domingo, 31 de maio de 2015

Prefeito fixa cartaz escrito a mão para proibir entrada de pipeiros em açude da PB



Não há previsão para solucionar o problema e o abastecimento deve continuar sendo feito por carros pipa
 
Cidades | Em 31/05/2015 às 08h30, atualizado em 31/05/2015 às 08h29 | Por Halan Azevedo
 
 
Mensagem foi fixada em cerca de arame farpado
Mensagem foi fixada em cerca de arame farpado.
Reprodução/Facebook/Thércio Rocha
Um cartaz fixado em uma das entradas que levam ao Açude São Francisco 2, no Município de Teixeira, Sertão paraibano, a 315 km de João Pessoa, vem alertando condutores de carros pipa de outros estados sobre a proibição de captação da água do açude. A determinação, imposta pela Prefeitura Municipal de Teixeira, serve para resguardar a população, que sofre com a escassez e a iminência de colapso total no abastecimento. A situação, segundo o prefeito da cidade, Nego de Gury, é crítica e a água deve acabar em pouco tempo.
  
O Município, embora tenha um clima frio e com chuvas razoáveis, é uma das 170 cidades que tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal e que sofrem com a escassez de água e a falta de chuvas.


A cidade é abastecida pelos Açudes de Riacho das Moças, com capacidade de 6,4 milhões de metros cúbicos (m³) de armazenamento; São Francisco 2, com capacidade de 4,9 milhões de m³; Sabonete, com capacidade de 1,9 milhões m³; e Bastiana, com capacidade de 1,3 milhões de m³.

Porém, de acordo com dados da Agência Estadual de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o primeiro açude está com 1,4% da capacidade total; o segundo tem 6,6%; o terceiro tem 1,3% e o quarto está com 8% de capacidade.

Segundo o prefeito, a proibição da entrada dos pipeiros, que também foi feito através de um decreto municipal, é uma das alternativas de resguardar a população e garantir mais alguns dias de abastecimento.

“A determinação serve apenas para os pipeiros de outros estados. Tem uma estrada que leva ao açude e nós bloqueamos o acesso. A Secretaria de Agricultura esta fazendo o controle e fiscalizando, mas a determinação esta sendo cumprida. Temos que resguarda a nossa população de qualquer forma, já que a água que temos nos mananciais vai secar completamente em três meses”, afirmou Nego de Gury.
 
"Do governo federal nós temos 19 carros pipa,  com serviços feitos pelo Exército, para socorrer a população da Zona Rural, mas sabemos que esse número é muito pouco", disse o gestor.
 
Não há previsão para solucionar o problema e o abastecimento deve continuar sendo feito por carros pipa. 


Três trechos de praias da Paraíba estão impróprios para banhistas


30/05/2015 08h41 - Atualizado em 30/05/2015 08h41
 
Praia de João Pessoa, de Cabedelo e de Pitimbu devem ser evitadas.
Outras 53 praias estão próprias o banho, diz relatório da Sudema.
 
Do G1 PB
 

Praia do Bessa I está imprópria para banho (Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)
Praia do Bessa I está imprópria para banho
(Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)
Três trechos de praias do litoral paraibano estão impróprias para banho. Segundo o relatório semanal de balneabilidade da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), apenas trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo;  Bessa I, em João Pessoa; e de Maceió, em Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas. As outras 53 praias paraibanas estão próprias para banho.

No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do Estuário do Rio Paraíba. Já no Município de João Pessoa, deve ser evitada a área a 100 metros à direita e  à esquerda  do  Maceió do Bessa. Na área localizada no Município de Pitimbu, deve ser evitado o trecho que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho Engenho Velho.
 
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, semanalmente, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.


 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

PF desarticula esquema de extração ilegal de pedras preciosas na Paraíba

27/05/2015 08h19 - Atualizado em 27/05/2015 12h16
Operação conjunta com o MPF acontece também em MG, RN e SP.
Grupo extraia ilegalmente a turmalina paraíba e vendia para o exterior.
 
Do G1 PB
 

Pedra turmalina paraíba pode chegar ao valor de R$ 3 milhões, segundo a Polícia Federal (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Operação da PF e do MP desarticula esquema de extração ilegal de turmalina paraíba
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) é realizada nesta quarta-feira (27) para desarticular um esquema de extração ilegal da pedra preciosa turmalina paraíba. Segundo a PF, uma única pedra de turmalina azul pode chegar a valer R$ 3 milhões.

A operação ‘Sete Chaves’ ocorre nas Cidades Paraibanas de João Pessoa, Monteiro e Salgadinho e também nos Municípios de Parelhas e Natal, no Rio Grande do Norte, além de Governador Valadares (MG) e São Paulo (SP).
  
Operação da PF desarticula esquema de contrabando de turmalina' (Foto: Divulgação / PF)
Uma única pedra de turmalina azul pode chegar
a valer de R$ 3 milhões, diz PF
(Foto: Divulgação / PF)
130 policiais federais do Nordeste estão dando cumprimento simultâneo a 8 mandados de prisão preventiva, 19 de busca e apreensão e 8 de sequestro de bens. Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas.
 
Segundo a Polícia Federal, entre os integrantes suspeitos de participarem da organização criminosa estão diversos empresários e um deputado estadual, que utilizavam uma rede de empresas para realizar o suporte das operações bilionárias em negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
 
A PF e o MPF ainda não divulgaram o nome do parlamentar envolvido, mas a assessoria do deputado estadual João Henrique (DEM), sócio de uma empresa de mineração na Paraíba, encaminhou nota se posicionando sobre a operação. "A empresa do deputado está completamente regular perante a Receita Federal e o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), sendo a única que dispõe de concessão de lavra para o minério turmalina", informa a nota.
 
A assessoria de imprensa informou ainda que "o deputado apoia e contribuirá incondicionalmente com as investigações, porque também é vítima desses criminosos que vêm praticando o crime de lavra clandestina na região, através de empresas com ramificações em Parelhas, no Rio Grande do Norte, Governador Valadares, em Minas Gerais, Bangkok, Tailândia, Hong Kong, China, Houston e Las Vegas".
 
Ainda segundo a PF, o esquema criminoso começava com a extração da pedra no distrito de São José da Batalha, em Salgadinho (PB). Em seguida, as pedras eram enviadas à cidade de Parelhas (RN), onde ganhavam certificados de licença de exploração. De lá, a turmalina paraíba seguia para Governador Valadares (MG), de onde era comercializada para o exterior, em mercados na cidade de Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China e Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.
 
 A polícia suspeita que um grande volume destas pedras esteja nas mãos de joalheiros e de pessoas no exterior. O nome da operação faz referência aos negociadores no mercado restrito da turmalina azul, que guardavam à ‘sete chaves’ o segredo sobre a existência de uma pedra valorizada e pouco conhecida no mercado.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

ANA proíbe irrigação e pesca no Açude de Coremas, no Sertão da PB

26/05/2015 13h50 - Atualizado em 26/05/2015 13h50
 
Ao todo, 102 municípios vão ser afetados com a medida.
Secretário de agricultura de Coremas diz que decisão vai gerar prejuízo.
 
Do G1 PB
 
A irrigação e a pesca estão proibidas na região do Açude de Coremas/Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba, que compreende 102 municípios. As medidas foram anunciadas na segunda-feira (25) pela Agência Nacional das Águas (ANA), durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu, naC idade de Coremas, tendo em vista o baixo volume dos reservatórios pertencentes à bacia. Aproximadamente 115 mil pessoas serão afetadas pela medida.
  
Segundo o secretário de agricultura da cidade de Coremas, Antônio Forte, a medida da ANA vai trazer um grande prejuízo ao município e também às cidades vizinhas, como Cajazeirinhas, Pombal, Paulista, São Bento, dentre outras. “Não se resolve um problema criando outro. Somente em Coremas, mais de 1.500 famílias serão prejudicadas com essa proibição. Isso sem contar os municípios vizinhos, não são menos de 115 mil pessoas que dependem dessas atividades para viver”, afirmou.
 
Ainda conforme o secretário, a medida foi considerada impopular porque não proibiu a irrigação das várzeas de Sousa. “Como é que proíbem a irrigação na cidade de Coremas e em outros municípios que estão na bacia e permitem que a água vá para as várzeas de Sousa?”, indagou. Segundo ele, haverá uma reunião no dia 6 de junho para avaliar estratégias para esses produtores.
 
Conforme a ANA, a série de reuniões na bacia do açude de Coremas acontece até a próxima sexta e têm a finalidade de apresentar e discutir o balanço hídrico na região e das ações necessárias para o enfrentamento da seca. Nas sessões estão presentes representantes da ANA, órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, usuários do sistema, representantes dos municípios, produtores rurais, além de outras instituições.
 
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, as ações definidas podem variar desde a redução da vazão defluente dos reservatórios até mesmo a suspensão dos usos considerados como não prioritários pela legislação, já que em situações de escassez hídrica, é priorizado o abastecimento humano e animal.

Fonte



sábado, 23 de maio de 2015

Três trechos de praias da PB devem ser evitados neste fim de semana

23/05/2015 09h09 - Atualizado em 23/05/2015 09h09 

Praias que devem ser evitadas estão em João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu.
Veja trechos classificados como impróprios para banho.
 
Do G1 PB


Praia de Manaíra, em João Pessoa (Foto: Alberi Pontes/Secom-PB)
Praia de Manaíra, em João Pessoa
(Foto: Alberi Pontes/Secom-PB)
Três trechos de praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na sexta-feira (22), aponta que trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo; Bessa I, em João Pessoa; e a Praia de Maceió, em Pitimbu, devem ser evitados pelos banhistas.
 
No Município de Cabedelo, deve ser evitada a área localizada na margem direita do Estuário do Rio Paraíba. Já em João Pessoa, deve ser evitada a Praia do Bessa I (100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa.
 
No Município de Pitimbu, a recomendação da Sudema para os banhistas é evitar a Praia de Maceió, 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do Riacho do Engenho Velho.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano, a análise é realizada mensalmente.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Ministério Público Federal recorre ao STJ e pede demolição do Condomínio Alamoana, em Cabedelo (PB)

21/05/2015 - 16h55
 

Empreendimento ocupa área de proteção permanente à margem do Rio Paraíba, área de influência da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo 
 
 
O Ministério Público Federal (MPF) – por meio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região – ingressou com recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ), buscando a demolição do Condomínio Horizontal Alamoana e o reflorestamento da área ocupada pelo projeto, que foi implantado em área de proteção permanente na Praia do Jacaré, à margem do Rio Paraíba, no município de Cabedelo (PB).

O recurso contesta decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que manteve a sentença da 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba, responsável pela extinção da ação civil pública movida em 2010 pelo MPF – por meio da Procuradoria da República na Paraíba –  contra o empreendimento.

A Quarta Turma do TRF5, reproduzindo os argumentos da sentença, entendeu que o processo deveria ser extinto sem julgamento do mérito, por ter havido “coisa julgada”. Ou seja: a ação civil pública proposta pelo MPF seria equivalente a uma outra, movida pela Associação Paraibana do Meio Ambiente (APAN), que tramitou perante a 3.ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. Essa segunda ação foi encerrada com um acordo – Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – celebrado com a participação do próprio MPF, entre outras entidades.

No recurso, o MPF argumenta que esse TAC tratou de apenas algumas das irregularidades ambientais relacionadas ao condomínio e jamais previu qualquer consentimento para construção em área de preservação permanente. Inclusive, a sentença que homologou o acordo – gerando a coisa julgada – ressalvou expressamente que ele se referia apenas à ocupação de área da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (Mata da Amém) pelo empreendimento, o que não impediria a discussão de outras irregularidades ambientais em novas ações.

Para o MPF, ao estender a coisa julgada para além do que ela abrangia – em desacordo com o próprio conteúdo do acordo homologado em juízo –, a decisão do TRF5 violou o Código Florestal, permitindo a construção em área de preservação permanente, no caso, a faixa de terra de 500 metros contados perpendicularmente a partir da margem do estuário do Rio Paraíba. “Independentemente do que pudesse ter constado no TAC, jamais poderia haver autorização para que o empreendedor ficasse liberado, por decisão judicial, de cumprir a lei que deve valer para todos”, diz o recurso.

Histórico – Em fevereiro 2006, o MPF, por meio da Procuradoria da República na Paraíba, instaurou procedimento administrativo para investigar a ocorrência de eventuais irregularidades ambientais no Condomínio Alamoana, que havia sido embargado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Foram requisitadas informações à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) – órgão ambiental estadual –, à Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU) e ao próprio Ibama.

Em abril de 2006, MPF, Ibama, Gerência Regional do Patrimônio da União (atual SPU-PB), Sudema e a empresa IPI Urbanismo, Construções e Incorporações Ltda. assinaram um TAC para resolver a questão da invasão de área da Floresta Nacional de Cabedelo – unidade de conservação federal – pelo condomínio. O empreendedor comprometeu-se a adotar uma série de medidas, a título de compensação ambiental. Entretanto, nem essas nem outras obrigações previstas em acordo previamente firmado com a GRPU foram cumpridas.

O descumprimento dos acordos levou o MPF a propor ação civil pública para que os responsáveis pelo condomínio fossem impedidos de ocupar e fazer qualquer construção nos lotes situados em área de proteção permanente, retirando todas as edificações e equipamentos já instalados. Pediu ainda, entre outras coisas, que os empreendedores fossem condenados ao pagamento de indenização de um milhão de reais pelos danos causados ao patrimônio ecológico e ao patrimônio público federal e multa, no mesmo valor, por danos morais coletivos.

Na ação, o MPF ressaltou que seu objetivo não era inviabilizar o condomínio, nem impedir o desenvolvimento econômico da cidade, mas apenas evitar que o empreendimento agredisse o patrimônio ambiental, respeitando o pouco de vegetação nativa que resta no litoral paraibano.
 
 
N.º do processo no TRF5: 0004384-19.2010.4.05.8200 (AC 573294 PB)
 
Íntegra do recurso:

 
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria Regional da República da 5.ª Região
(81) 2121.9823 / 2121.9824
prr5-ascom@mpf.mp.br
 
 
 

Coruja ferida é resgatada pela Polícia Ambiental em casa na Paraíba


22/05/2015 10h48 - Atualizado em 22/05/2015 10h48
Animal estava com os pés amarrados e foi achado por moradores.
Ave está sob cuidados de veterinários e deve ser devolvida à natureza.


 
Do G1 PB
 

Coruja foi resgatada pela Polícia Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Coruja foi resgatada pela Polícia Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma coruja foi resgatada na manhã desta sexta-feira (22), pela Polícia Ambiental, em uma residência no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. De acordo com a polícia, o animal foi encontrado por moradores da residência, apresentava ferimentos e tinha as patas enroladas por uma linha.
  
Segundo a Polícia Ambiental, a coruja foi encontrada por volta das 8h20, em uma casa na Avenida Souza Rangel. Os moradores notaram o animal embaixo de uma árvore, com uma linha amarrada nas patas, e acionaram a polícia. Os policiais foram até o local, desamarraram o animal e fizeram o resgate.

Após ser resgatada, a coruja foi encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama, em Cabedelo, onde está sob os cuidados de veterinários. A polícia explica que após a recuperação, a coruja deve ser devolvida ao habitat natural.

 
Animal foi encontrado por moradores de uma casa no bairro de Jaguaribe (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Animal foi encontrado por moradores de uma casa no bairro de
Jaguaribe (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Fonte

quinta-feira, 21 de maio de 2015

ANA quer ampliar racionamento do abastecimento de Boqueirão na PB

20/05/2015 18h40 - Atualizado em 20/05/2015 18h40
 
Agência Nacional das Águas recomendou novas medidas.
Diretoria da Cagepa fará reunião para definir possível ampliação. 
 
Do G1 PB
 
Foi defendida pela Agência Nacional das Águas (ANA), nesta terça-feira (20), a ampliação do racionamento do abastecimento das cidades atendidas pelo açude de Boqueirão, na Paraíba. Medidas de contenção do consumo de água também foram recomendadas pela agência. De acordo com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), a proposta será debatida em reunião da diretoria, a ser agendada.
 
Segundo a ANA, houve atraso na adoção de medidas para o enfrentamento da crise hídrica na região. O açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, abastece 19 municípios e atualmente está com 19,1% de sua capacidade, segundo levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba.
 
O diretor regional da Cagepa de Campina Grande, Simão Almeida, destacou dois pontos principais na pauta da reunião. "A ANA reconhece que continua havendo irrigação no Açude de Boqueirão, mas julga o volume insignificante, e recomendou a ampliação do racionamento. Esse relatório será encaminhado para análise da Cagepa, submetido pela diretoria a instância superior para definir", disse.
 
A proposta prevê o corte no abastecimento no período compreendido entre os sábados e as terças-feiras, um dia a mais que o modelo de racionamento atual. "Com isso, estaremos postergando o volume da barragem e, em vez de atingirmos a reserva técnica em dezembro. Ampliamos [o racionamento] para 60 horas e ganhamos 43 dias, só chegando na reserva em janeiro, baseados na possibilidade de chuvas que podem recarregar o açude durante esse período", explicou Simão Almeida.
 
A ANA também detalhou outras recomendações visando a promoção de ações de economia da água de Boqueirão. Algumas das sugestões foram o monitoramento da qualidade da água, o controle do desperdício, a fiscalização para evitar o furto e roubo de água do açude, o uso de fontes alternativas de abastecimento (carros-pipa e cisternas) e o incentivo tarifário para usuários que economizam ou multa para os que mais gastam, além de aumento da tarifa de água.
 
Reuso de água de esgoto
A Cagepa e a Coteminas anunciam nesta quinta-feira (21) uma parceria, que pretende ser expandida para outras empresas. "Aproveitamos para anunciar que amanhã anunciamos essa parceria em um sistema para tratar de reuso da água de esgoto, para utilização no processo industrial da Coteminas. Dai para frente, queremos agregar outras empresas em parceria com a Cagepa", informou o diretor Simão Almeida.
 
Fonte
 
 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

PRF flagra crimes ambientais na PB e RN; 75 detidos e 1,5 mil animais apreendidos

20/05/2015 - 18:19 - Atualizado em 20/05/2015 - 18:32

Ao todo, 75 pessoas foram detidas e 1.315 animais mortos, 263 vivos e 4,8 toneladas de pescado.







Crimes foram flagrados em municípios da Paraíba e do
Rio Grande do Norte (Crédito: Divulgação)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concluiu na tarde desta quarta-feira (20), a Operação Temática de Combate à Crimes Ambientais (Otecca), que teve a duração de duas semanas e abrangeu os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, 75 pessoas foram detidas e 1.578 animais apreendidos, sendo 1.315 mortos e 263 vivos.

Durante a operação ainda foram apreendidas 46,1 m³ de madeira; 4,8 toneladas de pescado; três armas de fogo; 108 munições; 61,5 toneladas de minérios; 8 m³ de carvão; e três veículos roubados recuperados.

 
A operação foi realizada pela PRF em parceria com o Ibama, Batalhão de Polícia Ambiental e a Sudema. O alvo foram os crimes que ferem a legislação ambiental, a exemplo da extração de minérios, madeira ou criação de animais sem autorização do órgão competente; maus-tratos de animais; transporte de produtos químicos com risco de contaminação ao meio ambiente; despejo de resíduos em mananciais, entre outros.

A operação planejada pela PRF foi dividida em duas fases. A primeira teve início na semana passada no Estado do Rio Grande do Norte. Já a segunda foi desencadeada na Paraíba. O diferencial destas ações foi a participação de órgãos parceiros, que proporcionaram muito mais eficiência e celeridade nas ações, otimizando os resultados. Os parceiros foram o IBAMA, Ministério Público Estadual da Paraíba, Batalhão de Policiamento Ambiental da PMPB e Sudema/PB.

Um dos casos mais curiosos foi registrado na Cidade de Patos, Sertão Paraibano, onde um homem, que se apresentou como sargento da Polícia Militar da Paraíba, foi preso em sua casa com mais de 1.200 aves mortas, sete tatus-peba, além de uma ave silvestre viva, que não tinha a autorização do Ibama para criá-la. Os agentes da PRF descobriram que ele comercializava estes animais para o consumo humano.


Do WSCOM Online


 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Polícia detém 36 pessoas e apreende mais de 200 animais em rinha na PB

18/05/2015 09h58 - Atualizado em 18/05/2015 09h58
   
Os suspeitos foram detidos em um espaço usado para briga de animais.
Ação policial aconteceu em Mari.  
 
Do G1 PB

Local tinha estrutura para arenas e espectadores (Foto: Assessoria de Imprensa / Polícia Militar)
Local tinha estrutura para arenas e espectadores (Foto: Assessoria de Imprensa / Polícia Militar)


A polícia deteve 36 pessoas e apreendeu 205 aves silvestres e três galos em uma rinha de canários no Sítio Várzea Grande, em Mari, Zona da Mata paraibana, neste domingo (17). De acordo com a Polícia Ambiental, a ação aconteceu após uma denúncia anônima.

Os detidos foram autuados por maus tratos e ainda oito deles também foram autuados por manter em cativeiro, sem autorização, animais de fauna silvestres. Entre as aves apreendidas, estão 199 eram canários que eram usados nas rinhas. No local ainda havia um caboclinho, um tiziu e um curió.
 
Conforme informações da polícia, o espaço onde houve a apreensão tinha estrutura para acomodar espectadores e realizar as brigas entre os animais. “Quem é encontrado nas rinhas apenas assistindo, também incorre nas mesmas penas de maus tratos e é imediatamente conduzido até a delegacia para se submeter às sanções administrativas [multa] e penais”, explicou o comandante do Batalhão Ambiental, major Tibério Leite.

Todos os detidos foram levados para a delegacia de Sapé. Os que foram autuados só por maus tratos, podem ser condenados a três meses a um ano de prisão e multa de R$ a R$ 3.000. As oito pessoas que também foram autuados por manter em cativeiro, sem autorização, animais de fauna silvestres correm o risco de serem condenados a seis meses ou até um ano de detenção, além de multa de R$ 500.


Na propriedade animais ficavam em cativeiro (Foto: Assessoria de Imprensa / Polícia Militar)
Na propriedade animais ficavam em cativeiro (Foto: Assessoria de Imprensa / Polícia Militar)

 

Shopping Marquise não tem diagnóstico arqueológico

18/05/2015 às 12h25 • atualizado em 18/05/2015 às 14h36
 
 

Vista aérea da região em que o Grupo Marquise, do Ceará, pretende construir shopping
Vista aérea da região em que o Grupo Marquise,
do Ceará, pretende construir shopping
Três anos após o anúncio, o Grupo Marquise, do Ceará, ainda não apresentou o diagnóstico arqueológico exigido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), conforme a legislação brasileira prevê para empreendimentos de grande impacto ambiental, como é o caso do projeto do Pátio Shopping Intermares, em Cabedelo.
 
Em contato com o Portal MaisPB, o superintendente do órgão na Paraíba, Cláudio Nogueira, revelou que o Grupo Marquise chegou a tentar iniciar a obra sem o procedimento. “Aí o IPHAN emitiu um embargo da obra, em outubro do ano passado”.
 
Somente em janeiro deste ano, após o embargo, o Grupo Marquise pediu autorização para a realização do dianóstico. “Enquanto eles não finalizarem, as obras continuam embargadas”, frisou Cláudio.
 
Por etapas – Uma empresa já foi contratada. Todos os levantamentos feitos pela empresa terão que passar pelo crivo do IPHAN. “À medida que o diagnóstico vai sendo realizado e aprovados as obras podem ser realizadas”.
 
Tempo – Os estudos arqueológicos, segundo Cláudio, levam de dois meses até três anos, a depender da envergadura do empreendimento. No caso do projeto do Grupo Marquise, a previsão é de algo em torno de 60 dias, projeta Nogueira.

MaisPB


 

domingo, 17 de maio de 2015

Serviço gratuito recolhe móveis e eletrônicos velhos em João Pessoa

17/05/2015 15h04 - Atualizado em 17/05/2015 15h04
População pode acionar o 'Cata-Treco' da Emlur ligando gratuitamente.
Em dois anos e meio do programa, 4 mil atendimentos foram feitos.


 
Do G1 PB
 

'Cata-Treco' atende gratuitamente em toda João Pessoa de segunda a sexta, diz Emlur (Foto: Divulgação/Emlur-JP)
'Cata-Treco' atende gratuitamente em toda João Pessoa de
segunda a sexta, diz Emlur (Foto: Divulgação/Emlur-JP)

Há dois anos e meio a população de João Pessoa conta com o serviço Cata-Treco que recolhe gratuitamente móveis e eletrodomésticos que são descartados. O trabalho, realizado pela Empresa de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur-JP), realizou desde agosto de 2013 cerca de 4 mil atendimentos. São recolhidos pela Emlur mensalmente materiais como mesa, cadeiras, guarda-roupas, TV, computadores, colchões, fogões, geladeiras, máquina de lavar.

A população pode agendar a coleta dos utensílios dispensáveis pelo número 0800-083-2425 de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h. Os pedidos registrados são atendidos num prazo médio de 48 horas (dias úteis). De acordo com a Emlur, o programa foi criado para que a população não descarte móveis em desuso em locais inadequados como terrenos, canteiros, calçadas, leito de rios, encostas de barreiras, mangues ou nas praias.
 
Ainda conforme levantamento feito pela mensalmente são atendidas em média até 200 solicitações, sendo de 8 a 10 por dia.  Desse montante apenas cerca de 5% dos objetos estão em condições de serem doados, em boas condições de uso; 20% vão para a Coleta Seletiva ou são reaproveitados e 75% vão para o Aterro Metropolitano, localizado na BR-101.
 
Segundo a Emlur, os objetos mais comuns doados pela população são sofás, colchões, geladeiras, fogões e máquina de lavar. No caso de repartições públicas, os mais recolhidos são armários e cadeiras.


Cerca de 5% do material recolhido pela Emlur é doado às pessoas (Foto: Divulgação/Emlur-JP)
Cerca de 5% do material recolhido pela Emlur é
doado às pessoas (Foto: Divulgação/Emlur-JP)
 

Sudema propõe força tarefa em defesa do meio ambiente

Publicado por: Gutemberg Cardoso
Publicado em :
sudemaA Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) realiza, nesta segunda-feira (18), às 15 h, uma reunião para discutir questões ambientais e definir uma cooperação técnica entre Ministério Público da Paraíba, Batalhão Ambiental, Policia Rodoviária Federal e a própria Sudema.  Para isso, representantes do órgão participarão da reunião, que acontecerá no auditório da Sudema.

O superintendente da Sudema,  João Vicente Machado, ressalta a importância da reunião: “O diálogo entre as instituições  é de extrema relevância no que se refere à preservação da biodiversidade do Estado. Acredito que a construção  coletiva das diretrizes sobre o assunto dará mais eficácia às ações”, enfatiza.

A atual gestão visa ao esforço conjunto  no planejamento em prol do meio ambiente.  Entre reuniões e parcerias realizadas durante este ano, já foram firmados acordos referentes ao Cadastramento Ambiental Rural, Preservação da Mata Atlântica, Balneabilidade das praias, entre outros. 


 

sábado, 16 de maio de 2015

Banhistas devem evitar duas praias da Grande João Pessoa, diz Sudema

16/05/2015 08h45 - Atualizado em 16/05/2015 08h48
 
Informação é do relatório semanal de balneabilidade da Sudema.
Praias do Jacaré e Bessa I devem ser evitadas por banhistas.
 
Do G1 PB

Duas praias da Grande João Pessoa estão impróprias para banho nesta semana, conforme mostra o relatório semanal de balneabilidade da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 22 de maio.
 
Os banhistas devem evitar a Praia do Jacaré, em Cabedelo, na margem direita do estuário do Rio Paraíba, e a Praia do Bessa I, em João Pessoa, no trecho de 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa.
As outras 54 praias do litoral paraibano estão classificadas como próprias para banho, variando entre as categorias excelente, muito boa e satisfatória. Ainda assim, a Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

PRF flagra policial com 17 tatus e 1.260 arribaçãs abatidos e impõe multa de R$ 630 mil



Da Redação com Patos Online



PRF flagra policial com 17 tatus e 1.260 arribaçãs abatidos e impõe multa de R$ 630 mil
Foto: Reprodução/O Cabuloso
O sargento da Polícia Militar, José de Sousa, foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde desta quinta-feira (14), por volta das 17h00, na Rua Juca Fiscal, Bairro Jardim Bela Vista, em Patos, Sertão paraibano, com animais silvestres abatidos para comercialização.
Foram apreendidas 1.260 arribaçãs e 17 tatus-peba abatidos e prontos para comercialização, além de uma ave silvestre viva que estava em uma gaiola.
A operação contou com o apoio de fiscais da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA), Núcleo Regional de Patos, e aconteceu após uma denúncia anônima.
De acordo com informações, o sargento comercializava as aves na sua residência há bastante tempo, mas essa foi a primeira vez que houve uma operação na residência.


 

Após denúncia PRF flagra 100 kg de aves silvestres dentro de veículo em Patos

14 de maio de 2015, 20:17
 

Uma operação conjunta entre a Superintendência do Meio Ambiente do Estado da Paraíba – SUDEMA e Polícia Rodoviária Federal na tarde desta quinta-feira (14/05) resultou na prisão de dois homens acusados de crime ambiental.

Segundo informações apuradas pela equipe Patosonline.com, o fato se deu após uma denúncia anônima de que os acusados entrariam em Patos com várias silvestres abatidas, prontas para o consumo.

Uma barreira foi montada e a veracidade da denuncia foi confirmada. A PRF conseguiu interceptar um veículo, pertencente a um taxista (que não teve o nome revelado). No veículo foram encontrados aproximadamente 100 kg (cem quilos) das referidas aves. Elas estavam abatidas e embaladas.

Existe a informação de que um policial militar estaria envolvido no crime, porém essa informação não foi confirmada pelo Inspetor M.Silva da PRF de Patos.

Patosonline.com 

Fonte



Secretaria corta árvores em parque no Centro de João Pessoa

14/05/2015 18h33 - Atualizado em 14/05/2015 18h50
Segundo Semam, quatro árvores foram cortadas por risco de desabamento.
Órgão ressalta que fato da população urinar nas árvores é prejudicial.
 
Do G1 PB
 

Cortadas no parque (Foto: Diogo Almeida/G1 PB)
Árvores foram cortadas no parque (Foto: Diogo Almeida/G1 PB)

O G1 flagrou na tarde desta quinta-feira (14), algumas árvores cortadas no Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa. O chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento (Divar) da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), Anderson Fontes, explicou que o corte de quatro árvores foi necessário por causa do risco de desabamento. "Foi um trabalho de prevenção. Elas receberam tratamento contra cupins e outros problemas, porém nada funcionou", contou.
 
Segundo Anderson Fontes, no local havia 723 árvores plantadas e monitoradas diariamente. Destas, quatro foram cortadas na quarta-feira (13). Elas eram das espécies sombreiro, acácias e oitizeiro. "Apesar do trabalho de manutenção, elas não apresentavam melhoras", explicou Anderson.
 
Além disso, o chefe da Divar comentou ser lamentável a falta de cuidado da maioria população que circula pelo local. Na verdade, segundo ele, o fato de muitos urinarem nas árvores é algo muito prejudicial à estrutura das árvores. "Alguns arrancam pedaços delas, porém lamentável mesmo é muitos urinarem. Essa prática prejudica muito a manutenção delas", contou ele.
Fonte

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Antigo Lixão do Róger ainda polui água do Rio Sanhauá

13/05/2015 06H00


Pesquisa da UFPB constata que água e solo estão fora do padrão.
Outros fatores também contribuem para degradação.


 JAINE ALVES


Fotos: Francisco França
Lixão não é o único agente poluidor, esgoto e óleo descartados pela população que mora no entorno também,
polui água subterrânea a na superfície. Fotos: Francisco França
  
O antigo 'lixão' do Róger, em João Pessoa, desativado há mais de 10 anos, continua causando prejuízos ambientais para o solo e a água do Rio Sanhauá na região, mas ligações clandestinas, pequenas embarcações e estabelecimentos comerciais também contribuem para a degradação do afluente. É o que aponta uma pesquisa do Departamento de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), coordenada pela professora Cláudia Nóbrega, que por meio da coleta de amostras verificou que a água e o sedimento do rio estão fora do padrão de classificação estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

De acordo com a professora, o objetivo da pesquisa é avaliar se há contaminação e poluição das águas superficiais e subterrâneas, além do sedimento no entorno da área do antigo lixão, onde são feitas análises físicas, químicas e microbiológicas para avaliar o grau de degradação. “Fazemos também a análise de metais pesados que também foram encontrados na água superficial do Rio Sanhauá, bem como o monitoramento do chorume lixiviado (processo de extração de uma substância presente em componentes sólidos através da sua dissolução num líquido) das células, o que mostra que praticamente não há concentração, mas ainda há degradação da matéria orgânica nessa área”, afirmou.

Cláudia Nóbrega destacou que o lixão não é o único agente poluidor, mas que outros poluentes também afetam as águas subterrâneas e superficiais, como a poluição de esgoto e óleo descartados pela população que reside ou trabalha no entorno. “A poluição da área não é exclusivamente provocada pelas atividades do antigo lixão, pois lá também já funcionou um curtume e há oficinas e postos de combustíveis no entorno. Com isso encontramos o parâmetro chamado de 'óleos e graxas', que provavelmente são oriundos desses estabelecimentos comerciais e também de pequenas embarcações, que também poluem”, disse. “Além disso, tem uma área de invasão, que despeja seus esgotos sanitários diretamente no rio. São uma série de fatores que contribuem para degradação do Sanhauá”, completou.

PADRÃO
Devido a esses poluentes, a pesquisadora disse que o rio está fora do padrão de classificação estabelecido pela resolução 358 do Conama, que classifica a água doce, salobra e salgada, cada uma delas com várias classificações. “O Sanhauá é da classe 3, mas a área recebe grande carga de poluente e por conta disso alguns parâmetros estão fora padrão. O órgão ambiental precisa agir para que o corpo aquático volte a ter as características do padrão em que foi enquadrado. A Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) tem que agir junto aos demais órgãos para solucionar o problema, a exemplo do que foi feito nos rios Tâmisa e Sena, que foram despoluídos”, observou.

Os relatórios da pesquisa são enviados para a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), que encaminha para outros órgãos e que financia o projeto de pesquisa, auxiliando no monitoramento.

RECUPERAÇÃO
O estudo foi iniciado em março de 2006 e segundo Cláudia Nóbrega, desde então os resultados são praticamente os mesmos, o que sugere que os agentes poluidores continuam. “O rio não tem condições de se regenerar na mesma velocidade com que é poluído. Já encontramos metais pesados, como chumbo e alumínio, mas ao mesmo tempo encontramos crianças brincando em meio à poluição, pessoas usando o rio para lazer, pesca e venda de peixe, camarão e marisco. Isso pode causar doenças de pele e outras mais sérias devido ao consumo de alimentos e metais pesados, que com a ingestão constante do mercúrio, por exemplo, pode resultar em doenças neurológicas, e o alumínio contribuir para o Alzheimer, conforme apontam alguns estudos. O ideal seria retirar todos os poluidores e depois tratar a água”, sugeriu.

No entorno do antigo lixão do Róger é possível flagrar situações de desague de poluentes, como esgoto e lixo. Para os moradores da comunidade do 'S', localizada próximo ao lixão, o problema tem causado prejuízos à população, em especial crianças e idosos, que possuem a imunidade mais delicada, como contou a dona de casa Marluce da Silva, 48 anos. “Viver aqui é uma nojeira. Se a gente tivesse para onde ir já teria saído daqui. Além do chorume do lixão, o esgoto tem causado doenças em quem mora aqui, denunciou.

Cláudia Nóbrega lembrou que já há um projeto de recuperação do solo da área do antigo lixão, cujo tratamento evitará que o chorume produzido no local entre em contato com água, de modo que a incidência de poluição no lençol freático também diminuirá. “Os gases provenientes da decomposição dos resíduos depositados no Róger também serão colhidos por meio de um sistema de tubos, que também diminuirá a contaminação do ambiente”, disse.
 
TERCEIRA CÉLULA
Segundo a Emlur, as obras estão em andamento, e já está sendo construída a terceira célula de tratamento, que conta com drenos para coletar o chorume e os gases, além de tratá-los.
 
SUDEMA E SEMAM 
A assessoria de comunicação da Sudema informou que o órgão não tem competência dentro de João Pessoa, devido à cidade ter um órgão ambiental municipal, de modo que a responsabilidade é da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam).

No entanto, a Semam não realiza fiscalizações no entorno do afluente afim de evitar a poluição causada por moradores, pescadores e comerciantes, conforme informou o chefe de Fiscalizações, Waldir Diniz. “Só atuamos quando se trata de denúncias, pois, infelizmente, não trabalhamos com prevenção. Quem pode ter algum trabalho nesse sentido é a Sudema, já que o rio passa por várias regiões do Estado e porque ela realizada coletas para análises”, afirmou.



 

Licença para construção de shopping em Cabedelo é homologada na PB

13/05/2015 08h11 - Atualizado em 13/05/2015 08h11
 
Licença de Instalação, concedida pela Sudema, foi homologada pelo Copam.
Grupo Marquise pode dar continuidade ao processo de implantação.




 
Do G1 PB

Foi homologada na terça-feira (12), pelo Conselho de Proteção Ambiental (Copam), a Licença de Instalação (LI) concedida pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) ao Grupo Marquise para a construção do Shopping Pátio Intermares, às margens da BR-230, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Com a homologação, o grupo pode dar continuidade ao processo de implantação do shopping.
 
No dia 30 de abril, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) havia emitido uma medida cautelar determinando a suspensão imediata da licença ambiental concedida pela Sudema, o que impedia a construção do shopping. De acordo com o TCE, a licença ambiental ficaria suspensa até que fosse julgada uma ação interposta em 2014 pela Associação de Proteção Ambiental (Apam), de Campina Grande.
 
De acordo com o coordenador jurídico da Sudema, Ronilton Pereira Lins, a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de suspender a licença não atinge o documento liberado recentemente e sim o antigo. “A decisão do TCE se refere à primeira licença, concedida há cerca de um ano, e que pedia na época algumas mudanças no projeto. A alteração foi realizada e a atual LI não pede novos ajustes”, ecxplicou Ronilton.
 
Na quinta-feira (7), a validade e legalidade da licença ambiental foram reafirmadas através de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Cabedelo, pela Sudema e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o Grupo Marquise.
 
A homologação do Copam ocorreu em uma reunião de rotina realizada na sede da Sudema. Segundo Ronilton Lins, entre as várias discussões do dia, a LI concecida ao shopping estava na pauta. “O Copam avalia as licenças concedidas pela Sudema”, disse.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da TCE-PB, o órgão não vai se pronunciar sobre o caso até que corram todos os trâmites legais do processo, que deve demorar cerca de 15 dias.
Fonte

terça-feira, 12 de maio de 2015

Polícia fecha rinha de galo e detém suspeito de maus-tratos na Paraíba

11/05/2015 16h31 - Atualizado em 11/05/2015 16h31 

Rinha funcionava em sítio na Zona Rural de Queimadas, no Agreste.
Seis animais foram resgatados; um galo foi encontrado morto pela PM.
 
Do G1 PB
 
Polícia Militar esteve no sítio onde funcionava a rinha e deteve um suspeito de maus-tratos (Foto: Divulgação/Polícia Militar da Paraíba)
Polícia Militar esteve no sítio onde funcionava
rinha (Foto: Divulgação/Polícia
Militar da Paraíba)
Uma rinha de galos que funcionava em um sítio na Zona Rural da cidade de Queimadas, no Agreste da Paraíba, foi desarticulada no domingo (10). Uma equipe da Polícia Militar Ambiental resgatou seis animais e encontrou um outro morto. Um homem de  49 anos, suspeito de manter a rinha, foi detido e encaminhado para a delegacia de Queimadas.
 
De acordo com o comandante do 1º Pelotão Ambiental de Campina Grande, tenente Rodrigo Rodrigues, os policiais chegaram até o local com a ajuda de denúncias anônimas feitas ao Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop). “Quando os policiais chegaram estava acontecendo uma disputa e vários participantes conseguiram fugir, mas o proprietário da residência foi detido e conduzido até a delegacia”, contou.
 
O oficial detalhou ainda que na casa onde acontecia a rinha foram apreendidas balanças de precisão que pesavam os galos competidores antes das lutas, bolsas para o transporte dos animais e esporões sintéticos. O suspeito de manter a rinha foi autuado em flagrante por maus tratos e multado no valor de R$ 4,2 mil, segundo a PM.



 

sábado, 9 de maio de 2015

Apam divulga nota para explicar denúncias sobre Shopping Intermares; veja na íntegra

Nota completa será divulgada neste sábado (8) pelo jornal Correio da Paraíba; veja a introdução abaixo

Cidades | Em 08/05/2015 às 19h00, atualizado em 09/05/2015 às 12h50 | Por Redação


Shopping Intermares
Shopping Intermares
A Associação De Proteção Ambiental (Apam) divulgou nesta sexta-feira (8) uma nota para esclarecer sobre denúncias que a associam à construção do Shopping Intermares, em Cabedelo, na Grande João Pessoa.


A nota completa também foi divulgada neste sábado (8) pelo jornal Correio da Paraíba.

Nota explicativa a toda sociedade paraibana

"A Associação De Proteção Ambiental (Apam), diante dos últimos acontecimentos em que o seu nome e de seus representantes foram veiculados na mídia de maneira que falta com a verdade, vem à público informar que de fato é a legitima responsável pelas denúncias de possíveis irregularidades ambientais do Shopping Intermares, junto às autoridades competentes.
 
Essas denúncias geraram os seguintes desdobramentos nos órgãos responsáveis: embargo pelo IPHAN (Termo de Embargo n. 01/2004, de 6/10/2014); Embargo parcial e multa pelo IBAMA (Termo de Embargo n. 622321/E e Auto de Infração nº 9088518/E, de 19/12/2014) e suspensão pelo TCE (de 25/04/2015, com o Parecer nº 265/15 do Ministério Público de Contas favorável) tornando público ainda que o pedido de medida cautelar no Tribunal de Contas suspendendo a licença ambiental do empreendimento partiu do próprio Ministério Público de Contas sob a lavra da Procuradora Sheyla Barreto, que vislumbrou inúmeras irregularidades na fase de licenciamento ambiental.
 
Por isso, causa surpresa toda a repercussão do embargo do TCE por parte da imprensa, porque a obra já estava embargada parcialmente pelo IBAMA e integralmente pelo IPHAN – fatos que, por si só, provam que as denúncias tinham fundamento.
 
O próprio representante do Ministério Publico com atribuição ambiental na comarca de Cabedelo, vislumbrando o interesse federal do ICMBIO e do IPHAN no deslinde da questão, encaminhou em 23/10/2014 o procedimento ao Ministério Público Federal, onde atualmente também tramita procedimento de investigação para apurar as irregularidades na licença ambiental do Shopping Intermares.
 
Quem quiser saber mais sobre esse assunto deve procurar os órgãos citados (Processo IBAMA n. 02016.002322/2014-53, Processo IPHAN n. 01408.000114/2014-43 e Processo TCE n. 13.947/14), porque há vários pareceres e relatórios atestando irregularidades, a exemplo do desmatamento da APP e da dispensa do EIA/RIMA.
 
Trata-se de uma associação que atua há vinte anos em todo o Estado da Paraíba e que tem uma história de luta em prol do meio ambiente, tendo denunciado o Aterro de Puxinanã, o desmatamento do cariri, a venda de animais silvestres nas feiras livres de João Pessoa etc.
 
Vale dizer que a APAM não é contra a construção do shopping, apenas pede que a legislação ambiental seja cumprida.
 
Com relação ao uso do endereço de outra associação em uma de nossas denúncias, isso ocorreu devido ao erro de um dos nossos membros, que, no afã de agir com celeridade para impedir o desmatamento da Área de Preservação Permanente, confundiu as instituições – cujos nomes são semelhantes – ao buscar informações pela internet.
 
De toda forma, todas as denúncias foram feitas no nome e no CNPJ desta APAM - Campina Grande.
 
Por fim, cumpre dizer que a APAM já fez a sua parte encaminhando as denúncias, e que agora cabe aos órgãos competentes apurarem o teor das denuncias e fazer cumprir a legislação ambiental".
 
*Processo número 26592014/17 (MPF)


MPPB

 

 

Trechos de duas praias da Paraíba devem ser evitados, diz Sudema

09/05/2015 09h20 - Atualizado em 09/05/2015 09h20 

João Pessoa e Cabedelo têm praias com trechos impróprios para banho.
Relatório de balneabilidade é válido até o próximo final de semana.
 
Do G1 PB
  
Praia do Bessa, em João Pessoa (Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)
Praia do Bessa, em João Pessoa
(Foto: Rammom Monte/Globoesporte.com)
Dois trechos de praias do litoral paraibano foram classificadas como impróprios para o banho pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O relatório semanal de balneabilidade, divulgado na sexta-feira (8), demonstra que trechos das Praias do Jacaré, em Cabedelo e a Praia do Bessa I, localizada no Município de João Pessoa, devem ser evitadas pelos banhistas. As outras 54 praias do litoral paraibano foram classificadas como apropriadas para o banho.
Em Cabedelo, deve ser evitado o trecho da Praia do Jacaré, na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já em João Pessoa, o trecho da Praia do Bessa I que deve ser evitado é o localizado nos 100 metros à direita e à esquerda do Maceió do Bessa.
 
A Sudema recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento.
 
O órgão divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano a análise é realizada mensalmente.
 
Fonte
 
 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

TAC reafirma legalidade de licença para construção de shopping na PB

08/05/2015 12h24 - Atualizado em 08/05/2015 15h04 

Empreendimento deve ser construído em Cabedelo, no litoral norte.
Acordo foi assinado por MP, órgãos ambientais e construtora.
 
Do G1 PB

A validade e legalidade da licença ambiental para a construção do Shopping Pátio Intermares, às margens da BR-230, em Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, foram reafirmadas através de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado na quinta-feira (7). O TAC foi assinado pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Cabedelo, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com a Construtora Marquise S/A, responsável pela construção.
 
No dia 30 de abril, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) havia emitido uma medida cautelar determinando a suspensão imediata da licença ambiental concedida pela Sudema, o que impedia a construção do shopping. De acordo com o TCE, a licença ambiental ficaria suspensa até que fosse julgada uma ação interposta em 2014 pela Associação de Proteção Ambiental (Apam), de Campina Grande.
 
No TAC, a Sudema reconhece que a construtora cumpriu os requisitos legais ambientais para a obra, como a realização do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) e o Estudo Fitossociológico que identificou que não havia vegetação nativa no terreno, bem como os projetos de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Plano de Controle Ambiental, além de atendimento das normas técnicas. O Estudo Fitossociológico foi recomendado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Ainda no documento, a empresa se compromete a cumprir o termo de embargo do Ibama relativo a 2,55 hectares do terreno correspondente à Área de Preservação Permanente (APP), caso esse embargo prevaleça. Por outro lado, o Ibama não coloca restrição à área remanescente, já que trata-se de área submetida ao licenciamento da Sudema.
 
Com o TAC, o promotor de Justiça de Cabedelo Rogério Oliveira destaca que não existe impedimento ao início da obra na área já liberada. A empresa, no entanto, se comprometeu a cercar da área embargada e comunicar à Sudema qualquer alteração do projeto, caso esse embargo venha a ser derrubado.
 
“Em tese, o Tribunal de Contas não é competente para tratar do assunto, (é um terreno particular e um empreendimento também particular), bem como os fatos trazidos pela Apam não compreendem ao que foi produzido no procedimento administrativo que apreciou o licenciamento ambiental”, ressalta o promotor. Segundo ele, “o Ibama entende que o órgão competente para o licenciamento é a Sudema”.
 
O G1 fez contato com o Tribunal de Contas do Estado e a assessoria de imprensa disse que o órgão deve emitir ainda nesta sexta-feira (8) uma nota sobre o assunto. Já a Apam divulgou nota em que declara que "não é contra a construção do shopping, apenas pede que a legislação ambiental seja cumprida" . Segunda a nota, "a obra já estava embargada parcialmente pelo IBAMA e integralmente pelo IPHAN – fatos que, por si só, provam que as denúncias tinham fundamento".
 
Fonte