domingo, 30 de julho de 2017

Primeira adutora de água de reúso do Nordeste vai ser construída na PB, diz Fiep

Adutora vai levar água de esgoto tratada para indústria têxtil reduzir uso de água potável na produção. 
 
Por André Resende, G1 PB

Estação de tratamento de água na Paraíba (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Estação de tratamento de água na Paraíba
(Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
A primeira adutora de água de reúso do Nordeste vai ser construída na Paraíba. O diretor da fábrica Coteminas e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Magno Rossi, explicou que a estrutura vai ser construída com recursos próprios da empresa. Mas, após a construção, a obra vai ser entregue à Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa), que vai passar administrar e explorar o novo equipamento.

O anúncio do projeto foi feito no mês de maio, mas o início das obras está previsto para o final deste ano, mas todo o processo anterior às obras já foi concluído.

A adutora vai bombear a água que passa por tratamento na Estação Catingueira-Caiçara, da Cagepa, em Campina Grande, e se perde no Rio Paraíba. A água de reúso vai ser aproveitada pela Coteminas para o resfriamento do maquinário, economizando o custo da empresa com água tratada para consumo humano. A iniciativa também diminui o impacto nos reservatórios em estado crítico que abastecem a região Agreste da Paraíba.
“Foi um projeto estruturado pelo técnicos da Cagepa e toda a execução da obra vai ficar por conta da Coteminas”, reforçou o diretor da indústria têxtil na Paraíba.
A estação fica a cerca de 7,3 km da fábrica, nas proximidades na alça sudoeste. O planejamento começou em 2014, quando a empresa começou a procurar alternativas para reduzir os custos com a refrigeração do maquinário. Segundo Rossi, "é um projeto pioneiro na Paraíba e no Nordeste que deve levar entre 6 e 8 meses para ser concluído”.

Tarifa fica em 10% do valor normal
Por se tratar de uma parceria pioneira e por ser a primeira vez que há o consumo da água de reúso, a Agência Reguladora da Paraíba estabeleceu um valor pelo metro cúbico da água de esgoto tratada. A tarifa definida para a água de reúso ficou em R$ 1,77, de acordo com Cagepa. Normalmente, a companhia cobra R$ 17 por metro cúbico para consumo humano de água potável.

O pesquisador Bruno Fukusawa, contratado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para analisar a viabilidade financeira da difusão da água de reúso na produção industrial, explicou que alguns estados brasileiros têm incentivado essa popularização da água de reúso.

“Já há legislações que prevêem incentivos fiscais para aquisição de equipamentos voltados a reúso. No entanto, desconheço a existência de incentivos a processos que utilizem água de reúso, o que é algo bem complexo, já que a qualidade da água exigida por diferentes atividades é muito diferente. Uma indústria do setor farmacêutico e um curtume, por exemplo, possuem exigências de qualidade muito distintas, e é necessário criar uma métrica justa para concessão de incentivos”, comentou. 

Água utilizada em metalúrgica na Paraíba (Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Água utilizada em metalúrgica na Paraíba
(Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Água utilizada em metalúrgica na Paraíba (Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)

Situação da Paraíba é favorável

O exemplo dado pelo pesquisador foi visto no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento feito por Bruno Fukosawa e Luana Di Beo, na Paraíba, cerca de 75 mil m³ são coletados pela Cagepa e 58 mil m³ são tratados, praticamente tudo, um cenário que pode favorecer a popularização da água de reúso em alguns setores industriais. A Cagepa conta com 27 Estações de Tratamento (ETE), embora quatro estejam desativadas e a maioria se concentre nas áreas mais populosas.

O diretor da Coteminas na Paraíba acredita que o protagonismo da empresa na implementação da água de esgoto tratada na produção industrial deve incentivar uma mudança de cenário no estado e na região. “Nada impede que a Cagepa, após assumir a adutora, disponibilize a água para outras empresas. Esse é um projeto que passa a ser um passivo da Cagepa”, concluiu.

Por meio da assessoria, o diretor de expansão da Cagepa, Simão Almeida, explicou que apenas a Coteminas buscou a empresa pública para firmar a parceria. “Até agora, só a Coteminas manifestou interesse formal, mas a Cagepa está aberta para outros projetos de reúso. Dependendo do consumo, essa mesma adutora pode sim ser utilizada para abastecer outra indústria”, ratificou. A Coteminas fica localizada no Distrito Industrial de Campina Grande, fato que pode favorecer na integração com outras empresas no local.
 






 
 

Três mil garrafas pet viram 250 vassouras ecológicas por mês em João Pessoa

Projeto é da Emlur, que usa vassouras produzidas na limpeza urbana da cidade.

Por G1 Paraíba
Vassouras ecológicas são usadas na varrição das ruas de João Pessoa (Foto: Renato Brito/Emlur)
Vassouras ecológicas são usadas na varrição das ruas de
João Pessoa (Foto: Renato Brito/Emlur)
  
Cerca de 3 mil garrafas do tipo pet são reaproveitadas todo mês na produção de 250 vassouras utilizadas na limpeza urbana de João Pessoa. A produção acontece na oficina de vassoura ecológica da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), no Bairro do Roger. 

As vassouras produzidas no local duram em média 4 meses no trabalho da varrição de rua, enquanto as de piaçava, comuns neste tipo de trabalho, duram um mês, Segundo Josué Peixoto, coordenador da Coleta Seletiva da Emlur.

Os equipamentos da oficina têm capacidade de produzir em torno de 20 peças por dia e cada vassoura utiliza 12 garrafas pet. Na produção, apenas a parte do meio da garrafa é utilizado e as extremidades são repassadas para a Oficina de Arte da Emlur ou para os catadores das associações de material reciclado.

“A Emlur tem grande potencial para desenvolver projetos sustentáveis que buscam caminhos viáveis para o melhor aproveitamento de materiais descartados. Além da Oficina de Vassoura, Oficina de Arte, temos também a Usina de Beneficiamento de Materiais da Construção Civil - Usiben, que produz material utilizado na pavimentação de vias na Capital”, reforça Peixoto.

Etapas da fabricação da vassoura ecológica
  • Retira-se o rótulo da garrafa pet, corta as extremidades e lava;
  • Coloca na máquina para produzir os fios;
  • Os fios passam para bobinas quadradas e são levados para o forno por dez minutos
  • Em seguida são colocadas na água para receber um choque térmico (esse processo faz com que os fios fiquem rígidos);
  • Depois os fios são cortados em feixes;
  • Posteriormente, os fios são socados em cepa (base da vassoura);
  • Para finalizar a peça, acrescenta o cabo de madeira
 
 
 

Desertificação na Paraíba deixa suscetíveis 200 municípios, diz Azevêdo

30 de julho de 2017

Desertificação na Paraíba deixa suscetíveis 200 municípios, diz AzevêdoA estiagem prolongada que atinge o Nordeste brasileiro, há cinco anos, vem sendo contornada - ou minimizada - pelas ações oriundas da transposição do Rio São Francisco, que estabeleceu um fluxo de água permanente para suprir as necessidades hídricas dos estados mais castigados pela seca - Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Mas há outro fenômeno que vem se alastrando nas regiões semiáridas: a desidratação do solo, em patamares que podem levar ao chamado processo de desertificação.

Um dos últimos mapeamentos feitos pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Lapis) revelou que a região tem hoje 230 mil km² de terras atingidas de forma grave ou muito grave pela desertificação. De acordo com esse levantamento, na Paraíba, apenas na microrregião de Patos, 74,99% das terras tem alto nível de desidratação - que leva à desertificação - e 54,99% do território paraibano é classificado como em alto nível de desertificação.

De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, João Azevedo, dos 223 municípios paraibanos, 200 estão suscetíveis a processos de desertificação. O fenômeno causa problemas para as populações que vivem nas áreas mais degradadas, por que aumenta a temperatura ambiental e torna o solo infértil, prejudicando a agricultura e, consequentemente, afetando a produção de alimentos e a economia.



sábado, 29 de julho de 2017

Jacaré de cerca de 3m é resgatado em avenida de João Pessoa

Jacaré-de-papo-amarelo estava na Avenida Beira Rio, no Cabo Branco.
 
Por G1 PB

Jacaré é encontrado na Avenida Beira Rio em João Pessoa
Jacaré é encontrado na Avenida Beira Rio em João Pessoa
 
Um jacaré de cerca de 70 kg e 3 metros de comprimento foi resgatado na manhã deste sábado (29), na Avenida Beira Rio, no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa. A Polícia Militar Ambiental teve auxílio da Guarda Municipal Ambiental e da Força Regional para capturar o animal e da Companhia Especializada em Apoio ao Turista (Ceatur) para fazer o isolamento do local.


De acordo com o cabo Joel, da Polícia Ambiental, o réptil era da espécie jacaré-de-papo-amarelo. Segundo ele, animais como esse normalmente saem de seu habitat em épocas de chuva para evitar as áreas alagadas e procurar um lugar mais cômodo.

Jacaré foi capturado na Avenida Beira Rio, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Jacaré foi capturado na Avenida Beira Rio, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
O jacaré vai ser levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde vai ser avaliado e receber um chip para ser monitorado. 
Vários homens trabalharam no resgate do jacaré, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Vários homens trabalharam no resgate do jacaré, em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Vários homens trabalharam no resgate do jacaré, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Fonte


Onze praias do litoral da PB estão impróprias para banho neste fim de semana

As outras 45 praias paraibanas estão liberadas para o banho. 

Por G1 Paraíba

Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Praia de Manaíra, em João Pessoa, está imprópria para banho
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
 
Onze praias da Paraíba estão qualificadas como impróprias para banho neste fim de semana, de acordo com relatório da Sudema publicado na sexta-feira (28). Elas estão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu. As outras 45 praias paraibanas estão liberadas para o banho. A análise da Sudema vale até a quinta-feira (3).
 
 
Veja os trechos a serem evitados


Cabedelo
  • Jacaré: trecho à esquerda do Estuário do Rio Paraíba.
  • Miramar: trecho de 100 metros à direita e à esquerda da galeria de águas pluviais
  • Ponta de Mato: toda extensão
João Pessoa
  • Bessa I: evitar banho 100 metros à direita e 100 metros à esquerda do maceió
  • Manaíra: toda extensão
  • Cabo Branco: evitar banho 100 metros à direita e 100 metros à esquerda da rotatória da final da avenida Cabo Branco
  • Penha: evitar banho 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do riacho do Cabelo
Pitimbu
  • Praia de Pitimbú: evitar banho nas proximidades do final da Rua da Paz
  • Maceió: evitar banho 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho
  • Coqueiros: toda extensão
  • Acaú/Pontinha: evitar banho no Rio Goiana.
 



sexta-feira, 28 de julho de 2017

PB tem aviso de mar grosso com ondas de até 4 m de altura, diz Capitania dos Portos

Alerta de ventos fortes e mar grosso da Capitania dos Portos é válido até este domingo (30). 
 
Por G1 PB

A Capitania dos Portos da Paraíba emitiu avisos de ventos fortes e mar grosso para o litoral do estado, nesta sexta-feira (28). Os ventos fortes na direção Sudeste/Oeste devem ter rajadas com "força 8". O aviso de mar grosso deve gerar ondas de até 4 metros de altura.

Os alertas são válidos até as 9h e 21h, respectivamente, deste domingo (30).

A partir desse aviso, a Capitania do Portos recomenda que, durante esse período, praticantes de esportes náuticos evitem a prática de esportes no mar.

Além disso, é recomendado que embarcações de pequeno e médio porte evitem navegar e que embarcações de médio e grande porte redobrem a atenção quanto ao material de salvatagem, estado geral dos motores e casco, bomba de esgoto do porão, equipamentos de rádio e demais itens de segurança.

Em caso de emergência, deve-se entrar em contato com 0800-281-30-71 (Disque Segurança da Navegação), 185 (Salvamar Nordeste), (83) 3241-2805 (Capitania dos Portos) ou (83) 9 9302-9294 (WhatsApp Denúncia).
 
 
 
 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

João Pessoa é 77% urbanizada e Campina Grande, 10%, diz IBGE

Dados são da publicação Áreas Urbanizadas do Brasil 2015, divulgada nesta quinta-feira.
Por G1 PB

Mapas mostram áreas urbanizadas de João Pessoa e Campina Grande (Foto: Reprodução/Áreas Urbanizadas do Brasil 2015)
Mapas mostram áreas urbanizadas de João Pessoa e Campina Grande
(Foto: Reprodução/Áreas Urbanizadas do Brasil 2015)


A Cidade de João Pessoa tem 77,33% de sua área territorial urbanizada. Por outro lado, Campina Grande tem apenas 10%. Os dados são da publicação Áreas Urbanizadas do Brasil 2015, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o documento, João Pessoa tem 163,54 km² da área de 211,475 km² urbanizada. Desse total, 91,07% é área considerada densa - caracterizada por uma ocupação urbana contínua, com pouco espaçamento entre as construções e maior capilaridade de vias - e 9,93%, pouco densa - com uma ocupação mais espaçada.

Campina Grande, por sua vez, que tem 593,026 km², tem apenas 59,79 km² de área urbanizada. Desse território, 91,69% é considerado denso e 8,31%, pouco denso. De acordo com a publicação, em todas as concentrações urbanas do país houve predominância de áreas densas, a maioria delas superando 90%.


 
 
 

Dia da agricultura familiar tem música e feira de orgânicos em João Pessoa

Programação acontece na Cecaf, no José Américo, e inclui serviços de saúde.
Por G1 Paraíba

Produtos orgânicos vão ser vendidos na feira (Foto: Fotos Jansen Lube/ Secom PMS)
Produtos orgânicos vão ser vendidos na feira
(Foto: Fotos Jansen Lube/ Secom PMS)
O dia da agricultura familiar vai ser celebrado nesta quinta-feira (27) com programação na Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf), em João Pessoa que inclui apresentação de músicos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e de quadrilha junina do Município de Jacaraú.
As atividades começam às 8h e incluem, além da tradicional oferta da produção de agricultores familiares da cidade, aferição de pressão e testes rápidos de saúde, apresentações culturais e distribuição gratuita de plantas.

O evento celebra também os dois anos de funcionamento da Central, no José Américo. “Começamos com apenas 42 comerciantes, hoje são 132 produtores rurais, de 28 municípios paraibanos, comercializando na Cecaf”, destaca a coordenadora da Central, Rogeany Gonçalves.

Cerca de 30% dos produtos oferecidos na Cecaf são orgânicos e agroecológicos, produzidos com o auxílio de oficinas práticas e teóricas que são oferecidas aos agricultores para conscientizar sobre a importância de não utilizar agrotóxicos nas plantações. 

Fonte

 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Idoso fica ferido ao ser atingido por árvore que caiu em Mangabeira, em João Pessoa

Outras duas pessoas também ficaram feridas no incidente; prefeitura diz que queda foi provocada por raiz compactada.

Por G1 Paraíba

Árvore caiu sobre idoso em praça no Mercado Público de Mangabeira, em João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Árvore caiu sobre idoso em praça no Mercado Público de Mangabeira,
em João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
 
Um idoso ficou gravemente ferido ao ser atingido por uma árvore que caiu em uma praça no bairro de Mangabeira na terça-feira (25). Segundo testemunhas, ventava muito na hora em que a árvore caiu por cima do banco onde o idoso estava sentado. Outras duas pessoas também ficaram feridas no incidente, que aconteceu na praça do Mercado Público do bairro.

De acordo com a diarista Lizonete Barbosa, que estava do outro lado da rua na hora do incidente, o homem não conseguiu se levantar ao perceber que a árvore estava caindo porque tem dificuldade de locomoção.

O estado de saúde do idoso não foi divulgado até a manhã desta quarta-feira (26).

Em nota, a prefeitura de João Pessoa informou que as árvores do local passaram por poda recente e que a que caiu estava aparentemente sadia. "O problema foi no solo, já que a raiz estava compactada", diz a nota, que também informa que uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) compareceu ao local para contribuir na remoção da árvore que caiu.