ser
pior do que a igreja ao lado da sua casa. “Eu acho que falta educação
do povo que, muitas vezes, não tem noção de que isso importuna a gente”,
disse.
André Soares, de 31 anos. Ao lado de sua casa também funcionava uma
igreja evangélica que tinha sido adaptada dentro de uma residência.
Quando o local funcionava e virava as noites, o jeito era ter que ficar
sem dormir ou então utilizar protetores auriculares. “Eu cansei de ficar
sem dormir ou então de tentar dormir de todo jeito com aqueles
protetores de ouvido. Isso acontecia com frequência e não adiantava
pedir para baixar”, lamentou.
Segundo
o funcionário público, há cerca de seis meses ele não ouve mais
barulhos provenientes da igreja. Ele ainda não sabe se o local parou de
funcionar ou não, mas, de qualquer forma, afirma “agradecer a Deus” pela
barulheira ter acabado. “Sei que é uma contradição agradecer a Deus
pela igreja ter saído do lado de sua casa, mas a realidade é essa,
porque eu não aguentava mais esse barulho”, declarou.
Apesar da igreja ter parado com o barulho constante, André afirmou que
ainda há casos de poluição sonora frequentes no local. “Mangabeira é,
com certeza, o bairro em que há mais poluição. Eu digo isso a você
porque se não é de um lado, é de outro. São carros, academias, igrejas,
tudo importuna aqui”, comentou o funcionário público.Apesar da igreja
ter parado com o barulho constante, André afirmou que ainda há casos de
Apesar da igreja ter parado com o barulho constante, André afirmou que
ainda há casos de poluição sonora frequentes no local. “Mangabeira é,
com certeza, o bairro em que há mais poluição. Eu digo isso a você
porque se não é de um lado, é de outro. São carros, academias, igrejas,
tudo importuna aqui”, comentou o funcionário público.
Multa pode chegar a R$ 5 mil
De acordo com o chefe da divisão de fiscalização da Semam, Waldir
Diniz Junior, inicialmente a orientação dos fiscais do órgão é de
educar, porém, em casos de recorrência, algumas punições são
estabelecidas para quem descumprir as normas presentes na legislação
ambiental, dentre elas multa que pode ir de R$ 1.201 a R$ 5 mil. “Muita
gente diz que desconhece, que não sabia da lei e tudo mais, então a
gente preza por orientar, mas, em caso de reincidência, começamos as
autuações. A multa por poluição sonora varia por decibéis, podendo
variar de R$ 1.201, em casos que passem até 10 decibéis do limite, a R$ 5
mil, em casos que ultrapassem 40 decibéis do limite estabelecido”,
informou. Ainda de acordo com Waldir, em casos de igrejas e bares que,
muitas vezes, não são licenciados inicialmente se faz a notificação,
depois a interdição da música eletrônica ou mecânica. “Posteriormente,
se continuar com o não licenciamento então começamos a multar. Nesses
casos, a multa varia de R$ 8 mil a R$ 40 mil”, completou.
Banhistas devem ficar atentos aos locais onde o banho não é recomendado.
João Pessoa, Cabedelo e Pitimbú têm praias com problemas.
Do G1 PB
Banhistas devem ficar atentos aos trechos com boas condições (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quatro trechos de três praias do litoral da Paraíba estão impróprios
para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado na
sexta-feira (19). Segundo o relatório semanal de balneabilidade,
trechos das praias do Jacaré, em Cabedelo; Arraial, em João Pessoa, e de Maceió e Acaú/Pontinha em Pitimbu devem ser evitadas pelos banhistas.
No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área que fica na margem direita do Rio Paraíba. Em João Pessoa,
o trecho a ser evitado fica entre a praia do Sol e a de Jacarapé. Em
Pitimbu, a recomendação para os banhistas é respeitar a área de 100
metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho
Velho.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma
vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de
coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em
João Pessoa, Lucena e Pitimbu,
que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de
banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral
paraibano, a análise é realizada mensalmente.
Dos 1.360 resgates, 879 foram de
aves. Caça e comércio de aves ilegais e desmatamento são os crimes
contra o meio ambiente mais comuns na PB.
Da Redação com Secom
Cerca de 1.300 animais silvestres foram resgatados pelo Batalhão
de Policiamento Ambiental da Paraíba até novembro deste ano. As aves
continuam no topo da lista de animais resgatados: de acordo com o
balanço, do total de 1.360 resgates, 879 foram de aves, o que
corresponde a 64,6%.
Em seguida, aparecem os mamíferos, com 242 recapturas, o equivalente a
17,7%; e os répteis, com 239, o que corresponde a 17,5%. O mês que
concentrou o maior número de registro de apreensões de aves silvestres
foi janeiro, com 442.
Devido a isso, a caça e o comércio ilegais de animais silvestres,
além do desmatamento, figuram como os crimes mais cometidos contra o
meio ambiente no Estado.
"O nosso estado tem grandes áreas em que ocorrem todos esses tipos de
crime", explicou o chefe do setor de Planejamento Estratégico do
Batalhão, tenente Wellington Aragão. "Mas podemos dizer que a caça
ilegal ocorre muito no interior – até por uma questão cultural –,
enquanto o comércio ilegal de aves silvestres, notadamente, se concentra
nas feiras livres da Região Metropolitana de João Pessoa", informou.
Outras ações
O balanço mostra ainda que as ocorrências por poluição sonora somaram
42 autuações, contra 41 por falta de licença ambiental. Em seguida,
aparecem os crimes praticados contra a fauna, com 31 ocorrências, e
extração de minério, com 13 ocorrências. Ocorrências de desmatamento
totalizaram 12.
Inauguração ocorre às 10h desta
sexta-feira. Criada há 12 anos, entidade luta pela preservação e
proteção das tartarugas marinhas.
Da Redação com Secom
O projeto 'Tartarugas Urbanas', da ONG Guariju, ganhará um box
para comercialização de itens alusivos à preservação de tartarugas
marinhas no Centro Turístico de Tambaú nesta sexta-feira (19), às 10h. O
projeto, que existe há 12 anos, tem por objetivo a proteção e a
preservação das tartarugas da região.
De acordo com a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur),
Ruth Avelino, a iniciativa tem como intenção possibilitar à entidade a
geração de recursos para sua manutenção e continuidade em sua atuação
ambiental. Com o box, a Guajiru pode divulgar seu trabalho e
comercializar itens diversos (camisetas, chaveiros, bonecos e outros
produtos) relacionados à proteção das tartarugas marinhas.
A bióloga e vice-presidente da ONG, Rita Mascarenhas, afirmou que a
parceria vai ajudar nas verbas para o sustento da organização. "Pelo
local circulam muitas pessoas, e poderemos divulgar nosso trabalho de
preservação das tartarugas, além de vender itens que irão nos manter
financeiramente como entidade", explicou.
A ONG é formada por pesquisadores, ambientalistas, estudantes e
voluntários, e atua na manutenção das áreas onde ocorrem as desovas de
quatro espécies de tartarugas.
Bichos estavam dentro de sacos no porta-malas de um carro, diz polícia.
Resgate foi feito durante abordagem de rotina, na zona rural de Santa Rita.
Do G1 PB
Mais de mil e quinhentos caranguejos-uçá foram resgatados pelo Batalhão
de Polícia Ambiental na noite de quinta-feira (18) na zona rural de Santa Rita,
na Grande João Pessoa. Os animais estavam sendo transportados em sacos
de estopa em um veículo. De acordo com a polícia, os caranguejos tinham
sido capturados com a utilização de redinhas, prática proibida pela
legislação ambiental.
O major Magno Fonseca explicou que o resgate dos animais ocorreu
durante uma abordagem de rotina ao veículo. “Nossa guarnição realizava
rondas no Distrito de Lerolândia quando abordou o veículo, encontrando
os bichos na mala, dentro dos sacos, e constatamos também que eles
tinham sido pegos em desacordo com o decreto que protege o meio
ambiente”, disse.
Os caranguejos foram levados pelos policiais até um mangue em Cabedelo, também na Grande João Pessoa e libertados. O condutor do carro que levava os bichos foi notificado pela polícia.
Legislação está em vigor desde 2008 e multa quem fizer mau uso da água em Campina Grande.
Givaldo Cavalcanti
Lavar calçadas, interior de imóveis, fachadas e veículos
utilizando mangueiras, além de ser uma atitude inaceitável em tempos de
racionamento, ainda pode valer uma multa para quem for flagrado
praticando esses atos. Em Campina Grande, está em vigor desde dezembro
de 2008 uma lei que penaliza o desperdício de água por parte dos
cidadãos. A regulação aponta para que quem for pego praticando tal
medida seja obrigado a pagar uma multa no valor de meio salário-mínimo, o
que hoje corresponde à quantia de R$ 362,00.
Apesar de estar em vigor há 6 anos, a lei de número 4.720, de autoria
do vereador Olimpio Oliveira, não é conhecida da maioria da população,
que desde o início desse mês precisou mudar de hábito por conta da
implantação do racionamento de água das 17h dos sábados até as 5h das
segundas-feiras.
Segundo o legislador, a sua intenção na época já era inserir o
serviço público na fiscalização desses atos, para evitar que a
manutenção do desperdício agravasse a situação hídrica de Campina Grande
que é a maior cidade abastecida pelo açude de Boqueirão.
"A fiscalização fica por conta da Secretaria de Serviços Urbanos e
Meio Ambiente para autuar quem jogar água fora. Nós entendemos que é
difícil flagrar para imitir a multa, mas com as denúncias de vizinhos
que também se preocupam com a utilização correta da água, podemos
diminuir o desperdício”, disse o vereador Olimpio.
PREJUÍZOS PARA A COMUNIDADE
O uso incorreto da água para realizar atividades domésticas pode trazer
graves prejuízos para a comunidade. Segundo alerta o diretor-regional
da Cagepa Borborema, Simão Almeida Barbosa, o uso de 30 minutos
contínuos de uma mangueira de jardim pode levar ao consumo de até 600
litros de água, número muito próximo para quem lava o carro também
utilizando esse expediente.
Nesse caso, podem ser utilizados até 560 litros para deixar o veículo
limpo, quantidade que poderia ser reduzida para no máximo 40 litros
caso fossem utilizados baldes.
“Quem utiliza mangueira para lavar calçadas, carros e garagens por
exemplo, pode elevar o gasto da água em até quatro ou cinco vezes. A
quantidade de água que é desperdiçada é muito grande pelo uso corrente
dela, por isso sugerimos que as pessoas usem baldes para reduzir o
consumo quando for realizar essas práticas”, disse o diretor-regional da
Cagepa que também é fiscalizada pela Secretaria de Serviços Urbanos e
Meio Ambiente de Campina Grande no que diz respeito aos vazamentos que
são detectados pelas equipes de fiscalização da prefeitura.
Segundo Lisandro Navarro de Lima, diretor de fiscalização de Meio
Ambiente da PMCG, quando o desperdício de água é oriundo de um vazamento
de responsabilidade da Cagepa, a empresa é comunicada e tem até 24h
para solucionar o problema, também com a possibilidade de receber uma
autuação.
Paraíba produziu 6 milhões de toneladas do produto, um aumento de 3,9%. Santa Rita foi a cidade da PB que mais produziu cana-de-açúcar em 2013.
Do G1 PB
A cana-de-açúcar é o produto agrícola mais produzido na Paraíba,
conforme mostra a Pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM) 2013,
divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, foram produzidas
6.094.359 toneladas do produto em 2013, um aumento de 3,9% em relação a
2012.
O valor da produção de cana-de-açúcar em 2013 foi de R$ 386 milhões,
ainda segundo o IBGE. A área destina à colheita do produto foi de
122.070 hectares, sendo que o rendimento médio é de 49.927 kg por
hectare.
A cidade paraibana que mais produziu cana-de-açúcar em 2013 foi Santa Rita, com 930 mil toneladas do produto. O valor da produção foi de R$ 58,5 milhões no município. A lista segue com Pedras de Fogo (900 mil toneladas), Sapé (855 mil toneladas) e Rio Tinto (600 mil toneladas).
O segundo produto agrícula com maior produção na Paraíba foi o abacaxi,
com uma produção de 285.715 toneladas em 2013. O valor da produção
neste ano foi de R$ 325 milhões. Itapororoca
é a cidade que mais produziu abacaxi no passado, com 75 mil toneladas
produzidas. Porém, a quantidade de abacaxi produzida no estado teve uma
queda de 3,03% de 2012 para 2013.
Extração vegetal
O IBGE também divulgou dados sobre a Produção de Extração Vegetal e da
Silvicultura (PEVS) 2013. O produto mais explorado na Paraíba é a lenha,
com 470.697 toneladas produzidas em 2013. O valor da produção foi de R$
9,6 milhões.
Em relação aos produtos alimentícios, o mais explorado é a castanha de
caju. A Paraíba produziu 239 toneladas do produto em 2013, um
crescimento de 4,82% em relação a 2012. O Brasil, no entanto, teve uma
queda de 4,03% na produção desse produto.
O produto de extração vegetal que teve o maior aumento de produção na
Paraíba em 2013 foi a mangaba, com um crescimento de 6,74%. Em
contrapartida, o Brasil teve uma queda de 5,61%. Foram 95 toneladas
produzidas na Paraíba em 2013.
Pneus foram recolhidos em ações de combate ao mosquito da dengue. Após serem recolhidos, material é reaproveitado como fonte energética.
Do G1 PB
Mais de 19 mil pneus foram recolhidos em um mês nas borracharias e terrenos baldios dos bairros de João Pessoa.
O material foi recolhido pelo Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses
(Cvaz) da Secretaria de Saúde (SMS), durante coletas que ocorrem a cada
trinta dias com o objetivo de combater os focos de reprodução do
mosquito da dengue. Após serem recolhidos, o material é reaproveitado
como fonte energética.
O gerente da Cvaz, Nilton Guedes destacou alguns cuidados que as
pessoas devem ter em suas próprias residências para evitar o acúmulo de
água parada, o que favorece a reprodução do mosquito. “Os principais
locais a serem observados são as calhas, devido às folhas que se
acumulam; além dos quintais, por conta dos materiais descartáveis,
plásticos e outros objetos que possam acumular água”, explicou ele.
Ele ainda ressaltou a importância da participação popular no processo
de prevenção. “Estamos num período propício para a reprodução do Aedes
aegypti, pois a partir do momento em que aumenta a temperatura e a
concentração de água, as fêmeas ficam mais ativas para a reprodução. O
foco surge rapidamente e por isso é importante a participação cidadã
para que tenhamos sucesso”, comentou Nilton Guedes.
De acordo com Nilton Guedes, as equipes de Vigilância Ambiental e
Zoonoses seguem com o trabalho de controle químico e a retirada dos
focos do mosquito em todos os bairros da Capital, principalmente
cemitérios, sucatas e borracharias.
Animal foi confundido com corpo humano por banhistas.
Bombeiros foram acionados para realizar o resgate do corpo.
Do G1 PB
Tartaruga foi resgatada por bombeiros na Praia do Sol, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma tartaruga-marinha foi encontrada morta na Praia do Sol, em João Pessoa,
na tarde do domingo (14). Segundo o Corpo de Bombeiros, banhistas
avistaram algo boiando na praia, confundiram com um corpo e decidiram
acionar o resgate por telefone. O animal foi retirado da água pelos
bombeiros e enterrado na areia da praia.
Segundo o soldado André Tavares Régis, do Corpo de Bombeiros, foi
preciso utilizar um binóculo para identificar o corpo que boiava. “Não
tínhamos certeza se era um corpo de uma pessoa, mas quando chegamos lá
vimos que era uma tartaruga que já estava morta”, comentou.
De acordo com Rita Mascarenhas, bióloga e coordenadora da ONG e do
projeto Tartarugas Urbanas na capital paraibana, mais de 120
tartarugas-marinhas já foram encontradas mortas no litoral da Paraíba
somente neste ano. Ela explica que a maior causa da morte dos animais
encontrados em praias urbanas é a ação humana.
“Na maioria dos casos esses animais morrem ou pela ingestão de material
plástico, proveniente de lixo despejado nos rios que vão parar no mar,
ou pela ação de pescadores. As ocorrências só vão diminuir quando houver
um trabalho de conscientização para não jogarem lixo nos córregos e
rios, assim como por meio de uma fiscalização maior da ação dos
pescadores”, completou.
Animal foi enterrado na Praia do Sol, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Agora vão ser realizadas obras de construção do túnel.
Do G1 PB
Nesta segunda-feira (15) foi concluído o serviço de dragagem na Lagoa do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa.
O trabalho de desassoreamento fez com que a profundidade do
reservatório fosse elevada para 3,8 metros com objetivo de evitar
alagamentos, um dos problemas históricos em períodos de chuvas na
região.
Após a dragagem, as obras de construção do túnel vão seguir, já que a
obra é considerada peça chave para acabar com o risco de alagamento no
período de chuva mais intensa. A obra, que já atingiu 182 metros de
escavação utilizando um método de trabalho não destrutivo, vai garantir o
escoamento do excesso de água da Lagoa.
O túnel, que vai começar na Avenida Padre Meira e se estender até a
Avenida Guedes Pereira, em frente ao Paço Municipal, deve se integrar à
rede de canais que escoam as águas pluviais até o Rio Sanhauá. No total,
ele terá 684 metros, dos quais 160 já foram escavados. “Esta é uma obra
que vai trazer um impacto muito positivo no projeto final de
revitalização do Parque Solon de Lucena e que tem sido muito exitosa por
estar sendo realizada sem afetar a vida da população”, ressaltou o
secretário municipal da Infraestrutura, Cássio Andrade.
Na primeira etapa da obra foi realizada a construção de um poço
vertical, localizado na Avenida Padre Meira, entrada para o anel interno
da Lagoa. O poço tem oito metros de profundidade e dá acesso ao túnel,
que tem dois metros de diâmetro, o suficiente para que homens e máquinas
possam transitar com segurança.
Coligação de Ricardo foi multada em R$ 79 mil e a de Cássio em R$ 75 mil. Decisão do TRE-PB foi publicada nesta segunda-feira (15) e cabe recurso.
Do G1 PB com Jhonathan Oliveira
Ruas de sessões eleitorais em João Pessoa amanheceram o domingo (5) cobertas de panfletos de candidatos (Foto: André Resende / G1)
As coligações 'A Força do Trabalho' e 'A Vontade do Povo', do
governador eleito Ricardo Coutinho e do senador Cássio Cunha Lima,
respectivamente, foram multadas pela juíza eleitoral Niliane Meira por
despejo de material de campanha nas ruas durante om segundo turno das
eleições, em 26 de outubro.
A coligação de Ricardo Coutinho foi multada em R$ 79 mil e a de Cássio
em R$ 75 mil, as multas foram aplicadas em atendimento a duas
representações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e as
decisões foram publicadas nesta segunda-feira (15). As duas coligações
ainda podem recorrer.
A
aplicação de multa por conta de lixo eleitoral nas ruas, incluindo
'santinhos' e panfletos, foi estabelecida pelo Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) às vésperas da eleição. O valor
imputado à coligação do governador Ricardo Coutinho foi superior porque
houve a constatação da distribuição de material em um maior número de
lugares, de acordo com a Justiça.
A defesa da coligação de Cássio afirmou que não teve conhecimento da
distribuição de material e argumentou ainda que adversários poderiam
realizar a conduta para criar uma situação de crime. Já a de Ricardo
alegou, entre vários pontos, que não poderia ser responsabilizada pelas
ações pontuais isoladas de eleitores, que não ordenou a prática e ainda
disse que o material encontrado nas ruas seria a 'cola' de votação
levada pelos eleitores.
A juíza entendeu que os candidatos não poderiam ser pessoalmente
responsabilizados pelo despejo do lixo eleitoral, já que não se pode
garantir que a prática teve reflexo direto nas urnas. Por isso as multas
foram direcionadas apenas para as coligações, que são responsáveis pelo
controle e organização das ações de campanha eleitoral.
“Fica evidente que a prática foi autoria de pessoas que tiveram fácil
acesso ao material de propaganda. Os papéis têm o mesmo layout e de
forma concentra estavam nas ruas, pelo que, repito, não é crível que se
tratou de conduta isolada da parte de eleitores que apenas tiveram por
intuito levar a 'cola' para o local de votação ou mesmo opositores”,
afirmou a magistrada .
Espécies de Ipês são os mais procurados pelos moradores.
Semam orienta sobre plantas mais adequadas para cada local.
Do G1 PB
Ipês roxos estão entre os mais populares entre moradores (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Cerca de 17 mil novas árvores foram distribuídas em áreas de recuperação de João Pessoa em
2014. Ela foram plantadas distribuídas em áreas de recuperação, a
exemplo do Parque Cuiá e de Jacarapé, e em áreas urbanas, que contemplam
praças, canteiros centrais e calçadas residenciais.
De acordo com o chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento
(Divar) da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), Anderson
Fontes, as espécies dos Ipês (roxo, rosa, amarelo ou branco) são as mais
procuradas pela população para o plantio. Seguido pelo pau-brasil,
oitizeiro, mangueiras e jambeiros.
Espécies precisam ser adequadas ao local (Foto: Juliana Brito/G1)
Apesar disso, Fontes alerta que antes de plantar a nova árvore, a Semam
indica qual a planta mais adequada para o local, evitando assim sua
retirada no futuro. “Este ano, 63 árvores precisaram ser retiradas. Ou
porque a árvore estava com algum problema na sua estrutura ou porque foi
plantada em local inapropriado”, explica Fontes.
Para adquirir uma muda, a pessoa ou instituição interessada deve seguir
até o Viveiro Municipal de Plantas Nativas da Prefeitura de João
Pessoa, localizado no bairro Valentina Figueiredo, próximo ao Sesc
Gravatá. O serviço é gratuito.
Sobre os Ipês
Ao todo existem 1.600 exemplares da espécie espalhados por toda João
Pessoa. Durante a Semana da Primavera, que aconteceu em setembro deste
ano, foram plantados na capital paraibana 50 novas mudas de ipês,
principalmente na região do Parque Solon de Lucena.
O resultado deste trabalho começou a ser observado pela população desde
novembro com a floração dos ipês roxos e rosas. Agora a expectativa
está para a floração dos ipês amarelos e brancos, que devem ocorrer até o
final deste mês.
Dona de casa diz que acaba jogando o lixo no chão.
Emlur diz que seis lixeiras são destruídas por dia por vândalos.
Do G1 PB
Frequentadores do Centro reclamam de falta de lixeiras nas ruas (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Quem anda por algumas ruas do Centro de João Pessoa se vê obrigado a
escolher entre jogar lixo no chão ou guardar nos bolsos. Isso porque a
quantidade de lixeiras na via pública é considerada insuficiente por
quem passa por algumas ruas do Centro da cidade. A maior reclamação é em
relação à Rua Eliseu César, localizada nas proximidades da Lagoa do
Parque Solon de Lucena.
A exceção fica nas paradas de ônibus, onde a população consegue
encontrar papeleiras. A dona de casa Maria das Dores, no entanto,
explicou que, depois que sai da parada, não encontra mais onde jogar o
lixo. “Quando eu recebo um pafleto, eu amasso e jogo no chão. Se
tivesse, eu jogava no lixo”, admitiu a idosa, que mora no bairro dos
Funcionários e vai muito ao Centro para fazer compras.
O conferente Leonardo Marinho, que mora em Cabedelo e frequenta o
Centro pelo menos três vezes por semana, é mais consciente. Ele comentou
que guarda o lixo até encontrar uma papeleira, mas que isso acaba
incomodando. “Às vezes eu levo um monte de lixo pra casa”, explicou.
A Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) informou que
há previsão de se instalar mais papeleiras no Centro para atender a
maior número possível de pessoas. Porém, o órgão adiantou que existem
duas papeleiras na área da Rua Eliseu César, uma nas proximidades da
C&A e outra no Hiperbompreço. Na continuação da via, na Rua Santo
Elias, ainda existem mais 11 papeleiras instaladas. De acordo com a
Emlur, essas lixeiras têm aproximadamente 100 metros de distância entre
elas.
A Emlur ainda explicou que, em média, seis lixeiras são destruídas por
dia por vândalos e que a maior parte é recuperada pela equipe do órgão.
De acordo com a Diretoria Operacional, a Emlur procura atender a toda
área do Centro, principalmente nas áreas de maior fluxo de pessoas, além
do serviço diário dos agentes de limpeza, responsáveis pela varrição e
coleta.
Objetivo de ação é evitar o esvaziamento do reservatório de São Gonçalo.
Pedido requer suspensão de 56 outorgas de uso da água.
Do G1 PB
Para evitar o esvaziamento do açude de São Gonçalo, em Sousa,
no Sertão paraibano, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação
pedindo o fim do uso da água do reservatório para irrigação. A ação
requer a suspensão de 56 outorgas de uso dos recursos hídricos. Segundo o
órgão divulgou nesta quarta-feira (10), a proposta é retardar a crise
de fornecimento de água para os municípios abastecidos pelo manancial.
O levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba
(Aesa) aponta que o açude de São Gonçalo estava, no dia 3 de dezembro,
com 12,2% de seu volume, pouco mais de 5,4 milhões de metros cúbicos de
água, considerado em situação de observação.
O pedido é que a Justiça Federal suspenda todas as outorgas concedidas
pela Agência Nacional das Águas (ANA) para irrigação. Caso a ação com
pedido de liminar seja indeferida, o MPF quer que sejam definidas novas
vazões de retirada, possibilitando que o açude de São Gonçalo atinja,
até 30 de abril de 2015, no mínimo, 12.539.000 m³ de água.
"Tais providências se afiguram possíveis e necessárias, uma vez que já
foram enfrentadas sérias dificuldades de abastecimento no ano de 2014,
supondo que este deve ser, no mínimo, o patamar a ser alcançado em 2015,
sem prejuízo de ser buscada a recuperação do reservatório", assinala o
Ministério Público. Mais pedidos
O MPF ainda pede na ação que a ANA defina um volume estratégico a ser
preservado ao final de cada período de planejamento (início de estiagem e
das chuvas), válido para cada período de cinco anos; fiscalizações
diárias do cumprimento dos limites de retirada de água do açude;
suspensão da captação das águas existentes no “volume morto”; adoção de
medidas para assegurar, a recuperação do reservatório em seu volume útil
integral; e a criação de um canal público para denúncias de captações
irregulares e a divulgação de informações sobre a situação da estiagem e
os seus reflexos. Na ação, também é requerido ao Departamento Nacional
de Obras Contra as Secas (Dnocs) a fiscalização das captações
irregulares de água realizadas no açude São Gonçalo.
Bica é opção de lazer para o feriado desta segunda-feira (8). Direção informou que o parque estará excepcionalmente aberto.
Do G1 PB
Parque
funcionará normalmente com visitação ao zoo e espaços para a realização
de atividades ao ar livre; Bica é opção de lazer para o feriado em João
Pessoa (Foto: Divulgação/Secom-JP)
A direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa,
informou neste domingo (7) que o espaço funcionará normalmente com as
atividades de visitação nesta segunda-feira (8), feriado religioso de
Nossa Senhora da Imaculada Conceição. O parque abrirá excepcionalmente a
partir das 8h. Já na terça-feira (9) estará fechado para manutenção.
O Parque Zoobotânico Arruda Câmara funciona de terça a domingo, das 8h
às 17 horas, com bilheteria até às 16h e a entrada custa R$ 1,00 por
pessoa, e estão isentos da taxa crianças até 7 anos e idosos. Localizado
no bairro do Roger, Centro de João Pessoa, o parque oferece espaço
verde para a prática de atividades ao ar livre, visitação aos animais do
zoológico e é uma opção de lazer para o feriado.
São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó vão receber os parques.
Novo conjunto de parques vai ter 90 megawatts de potência.
Do G1 PB
A Paraíba deve ganhar três parques eólicos, com potência de 30
megawatts cada, até 2019. Os parques Lagoa I e II e Canoas vão funcionar
nas cidades de São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó.
A vencedora do Leilão A-5 foi a Força Eólica do Brasil, empreendimento
conjunto formado pelo grupos Neoenergia e Iberdrola. Ainda não há
previsão para o início das obras, mas, de acordo com a Neoenergia, os
parques devem começar a operar em 2019.
As empresas vão investir 150 milhões de euros (US$ 186 milhões) no
projeto, disse a Iberdrola em comunicado. Segundo a Neoenergia, com
estes novos empreendimentos, a Força Eólica totalizará 16 parques de
geração de energia a partir dos ventos no Nordeste, alcançando uma
capacidade combinada de 462 megawatts, o equivalente ao consumo de 873
mil lares.