Com 54,7% de
sua capacidade total, açude deixará de fornecer água para irrigação;
última suspensão da irrigação aconteceu em 1998.
Isabela Alencar
Até o fim da próxima semana, haverá suspensão da irrigação na área do Açude Epitácio Pessoa, localizado no Município de Boqueirão, na região de Campina Grande. A informação foi confirmada pelo diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Solon Diniz. Segundo ele, os agricultores já foram informados e o Dnocs só está aguardando a colheita dos produtos que já foram plantados para suspender.
De acordo com o diretor, mesmo sendo necessária a suspensão da irrigação por causa da seca, esta não é a principal causa de consumo da água do “Boqueirão”. “De acordo com as nossas projeções, se continuar sem controle da água e sem chuvas, a água de Boqueirão só vai até outubro de 2014. Com a suspensão da irrigação, esse prazo poderia se estender até dezembro do mesmo ano”, disse.
Conforme o Dnocs, o maior volume de água se perde pelos efeitos do tempo seco, através da evaporação. Por dia, são evaporados 170 mil m³ de água do Epitácio Pessoa, seguidos de 135 m³ utilizados diariamente pela irrigação e 95 mil m³ pelo consumo humano. Atualmente, o manancial chega a perder cerca de 400 mil m³ de água, principalmente pelas altas temperaturas que variam em torno de 30°.
Desde a última medição realizada na manhã de ontem, Boqueirão estava com 54,7% de sua capacidade total de 411.686.287 m³. O diretor explicou que, a partir do momento da suspensão, os agricultores não poderão mais utilizar a água do Boqueirão para a irrigação, conhecida como “superficial”, um método que consiste em aplicar a água sobre a superfície do solo na forma de inundação permanente ou temporária. Dessa forma, o solo pode ser preparado no formato de tabuleiros ou sulcos.
Para “puxar” a água do Boqueirão, os agricultores utilizam bombas d'água para irrigar as plantações de verduras, frutas, milho e feijão. A última suspensão da irrigação aconteceu em 1998, com a fiscalização de muitos órgãos públicos, inclusive o Ministério Público. Segundo o diretor do Dnocs, no próximo dia 22, será realizada uma reunião com vários órgãos, que discutirão a situação do manancial.
17 AÇUDES EM ESTADO CRÍTICO
Subiu de 12 para 17 os açudes que estão em estado crítico na Paraíba, de acordo com os dados repassados pela Agência Executiva de Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Isso significa que estes mananciais estão com seu volume total menor do que 5%.
O último a entrar em estado crítico foi o Chupadouro I, localizado no Município de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, que está com 1,1% de sua capacidade total desde o dia 06 deste mês.
Além do Chupadouro I, também estão com volume baixo o açude de Albino, na Imaculada; Bastiana e São Francisco II, em Teixeira; Bichinho, em Barra de São Miguel; Cachoeira da Vaca, em Cachoeira dos Índios; Caraibeiras, Picuí; Carneiro, Jericó; Novo II, Tavares; Ouro Velho, no município de mesmo nome; Prata II, em Prata; Serra Branca I, em Serra Branca; Serrote, Monteiro; São José III, em São José dos Cordeiros; São José IV, em São José do Sabugi; São Mamede, na cidade de mesmo nome, e Várzea, também no município de mesmo nome; todos localizados no Sertão ou Cariri/Curimataú paraibano.
Até o fim da próxima semana, haverá suspensão da irrigação na área do Açude Epitácio Pessoa, localizado no Município de Boqueirão, na região de Campina Grande. A informação foi confirmada pelo diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Solon Diniz. Segundo ele, os agricultores já foram informados e o Dnocs só está aguardando a colheita dos produtos que já foram plantados para suspender.
De acordo com o diretor, mesmo sendo necessária a suspensão da irrigação por causa da seca, esta não é a principal causa de consumo da água do “Boqueirão”. “De acordo com as nossas projeções, se continuar sem controle da água e sem chuvas, a água de Boqueirão só vai até outubro de 2014. Com a suspensão da irrigação, esse prazo poderia se estender até dezembro do mesmo ano”, disse.
Conforme o Dnocs, o maior volume de água se perde pelos efeitos do tempo seco, através da evaporação. Por dia, são evaporados 170 mil m³ de água do Epitácio Pessoa, seguidos de 135 m³ utilizados diariamente pela irrigação e 95 mil m³ pelo consumo humano. Atualmente, o manancial chega a perder cerca de 400 mil m³ de água, principalmente pelas altas temperaturas que variam em torno de 30°.
Desde a última medição realizada na manhã de ontem, Boqueirão estava com 54,7% de sua capacidade total de 411.686.287 m³. O diretor explicou que, a partir do momento da suspensão, os agricultores não poderão mais utilizar a água do Boqueirão para a irrigação, conhecida como “superficial”, um método que consiste em aplicar a água sobre a superfície do solo na forma de inundação permanente ou temporária. Dessa forma, o solo pode ser preparado no formato de tabuleiros ou sulcos.
Para “puxar” a água do Boqueirão, os agricultores utilizam bombas d'água para irrigar as plantações de verduras, frutas, milho e feijão. A última suspensão da irrigação aconteceu em 1998, com a fiscalização de muitos órgãos públicos, inclusive o Ministério Público. Segundo o diretor do Dnocs, no próximo dia 22, será realizada uma reunião com vários órgãos, que discutirão a situação do manancial.
17 AÇUDES EM ESTADO CRÍTICO
Subiu de 12 para 17 os açudes que estão em estado crítico na Paraíba, de acordo com os dados repassados pela Agência Executiva de Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Isso significa que estes mananciais estão com seu volume total menor do que 5%.
O último a entrar em estado crítico foi o Chupadouro I, localizado no Município de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, que está com 1,1% de sua capacidade total desde o dia 06 deste mês.
Além do Chupadouro I, também estão com volume baixo o açude de Albino, na Imaculada; Bastiana e São Francisco II, em Teixeira; Bichinho, em Barra de São Miguel; Cachoeira da Vaca, em Cachoeira dos Índios; Caraibeiras, Picuí; Carneiro, Jericó; Novo II, Tavares; Ouro Velho, no município de mesmo nome; Prata II, em Prata; Serra Branca I, em Serra Branca; Serrote, Monteiro; São José III, em São José dos Cordeiros; São José IV, em São José do Sabugi; São Mamede, na cidade de mesmo nome, e Várzea, também no município de mesmo nome; todos localizados no Sertão ou Cariri/Curimataú paraibano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário