segunda-feira, 28 de julho de 2014

Projeto para Parque é menosprezado

O projeto para o Jacaré foi montado há mais de 10 anos. Até o momento nada se concretizou.


 
 
O Parque Municipal do Jacaré é conhecido não só nas divulgações turísticas dentro do país, mas também no exterior, segundo a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino. A falta de ordenamento no local, registrada ao longo dos anos, mobiliza a iniciativa de pesquisadores como o jornalista Wills Leal, que já formulou um projeto de reorganização da área do Jacaré e apresentou aos órgãos públicos de todas as esferas.


No projeto 'Novos caminhos para a praia do Jacaré' está prevista a inserção de vários equipamentos como Museu do Sol, Jardim Aromático, Templo Ecumênico, Centro Artesanal, além de um calendário de eventos. Mas até agora o jornalista não obteve nenhuma resposta por parte dos órgãos públicos.

“O projeto para o Jacaré foi montado há mais de 10 anos. Até o momento nada se concretizou. Nosso objetivo naquela época, e agora, é emprestar uma colaboração para sua devida existência como um real polo de atração turística, tecnicamente implantada, divulgada e administrada”, explicou Wills Leal.

Os "Sem Alvará"
Os empresários do local, que possuem estabelecimentos sem alvará de funcionamento, dizem que têm interesse em estudos que legalizem a situação de todos. A expectativa deles é com relação à aplicação do projeto aprovado pelo Comitê Gestor do Projeto Orla, mas que terá que ser reformulado pela Prefeitura de Cabedelo.

O presidente da Associação dos Artesãos e Comerciantes da praia do Jacaré, Rui Lousada, afirmou que no Parque existem 70 lojas e todos desejam a legalidade.

“Estou aqui há 9 anos, mas não tenho alvará de funcionamento. Entendo que estou aqui por causa de uma concessão por parte da prefeitura. Quando cheguei no Jacaré ocupei esta loja com uma pessoa que já trabalhava no local, depois ela se afastou e eu permaneci. Estamos querendo ser oficializados e acredito que isso não ocorreu ainda porque há empecilhos jurídicos e administrativos”, declarou.

A artesã e proprietária da loja Ar Maré, Tatiana Rodrigues, atua no Jacaré há 10 anos e garantiu que deseja a legalização do negócio, mesmo sabendo que a oficialização trará uma série de obrigações tributárias. “ Na verdade aqui antigamente existiam bares e terrenos que eram os quintais das pessoas que moravam na área. Os empreendedores chegaram, viram que o local era promissor e alugaram estes quintais para colocar o negócio. Seria importante a nossa legalização, mesmo pagando taxas para a prefeitura e União. Mas sou contra a padronização das lojas”, contou.

A presidente da PBTur alerta que o ordenamento do local tem que ser urgente.

“Quando vamos divulgar este destino em qualquer parte do país ou até lá fora todos falam do Pôr do Sol do Jacaré, de Jurandir do Sax que toca todas as tardes o Bolero de Ravel. Então temos que se buscar rapidamente uma alternativa jurídica e ambiental para que este atrativo não morra”, defende Ruth.

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