Repartições federais e municipais realizam coleta seletiva na capital, mas apesar da iniciativa, população desconhece o modelo.
Em João Pessoa, o IBGE
não é o primeiro órgão federal a instalar a coleta seletiva. A medida
já foi adotada em outras repartições por determinação federal. “Existe
uma lei federal que obriga as repartições federais a instalarem a coleta
seletiva para reaproveitar os resíduos sólidos. Na Paraíba, isso é
adotado no Tribunal Regional do Trabalho, Universidade Federal da
Paraíba, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia, Polícia
Federal e Delegacia Regional do Trabalho”, afirmou o presidente da
comissão de Coleta Seletiva do IBGE, Jorge Souza.
Além desses órgãos, há coleta seletiva nas sedes do Centro
Administrativo da Prefeitura Municipal de João Pessoa, do Grupamento de
Engenharia, da Polícia Rodoviária Federal, da Embratel, do Departamento
Nacional de Infraestrutura do Trânsito (Dnit), do Tribunal Regional
Eleitoral, da Procuradoria Federal.
Apesar da iniciativa dos órgãos federais, a coleta seletiva ainda é
algo desconhecido para uma grande parcela da população. Dos mais de 60
bairros de João Pessoa, o sistema só foi implantado pela Prefeitura em
22. E, mesmo nas localidades onde há o programa, o trabalho é
comprometido pela falta de conscientização da população.
“Damos orientações aos moradores sobre o funcionamento da coleta
seletiva. Informamos os locais e horários da coleta e temos muitas
pessoas conscientes. Mas há lugares em que a população mistura o lixo,
não respeita a cor dos recipientes e isso dificulta muito nosso
trabalho”, acrescenta o coordenador da Coleta Seletiva da Autarquia
Especial Municipal de Limpeza Urbana, Edilberto Fernandes.
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