sexta-feira, 31 de março de 2017

CMJP vai discutir plano diretor e a erosão da Barreira do Cabo Branco

31/03/2017 às 14:26
Fonte: Da Redação com Ascom

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vai realizar quatro sessões especiais, uma solene e uma audiência pública entre os dias 3 e 7 de abril.

De acordo com setor de Cerimonial da Casa, serão realizadas três discussões: a revisão do Plano Diretor, a erosão e degradação na Barreira do Cabo Branco e a Reforma da Previdência; e três homenagens a instituições e personalidades da Capital paraibana.

Na segunda-feira (3), às 10h30, acontece a primeira sessão especial da semana para debater “a importância da construção de um processo participativo para revisão do Plano Diretor de João Pessoa”.

A discussão, proposta pelo vereador Tibério Limeira (PSB), deverá ser realizada no plenário da Casa.
Em sua justificativa, o propositor da discussão afirma que o Instituto de Arquitetos do Brasil na Paraíba (IAB/PB) recomenda que este trabalho seja iniciado este ano para a obtenção de resultados satisfatórios neste documento que implica em profundas alterações na vida urbana durante uma década.

De acordo com Tibério Limeira, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-US), arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, estará presente na discussão. Ele coordenou o Plano Diretor Estratégico na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), que envolveu uma metodologia de participação exemplar, premiada e reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência no processo.

Ainda na segunda-feira, às 15h, está programada, na Sala da Presidência da CMJP, uma reunião com os presidentes das Câmaras Municipais da Região Metropolitana de João Pessoa para discutir a realização do Primeiro Seminário sobre Mobilidade Urbana da Grande JP.

O seminário foi proposto pelo presidente da CMJP, vereador Marcos Vinícius (PSDB), com o objetivo de discutir e solucionar problemas em comum dos municípios vizinhos à Capital paraibana.
A discussão sobre os problemas de erosão e degradação na Barreira do Cabo Branco está prevista para terça-feira (4), às 15h.

A audiência pública foi proposta pelo vereador Bruno Farias (PPS) e acontecerá na sede do Legislativo Municipal.

De acordo com Bruno Farias, deverão participar da audiência autoridades federais, estaduais e municipais, Ministério Público Federal e Estadual, sociedade civil organizada, e toda população da cidade de João Pessoa, para que haja ampla discussão e publicidade sobre um tema de extrema relevância para a Capital paraibana.

Na quarta-feira (5), às 15h, acontecerá uma sessão especial alusiva aos 95 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

O vereador Helton Renê (PCdoB) propôs a celebração, que deverá acontecer no Plenário da CMJP.
Fundado em 1922, o Partido Comunista do Brasil é o partido mais antigo do país.

Viveu 60 anos na clandestinidade, foi perseguido pelo regime militar, dirigiu a Guerrilha do Araguaia em 72-75 e ao fim da ditadura, alcançou a legalidade.

O PCdoB guia-se pela teoria científica de Marx, Engels e Lênin, e desenvolvida por outros revolucionários.

Ainda na quarta-feira, às 20h, será realizada uma sessão solene para entrega do Título de Cidadã Pessoense à fundadora e presidente da Associação Paraibana de Autismo (APA), Hosana de Freitas Carneiro.
O parlamentar Bruno Farias propôs a homenagem e solenidade, que acontecerão no Hotel Hardman, na av. João Maurício, na orla de Manaíra.

Natural de Riacho dos Cavalos, no interior da Paraíba, Hosana de Freitas Carneiro, é empreendedora social atuando em prol das pessoas com autismo e seus familiares. É a atual presidente da da Associação Paraibana de Autismo (APA).

Os 55 anos do Hospital Napoleão Laureano serão comemorados em sessão especial prevista para quinta-feira (6), às 11h, no plenário da CMJP.

Na ocasião, o vereador propositor da celebração, Fernando Milanez Neto (PTB), vai homenagear os diretores da instituição: Antônio Carneiro Arnaud (presidente) e Ivo Sérgio Correia Borges da Fonseca (geral).

O Hospital Napoleão Laureano é a unidade principal da Fundação Napoleão Laureano, entidade filantrópica e de utilidade pública Federal, Estadual e Municipal, e por ela é mantido, dirigido e administrado, e tem por finalidade: tratar de pessoas portadoras de enfermidade neoplásicas; servir de campo de aprendizado nas atividades relacionadas à assistência médica hospitalar; contribuir para a educação sanitária da comunidade; colaborar no aperfeiçoamento de profissionais relacionados à assistência à saúde e estudo científico.

Também na quinta-feira e no plenário da Casa, às 15h, acontece a última sessão especial do período, proposta pelo vereador Marcos Henriques (PT), para debater o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) de Reforma da Previdência.

“A reforma da previdência penaliza os milhares de trabalhadores pessoenses, deixando praticamente impossível a consolidação das aposentadorias por parte dos trabalhadores, ligados aos segmentos de menor renda, assim como retirará as conquistas das mulheres. Essa reforma possui um conjunto de medidas que, se aprovadas, deverão impactar a vida dos trabalhadores de praticamente todos os segmentos da sociedade pessoense, portanto precisa ser debatida e estudada profundamente, sobretudo para que o Poder Legislativo Municipal possa também se apropriar e contribuir com o tema em questão”, justificou Marcos Henriques.


 

MPF lista irregularidades em obras da transposição na Paraíba e faz alerta

31/03/2017 17h46 - Atualizado em 31/03/2017 17h47
 
Rio está assoreado e açudes não estão aptos a receber águas, diz MPF.
MPF destaca 'compromissos assumidos e não cumpridos na integralidade'.

Do G1 PB



Águas do Rio São Francisco chegam ao leito do Rio Paraíba, em Monteiro (Foto: Artur Lira\G1)
Águas do Rio São Francisco chegam ao leito do
Rio Paraíba, em Monteiro (Foto: Artur Lira\G1)

Falta de adequação das barragens Poções, Camalaú e Boqueirão, incerteza técnico-científica da qualidade da água, irregularidades na vazão da água e falta de revitalização e assoreamento do Rio Paraíba são inadequações identificadas pelo Ministério Público Federal (MPF) da Paraíba, nas obras da transposição das águas do Rio São Francisco. A lista, divulgada nesta sexta-feira (31), faz alerta à população e destaca "compromissos assumidos e não cumpridos na integralidade".

De acordo com o MPF, o açude de Poções, na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, e o Rio Paraíba não estão preparados para receber as águas da transposição do Rio São Francisco, segundo a procuradora-geral do Ministério Público Federal (MPF) em Monteiro, Janaína Andrade de Sousa. Segundo ela, uma vistoria técnica feita por peritos do órgão confirmou que as obras feitas não foram suficientes para garantir sustentabilidade ao processo de passagem da água.

O MPF também pede à população “que evite banhos nos canais da transposição e no leito do rio Paraíba; não utilize água sem outorga dos órgãos competentes; não pratique atividades de extração mineral sem as devidas autorizações; e, em caso de rompimento de barragens ou canais, cumpra as orientações dos órgãos de defesa civil”.
 
Já sobre o Rio Paraíba, a procuradora-geral do MPF disse que “a limpeza do Rio Paraíba, ficou evidenciada para o Ministério Público Federal que ela foi feita, tão somente, uma retirada do lixo aparente com escavadeira e isso não seria uma obra, em matéria ambiental, a ser realizada de acordo com as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”.

Segundo o coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) na Paraíba, Alberto Batista, o açude Poções e o açude da cidade de Camalaú estão passando por obras para a abertura de canais nos locais onde ficavam as barragens de contenção da água. A intenção é fazer com que não seja necessário aguardar o açude receber água até ultrapassar a capacidade total para que ela consiga seguir o caminho até o açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, na mesma região.

Sobre as obras complementares à transposição, o MPF aponta: a obra da transposição na Paraíba não está concluída, estando em fase de pré-operação e testes; as obras de adequação necessárias nas barragens Poções, Camalaú e Boqueirão não foram concluídas, bem como não foram elaborados os planos de ação de emergência e/ou de contingência para acidentes; ainda não há certeza técnico-científica acerca da qualidade da água, sem o devido tratamento, nos mananciais para consumo humano.

Sobre o Rio Paraíba, o MPF lista os seguintes problemas: não existe clareza de informação acerca da vazão da água que passa pelos canais e Rio Paraíba; a irregularidade da vazão da água que percorre o Rio Paraíba aponta para a precariedade na gestão do sistema; a passagem da água por Monteiro e Camalaú, em vazão ainda desconhecida, e a suposta chegada da água em Boqueirão, não significarão a interrupção ou suspensão no racionamento d’água em curto prazo; a falta de revitalização do rio prejudica a condução da água até Boqueirão; o assoreamento do Rio Paraíba e fatores como evaporação, infiltração e captação irregular contribuem para dificultar a chegada da água no açude de Boqueirão.


 

Prefeitura de JP perde recursos para obras da Barreira do Cabo Branco

Postado em 31/03/2017


Prefeitura de JP perde recursos para obras da Barreira do Cabo BrancoA Prefeitura de João Pessoa vai mesmo deixar de receber os recursos que estavam à disposição no Ministério do Turismo para ajudar nos custos das obras de contenção da erosão marinha na Barreira do Cabo Branco. Por meio de uma nota, o Ministério informou que “a obra referente ao contrato para melhoria de infraestrutura urbana (erosão) na orla de João Pessoa não começou e não houve nenhum recurso pelo Ministério do Turismo”.
A vigência do contrato é até esta sexta-feira (31). O valor não foi informado. Uma fonte do Ministério do Turismo disse que a prefeitura poderá solicitar recursos da Pasta a qualquer momento, assim como todos os municípios brasileiros. No entanto, o sentimento é de descrédito, tendo em vista a demora e a inércia dos gestores públicos no trato dessa obra, com muito discurso, troca de acusações e falta de ação. E parece mesmo que vai demorar para essa obra sair do papel.

Na quinta-feira (30), a secretária de Planejamento do município, Daniela Bandeira, disse que a empresa contratada para fazer o estudo de impacto ambiental na área começou esse trabalho na última segunda-feira. O resultado deverá estar pronto num prazo de 120 (quatro meses). Após a entrega do documento, segundo ela, ele será entregue à Sudema (Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente) - órgão estadual -, que fará uma avaliação para a liberação de licenças ambientais. Daniela Bandeira não informou o prazo para essa liberação e criticou as gestões anteriores que, segundo ela, não tiveram a preocupação com a erosão na área. “Estamos buscando - com o novo projeto - corrigir erros do passado”, afirmou a secretária, em entrevista na rádio Band News, de João Pessoa.

Fábio Cardoso (Tursimo em Foco)

Fonte


Semam dá continuidade e amplia o debate sobre as questões ambientais

Por Jô Vital - em

Ampliar o debate e contribuir com as discussões sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, buscando soluções e compartilhando experiências de sucesso. Com este objetivo a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), vai receber os representantes dos municípios da região metropolitana, no dia 11 de abril deste ano, durante o I Fórum de Gestão Ambiental da Região Metropolitana de João Pessoa. O Fórum será realizado das 9h às 13h, no auditório da Estação Ciência, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas acessando o link   https://goo.gl/1ZMWUE .

O I Fórum de Gestão Ambiental da Região Metropolitana de João Pessoa dá continuidade à série de debates, iniciada em novembro do ano passado, promovida pela Semam em João Pessoa. Ao ampliar a área de abrangência, incluindo representantes das cidades da Região Metropolitana, a PMJP espera contribuir com a troca de conhecimentos e experiências entre os municípios, estabelecendo parcerias.

O secretário de Meio Ambiente, Abelardo Jurema Neto, ressaltou que o I Fórum Metropolitano tem como foco ampliar e estabelecer o debate entre os municípios. “Abrir canais de diálogo, estabelecer parcerias, trocar conhecimento e entender como as cidades da região metropolitana estão enfrentando os problemas relativos às questões ambientais é o caminho para afinarmos nossas ações. As questões sobre desenvolvimento sustentável e meio ambiente de João Pessoa e das demais cidades repercutem sobre todos os moradores da região metropolitana. Por isso é tão importante que tenhamos esse espaço de discussão e troca de conhecimento”, concluiu.

Programação - A programação foi elaborada para que todos os representantes dos municípios possam ter espaço para falar sobre os diversos modelos de gestão ambiental. Estão previstas as participações de representantes das cidades de Cabedelo, Pitimbu, Caaporã, Pedras de Fogo, Conde e Bayeux.

9h - Abertura
9h15 - “Gestão Ambiental no Município de João Pessoa”
Abelardo Jurema Neto
Secretário de Meio Ambiente de João Pessoa
9h30 - “Mudanças Climáticas: qual o papel das cidades?”
Andreia Banhe
Gerente do Programa CDP Cities América Latina
9h50 - “Plano de Governo de  Caaporã 2017-2020: um modelo de gestão sustentável”
Antonio Loureiro Cavalcante
Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Econômico de Caaporã
10h10 - “Estudos Parciais das Nascentes dos Rios Gramame, Mamuaba, Papocas e Mumbaba”
Pedro José Cesar Lima
Diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Pedras de Fogo
10h30 - “Diagnóstico Preliminar da Atual Situação do Município de Pitimbu frente à Política Nacional de Resíduos Sólidos”
Cleiton Silva
Diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente de Pitimbu
10h50 - “Licenciamento Ambiental Municipal: a experiência de Cabedelo”
Walber Farias Marques
Secretário de Meio Ambiente, Pesca e Aquicultura de Cabedelo
11h10 - “As potencialidades ambientais do Conde e os desafios da Semam”
Aurora Maria Figueiredo Coelho Costa
Secretária de Meio Ambiente do Conde
11h30 - “Urbanização de assentamentos precários nas comunidades de Bayeux”
Fabiana Lisboa
Secretária de Meio Ambiente de Bayeux
11h50 - Encerramento



 

Prefeitura perde recursos do Ministério do Turismo para obras da Barreira do Cabo Branco

31/03/2017

 



Prefeitura de João Pessoa vai mesmo deixar de receber os recursos que estavam à disposição no Ministério do Turismo para ajudar nos custos das obras de contenção da erosão marinha na Barreira do Cabo Branco. Por meio de uma nota, o Ministério informou que “a obra referente ao contrato para melhoria de infraestrutura urbana (erosão) na orla de João Pessoa não começou e não houve nenhum recurso pelo Ministério do Turismo”. A vigência do contrato é até esta sexta-feira (31). O valor não foi informado.

Uma fonte do Ministério do Turismo disse que a prefeitura poderá solicitar recursos da Pasta a qualquer momento, assim como todos os municípios brasileiros. No entanto, o sentimento é de descrédito, tendo em vista a demora e a inércia dos gestores públicos no trato dessa obra, com muito discurso, troca de acusações e falta de ação.

E parece mesmo que vai demorar para essa obra sair do papel. Na quinta-feira (30), a secretária de Planejamento do município, Daniela Bandeira, disse que a empresa contratada para fazer o estudo de impacto ambiental na área começou esse trabalho na última segunda-feira. O resultado deverá estar pronto num prazo de 120 (quatro meses). Após a entrega do documento, segundo ela, ele será entregue à Sudema (Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente) - órgão estadual -, que fará uma avaliação para a liberação de licenças ambientais.

Daniela Bandeira não informou o prazo para essa liberação e criticou as gestões anteriores que, segundo ela, não tiveram a preocupação com a erosão na área. “Estamos buscando - com o novo projeto - corrigir erros do passado”, afirmou a secretária, em entrevista na rádio Band News, de João Pessoa.

Fábio Cardoso



quarta-feira, 29 de março de 2017

Contenção da barreira do Cabo Branco em João Pessoa é iniciada

29/03/2017 14h39 - Atualizado em 29/03/2017 16h23
Projeto inicia com Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da barreira.
Empresa de engenharia tem até 120 dias para entregar relatório.

Do G1 PB
Erosão tem avançado na Barreira do Cabo Branco com a força do mar  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O projeto de contenção da Barreira do Cabo Branco é iniciado esta semana em João Pessoa
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Projeto de contenção da barreira do Cabo Branco foi iniciado. A empresa de engenharia que vai fazer o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da barreira tem 120 dias para entregar o produto final. A prefeitura de João Pessoa se reuniu na terça-feira (28) com a empresa para definir os detalhes do projeto para um dos principais pontos turísticos da Paraíba.
A Secretaria de Planejamento (Seplan) da capital informou que o projeto está sendo executado em caráter de urgência, devido à importância da contenção da barreira para a cidade. Após a entrega do relatório, a secretaria vai o “apresentar à sociedade e encaminhar à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), para que ela possa fazer suas análises e em seguida dar continuidade ao projeto”, explicou a secretária de planejamento, Daniella Bandeira.
A barreira do Cabo Branco sofre com a erosão intensa - desgaste do solo que pode ser natural ou por ação do Homem - há 15 anos e está interditada. O trânsito de carros na região foi restrito e o caminho desviado. Em janeiro deste ano outra série de deslizamentos afetaram a barreira que dá a João Pessoa um dos mais famosos cartões-postais da cidade.

Fonte

Desapropriação do Aeroclube da Paraíba é anulada pelo STJ

29/03/2017 07h26 - Atualizado em 29/03/2017 11h06

1ª turma do STJ decidiu por quatro votos pela manutenção da administração.
TRF5 tinha decidido pela desapropriação para prefeitura de João Pessoa.

 
Do G1 PB
 

Por um placar de quatro votos a zero, a primeira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na terça-feira (28) que o Aeroclube de João Pessoa, localizado no bairro Jardim Aeroclube, deve permanecer sob a administração do próprio clube. A determinação anula a desapropriação da área para a Prefeitura de João Pessoa, concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

A decisão desta terça atendeu a um recurso especial movido pela direção do Aeroclube e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), após a derrota no TRF5. A Prefeitura de João Pessoa promete recorrer da decisão do STJ. O entendimento unânime da primeira turma do STJ foi de que o Aeroclube da Paraíba não poderá ser desapropriado enquanto estiver relacionado ao serviço público federal.

O procurador-geral do Município, Adelmar Régis, explicou que a prefeitura vai recorrer da decisão no próprio Tribunal, através dos embargos declaratórios e, caso não obtenha sucesso, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos recorrer porque entendemos que o espaço precisa ser destinado ao público”, disse. 

Para a primeira turma do STJ, apesar do clube ser privado, a pista é considerada aeródromo público e, enquanto este status não for modificado, a desapropriação não pode ser feita, mesmo com o argumento de interesse público. Em março de 2016, o poder público apresentou um projeto para construção do Parque Linear Parahyba com ciclovias, academia de ginástica, estacionamento, áreas de convivência, quadras esportivas e playground.

A Anac, que também é parte do processo, entende que a área deve ser destinada ao embarque e desembarque de aeronaves, além de treinamento de pilotos, conforme o previsto pelo Código Aeronáutico.

Embate antigo
A área que compreende o Aeroclube permanece sob litígio na Justiça. Em 2012, a Prefeitura de João Pessoa emitiu um decreto de desapropriação, já com um projeto para a urbanização do local. O decreto foi anulado pela 3ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. O processo foi até o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que procedeu pela desapropriação. Com a decisão, o Aeroclube da Paraíba recorreu ao STJ e conseguiu uma decisão favorável cerca de cinco anos depois do embate judicial.


 

terça-feira, 28 de março de 2017

Sudema prorroga prazo para PMJP concluir licitação de obras na Barreira

PMJP alegou problemas de ordem burocrática para finalização de licitação

Créditos: João Vicente, superintendente da Sudema
O Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Copam), em reunião ordinária realizada na manhã desta terça-feira (28), decidiu por conceder à Prefeitura Municipal de João Pessoa prorrogação de prazo para concluir o processo licitatório para as obras de drenagem e pavimentação da Barreira do Cabo Branco.

“A prefeitura [de João Pessoa] encaminhou o expediente solicitando a prorrogação de licença porque não havia tido tempo hábil para alguns procedimentos burocráticos, para resolução do problema de terra, que é o foco nosso no momento. Nós submetemos ao conselho, houve uma discussão e a aprovação e, a Sudema vai conceder sim uma prorrogação do prazo e a prefeitura fica à vontade para fazer a licitação e cuidar da obra”, comentou João Vicente, superintendente da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).

A Copam se reúne de maneira ordinária sempre de 15 em 15 dias para tratar de assuntos referentes ao Meio Ambiente no Estado, com maior foco, obviamente, na questão da Barreira do Cabo Branco.
 
Feliphe Rojas para o WSCOM
 
 
 

segunda-feira, 27 de março de 2017

Competição de 'canto de pássaros' é realizada em João Pessoa

27/03/2017 16h52 - Atualizado em 27/03/2017 16h52
 
Disputa ocorreu no domingo (26) e proprietários têm autorização ambiental.
Azulões, Papa-capim e Canários eram alguns dos competidores.

Do G1 PB


Uma competição de "canto de pássaros" ocorreu no domingo (26) no Ginásio de Esportes do Róger, em João Pessoa. Segundo a organização, todos os proprietários tinham licença ambiental para os animais. Os azulões, papa-capim e canários eram avaliados pela quantidade de vezes que cantavam em determinado intervalo de tempo.

A competição de canto de pássaros foi monitorada também por uma equipe de veterinária, para garantir o bem-estar dos “atletas do canto”. No final, foram premiadas as 15 aves que tiveram a maior quantidade de cantos registrados.

Esta não é uma competição com largada e chegada, pontos ou que demande tecnologia para chegar ao resultado final. O criador de pássaros Mário Arruda conta que a competição de cantos é uma prova de honestidade dos competidores. “O dono do pássaro adversário é quem conta quantas vezes o seu pássaro cantou”, diz.

Um contador que fica na mão dos avaliadores é o que registra a quantidade de vezes em que a ave cantou. Mas, para isso, é preciso que quem esteja contando fique com os olhos e ouvidos atentos para não perder um pio sequer.

A contagem é fiscalizada por uma comissão técnica, mas o trabalho é dos próprios criadores. Todos os passarinhos que participam da competição são registrados pelo Ibama e pela Sudema, e os criadores têm autorização para mantê-los, segundo os organizadores.

O zootecnista Danilo Heim informou que não é qualquer ave que participa da competição. "Todos os animais aqui já foram nascidos em ambientes domésticos, pois a caça em ambiente selvagem é proibida”, destacou.

Competição de canto de pássaros ocorreu em João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Competição de canto de pássaros ocorreu em João Pessoa
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
 



Fonte


domingo, 26 de março de 2017

Incêndio destrói loja de descartáveis em João Pessoa, diz bombeiro

26/03/2017 18h07 - Atualizado em 27/03/2017 07h16

Incêndio foi registrado em loja no bairro do Grotão na tarde deste domingo.
Segundo Corpo de Bombeiros, oito equipes foram deslocadas para incêndio.

Do G1 PB


Fogo destruiu loja de descartáveis no Grotão, em João Pessoa, no domingo (26) (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Fogo destruiu loja de descartáveis no Grotão, em João Pessoa,
no domingo (26) (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Um incêndio de grandes proporções destruiu uma loja de materiais descartáveis na tarde deste domingo (26) no bairro do Grotão, em João Pessoa. Conforme informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, moradores da região perceberam o incêndio e acionaram os bombeiros por volta das 15h40 deste domingo. Até as 18h, a ocorrência estava aberta e pelo menos oito equipes do Corpo de Bombeiros trabalhavam no local para  contar as chamas.
 
De acordo com a cabo Marta, da equipe do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) do Corpo de Bombeiros, quando as chamas foram notadas pela população, o fogo já havia se espalhado e destruído grande parte da loja. “A loja se encontra completamente destruída, inclusive com o desabamento de algumas paredes do prédio. Pelo risco de desabamento, acionamos a Defesa Civil”, comentou.
 
Ainda segundo os bombeiros, as equipes trabalhavam até as 18h para evitar que o fogo se espalhasse para outro estabelecimentos, vizinhos à loja de descartáveis. Não houve registro de feridos, uma vez que a loja estava fechada.

Fogo tomou conta da loja e provocou desabamentos, segundo bombeiros (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Fogo tomou conta da loja e provocou desabamentos, segundo bombeiros
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

 
 
 

sábado, 25 de março de 2017

Seis praias estão impróprias para banho no fim de semana na Paraíba

25/03/2017 07h27 - Atualizado em 25/03/2017 07h27
 
Praias de Manaíra, Bessa e trechos do Cabo Branco estão impróprias.
Em Cabedelo, são as praias do Jacaré e Ponta do Mato a ser evitadas.

Do G1 PB



Praia de Tambaú é uma das preferidas dos banhistas de João Pessoa (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Seis praias na Paraíba devem ser evitadas neste fim de semana
(Foto: Daniel Peixoto/G1/Arquivo)
Neste fim de semana, seis praias da Paraíba estão impróprias para banho, de acordo com o relatório semanal da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). As praias de Manaíra, Bessa e Cabo Branco têm trechos a serem evitados em João Pessoa. Em Cabedelo, as praias do Jacaré e Ponta do Mato estão impróprias. A praia do Maceió, em Pitimbu, também deve ser evitada por banhistas.
 
A praia de Manaíra, em João Pessoa, deve ser evitada em toda sua extensão e a praia do Bessa I, no trecho cem metros à direita e cem metros à esquerda do maceió. A praia do Cabo Branco tem dois trechos impróprios: cem metros à direita e cem metros à esquerda do mar que fica no final da rua Gregório Pessoa de Oliveira e cem metros à direita e cem metros à esquerda da parte próxima à rotatória do final da avenida Cabo Branco.

Cabedelo tem duas praias impróprias para banho. A praia do Jacaré, na margem direita do estuário do rio Paraíba, e toda a extensão da praia de Ponta de Mato. A praia do Maceió, em Pitimbu, novamente está imprópria para banho. O trecho cem metros à direita e cem metros à esquerda da desembocadura do riacho Engenho Velho deve ser evitado.

A Sudema ainda indica que os banhistas evitem praias próximas a desembocaduras de galerias pluviais que houveram escoamento recentemente.


 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Voluntários buscam sangue na Paraíba e guaxinim doente passa por transfusão

Com uma grave infecção, ele precisou de uma transfusão de sangue, que foi coletado em João Pessoa (PB). Animal passa bem. 
Por G1 PE
Segundo a CPRH, a melhora no quadro de saúde do guaxinim foi perceptível (Foto: Jóice Brito/CPRH)
Segundo a CPRH, a melhora no quadro de saúde do guaxinim
foi perceptível (Foto: Jóice Brito/CPRH)
 
Há quase dois meses internado no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado na Zona Norte do Recife, um guaxinim doente ganhou a ajuda de voluntários para melhorar. Com uma grave infecção, ele precisou de uma transfusão de sangue, que foi coletado em João Pessoa (PB) e trazido para a capital pernambucana especialmente para o animal.
Bastante debilitado, o animal foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no município de Goiana, na Zona da Mata Norte pernambucana. Ele foi levado para Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) com uma grave infecção. Nenhum medicamento fazia efeito. Foi então que veterinários e voluntários tiveram a ideia de submeter o mamífero a uma transfusão de sangue. 
Transfusão ocorreu na quarta-feira (22) (Foto: Jóice Brito/CPRH)
Transfusão ocorreu na quarta-feira (22) (Foto: Jóice Brito/CPRH)
Transfusão ocorreu na quarta-feira (22) (Foto: Jóice Brito/CPRH)

Para isso, tiveram que viajar até o estado vizinho. O sangue foi coletado de guaxinins que vivem no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa. A transfusão foi realizada na quarta-feira (22).
 
Segundo a CPRH, a melhora no quadro de saúde do guaxinim foi perceptível. Ele reagiu bem ao procedimento. O órgão vai aguardar que ele se recupere totalmente para devolvê-lo à natureza. 

Fonte

 

quinta-feira, 23 de março de 2017

PMJP deixa ‘encalhar’ licença para contenção da Barreira do Cabo Branco

Postado em 23/03/2017

PMJP deixa ‘encalhar’ licença para contenção da Barreira do Cabo BrancoA Prefeitura de João Pessoa solicitou nesta quinta-feira (23), a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do Governo do Estado, um pedido de prorrogação da licença prévia, que autoriza a abertura de processo licitatório para contratação de empresa especializada na elaboração de Estudo do Impacto Ambiental para a realização do projeto da obra de contenção da erosão da Barreira do Cabo Branco.


Orçada em R$ 80 mi, licitação para projeto da barreira do Cabo Branco pode ser flexibilizada com estado de emergência

A solicitação acontece nove meses após a Sudema ter concedido a licença ambiental necessária para a realização do projeto. A licença tem validade por um ano. A secretaria de Planejamento da PMJP, Daniella Bandeira, afirmou que a licença pode ser prorrogável desde que seja solicitada antes do vencimento. Os estudos ainda não foram iniciados.

“Pedi a prorrogação antecipadamente. A licença diz que 120 dias antes dela vencer nós devemos pedir. Como costumamos respeitar o que está na lei e para não perder tempo nós já pedimos antecipadamente a renovação da licença que ainda vai se vencer em junho”, justificou.

A secretária não deu previsão para que as obras de contenção da Barreira do Cabo Branco tenham início. Segundo ela, após a liberação foi concedida o que foi realizado foi a abertura de processo licitatório para contratar a empresa que realizará o estudo ambiental para só após essa análise seja aberta licitação para as obras, que ainda passaram por avaliação popular.

“A licença prévia foi concedida em junho do ano passado e de lá para cá nós fizemos um processo licitatório para Estudo de Impacto Ambiental que foi exigido na licença concedida. A obra ainda tem um tempo. A obra tem alguns passos ainda, nós contratamos o Estudo de Impacto Ambiental que vai avaliar os impactos dos projetos. A cidade vai ser consultada para saber se aceita o projeto ou não”, disse.

Ela negou que a Prefeitura da Capital esteja prolongando o início da obra e afirmou que é necessária responsabilidade. “São 82 milhões a serem investidos e precisamos respeitar todos os trâmites”.

Blog do Gordinho



Canteiro é preparado para obra de ampliação da BR-230, na Paraíba

23/03/2017 15h00 - Atualizado em 23/03/2017 15h00

Máquinas foram vistas no km 8 da rodovia, na cidade de Cabedelo.
Mobilização do canteiro de obras pode levar até 60 dias, diz DNIT.

Do G1 PB


Obras na BR-230 mostraram primeiros sinais de início  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Obras na BR-230 mostraram primeiros sinais
de início (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A obra de ampliação da BR-230, que começa em Cabedelo, na região da Grande João Pessoa, já está na fase de preparação do canteiro de obras. No trecho do km 8 da rodovia federal, entre o Poço e Intermares, em Cabedelo, já existem máquinas e faixas de isolamento. A obra deve contemplar mais de 26 km da estrada, criar a terceira faixa de rodagem, além de novos viadutos e passarelas.

A assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que, segundo o fiscal do contrato, engenheiro Rainer Rembrandt, a ordem de início dos serviços foi assinada em 10 de março de 2017, consolidando o início da obra, que se encontra em fase de mobilização do canteiro de obras. Essa fase pode levar até 60 dias, contados da ordem de início dos serviços.​
  
A obra
O DNIT confirmou que vai construir 13 novos viadutos no trecho de 28 km da BR-230, que será alargado, entre a cidade de Cabedelo e o bairro de Oitizeiro, em João Pessoa. Além dos elevados, o órgão anunciou a ampliação de outros três para abrigar as novas faixas que serão construídas.

De acordo com o DNIT, a rodovia, que hoje tem duas faixas nos dois sentidos, passará a contar com três faixas de ida e mais três de volta. As obras devem ter início depois da fase de mobilização do canteiro de obras. A previsão é que o serviço seja concluído em janeiro de 2020.

Segundo o DNIT, a intervenção, orçada em mais de R$ 255 milhões, vai ser executada pelo Consórcio Copasa/Construcap, formado pelas companhias Sociedade Anonima Copasa e Construcap - CCPS Engenharia e Comércio SA. Em janeiro, o orçamento, como publicado no Diário Oficial da União, previa um custo total de R$ 225 milhões.


Ainda de acordo com o órgão federal, além das novas faixas e dos viadutos, vão ser construídas mais de dez passarelas para pedestres ao longo dos 28 quilômetros do trecho contemplado.

Com o alargamento da rodovia, os viadutos de Manaíra, UFPB e Cristo vão ser ampliados para acomodar as novas faixas. O DNIT informou também que, ao longo da execução, vai divulgar o cronograma de interdições da rodovia para que a intervenção seja feita.


 

terça-feira, 21 de março de 2017

Águas da transposição e de açudes são coletadas para análise na Paraíba

21/03/2017 14h10 - Atualizado em 21/03/2017 14h11
Objetivo é saber qualidade da água chega aos reservatórios do estado.
Coletas estão sendo feitas pela Cagepa, responsável pelo abastecimento.

Do G1 PB


Água que chega em Monteiro foi coletada para análise em laboratório (Foto: Artur Lira/G1)
Água da transposição do Rio São Francisco que chega em Monteiro
foi coletada para análise em laboratório (Foto: Artur Lira/G1/Arquivo)


Algumas amostras da água que está chegando à cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, através da transposição do Rio São Francisco, da água do Rio Paraíba e do açude de Poções, também em Monteiro, foram coletadas pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado da Paraíba (Cagepa). O órgão quer fazer análises da potabilidade da água nestes locais para saber o qual tipo tratamento vai ser utilizado para o abastecimento da população.
 
As coletas foram feitas na semana passada, na quinta-feira (16) e na sexta-feira (17). Na segunda-feira (20) a Cagepa confirmou que as amostras foram encaminhadas para laboratórios.

Ainda não há uma previsão de quando todos os resultados serão divulgados. O gerente regional da Cagepa, Ronaldo Menezes, destaca que existe uma preocupação do que pode acontecer com as águas provavelmente deve ser necessário um tratamento específico.

“A água que chega em Monteiro, vinda do São Francisco, não é a mesma que vai chegar ao açude de Poções, ao açude de Camalaú, nem ao açude de Boqueirão, pois as águas vão se misturando. Entre Monteiro e Boqueirão são 150 km de rio”, disse ele.

No açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, no Cariri paraibano, por exemplo, devido ao baixo volume do reservatório, a Cagepa tem utilizado um tratamento à base de peróxido de hidrogênio para combater cianobactérias e cianotoxinas.

Fonte

 

Macaco é resgatado após passar 20 anos vivendo com casal na Paraíba

21/03/2017 09h06 - Atualizado em 21/03/2017 09h06
 
Macaco-prego tinha sido resgatado de incêndio em mata, diz criador.
Animal silvestre era criado em casa sem autorização do Ibama, diz PM.

Do G1 PB

Um homem foi encaminhado na segunda-feira (20) para Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa, por criar um macaco-prego dentro de casa, no bairro de Mangabeira, na capital paraibana. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar Ambiental, o flagrante foi feito durante uma operação de buscas para localizar motocicletas roubadas. Segundo o criador do animal, ele cuidava do macaco há 20 anos.

Durante a operação, policiais identificaram o macaco-prego sendo criado na casa e preso por uma coleira. Por se tratar de um animal silvestre, o criador do animal foi autuado e encaminhado até a delegacia. Milton Pereira, encaminhado pela polícia por criar o animal silvestre sem autorização, explicou que salvou o macaco durante um incêndio em uma área de mata. “Ele era pequenininho, estava nas costas de um macaco maior, não sei era o pai ou mãe. Quando começou o fogo, ele caiu. Eu entrei dentro da fumaça, resgatei ele e nesse tempo todo em cuidei dele”, explicou o homem autuado pelo crime ambiental.

Ainda de conforme Milton Pereira, o macaco chegou a se soltar várias vezes, mas sempre retornava para casa ao ouvir os chamados do dono. “Eu pensei em doar para a Bica [o Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa], mas minha mulher é muito apegada a ele. E além disso, eu achava que os macacos da Bica podiam judiar dele, por ser novato, não fazer parte do bando”, comentou Milton, que confidenciou que sua esposa ficou chorando após a Polícia Ambiental apreender o animal.

Milton Pereira afirmou que criava animal há pelo menos 20 anos dentro de casa, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Milton Pereira afirmou que criava animal há pelo menos 20 anos
dentro de casa, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Conforme o comandante da Polícia Ambiental, major Cristovão Lucas, Milton Pereira foi autuado por crime ambiental e multado em R$ 500. Após prestar depoimento, o dono do macaco foi liberado e não precisou pagar fiança. Ele deve responder ao processo em liberdade. O crime ambiental de criar animal silvestre sem autorização prevê pena de seis meses a um ano de prisão.

O macaco-prego foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo, na Grande João Pessoa, onde vai passar por exames e em seguida ser liberado na natureza. O macaco-prego são muito comuns na América do Sul e podem viver até 40 anos.


Macaco-prego foi encaminhado para Centro de Triagem de Animais Silvetres na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Macaco-prego foi encaminhado para Centro de Triagem de Animais
Silvestres na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)




segunda-feira, 20 de março de 2017

TVs Cabo Branco e Paraíba iniciam projeto que plantará 60 mil mudas

Em comemoração aos 30 anos das emissoras, serão plantadas espécies nativas em João Pessoa e Campina Grande

TVs Cabo Branco e Paraíba iniciam projeto que plantará 60 mil mudas 
Por Juliana Miranda, TV Cabo Branco
O fim de semana foi de cuidar do meio ambiente. As TVs Cabo Branco e Paraíba plantaram as primeiras mudas do projeto ambiental que irá mudar a paisagem de João Pessoa e Campina Grande com 30 mil novas árvores em cada uma das cidades. 

Na capital, o lançamento da ação aconteceu no último sábado e contou com a presença de representantes da Rede Paraíba de Comunicação e da Prefeitura Municipal de João Pessoa. Vinte coqueiros foram plantados na Praia do Cabo Branco e mudas foram distribuídas gratuitamente para a população. Ao todo, mais de 1.200 coqueiros irão embelezar ainda mais toda a orla pessoense, do Gramame ao Bessa. 

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, parabenizou a Rede Paraíba pela parceria e a população pelo engajamento na ação, comparecendo em peso para a distribuição de mudas. “Isso demonstra esse compromisso que o cidadão pessoense tem não só com o presente, mas com o futuro de João Pessoa acima de tudo”. 

Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, plantando uma das mudas do projeto (Foto: TV Cabo Branco)
Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, plantando uma das
mudas do projeto (Foto: TV Cabo Branco)
 
No último domingo, foi a vez de Campina Grande ficar ainda mais verde. O Açude Velho, principal cartão-postal da cidade, ganhou um novo bosque com quarenta mudas de jacarandá-mimoso, que foram plantadas por colaboradores da TV Paraíba e pela prefeitura do município, que é parceira no projeto.
 
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, registrou a preocupação da gestão municipal em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade. “É com muita alegria que participamos de ações como essa, porque compreendemos a preocupação ambiental da Rede Paraíba, e abraçamos a causa. Ao completar 30 anos, a empresa brinda a cidade com esse maravilhoso presente, que é o plantio de 30 mil árvores, numa parceria estabelecida com a Prefeitura de Campina Grande”, destacou.
Para Carol Marques, gerente de Comunicação e Marketing das TVs Cabo Branco e Paraíba, o projeto visa presentear a população paraibana com novas áreas arborizadas. “São 30 mil árvores em cada cidade, a gente escolheu as duas maiores cidades do estado, para trazer mais verde a essas cidades, para marcar esses 30 anos de uma forma diferente.”
60 mil mudas serão plantadas em João Pessoa e Campina Grande (Foto: TV Cabo Branco)
60 mil mudas serão plantadas em João Pessoa e Campina Grande
(Foto: TV Cabo Branco)

Em comemoração aos 30 anos das afiliadas Globo na Paraíba, a Rede Paraíba de Comunicação idealizou o projeto com o apoio das prefeituras de João Pessoa e de Campina Grande, este por meio do projeto Minha Árvore. Nos próximos meses, as gestões municipais vão seguir um calendário de plantio que foi definido entre os parceiros e novas datas para distribuições gratuitas de mudas serão agendadas.

Fonte