14/05/2014 09h30
- Atualizado em
14/05/2014 09h35
Em Serra Branca já choveu três vezes o volume esperado para o mês.
Parari também teve destaque, mas Aesa diz que chuva é irregular na região.
As cidades de Serra Branca
e Parari, ambas situadas na região do Cariri paraibano, foram as duas
onde mais choveu nos primeiros 12 dias do mês de maio, segundo
informações da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa).
Ao todo foram registrados 127,7 milímetros de chuva em Parari e 126,3 mm
em Serra Branca. Na região, a previsão para esta quarta-feira (14) é de
nebulosidade variável com possibilidade de chuvas em áreas localizadas.
Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, a média para o mês de maio em Serra Branca é de 38,4 milímetros de chuva. O volume registrado até agora já é mais de três vezes superior à média. Contudo, Marle faz o alerta de que esse mês a chuva foi pontual na região e não implica numa mudança de perfil climático da cidade.
Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, a média para o mês de maio em Serra Branca é de 38,4 milímetros de chuva. O volume registrado até agora já é mais de três vezes superior à média. Contudo, Marle faz o alerta de que esse mês a chuva foi pontual na região e não implica numa mudança de perfil climático da cidade.
"O mês de maio é geralmente chuvoso no Cariri. No semi-árido paraibano
como um todo é comum que haja pancadas de chuvas fortes e localizadas”,
explicou Marle Bandeira. Mas, ainda de acordo com a meteorologista, as
precipitações naquela região são irregulares.
Uma demonstração desse comportamento irregular pode ser verificado com
as chuvas do mês de maio. De acordo com as informações da Aesa, em Parari
choveu quatro vezes nos doze primeiros dias do mês. Em apenas uma
dessas chuvas caiu um volume de 89,8 milímetros no domingo (11). Já em
Serra Branca, foram seis precipitações, sendo que a maior aconteceu
também no dia 11, com um volume de 106,5 milímetros, que por si só
ultrapassou em cerca de 64% a média mensal na cidade.
A agência ainda não tem dados sobre o comportamento das chuvas no município de Parari. Segundo Marle, para meteorologia "é preciso uma série histórica de 30 anos para que se possa estabelecer o perfil climatológico de uma região", disse. A meteorologista comentou ainda que esse quadro já havia sido previsto pela Aesa no mês de dezembro, durante um encontro nordestino de meteorologia.
Sem chuvas em Várzea
No outro extremo, as cidade de Várzea (0,0mm) e Sousa (1,5 mm), no sertão paraibano, foram as localidades que menos receberam água da chuva durante o mês de maio. Segundo a Aesa, a previsão é chuvas localizadas na região. As duas cidades estão na lista de municípios onde foi decretado estado de emergência por conta da estiagem.
A agência ainda não tem dados sobre o comportamento das chuvas no município de Parari. Segundo Marle, para meteorologia "é preciso uma série histórica de 30 anos para que se possa estabelecer o perfil climatológico de uma região", disse. A meteorologista comentou ainda que esse quadro já havia sido previsto pela Aesa no mês de dezembro, durante um encontro nordestino de meteorologia.
Sem chuvas em Várzea
No outro extremo, as cidade de Várzea (0,0mm) e Sousa (1,5 mm), no sertão paraibano, foram as localidades que menos receberam água da chuva durante o mês de maio. Segundo a Aesa, a previsão é chuvas localizadas na região. As duas cidades estão na lista de municípios onde foi decretado estado de emergência por conta da estiagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário