17/08/2014 13h32
- Atualizado em
17/08/2014 13h32
Para a Emlur, população precisa ajudar na seleção do lixo.
Serviço já existe há aproximadamente 15 anos na capital.
Agentes recolhem material reciclável em carrinhos
(Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba) |
O programa de Coleta Seletiva na cidade de João Pessoa
recebe apenas 10% de todo o lixo produzido no município. O serviço já
existe há aproximadamente 15 anos. No entanto, de acordo com o
coordenador da coleta na capital paraibana, Gilberto Félix, a
consciência da população da capital paraibana sobre o destino correto
dos materiais ainda está muito longe do ideal.
Para Gilberto Felix, a cidade de João Pessoa é quase precária no que se
diz respeito ao cuidado e separação do lixo. "As pessoas não estão
acostumadas com a coletiva seletiva, nem em ter o cuidado em colocar os
tipos de lixo separados. Pior é quando realizamos a coleta em um local e
quando voltamos está do mesmo jeito, isto nos dá até desgosto. É
preciso que a população ajude mais, sendo assim, precisamos desenvolver
não só o trabalho ambiental, como também, o trabalho social", disse ele,
que também ressaltou, " Ver a cidade cada vez mais limpa deveria ser um
meta de todos".
Nem todos os bairros da cidade são atendidos pelos carrinhos da coleta
seletiva, como por exemplo, os bairros do Centro, Tambauzinho,
Valentina, Gramame e Esplanada, mas segundo Gilberto Feliz esse não é um
motivo para não se preocupar com o lixo produzido nas residências, pois
qualquer pessoa que se interessar pelo serviço, pode solicitá-lo
através do telefone: 0800-083-2425.
"Em caráter de urgência estamos trabalhando para atender toda a cidade,
a meta é que 100% da capital tenha acesso aos nossos serviços. Porém,
nos lugares que ainda não chegamos é só ligar para nosso número que
imediatamente faremos de tudo para atender a solicitação", explicou
Gilberto.
Os agentes ambientais realizam a coleta todos os dias empurrando seus
carrinhos, onde geram renda para suas familias. Há também um caminhão
que auxilia os trabalhos. Gilberto Freire informou que as pessoas que
desenvolvem esse trabalho são os antigos cotadores do Lixão do Róger, e
que alguns deles chegam a receber R$ 2 mil. Entretanto, esse modo de
fazer a coleta é considerado antiquado, e a meta é ter pelo menos mais
quatro caminhões para otimizar o serviço.
Segundo a Prefeitura Municipal, em seu site oficial, atualmente, a
cidade conta com cinco núcleos de coleta seletiva, nos bairros: Cabo
Branco, Bessa, 13 de Maio, Jardim Cidade Universitária e Mangabeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário