14/07/2014 21h55
- Atualizado em
14/07/2014 21h55
MPF recomendou retirada de bares que funcionam na Praia do Jacaré.
Comerciantes querem implantação de projeto aprovado em 2011.
Proprietários de bares e restaurantes na Praia do Jacaré se reuniram
nesta segunda-feira (14) com assessores jurídicos para tentar encontrar
uma solução que mantenha os estabelecimentos funcionando no local. O
Ministério Público Federal (MPF) recomendou na última quinta-feira (10) a
retirada de pelo menos cinco bares, que de acordo com o órgão, estariam
atuando irregularmente em área de propriedade da União.
Por ora, o funcionamento dos bares continua mantido, pois de acordo com
os donos dos estabelecimentos, eles ainda não receberam nenhuma
notificação da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para deixar
a Praia do Jacaré.
"A gente aguarda que aconteça essa notificação, para aí nós tomarmos
todas as medidas cabíveis. Foi juntado ao processo de licenciamento um
estudo de viabilidade ambiental feito pelo município de Cabedelo e a
gente aguarda a conclusão dele, para que seja iniciada a implantação da
reurbanização do Parque do Jacaré", disse o representante dos
comerciantes Leonardo Mendes.
A comissão representativa dos comerciantes quer a implantação do projeto que já havia sido aprovado pelo Comitê Gestor de Cabedelo desde 2011 e que prevê a permanência dos bares, mas depende da licença ambiental.
De acordo com Daniela Bandeira, da Superintendência do Patrimônio da
União, não tem como o órgão avaliar os motivos do projeto ainda não ter
sido implementado.
"Não tenho como avaliar, é uma ação que independe da Superintendência
do Patrimônio da União. A Superintendência do Patrimônio da União está
disposta a ceder a área, desde que haja viabilidade ambiental, mas não
cabe a própria superintendência executar o projeto de reordenamento,
esse é um projeto que deve ser executado por estado e municípios",
finalizou.
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