quarta-feira, 8 de abril de 2015

Paraibano usa método natural de adubação e combate a pragas

08/04/2015 11h24 - Atualizado em 08/04/2015 11h24 

Agricultor faz mistura de esterco e compostagem.
Parceira com a Emater facilita a irrigação.
 
Do G1 PB
 

http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/04/paraibano-usa-metodo-natural-de-adubacao-e-combate-pragas.html

O agricultor José Carlos da Silva, da Zona Rural do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, usa um método natural de adubação e combate a pragas na sua plantação, onde ele cultiva milho, feijão, inhame, alface e outras hortaliças. O lavrador faz uma mistura manual de materiais e objetos que não usam agrotóxicos.

Em um recipiente o agricultor coloca casca de castanha, calda bordalisa e sulfato de cobre. A mistura é batida com água e depois é colocada em uma bomba que comporta 20 litros e que irriga a plantação e combate as pragas.

Para adubação, tudo é natural, de acordo com José Carlos. "Eu uso esterco de gado, esterco de galinha e compostagem, que é o resto de folhas que eu junto e coloco na terra e deixo um tempo e ela vira terra vegetal," explicou o agricultor.
 
O único problema para a plantação orgânica de José Carlos era o óleo diesel usado no motor que bombeia a mistura batida para irrigação. O agricultor procurou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB) que lhe ajudou na criação de uma solução.

Como o terreno da propriedade é inclinado, a Emater montou um aparelho chamado carneiro hidráulico. Nesse método, a força da água em declive é usada para fazer o bombeamento, além de não ter o barulho do motor.

Com o novo material, o agricultor vai economizar cerca de R$ 600 por mês e o valor do investimento feito junto à Emater será recuperado em dois meses. O plantio também vai dar mais retorno.

Para ter o auxílio do órgão, o agricultor deve se dirigir ao escritório da Emater. "Uma entrevista é feita para analisar o que realmente a plantação produz e do que precisa para aprimorá-la. Técnicos e Agrônomos comparecem à propriedade e um estudo é feito", explicou o diretor técnico da Emater, Vlaminck Saraiva.



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