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sexta-feira, 15 de março de 2013
Ocupação irregular no Altiplano
Ocupação começou há pelo menos dez anos com pessoas vindas de cidades do interior do Estado, de acordo com moradores do local.
Katiana Ramos Rizemberg FelipeFamílias sobrevivem com o medo e a insegurança de serem despejadas do local
Cerca de 20 famílias ocupam, de maneira irregular, um terreno no bairro
do Altiplano, nas proximidades do condomínio Bougainville, em João
Pessoa. Em contraste com os prédios e residenciais de luxo da
vizinhança, as famílias construíram pequenas casas e sobrevivem com o
medo e a insegurança de serem despejadas do local.
Segundo os moradores do local, a ocupação começou há pelo menos dez
anos com pessoas vindas de cidades do interior do Estado. No entanto, as
ameaças de despejo ficaram mais frequentes nos últimos dois anos, uma
vez que as famílias alegam que o terreno pertence a uma construtora da
capital, e os empresários têm pressionado os moradores para deixar as
casas.
Além disso, as famílias também correm o risco de ficar sem água e
energia elétrica nas residências, já que o fornecimento é clandestino.
A situação de ficar 'sem teto' é uma preocupação constante de
Evanilda Moreira. A doméstica conta que veio da cidade de Lagoa Seca, na
região do Agreste paraibano, a convite de um primo, que já morava no
terreno desde 2008. Segundo Evanilda, somente nas últimas duas semanas,
donos de uma construtora foram até o local conversar com os moradores
para tentar um acordo. “Essa semana, dois homens chegaram aqui e
perguntaram quanto a gente gastou para construir as casas. Disseram que
vão fazer um acordo e pagar o que a gente gastou”, lamenta.
A falta de condições financeiras para procurar outro local para morar
e o desemprego é a realidade na maior parte das famílias que moram no
terreno.
PREFEITURA CADASTRA
O diretor de regularização fundiária da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social de João Pessoa (Sedes-JP), Geovanni Freire dos
Santos, informou que as famílias que moram no terreno informado pela
reportagem já foram cadastradas. Segundo o diretor, a secretaria recebeu
um terreno no bairro de Mangabeira para a construção das casas
populares e o projeto está em fase de elaboração.
Enquanto isso, as famílias serão avaliadas e deverão receber o
auxílio aluguel, no valor de R$ 200, para deixar as casas. Ainda conforme
o diretor, na capital, 40 mil famílias estão cadastradas no programa
Minha Casa, Minha Vida e aguardam a entrega dos imóveis.
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