segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Só 10% do lixo em João Pessoa é enviado para coleta seletiva, diz Emlur

17/08/2014 13h32 - Atualizado em 17/08/2014 13h32 

Para a Emlur, população precisa ajudar na seleção do lixo.
Serviço já existe há aproximadamente 15 anos na capital.
 
Do G1 PB
 
Agentes recolhem material reciclável em carrinhos (Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
Agentes recolhem material reciclável em carrinhos
(Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba)
O programa de Coleta Seletiva na cidade de João Pessoa recebe apenas 10% de todo o lixo produzido no município. O serviço já existe há aproximadamente 15 anos. No entanto, de acordo com o coordenador da coleta na capital paraibana, Gilberto Félix, a consciência da população da capital paraibana  sobre o destino correto dos materiais ainda está muito longe do ideal.
 
Para Gilberto Felix, a cidade de João Pessoa é quase precária no que se diz respeito ao cuidado e separação do lixo. "As pessoas não estão acostumadas com a coletiva seletiva, nem em ter o cuidado em colocar os tipos de lixo separados. Pior é quando realizamos a coleta em um local e quando voltamos está do mesmo jeito, isto nos dá até desgosto. É preciso que a população ajude mais, sendo assim, precisamos desenvolver não só o trabalho ambiental, como também, o trabalho social", disse ele, que também ressaltou, " Ver a cidade cada vez mais limpa deveria ser um meta de todos".
 
Nem todos os bairros da cidade são atendidos pelos carrinhos da coleta seletiva, como por exemplo, os bairros do Centro, Tambauzinho, Valentina, Gramame e Esplanada, mas segundo Gilberto Feliz esse não é um motivo para não se preocupar com o lixo produzido nas residências, pois qualquer pessoa que se interessar pelo serviço, pode solicitá-lo através do telefone: 0800-083-2425.
 
"Em caráter de urgência estamos trabalhando para atender toda a cidade, a meta é que 100% da capital tenha acesso aos nossos serviços. Porém, nos lugares que ainda não chegamos é só ligar para nosso número que imediatamente faremos de tudo para atender a solicitação", explicou Gilberto.
 
Os agentes ambientais realizam a coleta todos os dias empurrando seus carrinhos, onde geram renda para suas familias. Há também um caminhão que auxilia os trabalhos. Gilberto Freire informou que as pessoas que desenvolvem esse trabalho são os antigos cotadores do Lixão do Róger, e que alguns deles chegam a receber R$ 2 mil. Entretanto, esse modo de fazer a coleta é considerado antiquado, e a meta é ter pelo menos mais quatro caminhões para otimizar o serviço.
 
Segundo a Prefeitura Municipal, em seu site oficial, atualmente, a cidade conta com cinco núcleos de coleta seletiva, nos bairros: Cabo Branco, Bessa, 13 de Maio, Jardim Cidade Universitária e Mangabeira.


 

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