21/03/2017 09h06
- Atualizado em
21/03/2017 09h06
Macaco-prego tinha sido resgatado de incêndio em mata, diz criador.
Animal silvestre era criado em casa sem autorização do Ibama, diz PM.
Um homem foi encaminhado na segunda-feira (20) para Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa,
por criar um macaco-prego dentro de casa, no bairro de Mangabeira, na
capital paraibana. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar
Ambiental, o flagrante foi feito durante uma operação de buscas para
localizar motocicletas roubadas. Segundo o criador do animal, ele
cuidava do macaco há 20 anos.
Durante a operação, policiais identificaram o macaco-prego sendo criado na casa e preso por uma coleira. Por se tratar de um animal silvestre, o criador do animal foi autuado e encaminhado até a delegacia. Milton Pereira, encaminhado pela polícia por criar o animal silvestre sem autorização, explicou que salvou o macaco durante um incêndio em uma área de mata. “Ele era pequenininho, estava nas costas de um macaco maior, não sei era o pai ou mãe. Quando começou o fogo, ele caiu. Eu entrei dentro da fumaça, resgatei ele e nesse tempo todo em cuidei dele”, explicou o homem autuado pelo crime ambiental.
Ainda de conforme Milton Pereira, o macaco chegou a se soltar várias vezes, mas sempre retornava para casa ao ouvir os chamados do dono. “Eu pensei em doar para a Bica [o Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa], mas minha mulher é muito apegada a ele. E além disso, eu achava que os macacos da Bica podiam judiar dele, por ser novato, não fazer parte do bando”, comentou Milton, que confidenciou que sua esposa ficou chorando após a Polícia Ambiental apreender o animal.
Conforme o comandante da Polícia Ambiental, major Cristovão Lucas,
Milton Pereira foi autuado por crime ambiental e multado em R$ 500. Após
prestar depoimento, o dono do macaco foi liberado e não precisou pagar
fiança. Ele deve responder ao processo em liberdade. O crime ambiental
de criar animal silvestre sem autorização prevê pena de seis meses a um
ano de prisão.
O macaco-prego foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo, na Grande João Pessoa, onde vai passar por exames e em seguida ser liberado na natureza. O macaco-prego são muito comuns na América do Sul e podem viver até 40 anos.
Durante a operação, policiais identificaram o macaco-prego sendo criado na casa e preso por uma coleira. Por se tratar de um animal silvestre, o criador do animal foi autuado e encaminhado até a delegacia. Milton Pereira, encaminhado pela polícia por criar o animal silvestre sem autorização, explicou que salvou o macaco durante um incêndio em uma área de mata. “Ele era pequenininho, estava nas costas de um macaco maior, não sei era o pai ou mãe. Quando começou o fogo, ele caiu. Eu entrei dentro da fumaça, resgatei ele e nesse tempo todo em cuidei dele”, explicou o homem autuado pelo crime ambiental.
Ainda de conforme Milton Pereira, o macaco chegou a se soltar várias vezes, mas sempre retornava para casa ao ouvir os chamados do dono. “Eu pensei em doar para a Bica [o Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa], mas minha mulher é muito apegada a ele. E além disso, eu achava que os macacos da Bica podiam judiar dele, por ser novato, não fazer parte do bando”, comentou Milton, que confidenciou que sua esposa ficou chorando após a Polícia Ambiental apreender o animal.
Milton Pereira afirmou que criava animal há pelo menos 20 anos dentro de casa, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1) |
O macaco-prego foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo, na Grande João Pessoa, onde vai passar por exames e em seguida ser liberado na natureza. O macaco-prego são muito comuns na América do Sul e podem viver até 40 anos.
Macaco-prego foi encaminhado para Centro de Triagem de Animais Silvestres na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1) |
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