Estimativa da Autarquia de Limpeza Urbana é que a quantidade seja deixada por dia durante as Festas das Neves.
Passava das nove horas da manhã de ontem e o
lixo produzido no domingo pelos frequentadores da Festa das Neves ainda
estava empilhado pelas ruas do Centro Histórico da capital. Em meio a
inúmeras latinhas de bebidas, garrafas pets e papelão, restos de comida
apodreciam ao sol, após terem sido revirados pelo catadores de
materiais recicláveis. A estimativa da Autarquia de Limpeza Urbana
(Emlur) é que estejam sendo deixadas 50 toneladas de lixo por dia de
festa.
Insatisfeito com a poluição deixada pela festa profana da padroeira de João Pessoa, o arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, afirmou que pretende se unir a comerciantes e moradores das adjacências da Praça Dom Adauto, um dos principais pontos de onde está ocorrendo os festejos, para cobrar providências do Ministério Público Estadual.
“É um absurdo a quantidade de sujeira e poluição que são produzidas. Não é possível que os órgãos responsáveis estejam fazendo vista grossa para a forma como os alimentos estão sendo comercializados, em meio a tanta sujeira, nem cuidando para que a cidade seja preservada. Eu vi maçãs do amor sendo preparadas junto com lixo acumulado e esgoto passando”, reclamou.
O diretor de planejamento da Emlur, Aldo Araújo, entretanto, negou que o lixo esteja se acumulando pelas ruas históricas da cidade, já que tem sido recolhido logo após a festa, conforme cronograma de limpeza elaborado para os dias do evento, que se encerra hoje.
No caso do lixo produzido no domingo, na Festa das Neves, Aldo Araújo justificou que o atraso se deu por um imprevisto provocado pela realização da Meia Maratona João Pessoa, no domingo, na praia de Cabo Branco. “Tivemos que dividir nossa equipe de coleta entre os dois eventos", argumentou. (Angélica Nunes)
ARCEBISPO CRITICA MODELO
Para dom Aldo Pagotto, não só o lixo incomoda, mas também a poluição sonora e visual produzida pela parte profana da festa da padroeira de João Pessoa. “Pretendo propor uma representação da Arquidiocese, juntamente com escritórios e moradores das adjacências no sentido de pensar para redesenhar o tipo de festa”, revelou.
Segundo dom Aldo, são inúmeros os inconvenientes de se realizar o evento no modelo atual - com a instalação de parques, barracas de bebidas alcoólicas e shows – nas ruas estreitas do Centro Histórico da capital. "Não sou contra a festa, mas o modo como estão realizando isto”, disse. Ele propõe a transferência para uma área descampada da BR-230.
Sobre as declarações do arcebispo a respeito da mudança de local da festa, a assessoria de comunicação da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) informou que o órgão não recebeu uma notificação formal sobre a reclamação e adiantou que só se pronunciará após esse procedimento.
A respeito da poluição sonora, o chefe da Divisão de Fiscalização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), Waldir Diniz, informou que é realizado o monitoramento do limite de som durante os shows. “Na praça Dom Adauto a poluição sonora é por conta dos brinquedos.
Como é uma coisa temporária, nós fazemos a medição do volume de som somente durante os shows”, disse.
Insatisfeito com a poluição deixada pela festa profana da padroeira de João Pessoa, o arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, afirmou que pretende se unir a comerciantes e moradores das adjacências da Praça Dom Adauto, um dos principais pontos de onde está ocorrendo os festejos, para cobrar providências do Ministério Público Estadual.
“É um absurdo a quantidade de sujeira e poluição que são produzidas. Não é possível que os órgãos responsáveis estejam fazendo vista grossa para a forma como os alimentos estão sendo comercializados, em meio a tanta sujeira, nem cuidando para que a cidade seja preservada. Eu vi maçãs do amor sendo preparadas junto com lixo acumulado e esgoto passando”, reclamou.
O diretor de planejamento da Emlur, Aldo Araújo, entretanto, negou que o lixo esteja se acumulando pelas ruas históricas da cidade, já que tem sido recolhido logo após a festa, conforme cronograma de limpeza elaborado para os dias do evento, que se encerra hoje.
No caso do lixo produzido no domingo, na Festa das Neves, Aldo Araújo justificou que o atraso se deu por um imprevisto provocado pela realização da Meia Maratona João Pessoa, no domingo, na praia de Cabo Branco. “Tivemos que dividir nossa equipe de coleta entre os dois eventos", argumentou. (Angélica Nunes)
ARCEBISPO CRITICA MODELO
Para dom Aldo Pagotto, não só o lixo incomoda, mas também a poluição sonora e visual produzida pela parte profana da festa da padroeira de João Pessoa. “Pretendo propor uma representação da Arquidiocese, juntamente com escritórios e moradores das adjacências no sentido de pensar para redesenhar o tipo de festa”, revelou.
Segundo dom Aldo, são inúmeros os inconvenientes de se realizar o evento no modelo atual - com a instalação de parques, barracas de bebidas alcoólicas e shows – nas ruas estreitas do Centro Histórico da capital. "Não sou contra a festa, mas o modo como estão realizando isto”, disse. Ele propõe a transferência para uma área descampada da BR-230.
Sobre as declarações do arcebispo a respeito da mudança de local da festa, a assessoria de comunicação da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) informou que o órgão não recebeu uma notificação formal sobre a reclamação e adiantou que só se pronunciará após esse procedimento.
A respeito da poluição sonora, o chefe da Divisão de Fiscalização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), Waldir Diniz, informou que é realizado o monitoramento do limite de som durante os shows. “Na praça Dom Adauto a poluição sonora é por conta dos brinquedos.
Como é uma coisa temporária, nós fazemos a medição do volume de som somente durante os shows”, disse.
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