Ondas de 2,6
metros invadiram bares e residências da Praia do Seixas; comerciantes
tiveram estabelecimentos destruídos pela força do mar.
A ressaca marítima que atingiu a costa
paraibana no final da tarde de ontem provocou susto em moradores e
comerciantes da orla de João Pessoa. Ondas de 2,6 metros, resultado de
fortes ventos vindos do Atlântico Sul, invadiram bares e residências da
Praia do Seixas, destruindo boa parcela dos empreendimentos da região.
Representantes comunitários locais estimam que cerca de 25
estabelecimentos foram afetados.
Barracas derrubadas, bancos arrastados e boa parte da barreira que serve de apoio para a circulação dos clientes não existe mais.
Por volta das 17h, ondas violentas começaram a entrar nos bares, conforme relatou o comerciante José Roberto do Nascimento. “O prejuízo é grande. De 15h percebemos que o mar estava ficando violento, quando chegou no final da tarde, a água já tinha tomado todo o bar. Em menos de uma hora já estava tudo destruído. A gente tenta consertar, mas o mar está muito violento, não temos condições de consertar sozinhos”.
A poucos metros dali, a comerciante Maria José Gomes reclamava do lixo trazido pela violenta ressaca marítima. “É muito lixo, a gente encontra de tudo. O meu bar está cheio de pedaços de coqueiros, pedras, garrafas plásticas, um monte de lixo. A gente vai ter que consertar todo o bar e retirar todo aquele lixo”, lamentou.
Na Praia do Cabo Branco, a sete quilômetros do Seixas, também foi possível perceber o contraste entre força da natureza e falta de educação dos homens: muito lixo trazido pela força do mar estava espalhado por boa parte da avenida Cabo Branco.
O militar Edson Oliveira, morador da região, ficou impressionado com o visual após a ressaca. “Eu nunca tinha visto nada assim.
Nessas horas a gente consegue ver a força da natureza. De manhã o mar estava bem baixo e agora essa violência toda”, declarou.
Na Praia de Tambaú, também na capital, o clima de quem transitava pela região era outro. Turistas e moradores aproveitavam para registrar o visual atípico provocado pelas altas ondas, os mais ousados chegavam até mesmo a tomar banho com o respingo das ondas na calçadinha, atitude que deve ser evitada nos próximos dias.
A oceanógrafa Rosio Camayo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explicou os fatores que levaram ao aumento da maré. “Uma forte rajada de vento está atingindo o Atlântico Norte, vindo do Sul, o que aumenta a agitação do mar no Nordeste do país. Essa agitação faz os ventos entrarem com mais força na faixa litorânea, provocando as fortes ondas. O ideal é que se evite entrar no mar nesses horários de grande pico, que deve acontecer até próxima sexta-feira”, aconselhou.
O secretário de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa, Rômulo Polari, informou que a secretaria, juntamente com o Comitê Gestor Orla, já mantém permanente diálogo sobre a questão do avanço do mar e consequentemente, sobre a situação dos barraqueiros na capital. Polari informou ainda que a Secretaria de Planejamento, dentro da programação de reuniões com o Comitê Gestor Orla, vai convidar os barraqueiros para um diálogo sobre os danos causados pelo avanço do mar e sobre uma possível relocação. “Vamos ouvir os barraqueiros para, juntamente com eles, encontrarmos uma solução para este problema”, disse.
Barracas derrubadas, bancos arrastados e boa parte da barreira que serve de apoio para a circulação dos clientes não existe mais.
Por volta das 17h, ondas violentas começaram a entrar nos bares, conforme relatou o comerciante José Roberto do Nascimento. “O prejuízo é grande. De 15h percebemos que o mar estava ficando violento, quando chegou no final da tarde, a água já tinha tomado todo o bar. Em menos de uma hora já estava tudo destruído. A gente tenta consertar, mas o mar está muito violento, não temos condições de consertar sozinhos”.
A poucos metros dali, a comerciante Maria José Gomes reclamava do lixo trazido pela violenta ressaca marítima. “É muito lixo, a gente encontra de tudo. O meu bar está cheio de pedaços de coqueiros, pedras, garrafas plásticas, um monte de lixo. A gente vai ter que consertar todo o bar e retirar todo aquele lixo”, lamentou.
Na Praia do Cabo Branco, a sete quilômetros do Seixas, também foi possível perceber o contraste entre força da natureza e falta de educação dos homens: muito lixo trazido pela força do mar estava espalhado por boa parte da avenida Cabo Branco.
O militar Edson Oliveira, morador da região, ficou impressionado com o visual após a ressaca. “Eu nunca tinha visto nada assim.
Nessas horas a gente consegue ver a força da natureza. De manhã o mar estava bem baixo e agora essa violência toda”, declarou.
Na Praia de Tambaú, também na capital, o clima de quem transitava pela região era outro. Turistas e moradores aproveitavam para registrar o visual atípico provocado pelas altas ondas, os mais ousados chegavam até mesmo a tomar banho com o respingo das ondas na calçadinha, atitude que deve ser evitada nos próximos dias.
A oceanógrafa Rosio Camayo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explicou os fatores que levaram ao aumento da maré. “Uma forte rajada de vento está atingindo o Atlântico Norte, vindo do Sul, o que aumenta a agitação do mar no Nordeste do país. Essa agitação faz os ventos entrarem com mais força na faixa litorânea, provocando as fortes ondas. O ideal é que se evite entrar no mar nesses horários de grande pico, que deve acontecer até próxima sexta-feira”, aconselhou.
O secretário de Planejamento da Prefeitura de João Pessoa, Rômulo Polari, informou que a secretaria, juntamente com o Comitê Gestor Orla, já mantém permanente diálogo sobre a questão do avanço do mar e consequentemente, sobre a situação dos barraqueiros na capital. Polari informou ainda que a Secretaria de Planejamento, dentro da programação de reuniões com o Comitê Gestor Orla, vai convidar os barraqueiros para um diálogo sobre os danos causados pelo avanço do mar e sobre uma possível relocação. “Vamos ouvir os barraqueiros para, juntamente com eles, encontrarmos uma solução para este problema”, disse.
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