26/05/2015 13h50
- Atualizado em
26/05/2015 13h50
Ao todo, 102 municípios vão ser afetados com a medida.
Secretário de agricultura de Coremas diz que decisão vai gerar prejuízo.
Do G1 PB
A irrigação e a pesca estão proibidas na região do Açude de Coremas/Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba, que compreende 102 municípios. As medidas foram anunciadas na segunda-feira (25) pela Agência Nacional das Águas (ANA), durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu, naC idade de Coremas, tendo em vista o baixo volume dos reservatórios pertencentes à bacia. Aproximadamente 115 mil pessoas serão afetadas pela medida.
A irrigação e a pesca estão proibidas na região do Açude de Coremas/Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba, que compreende 102 municípios. As medidas foram anunciadas na segunda-feira (25) pela Agência Nacional das Águas (ANA), durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu, naC idade de Coremas, tendo em vista o baixo volume dos reservatórios pertencentes à bacia. Aproximadamente 115 mil pessoas serão afetadas pela medida.
Segundo o secretário de agricultura da cidade de Coremas, Antônio
Forte, a medida da ANA vai trazer um grande prejuízo ao município e
também às cidades vizinhas, como Cajazeirinhas, Pombal, Paulista, São Bento,
dentre outras. “Não se resolve um problema criando outro. Somente em
Coremas, mais de 1.500 famílias serão prejudicadas com essa proibição.
Isso sem contar os municípios vizinhos, não são menos de 115 mil pessoas
que dependem dessas atividades para viver”, afirmou.
Ainda conforme o secretário, a medida foi considerada impopular porque não proibiu a irrigação das várzeas de Sousa.
“Como é que proíbem a irrigação na cidade de Coremas e em outros
municípios que estão na bacia e permitem que a água vá para as várzeas
de Sousa?”, indagou. Segundo ele, haverá uma reunião no dia 6 de junho
para avaliar estratégias para esses produtores.
Conforme a ANA, a série de reuniões na bacia do açude de Coremas
acontece até a próxima sexta e têm a finalidade de apresentar e discutir
o balanço hídrico na região e das ações necessárias para o
enfrentamento da seca. Nas sessões estão presentes representantes da
ANA, órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da Paraíba e do
Rio Grande do Norte, usuários do sistema, representantes dos municípios,
produtores rurais, além de outras instituições.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, as ações definidas podem
variar desde a redução da vazão defluente dos reservatórios até mesmo a
suspensão dos usos considerados como não prioritários pela legislação,
já que em situações de escassez hídrica, é priorizado o abastecimento
humano e animal.
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